Movemo-nos, quase sempre, entre dois ‘polos’ de atração…
E é necessário “optar”, em todo o momento!…
O “Coração Imaculado de Maria”, precisamente no Dia da “Conceição Imaculada”!… Sempre o Coração, ou seja, o Amor!… Ainda mais e melhor, se em Tempo do Advento…
Temos um texto poético, dirigido à Mãe Imaculada:
«O que Eva nos perdeu tão tristemente /
Tu o devolves por teu fruto santo; /
p’ra que no Céu ingressem os que choram /
és Tu a porta daquel’ lado sacro» …
E a Palavra bíblica, a que alude o poema, é evidente:
“Um dos soldados traspassou-lhe o peito com
uma lança e logo brotou sangue e água…”(Jo 19,34).
Quer no ‘lado sacro’ do poema, quer no ‘peito’ da Palavra, aquilo que subjaz é: o mesmo Coração, o mesmo Amor;
o Coração do Filho e o da Mãe: o Amor de Cristo e o de Maria.
Deploramos e repetimos (neste nosso mundo frio) a ‘falta de calor e fogo’ que devia nascer nos nossos pobres corações!…
Apesar de estarmos rodeados, ‘inundados’, de ‘corações’(?),
permanecemos, porém, imersos nos ‘polos frios’ do mundo…
— Continua sempre, Mãe, a abrir-nos ‘esse lado’, o Coração do Filho; pois é aí que vamos encontrar sempre o Amor: o Amor d’Ele e o Teu, ó Senhora do Coração Imaculado, isto é, do Amor Puríssimo, sem nódoa de egoísmo nem pecado!
(08-12-2024)
// PARA outras REFLEXÕES, afins aos Tempos Litúrgicos, ABRIR o ‘BLOG’:
Olá a tod@s! É verdade que –neste mundo e vida terreal que depende das coordenadas ‘espácio-temporais’– tudo está submetido a mudanças constantes (uma das quais é ‘ter um princípio e um final’). Isto não deve estranhar-nos…
Mas para quê este ‘prelúdio filosófico’? Bom, pode ser uma maneira curiosa de iniciar este AVISO (!).
O nosso “Blog” («Palavra de Amor, Palavra») já não pode continuar no “formato” que teve até agora… por motivos óbvios. Poderá continuar – se Deus quiser! – noutros moldes (!?).
A pessoa responsável pela Publicação Semanal das tais “Reflexões sobre a Palavra”, por questões de idade e saúde, não pode continuar com essa tarefa, que tem funcionado durante onze anos (desde 2013) graças aos nossos “visitantes” e admiradores(?)…
Então, contando com a opinião de algumas das pessoas mais relacionadas com a criação e/ou continuidade do Blog, decidimos
que este ‘website’ (Blog) como tal, vai continuar entretanto “Ativo” (aberto):
—> Para consultar e/ou utilizar (copiar) o que já ficou escrito e/ou arquivado, no Blog, ao longo destes anos todos.
— Isto não obsta a que, doravante, possa aparecer, de vez em quando (já não periodicamente!) alguma publicação, feita por alguma(s) pessoa(s) (na posse do ‘URL’, password …) acerca de certos temas (direta ou indiretamente relacionados com a Palavra de Deus). Preferivelmente, tipo “reflexão curta”.
E é tudo. O nosso imenso agradecimento a tod@s @s ‘visitantes’ e/ou ‘utilizadores’ do nosso trabalho, e não só aos que manifestaram a sua gratidão de diversos modos… MUITO OBRIGADO a Tod@s!
– Sabemos, aliás, que todo o AT está cheio de alusões (“textos”) sobre “rei”(s) [‘humano(s)’ e ‘divino(s)’]…
Neste Salmo, logo no início, “o Senhor-Deus” é proclamado como “rei num trono de luz”. Todo o resto do salmo são consequências, isto é, os “atributos” –causas e efeitos ao mesmo tempo– da sua “Realeza”…
– Assim: “revestido de majestade e cingido de poder”; “é firme o seu trono desde sempre”; “existe desde toda a eternidade”; [“mais forte que o bramido e o fragor dos mares… mais forte é o Senhor lá nas alturas”]; “os seus testemunhos são dignos de toda a fé”; “a santidade habita na sua casa, por sempre”…
– Todavia, devemos refletir e meditar nesta questão… Antes de mais é preciso aceitar que, se ‘algo’ é tão antigo como a humanidade, isso é a ‘figura do rei/rainha’… Desde as tribos mais primitivas, houve alguém (homem/mulher) que surgia, e era aceite, como chefe, ‘líder’, responsável, guia, do(s) grupo(s)…
– Esta(s) ‘figura’(s)… acabaram por originar, através da história, a(s) realeza(s), nas suas diversas formas e ‘matizes’, até chegar ao que hoje chamamos globalmente ‘monarquia’(s). Contudo, esta realidade nada tem a ver com a(s) ‘política’(s). (Ex.: monarquia?,república?, outras formas de governo…) (!?).
– É que, neste tema, estamos num outro nível, numa outra “dimensão”. Cristo mesmo, deixou-o bem claro, ante a pergunta de Pilatos: “Logo tu és Rei? Jesus responde: «É como dizes: Eu sou rei!…»”. E já tinha Ele esclarecido (no versículo anterior): “«A minha realeza não é deste mundo!…»”.(Jo 18, 36-37).
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de Nossa Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
«Um rei, que nasceu para isso…». E ainda, «Um reino, o seu, que não é deste mundo…». Mas que história é esta(!?) E se, para mais, é afirmado e proclamado numa outra parte que: “Podem passar – e passarão – o céu e a terra, mas as minhas palavras não podem passar” (Mt 24,35). Aliás, tal como “o seu poder e o seu reino que, igualmente, não podem passar porque são eternos”! Isto tinha sido já anunciado no AT (Dn 7).
Mas nós, os humanos, continuamos à procura da Verdade, por diversos modos e caminhos; embora, em muitos casos, ela, a Verdade, não aparece. Porquê? É que, nesta procura, estamos cheios de palavras, sejam daquelas que leva o vento; ou das outras, que não se cumprem (mesmo ‘com juramentos’!); ou daquelas em que ninguém confia (exatamente por isso)!… E assim, poderão (ou poderemos) ‘buscar e buscar’… durante a vida toda; mas ela – a Verdade – para muitos, não aparece em toda a vida… Isso sim, surgirá, de súbito, ao “fim do mundo”! Como? – Sim, no fim da vida mortal de cada um de nós (como víamos na Reflexão anterior!).
Então, deveríamos interrogarmo-nos muitas vezes – no mais íntimo –: A ‘verdade’ que procuramos, terá a ver com esse Reino, e com esse Rei que “viveu neste mundo para dar testemunho da Verdade”? Ou andamos à procura (‘buscando, buscando’) outras verdades, outros reinos, outros reis?… Porém, não teremos desculpa, já que podíamos, e não quisemos(?), “escutar a voz (a Palavra) de Jesus”. Teríamos “sido da verdade”!(Jo 18).
«Claro que sim, Mãe, Nossa Senhora do Pilar, que desde o primeiro instante escutaste a Palavra do Senhor: Senhora da Palavra e, portanto, Senhora da Verdade! Tu que – também desde os inícios – quiseste assistir e acompanhar a Igreja nascente de Jesus. Tu que, para sentirmos a segurança e a firmeza da Verdade do Teu Filho, quiseste deixar-nos “um pilar”, que permanece “firme”; como “as palavras d’Ele, que não passarão”!… Mãe, que na vida, aprendamos a “transformar” os tempo em Eternidade. (Seria a metamorfose final!).
NOTAS COMPLEMENTARES:
( —Ver – em baixo – NOTA Informativa )
1-] Nossa Senhora do Pilar (Saragoça-Espanha). Ou “La Virgen del Pilar” (em espanhol). É o primeiro e mais antigo dos Títulos (Invocações) de Maria (~ano 40 d.C.!). Mas, além desta singularidade, não deixa de ser interessante e curiosa a sua história-tradição. Para já, partimos da realidade presente do seu Santuário (na sua origem, uma humilde capelinha): com a atual categoria de «Catedral-Basílica do Pilar», que se ergue à beira do rio Ebro (‘Íbero’), na cidade de Saragoça (a romana ‘Cæsaraugusta’). Partindo deste facto, constatado historicamente desde a sua origem romana, foi-se construindo a História (não isenta de uma rica tradição, como aliás, na maior parte das Invocações Marianas, como sabemos). Para já, esta Aparição de Maria, naquela ‘primordial’ data, é considerada como uma “bilocação” (=‘dois lugares’ ao mesmo tempo), dado que Maria (ainda viva em carne mortal em Jerusalém, e apenas alguns anos após a Ascensão de Jesus) fez-se presente (“Apareceu”) na Hispânia Romana, onde se encontrava o Apóstolo Santiago Maior (que seria depois «o de Compostela») pregando o Evangelho naquelas terras junto do rio Íbero (Ebro). Um tanto desanimado pelos escassos frutos na sua difícil missão, a Mãe de Jesus e nossa Mãe dignou-se “visitá-lo”, trazendo consigo (‘por mãos de Anjos!’) a pequena imagemsua e um pilar (toda Ela envolta numa ‘coluna de luz´). Ao tempo que o animava, disse-lhe para construir um pequeno templo… A Imagem, é uma estátua em miniatura – de Maria com o Menino Jesus – acompanhada de uma coluna, esta, de uma matéria “estranha” (~jaspe?). [*]… Mas é curioso registar um dado: Numa “visão” que, muito tempo depois, teve uma freira alemã, Anna Catarina Emmerich (1774-1824) ficou confirmada esta Aparição (‘Visita’?)… De todos estes vinte séculos de história do Santuário, que por falta de espaço não podemos nem sequer resumir, ficaremos ainda com um dado: Já no século IV, é atestada, naquela região, a presença de imagens votivas colocadas em “colunas” ou “pilares”… [Porém, quem tiver interesse, é fácil encontrar informações – e curiosidades – através dos vários meios de pesquisa que hoje existem]. Sim, porque uma coisa é certa e inegável: Tendo cruzado 20 séculos, “o Pilar” mantém-se “Firme”! Aí estão os registos da sua história. O ‘Pilar’ viveu de tudo: guerras… atentados… incêndios…: ‘ELA’ aí está!… Bom, mas concluindo: Esta «Senhora do Pilar» (com Festa: 12 de Outubro), além de ser a mais antiga das ‘Invocações’ de Maria – venerada como tal em todo o mundo católico – é tida como especialpadroeira da hispanidade (conjunto de países e povos de cultura e língua hispânicas, que ‘também sofrem’…!).
[*] – A Estátua: 36,5 cm; o Pilar: 1,8 m. Desde há vários séculos, este Pilar é ‘Vestido’ – diariamente! – com ‘Mantos oferecidos’; mantos esses que são todos “diferentes” e formam uma ‘Coleção’, iniciada no ano 1504, que atualmente consta de mais de 450, de todas as cores e feitios!
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— NOTA Informativa: Há um ano atrás, com a graça de Deus, iniciávamos as “Visitas” aos Santuários Marianos (através das nossas Reflexões); o primeiro: Santuário de Fátima, por ser, na opinião geral, o mais importante dos ‘Santuário modernos’ – já que é considerado também «o Altar do Mundo» (na expressão de alguns Papas) –; e findamos o Ciclo com esta última ‘Visita’: o Santuário do Pilar, por se tratar do primeiro e mais antigo entre os Santuários de Nossa Senhora e Mãe (como se acaba de ver). Portanto, quanto ao primeiro e ao último, foram esses os motivos e a intenção inicial… Para todos os outros, “a ordem” foi surgindo de acordo com diversos motivos: além da importância (embora discutível!), intentando sobretudo, abranger a maior parte das Regiões – geográficas e étnicas – do Globo Terrestre, para, deste modo, sentirmo-nos representados todos! Mas há muitos mais Santuários, g.a.D.! «Bendito seja Deus e Sua Mãe Santíssima» (que também é nossa Mãe!), como diz o povo fiel.
— Este próximo Ciclo, C (do Ano Litúrgico), cá estaremos, se Deus quiser, mas mudando o ‘estilo’ (como cada ano).
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2-] Mamey (Pouteria sapota). Também chamada Sapote (ou mamey sapote) é uma árvore originária (nativa) de América Central e as Caraíbas (portanto, zonas tropical-norte e subtropical, da América). A palavra mamey provém de “mamí”, termodo taíno, uma língua pré-colombiana das Antilhas. É uma planta arbórea de grande porte, de folha perene, pertencente à família Sapotaceæ (dentro da ordem Ericales), e pode atingir uma altura de 15 a 45 m!. Encontra-se tanto na forma selvagem como cultivada. As folhas (4-10 cm de comprimento) crescem, en ‘cachos circulares’, nas pontas dos ramos. O fruto é do tipo “baga”, de forma ovoide [Ø=15-20 x 10-15 cm (~melão-pequeno)]; casca (‘exocarpo’) de cor trigueira, e textura um tanto áspera. A parte comestível, polpa (‘mesocarpo’) é carnosa, doce (mas com mistura de vários sabores!); a cor varia, desde rosada à vermelha (geralmente, cor ‘salmão vibrante’). Utilização alimentar: consumida em cru (ao natural); ou elaborada: em batidos, sorvetes, marmeladas, geleias… Conteúdo químico-nutricional: excelente fonte de vitamina B6 e vitamina C; boa fonte de vitamina E, riboflavina, niacina; e contém: manganésio, potássio e fibra dietética; em frutos maduros: contém ‘novos’ carotenoides …
3-] ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: cf. ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 52. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 53. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 54. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 55. DE SIRACUSA (Itália). // 56. DE VERVIERS (Bélgica). // 57. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 58. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // 59. DE WU FUNG CHI (Taiwan). // 60. DO PILAR (Saragoça-Espanha). // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net
– Para alguns autores, este Salmo (individual) – de plenaconfiança em Deus – pode ter sido escrito por “um convertido à fé em Javé”. E assim, é natural que ele rejeite[como se vê noutras partes do salmo não transcritas aqui (Cfr. Sl 15, 3-4)] todas as outras divindades (‘ídolos’), falsos deuses (sem existência real).
– Aliás, o esquema do orante, através do seu salmo – de confiança! – move-se entre sentimentos de tristeza e de ternura, próprios de uma Elegia (poema lírico que dá título a este Salmo). Começa por pedir ao Senhor, em Quem confia, que “o guarde e o defenda” porque Ele é “sua esperança” e “seu refúgio”.
– Continua descrevendo alguns dos “atributos” do Senhor – já experimentados por ele – e que são a base e os motivos da sua confiança: “Tu és a porção da minha herança e do meu cálice, está nas tuas mãos o meu destino”…
– E, logo a seguir, manifesta os efeitos dessas realidades na sua pessoa e na sua vida: “O meu coração se alegra, a minha alma exulta, e até o meu corpo descansa tranquilo”…
– Tanto assim, que ‘se atreve’ a afirmar: “Tu não abandonarás a minha alma na mansão dos mortos, nem deixarás o teu fiel sofrer a corrupção. Dar-me-ás a conhecer os caminhos da vida, alegria plena na tua presença…”. O que não deixa de ser ‘ousado’, em tempos (AT) em que ‘a fé no Além’ era muito rara (!).
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Questão do “Fim-do-mundo”! Incógnita da “Escatologia”(= das coisas ‘últimas’, ‘finais’)!… E todos insistem em perguntar-se: O quê? Como será? Quando?… Bem, se a gente entende por ‘fim do mundo’: Acabar algum dia todo o Universo ou uma parte dele (o Sistema Solar, o Planeta Terra, por ex.), então podemos adiantar que esse ‘Fim’ – como destruição total ou aniquilamento – pode não chegar nunca!… Assim de simples e claro!
Porém, no contexto da Palavrade Deus e na intenção dos ‘alertas’ que Jesus dá, essa questão pouco ou nada importa. O que na Verdade interessa é o “fim” de cada um de nós (ou, se se quiser, o fim de cada ser vivo), já que esse será, realmente, “o nosso ‘Fim-do-mundo’: mundo visível, material, espácio-temporal”! E isto chegará, para cada qual, ao tempo da nossa morte! Todos os outros ‘fins-do-mundo’ não têm qualquer sentido. Não é!? Ou seja: Este é o único “fim” para o qual importa, interessa – de verdade – “estarmos preparados”!!!
Então sim, aí está ‘a razão de ser’ e o sentido da Palavra de hoje, em expressões como estas: “tempo de angústia, como não terá havido até então… mas um tempo de salvação…”(Dn 12); ou então, “Aprendei da parábola da figueira… Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta…”(Mc 13).
« É verdade, Mãe, Nossa Senhora de Wu Fung Chi, ou “Senhora de Taiwan”: Se o Pai-Deus, no Filho Jesus, perdoa sempre, Tu perdoas assim; se Ele não faz aceção de pessoas, mas aceita e abraça todos como filhos que são, Tu também!… Por isso, Mãe, Senhora de Taiwan, acudimos a Ti – que apareces, sem distinção, àqueles budistas taiwaneses, porque também são teus filhos – para que nos ensines e ajudes a sermos como Tu. E já que os aceitas e abraças como teus filhos também, nós devemos fazer o mesmo, porque todos são irmãos nossos… E Tu, Mãe, ajuda-os, também a eles, a compreender e aceitar esta Palavra de hoje, que é igualmente para eles tal como para nós. Que aprendamos todos a viver esta “escatologia” (‘acontecimentos futuros’) nas nossas vidas!…
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Wu Fung Chi (Taiwan). À primeira vista, esta é considerada como uma Aparição insólita de Maria, pelos “videntes serem budistas” (‘não cristãos’). No entanto, uma vez que os desígnios de Deus são insondáveis (e em consequência também os da Sua Mãe) o caso aconteceu mesmo assim (como logo se verá)… Ainda que em Taiwan (‘Ilha Formosa’, dos descobridores portugueses) os católicos sejam ainda minoria (uns 300.000, sobre 24 milhões de habitantes), a Igreja é muito dinâmica neste país: mais de 720 paróquias, com 95 ordens religiosas (femininas e masculinas), etc. E, apesar de tudo, a Virgem Maria, para a sua manifestação em 1980, escolheu um grupo de 11 homens budistas, enquanto escalavam uma montanha. Após terem chegado, já muito tarde, ao cume do monte Wu Fung Chi (ou WufengQi), 5 deles desceram imediatamente, por questões de trabalho no dia a seguir; mas, na descida, fez-se noite. Eles, então, viram uma ‘cabana’ e resolveram refugiarem-se nela por alguns momentos. Ao observarem que se tratava de uma ‘cabana-capela’ – que tinha lá uma estátua da “Virgem dos católicos” – embora sendo eles budistas, oraram diante dela pedindo a sua proteção. A seguir, continuaram a sua descida até chegarem, sãos e salvos, ao sopé da montanha. E foi aí que tiveram a “Visão”: ao girarem-se, viram a silhueta de uma mulher vestida de branco, sobre uma árvore, a uns 15 m, com os braços estendidos, em tudo similar à estátua perante a qual tinham rezado na ‘cabana’; a “imagem”, porém, desvaneceu-se logo… Um deles, três dias após, voltou ao lugar com a sua esposa, para examinar o sítio da visão; lá só se via a copa da árvore limpa, sem qualquer outro objeto ou figura. Nenhum dos 5 teve dúvida em identificar aquela «silenciosa mulher» como a “Senhora dos católicos”… A gente, ao conhecer a ‘história’, começou a acudir àquele “lugar”, até que, em 1988, se colocou a primeira pedra para o novoTemplo, que ficou terminado em 1994 (e cujo estilo está inspirado no conceito chinês de «altar do céu»). Três daqueles budistas tornaram-se católicos… A Igreja, por seu lado, considerou aquela “Visão” um evento sobrenatural. Atualmente, o Santuário é visitado por muitos milhares de devotos e peregrinos, católicos e não só!…
2-] Lichieira (Litchi chinensis). Árvore frutífera, que pode atingir 15-20 m de altura, e pertence à família Sapindaceæ. O nome vulgar (e o do Género) deriva do chinês “lìzhï”, por ser natural das regiões tropicais da Ásia (China, Índia, Taiwan, etc.); mas acha-se também na África do Sul, em Madagáscar e no México… Os frutos – lichia – são, no exterior, semelhantes a medronhos e/ou morangos, mas apresentam-se ‘em cachos’. Possuem casca rugosa, de cor avermelhada e fácil de ser destacada (pois não é aderente). A polpa é gelatinosa, sucosa e translúcida, e também não é aderente ao caroço; lembra o sabor da ‘pitomba’ (fruta semelhante, da mesma Família, mas de Género diferente). Tem propriedades antioxidantes, e presta-se para ser consumida ao natural (‘in natura’), ou então, elaborada, na fabricação de sucos: doces, compotas, geleias, iogurtes e sorvetes. A sua composição nutricional é equilibrada, rica e variada: complexo vitamínico B; alto teor em vitamina C; rica em minerais (sobretudo potássio, fósforo, magnésio…). [Como nota interessante, e derivado desta riqueza nutricional, cabe destacar e alertar acerca do cuidado a ter pela sua possível ‘toxicidade’, em determinados casos, pelo facto de conter certos aminoácidos ‘incomuns’ que interrompem a gliconeogênese e travam a β-oxidação dos ‘ácidos gordos’].
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: cf. ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 55. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // 56. DE WU FUNG CHI (Taiwan). // // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net
– Salmos (iniciados e/ou findados com o “Aleluia!”) são como ‘hinos’, próprios para ‘ações litúrgicas’ de louvor e alegria, pois o termo ‘aleluia’, na sua origem hebraica, significa “louvai o Senhor!” (ou ‘louvor a Deus’). Este salmo pertence, aliás, a um dos grupos do ‘Hallel’, também chamados hinos ‘aleluiáticos’…
– E através das nossas Reflexões de vários destes últimos domingos, estamos a constatar ao mesmo tempo que, nos ‘Salmos responsoriais’, aparece-nos este tema recorrente do louvor e elogio a Javé, o Senhor Deus. Vejamos hoje o porquê, os motivos, deste ‘refrão de louvor com Aleluia’.
– Antes de mais, reparemos que o salmista parece dialogar consigo próprio – com a sua alma – ao dizer: “ó minha alma” (convidando-a logo) “louva o Senhor!”. Imediatamente começa a descrever as diversas qualidades ou atributos de Deus que constituem os motivos desses louvores reiterados.
– Alguns desses ‘motivos/atributos do Senhor’ parecem, aliás, ‘milagres’ como os que realizaria depois o mesmo Messias-Jesus de Nazaré, quando viesse à terra, durante a sua vida pública: “dá pão aos que têm fome”; “ilumina os olhos do cego”; “levanta os abatidos”.
– Ou então, num outro nível, o Senhor Javé realiza gestos e ações em favor dos humanos mais pobres e necessitados: “O Senhor faz justiça aos oprimidos”; “dá a liberdade aos cativos”; “protege os peregrinos”; “ampara o órfão e a viúva”… E ‘o orante’ conclui assim o Salmo: “O Senhor reina eternamente. Aleluia!”.
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Não é esta a primeira vez – e também não será a última! – que nas nossas Reflexões semanais aparece este tema. Na verdade, trata-se de um assunto paradoxal (e insondável?) mas tão profundo e essencial quanto incompreensível… Porque é que Deus, esse «Deus pequeno – Deus imenso» (lembram-se?), tem de ser assim, precisamente!? Ou então, como é que “a fraqueza de Deus é mais forte que toda a potência humana”? (1Cor 1,25)… Não é isto um impossível paradoxo?… Mas porquê?… Como é que isso deve ser entendido?…
Ora bom, nesta Palavra de hoje (nos dois textos que destacamos) aparece Deus, claro, mas nunca se mostra ou manifesta através do “poder dos grandes” – ainda que pudesse fazê-lo! – (então, não é Ele quem «Cria e Recria constantemente» toda a maravilha do Universo?). Mas não, Ele gosta de agir sempre através “dos pequenos” (“as pobres viúvas”) e “do pequeno” (“a panela e a almotolia”, “as duas moedinhas”). Atitude de Deus que é ‘uma constante’, quer na Palavra do AT, quer na Palavra e Vida de Jesus, o Filho, em todo o NT… Não será, talvez, isto uma ‘paradoxal’ metamorfose?…
Aliás, nunca devemos esquecer que: Se Deus – no Seu modo de agir com os humanos! – não Se manifesta nas “imensas forças físicas” ou nas “potências magníficas e espetaculares”, é porque tenta dizer-nos (e, quiçá, demonstrar-nos) que não é bom olharmos as forças e potências (que, ainda por cima, não dominamos!), mas para o débil, o frágil, o insignificante… pois é através disso que realizaremos as “maiores coisas”(!). Ora, nem mais! É que ao fazermos assim, imitamos o Pai-Deus no Seu modo de agir, e ficamos confiados, serenos e alegres… pois se, e quando, for preciso, Ele atuará por nós e connosco, interagindo com Sua Omnipotência!
«E hoje, Mãe, Nossa Senhora de Altötting, ou “Mãe da Graça”, queremos orar com a sugestão que o Papa Bento XVI (Teu grande devoto desde a sua infância) fez diante desta TuaInvocação. Sim, Mãe, Tu começaste por entregar o teu querer à vontade de Deus com aquele “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim o que diz a tua palavra”. E assim, nós queremos seguir a Tua humilde atitude, fazendo nosso o teu ‘Magnificat’, que Tu cantaste a seguir: «Certos sempre, de que o Pai-Deus exaltará os humildes, enquanto humilhará os soberbos; que colmará, de bens, os pobres e despedirá, vazios, os ricos… Porque a Sua Misericórdia é Eterna!» …
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Altötting (Alemanha). Ou, então, «N. S. da ‘Capela de Graça’» (‘Gnadenkapelle’, em alemão). Uma das Invocações de Maria mais antigas (no primeiro Santuário mariano da Alemanha) situa-se na Baviera (e muito perto do local de nascimento do Papa Bento XVI, daí a sua grande devoção!)… Datada no ano 660, a primeira ‘capela octogonal’ albergava a primitiva imagem, considerada a «padroeira de Alemanha». Uma segunda Imagem foi esculpida duzentos anos depois (séc. IX), que representa Nossa Senhora, levando ao colo com o braço direito o Menino Jesus (que segura na mão uma ‘esfera’); e, no braço destro d’Ela, um ‘cetro-flor-de-lis’… E já em 1489, segundo uma tradição, esta imagem (conhecida na altura como «a Virgem Negra»[*] pela cor escura da face e das mãos) seria protagonista de um milagre, ressuscitando uma criança de 3 anos, que se tinha afogado e que a sua mãe trouxe e colocou sobre o altar, junto da Imagem… Este Santuário Mariano constitui, na atualidade, o principal destino de peregrinação dos católicos do país e um dos mais importantes da Europa… Como nota ‘curiosa’, registe-se que, nessa mesma capela octogonal, encontra-se uma ‘urna de prata’ contendo “28 corações” de outros tantos membros da casa real de Baviera (!?) …
[*] – Existem algumas centenas de Imagens de Nossa Senhora (“Invocações”) conhecidas como «Virgens Negras», devido ao tom escuro ou preto dos rostos e mãos… Há várias opiniões, teorias (todas elas com a sua parte de verdade) que tentam explicar este facto. Por isso, eis um resumo sintético (em 5 opiniões) das diversas hipóteses: (1)- Devido a fatores triviais como o envelhecimento da madeira, o tipo de madeira ou a acumulação de fumos ao longo de séculos… (2)- Foram propositadamente executadas daquela maneira, por herança de tradições pagãs, de divindades e cultos da fertilidade da antiguidade pré-cristã, associadas ao Culto Mariano que “explodiu” no período medieval europeu… (3)- Nos países sul-americanos, por seu lado, onde também são muitas as representações da Virgem em tom escuro e/ou feições mestiças, terá sido determinante sobretudo a ligação às características dos povos nativos e à necessidade de promover a sua identificação com os símbolos cristãos… (4)- As “Virgens Negras” terão sido deusas de cultos pagãos, e seriam, elas mesmas, no início, deusas pagãs; o que não é de admirar, pois o Cristianismo assumiu cultos e rituais antigos (lembrar Cibeles, Diana e Vénus, que teriam semelhanças com as deusas Kali, Innana e Lilith)… (5)- Para os psicólogos modernos, a ‘Virgem Negra’ representa o feminino sombrio (por ex., para Carl Jung, seria Ísis, a deusa egípcia) que conectaria com a Pré-História e ao culto da Grande Mãe-Terra…
2-] Nespereira europeia (Mespilus germanica). Árvore de até 5 m de altura, é uma planta muito diferente da Nespereira japonesa (Eriobotrya japonica), até de ‘Géneros’ distintos (como se vê), embora pertençam à mesma ‘Família’ (Rosaceæ). Deveriam portanto ter nomes vulgares diferentes (!). Esta – a ‘europeia’ – pelo facto de ser a primeira e mais antiga em Europa (já do tempo dos romanos) era chamada Nespereira comum (ou ‘Nespereira de inverno’ pelo que mais à frente se indicará). O nome do Género, “Mespilus”, se deve ao grego ‘mespilon’ (de Estrabão), mas já existia 1000 anos antes na região do mar Cáspio… Infelizmente, ao ser substituída pela importada ‘japonesa’, devido a apresentar mais vantagens a nível de consumo imediato e pela sua comercialização, esta tomou também o nome da primeira (e é aí que começa a confusão). Mas é preciso salientar que o fruto da “Mespilus germanica”, que agora nos ocupa, apesar de não ser comestível até que começa a “apodrecer”(?) (cá está uma das suas dificuldades!) tem, de resto, outras vantagens importantes: + é resistente ao frio (‘N. de inverno’) e tolera quase qualquer substrato, exceto solos alcalinos; + os frutos (a semelhança dos marmelos) são duros e ácidos quando ‘frescos’, mas tornam-se comestíveis ao ficarem muito moles (“quase podres”, diz-se) o que se consegue, ou naturalmente (pelas geadas), ou sendo armazenados por um tempo suficiente; + chegado ao seu ponto ótimo de consumo, o fruto transforma-se num doce natural, de textura mole e suave, de odor flagrante agradável com toques de álcool fermentado mas adocicado intenso (e tudo, sem ter passado por qualquer processo culinário); consome-se então ao natural, ou em marmeladas, compotas e outras conservas…
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: cf. ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 55. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net
– Sim, às vezes, algumas das nossas orações espontâneas podem parecer ‘egoístas’, tal como alguns ‘amores humanos’ (!?). Quando oramos assim, “eu te amo, Senhor, porque és a minha fortaleza”, isso pode ser entendido como ‘dou-te porque me dás’. No caso, ‘se não me desses força, eu não te amava’…
– Bom, cada qual deverá ver a intenção e sentido da sua oração para descobrir se ela está a ser, ou não, egoísta. (Embora o Senhor seja sempre compreensivo com as nossas ‘mesquinhezes’ e misérias-!?). No entanto, não parece ser esse o caso do salmista, ao dizer: “Tu és a minha fortaleza: eu te amo, Senhor!”.
– E mais ainda se repararmos no contexto desta ‘oração sálmica’, onde se descobre – longe de todo o sentido interesseiro – um hino, desbordante de gratidão e agradecimento por todos os dons e favores que o orante recebe do Senhor. Tanto assim, que nos sentimos animados a rezá-lo como Ação de Graças.
– E nós podemos fazer nossos estes “motivos” de gratidão, que para o salmista parecem ser evidentes: “Senhor, Tu és meu refúgio e meu libertador, meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança, meu protetor, minha defesa e meu salvador. Invoquei o Senhor e fiquei salvo dos meus inimigos”…
– Além disso, podemos fazer – como ele – uma promessa de louvor e elogio: “Senhor, eu Vos louvarei entre os povos e cantarei salmos ao vosso nome!”.E também –curiosamente– gratos pelo facto de “o Senhor dar grandes vitórias ao seu rei e usar de bondade para com o seu ungido”(*)…
(*)- Os termos, “seu rei”, “seu ungido”,“seu messias”… (do AT),são ‘uma prefiguração’ de Cristo Jesus (no NT).
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Naturalmente! Amor ou amar, liberdade, felicidade, criatividade, coração, espírito, prazer… são realidades e conceitos que toda a gente reclama, reivindica e defende como próprios, naturalmente! Coisas que inundam a nossa vida e nos envolvem em todo o tempo. Coisas que – quando não se têm – almejamos com toda a força! Ou será que, ao pensarmos assim, estamos enganados?… Bom, pelo menos numa delas – o amor! – decerto estaremos todos de acordo. Digam-no, se não, os que vivem “penetrados” pelo ódio (como vítimas, ou como agentes)!…
Quanto a nós (!), estamos convictos de que – neste mundo que conhecemos e imaginamos – a essência, a causa, o motor, não pode ser outro que: Amar, amar, amar, e em consequência, sentir-se Amado! Devemos sentir esta necessidade… E, ai de nós se assim não for!… Mas então, parece que as coisas não estão a ‘bater certo’ entre os humanos (já desde muito antigo) pois foi, e é, preciso “mandar-ordenar” a alguém (ou a todos e cada um de nós): «Tu ama, tu tens que amar!»…
É, sim, é este exatamente o primeiro e mais antigo mandamento de Deus: “Escuta, Israel: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração…»” (Dt 6). Sim. ‘o primeiro e mais antigo’, mas ao mesmo tempo, “o único mandamento e «o mandamento novo» de Jesus”, o Filho de Deus. Só que, completado, desde logo, pelo mesmo Jesus (para que ninguém tivesse ‘dúvida’!): “e amarás ao próximo como a ti mesmo”… Claro que já “havia uma Lei”, mas a “Palavra de Deus, em Jesus, é superior àquela Lei” (Hb 7)…
Mas que vergonha! Ter de «mandar Amar» a quem, por natureza, leva já esse “impulso essencial”!
«Será que, com a tua ajuda, Mãe, conseguiremos ‘tirar do rosto esta vergonha’?… Seja como for, Nossa Senhora de Mantara, Senhora da Espera, conTigo e desde esta tua Imagem, estamos já a aprender a amar também aos que não são como nós, que nem pensam como nós, que – isso nos parece – adoram e amam um Deus, diferente do nosso em aparência. É isso que acontece com os nossos irmãos muçulmanos, que nesse Teu Santuário (e não só!) são teus devotos e amam-Te muito… Por este caminho, Mãe, vamos bem!
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Mantara ou «N. S. da Espera» (Harissa-Líbano). [‘Espera’ = “Mantara” em libanês]. Harissa é uma pequena povoação, ao norte da capital (Beirute), que dá também nome a esta Invocação (‘antiga’ e ‘moderna’!) da Virgem Maria: -a) Antiga, porque as raízes lendárias aparecem já no tempo dos Apóstolos Pedro e Paulo, que se consideram, por tradição, os primeiros evangelizadores destas terras. Quatrocentos anos depois (séc. V), a própria santa Helena (mãe do Imperador Constantino) ofereceu um ícone (imagem) da Mãe de Jesus às comunidades cristãs daquela zona. Com toda a razão, é afirmado, entre os devotos atuais de Nossa Senhora, que a devoção ‘espontânea’(!) dos cristãos libaneses pela Santíssima Virgem Maria – como ‘Padroeira do País’ – é tão antiga como a sua fé cristã!… Mas deixemos, agora, o resto da história-tradição (por questão de espaço)… -b)Moderna (passando então para o séc. XX). É preciso registar que “a maior parte dos cristãos libaneses atuais (católicos de ‘rito’ maronita/melquita) consideram-se descendentes diretos dos cristãos originais”. E são precisamente os católicos melquitas que cuidam do atual Santuário, cuja inauguração foi em 1908, ficando então com o título de “A Rainha do Líbano” (festa no 1º domingo de maio). O magnífico complexo-Santuário (incluindo a famosa ‘gruta das aparições’) é um dos santuários marianos mais significativos do mundo. Situado no topo da colina e a presidir aquela ‘região’, há uma grande torre sobre a que “domina” uma gigantesca imagem em bronze da Virgem da Espera, olhando para a capital (Beirute). Este Centro Mariano foi já visitado por um Delegado (o futuro João XXIII) do Papa Pio XII (em 1954-Centenário do dogma da Imaculada Conceição). E, sobretudo, visitado pelo próprio Papa João Paulo II (em 1997). O Santuário-Basílica atual (em Harissa) atrai milhões de fiéis, cristãos e muçulmanos; e constata-se (com alegria!) que vai aumentando o número dos devotos muçulmanos, já que “eles consideram Maria também como sua Mãe”. [No seu livro sagrado, ‘Al Corão’, aparece muitas vezes o nome de ‘Maria, mãe de Jesus’] …
2-] Nectarina (Prunus persica var. nucipersica). Vulgarmente, também, “Pêssego-careca”. É uma planta (variedade do pêssego) da família Rosaceæ, que se originou de uma mutação genética do pêssego (causada por um “gene recessivo”) ocorrida nos Estados Unidos. (E talvez ao realizar, no laboratório, uma combinação de material genético do pêssego e da ameixa?). O facto é que se gerou uma ‘deliciosa variedade’ de fruta, que, em pouco tempo, se popularizou em várias partes do mundo. A planta é de pequeno porte (não chega a 5 m de altura). Pela sua belíssima floração é também uma planta muito ornamental. O fruto a nectarina, tem casca lisa (sem pêlos) e caroço ‘livre’; com polpa carnosa e firme, de excelente sabor. Conteúdo vitamínico: retinol (vitamina A), niacina (vitamina B3), em menor quantidade, ácido ascórbico (vitamina C); e ainda, potássio. Os países produtores de nectarina localizam-se em: Zona mediterrânica, Ásia (China), África do sul, Estados Unidos, América latina e Austrália. Sendo os países de maior produção: China, Espanha, USA, Itália.
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: no ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 46. DA CONSOLAÇÃO (Lezajsk / Polónia). // 47. DE LA GUARDIA (Génova-Itália). // 48. DE COVADONGA (Astúrias-Espanha). // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). //
8 Dezembro, 2024
«Dois polos: de calor – de frio!»
Luis López A Palavra REFLETIDA
— PENSAMENTOS ‘PERSISTENTES’ —
Dois polos: de calor – de frio!
Movemo-nos, quase sempre, entre dois ‘polos’ de atração…
E é necessário “optar”, em todo o momento!…
O “Coração Imaculado de Maria”, precisamente no Dia da “Conceição Imaculada”!… Sempre o Coração, ou seja, o Amor!… Ainda mais e melhor, se em Tempo do Advento…
Temos um texto poético, dirigido à Mãe Imaculada:
«O que Eva nos perdeu tão tristemente /
Tu o devolves por teu fruto santo; /
p’ra que no Céu ingressem os que choram /
és Tu a porta daquel’ lado sacro» …
E a Palavra bíblica, a que alude o poema, é evidente:
“Um dos soldados traspassou-lhe o peito com
uma lança e logo brotou sangue e água…” (Jo 19,34).
Quer no ‘lado sacro’ do poema, quer no ‘peito’ da Palavra, aquilo que subjaz é: o mesmo Coração, o mesmo Amor;
o Coração do Filho e o da Mãe: o Amor de Cristo e o de Maria.
Deploramos e repetimos (neste nosso mundo frio) a ‘falta de calor e fogo’ que devia nascer nos nossos pobres corações!…
Apesar de estarmos rodeados, ‘inundados’, de ‘corações’(?),
permanecemos, porém, imersos nos ‘polos frios’ do mundo…
— Continua sempre, Mãe, a abrir-nos ‘esse lado’, o Coração do Filho; pois é aí que vamos encontrar sempre o Amor: o Amor d’Ele e o Teu, ó Senhora do Coração Imaculado, isto é, do Amor Puríssimo, sem nódoa de egoísmo nem pecado!
(08-12-2024)
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