Dizíamos – no fim da primeira parte (I) –: A causa e motivo do mal, e dos males, deste mundo é a Liberdade humana. Sim, esse ‘sagrado(!) atributo’ a que nenhum humano queremos renunciar impunemente! …
Bem. Mas nós, agora, podemos perguntar-nos (e quantas vezes temo-lo feito, crentes e até não crentes, embora na boca destes não tenha sentido?) e a pergunta seria assim: Dado que a liberdade humana foi inventada, criada, por Deus, porque é que Ele permite todas estas “barbaridades”, e porque não “tiraa liberdade” de vez, a todas essas pessoas que, com as suas decisões tão disparatadas ‘provocam’ tais ‘males em catadupa’, no nosso mundo?
O primeiro que temos a dizer acerca desta pergunta é que, antes de condenarmos nós estas liberdades aberrantes e terríveis nos outros, deveríamos considerar como é que são as nossas liberdades (talvez em menor grau ou nível) mas que – juntas todas – contribuem, na mesma, para os grandes males que lamentamos!
E não podemos esquecer que o tal “espírito Maligno” (Satanás), que consideramos, em definitiva, como a origem e promotor de todo o Mal, ele próprio é também e ao mesmo tempo, como que o resultado de todas as malícias humanas (!?) …
Ou seja, que não podemos deitar as culpas a ninguém. E menos a Deus, pois Ele é o primeiro a lamentar o mau uso que fazemos da nossa liberdade humana (que, por outro lado, não queremos perder!).
Mas, sobretudo – e isto é o mais importante ainda que não tenhamos reparado nisso! – sabem qual é a resposta de Deus quando Lhe pedimos para tirar aquelas excêntricas liberdades (‘libertinagens’!) a certas pessoas? Pois o que Ele nos responde é isto, mais ou menos: «Vocês acham, ó meus amigos, que o vosso Deus pode deixar de fazer – ou desfazer! – aquilo que Ele criou? Pensam que Ele pode mudar de opinião acerca do que imaginou e fez? Em todo o caso são vocês os que mudam ‘do bom para o menos bom’, ou ‘do bem para o mal’, e pensam que isso é ‘ser livres’! Meus amigos, vejam bem isso!».
É verdade, Senhor. Se a liberdade humana – a verdadeira, pois a ‘outra’ não é já liberdade mas ‘libertinagem’! – é o atributo que mais nos assemelha conTigo, por isso é que no-la deste; e então, não a podes tirar! Bem claro ficou já escrito desde o princípio, na tua Palavra, que “nos criaste à Tua imagem e semelhança…”(Gn 1,26…). Sem liberdade, deixaríamos de ser a “Tua imagem”, pois Tu, enquanto Deus, és “eternamente Livre”!!!
Porém, alguém poderá pensar: “Então, para nós, isto não tem remédio! E acabaremos todos – após tanto sofrimento e angústia – em ‘um caos’ e em ‘um nada’! Será que vale a pena tudo isto, pelo menos para muitas pessoas?”.
Bom, mas a resposta a estas questões é já outra ‘história’… E requer um outro tratamento, que será – ‘Deus mediante’ – na próxima reflexão!
7 Fevereiro, 2025
«Mas QUAL a CAUSA dos MALES?» (II)
Luis López Sem categoria
Dizíamos – no fim da primeira parte (I) –: A causa e motivo do mal, e dos males, deste mundo é a Liberdade humana. Sim, esse ‘sagrado(!) atributo’ a que nenhum humano queremos renunciar impunemente! …
Bem. Mas nós, agora, podemos perguntar-nos (e quantas vezes temo-lo feito, crentes e até não crentes, embora na boca destes não tenha sentido?) e a pergunta seria assim: Dado que a liberdade humana foi inventada, criada, por Deus, porque é que Ele permite todas estas “barbaridades”, e porque não “tira a liberdade” de vez, a todas essas pessoas que, com as suas decisões tão disparatadas ‘provocam’ tais ‘males em catadupa’, no nosso mundo?
O primeiro que temos a dizer acerca desta pergunta é que, antes de condenarmos nós estas liberdades aberrantes e terríveis nos outros, deveríamos considerar como é que são as nossas liberdades (talvez em menor grau ou nível) mas que – juntas todas – contribuem, na mesma, para os grandes males que lamentamos!
E não podemos esquecer que o tal “espírito Maligno” (Satanás), que consideramos, em definitiva, como a origem e promotor de todo o Mal, ele próprio é também e ao mesmo tempo, como que o resultado de todas as malícias humanas (!?) …
Ou seja, que não podemos deitar as culpas a ninguém. E menos a Deus, pois Ele é o primeiro a lamentar o mau uso que fazemos da nossa liberdade humana (que, por outro lado, não queremos perder!).
Mas, sobretudo – e isto é o mais importante ainda que não tenhamos reparado nisso! – sabem qual é a resposta de Deus quando Lhe pedimos para tirar aquelas excêntricas liberdades (‘libertinagens’!) a certas pessoas? Pois o que Ele nos responde é isto, mais ou menos: «Vocês acham, ó meus amigos, que o vosso Deus pode deixar de fazer – ou desfazer! – aquilo que Ele criou? Pensam que Ele pode mudar de opinião acerca do que imaginou e fez? Em todo o caso são vocês os que mudam ‘do bom para o menos bom’, ou ‘do bem para o mal’, e pensam que isso é ‘ser livres’! Meus amigos, vejam bem isso!».
É verdade, Senhor. Se a liberdade humana – a verdadeira, pois a ‘outra’ não é já liberdade mas ‘libertinagem’! – é o atributo que mais nos assemelha conTigo, por isso é que no-la deste; e então, não a podes tirar! Bem claro ficou já escrito desde o princípio, na tua Palavra, que “nos criaste à Tua imagem e semelhança…”(Gn 1,26…). Sem liberdade, deixaríamos de ser a “Tua imagem”, pois Tu, enquanto Deus, és “eternamente Livre”!!!
Porém, alguém poderá pensar: “Então, para nós, isto não tem remédio! E acabaremos todos – após tanto sofrimento e angústia – em ‘um caos’ e em ‘um nada’! Será que vale a pena tudo isto, pelo menos para muitas pessoas?”.
Bom, mas a resposta a estas questões é já outra ‘história’… E requer um outro tratamento, que será – ‘Deus mediante’ – na próxima reflexão!
(07-02-2025)
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