———- [ 15.Ccc- Dom.1 – PÁSCOA de Ressurreição]
Æ “Pedro partiu com o outro discípulo (João) e foram ambos ao sepulcro… Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura [ cf. Os 6,2 ], segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos”. (Jo 20,3.8-9 -3ªL-).
———–
Partimos da definição popular (vulgar) de fé,
(deixando, para já, a teológica e bíblica):
‘fé é acreditar naquilo que não se vê’…
E entramos agora, sem mais,
nos ‘acontecimentos’ iniciais das “Aparições”
após a Ressurreição de Cristo Jesus
(que lemos nos relatos dos evangelistas)…
Neste, de hoje, que narra o próprio João
– uma das duas testemunhas do caso! –
verificamos já uma espécie de contrassenso:
‘parece acreditar no que vê’ (“viu e acreditou”);
mas, o que ele viu foi isto: “os panos
espalmados, e enrolados” (e mais nada!);
ou seja, ele viu o que ‘não era’; e não viu Jesus.
Ora, sabemos que ele creu na Ressurreição:
Aí começou a Fé verdadeira de João, o Amado!
Com Maria Madalena a mesma coisa:
Ela viu um ‘jardineiro’… e só depois, com olhos de fé,
é que ela “reconheceu o seu Mestre Ressuscitado”…
Igualmente, com os dois discípulos de Emaús:
Quem se juntou com eles pelo caminho
era apenas um ‘outro caminhante’…
E só quando veem com olhos de fé,
então é que “O descobrem ao partir o Pão”. Etc. etc.
E é sempre assim: Será preciso ultrapassar
a ‘dimensão’ natural e visível (‘que não é’!)
para chegar à dimensão sobrenatural (‘que é’!),
já que esta só é percetível com olhos de Fé!…
« Virgem fiel, Rainha dos Confessores (da fé),… [ Da: «LADAINHA» de N. Senhora ]
Também não sabíamos, Mãe, que ‘fiel’ e ‘fidelidade’ procedem de “fé” (ou sim?). Embora podíamos imaginar que Tu foste sempre Fiel porque, também desde sempre, tiveste uma Fé-confiança total nas Palavras – Promessas – de Deus… E todos aqueles teus filhos – que “confessaram a sua fé” (~‘foram fiéis’) mesmo até ao martírio – aprenderam e “beberam” de Ti a sua “fidelidade”… Então, Mãe, “Rainha dos confessores” (da fé) e “Virgem Fiel” sempre, aumenta a nossa “Fé confiante” e a nossa Fidelidade sem limite!
—- Da «Outra Poesia» —-
— Entendemos a ‘Escritura’ ? —
Mas quantas vezes, ao lermos
ou ouvirmos a Palavra
– assim como João e Pedro –
também nós não compreendemos
– talvez por não ser capazes? –
o que nos diz a Escritura!…
No caso, o profeta Oseias:
«Em dois dias há de dar-nos
Javé de novo a vida
e logo, ao terceiro dia,
Ele nos levantará,
e viveremos assim
todos na sua presença».(Os 6,2)
Parece que esses discípulos
ouviram falar ao Mestre
da Sua ressurreição
baseado, por exemplo,
nesse texto de Oseias.
Porém, naqueles momentos,
a palavra de Jesus
foi ‘levada pelo vento’…
Agora eles reconhecem
que “não tinham entendido
as palavras da Escritura”.(Jo 20,9)
Quanta paciência, Senhor,
deveis ter sempre connosco!
[ “Glosa rítmica-ritmada”(!) ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
15 Abril, 2022
«Viu e acreditou… Não tinham entendido a Escritura»
Luis López A Palavra REFLETIDA
———- [ 15.Ccc- Dom.1 – PÁSCOA de Ressurreição]
Æ “Pedro partiu com o outro discípulo (João) e foram ambos ao sepulcro… Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura [ cf. Os 6,2 ], segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos”. (Jo 20,3.8-9 -3ªL-).
———–
Partimos da definição popular (vulgar) de fé,
(deixando, para já, a teológica e bíblica):
‘fé é acreditar naquilo que não se vê’…
E entramos agora, sem mais,
nos ‘acontecimentos’ iniciais das “Aparições”
após a Ressurreição de Cristo Jesus
(que lemos nos relatos dos evangelistas)…
Neste, de hoje, que narra o próprio João
– uma das duas testemunhas do caso! –
verificamos já uma espécie de contrassenso:
‘parece acreditar no que vê’ (“viu e acreditou”);
mas, o que ele viu foi isto: “os panos
espalmados, e enrolados” (e mais nada!);
ou seja, ele viu o que ‘não era’; e não viu Jesus.
Ora, sabemos que ele creu na Ressurreição:
Aí começou a Fé verdadeira de João, o Amado!
Com Maria Madalena a mesma coisa:
Ela viu um ‘jardineiro’… e só depois, com olhos de fé,
é que ela “reconheceu o seu Mestre Ressuscitado”…
Igualmente, com os dois discípulos de Emaús:
Quem se juntou com eles pelo caminho
era apenas um ‘outro caminhante’…
E só quando veem com olhos de fé,
então é que “O descobrem ao partir o Pão”. Etc. etc.
E é sempre assim: Será preciso ultrapassar
a ‘dimensão’ natural e visível (‘que não é’!)
para chegar à dimensão sobrenatural (‘que é’!),
já que esta só é percetível com olhos de Fé!…
« Virgem fiel, Rainha dos Confessores (da fé),… [ Da: «LADAINHA» de N. Senhora ]
Também não sabíamos, Mãe, que ‘fiel’ e ‘fidelidade’ procedem de “fé” (ou sim?). Embora podíamos imaginar que Tu foste sempre Fiel porque, também desde sempre, tiveste uma Fé-confiança total nas Palavras – Promessas – de Deus… E todos aqueles teus filhos – que “confessaram a sua fé” (~‘foram fiéis’) mesmo até ao martírio – aprenderam e “beberam” de Ti a sua “fidelidade”… Então, Mãe, “Rainha dos confessores” (da fé) e “Virgem Fiel” sempre, aumenta a nossa “Fé confiante” e a nossa Fidelidade sem limite!
—- Da «Outra Poesia» —-
— Entendemos a ‘Escritura’ ? —
Mas quantas vezes, ao lermos
ou ouvirmos a Palavra
– assim como João e Pedro –
também nós não compreendemos
– talvez por não ser capazes? –
o que nos diz a Escritura!…
No caso, o profeta Oseias:
«Em dois dias há de dar-nos
Javé de novo a vida
e logo, ao terceiro dia,
Ele nos levantará,
e viveremos assim
todos na sua presença».(Os 6,2)
Parece que esses discípulos
ouviram falar ao Mestre
da Sua ressurreição
baseado, por exemplo,
nesse texto de Oseias.
Porém, naqueles momentos,
a palavra de Jesus
foi ‘levada pelo vento’…
Agora eles reconhecem
que “não tinham entendido
as palavras da Escritura”.(Jo 20,9)
Quanta paciência, Senhor,
deveis ter sempre connosco!
[ “Glosa rítmica-ritmada”(!) ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net