Bem. Já ficou suficientemente claro que a liberdade humana deverá continuar sempre; até porque a sua supressão também não seria a solução para todos os males deste mundo (!?)…
Consequência disso, meus amigos, é que – antes ou depois, e com maior ou menor gravidade – continuarão a existir, no nosso mundo, males, guerras, catástrofes, barbaridades… que poderão ser a causa – além da nossa morte – também das nossas contínuas lamentações… Teremos de aprender a viver e conviver com esta realidade! E, sem nunca desesperar!
E aqui conectamos com o último parágrafo da nossa anterior reflexão. Ninguém pode nem deve pensar na possibilidade daquela conclusão (que apontávamos): «Afinal, para nós, isto não tem remédio(!); e, enfim, acabaremos todos – após tanto sofrimento e angústia – ‘num caos’ ou ‘num nada’!»… Pois não! Isso não!… Seria como esquecer (e já ficou afirmado) que esse Deus Criador, esse Ser Omnipotente, Omnisciente, Omnipresente e Eterno não pode falhar em qualquer uma de todas as maravilhas na Sua permanente Criação!!!
Porém, vamos lá à questão que agora interessa: Será que tantos seres humanos – afinal todos filhos de Deus, “gerados à sua imagem e semelhança” (Gn 1,26) – mas vítimas das suas liberdades mal-entendidas, deturpadas, abusadas… será que, quanto pessoas, estão perdidas sem remédio!?…
Já sabíamos – e os que temos fé o reafirmamos! – que existe um Além, mais importante e definitivo que o aquém(o presente), e que, portanto, «esta vida presente não termina, apenas se transforma…» (como nos lembra a Liturgia, na nossa Eucaristia). Podemos imaginar que, talvez muitos (?) desejariam que esta vida ‘acabasse de vez’ e não houvesse mais nada; isto pelas terríveis consequências de sofrimentos que elespreveem no seu futuro devido à sua má ou depravada (!) vida presente…
Mas não! Ela não pode terminar, já que a vida presente é, apenas e só, a primeira etapa dessa Vida (com maiúscula) que teve o seu início no instante em que fomos criados, “gerados”, pelo nosso Pai. (E se foi ‘infinitamente’ antes desse instante???). Quer dizer, “somos da natureza de Deus”, como afirmou Jesús (Jo 10,34.35 / citando Sl 82,6); e nós temo-lo já lembrado mais do que uma vez… Sendo assim, nunca poderemos deixar de existir!!!
Bom, mas aparece então, de novo, a grande questão de sempre: Como é que vai ser o Além para aqueles que, infelizmente, fizeram, nesta “primeira ‘etapa’ da Vida” e pelo mau uso da sua liberdade, todo o tipo de males ou perversões!?… Realmente, é a interrogação que muitos podem fazer relativamente a si próprios, ou a outrem… Bem, logo à primeira vista, a resposta a esta questão – para ser explicada satisfatoriamente – parece muito difícil, ou até impossível.
Porém – à luz da mesma Palavra de Deus, em Cristo, pelo Evangelho – a questão ficará esclarecida, graças a Deus! (Mas isto, na próxima reflexão).
[*] – NOTA INTERESSANTE (desde a Imagem). “TRANSFORMAR-SE” é sofrer uma«METAMORFOSE».Isto é: realiza-se uma “mudança profunda”, e não apenas na “forma”. O exemplo maravilhoso que nos apresenta a “Mãe-Natureza” (ou seja, o Criador) é perfeito, ‘espetacular’ (!). É o conhecido como «metamorfose das borboletas», com as suas 4 fases: ovo-larva-crisálida-imago (ou os seus nomes vulgares). Aqui, interessa-nos agora destacar o seguinte. A “passagem” de larva (‘lagarta’) para imago (‘borboleta’) através da crisálida (‘casulo’), é o exemplo perfeito (‘parábola’) de: a vida humana (‘lagarta’), a nossa morte (no ‘casulo’) e a Ressurreição-Vida do Além (na ‘borboleta’). Então, aquilo que nós chamamos “morte” é, apenas e só, «a passagem pelo ‘casulo’». Por enquanto, meus amig@s, nesta “vida terreal e mortal”, somos apenas (e com a melhor intenção!) uma espécie de “lagarta” ou “verme” ou “bichinho”… (cada qual escolha o que mais goste! :). Afinal, esta “fase” vai ser sempre “efémera”!
22 Fevereiro, 2025
«A VIDA HUMANA não acaba, TRANSFORMA-SE»
Luis López A Palavra REFLETIDA
«A VIDA HUMANA não acaba, TRANSFORMA-SE» [*]
Bem. Já ficou suficientemente claro que a liberdade humana deverá continuar sempre; até porque a sua supressão também não seria a solução para todos os males deste mundo (!?)…
Consequência disso, meus amigos, é que – antes ou depois, e com maior ou menor gravidade – continuarão a existir, no nosso mundo, males, guerras, catástrofes, barbaridades… que poderão ser a causa – além da nossa morte – também das nossas contínuas lamentações… Teremos de aprender a viver e conviver com esta realidade! E, sem nunca desesperar!
E aqui conectamos com o último parágrafo da nossa anterior reflexão. Ninguém pode nem deve pensar na possibilidade daquela conclusão (que apontávamos): «Afinal, para nós, isto não tem remédio(!); e, enfim, acabaremos todos – após tanto sofrimento e angústia – ‘num caos’ ou ‘num nada’!»… Pois não! Isso não!… Seria como esquecer (e já ficou afirmado) que esse Deus Criador, esse Ser Omnipotente, Omnisciente, Omnipresente e Eterno não pode falhar em qualquer uma de todas as maravilhas na Sua permanente Criação!!!
Porém, vamos lá à questão que agora interessa: Será que tantos seres humanos – afinal todos filhos de Deus, “gerados à sua imagem e semelhança” (Gn 1,26) – mas vítimas das suas liberdades mal-entendidas, deturpadas, abusadas… será que, quanto pessoas, estão perdidas sem remédio!?…
Já sabíamos – e os que temos fé o reafirmamos! – que existe um Além, mais importante e definitivo que o aquém (o presente), e que, portanto, «esta vida presente não termina, apenas se transforma…» (como nos lembra a Liturgia, na nossa Eucaristia). Podemos imaginar que, talvez muitos (?) desejariam que esta vida ‘acabasse de vez’ e não houvesse mais nada; isto pelas terríveis consequências de sofrimentos que eles preveem no seu futuro devido à sua má ou depravada (!) vida presente…
Mas não! Ela não pode terminar, já que a vida presente é, apenas e só, a primeira etapa dessa Vida (com maiúscula) que teve o seu início no instante em que fomos criados, “gerados”, pelo nosso Pai. (E se foi ‘infinitamente’ antes desse instante???). Quer dizer, “somos da natureza de Deus”, como afirmou Jesús (Jo 10,34.35 / citando Sl 82,6); e nós temo-lo já lembrado mais do que uma vez… Sendo assim, nunca poderemos deixar de existir!!!
Bom, mas aparece então, de novo, a grande questão de sempre: Como é que vai ser o Além para aqueles que, infelizmente, fizeram, nesta “primeira ‘etapa’ da Vida” e pelo mau uso da sua liberdade, todo o tipo de males ou perversões!?… Realmente, é a interrogação que muitos podem fazer relativamente a si próprios, ou a outrem… Bem, logo à primeira vista, a resposta a esta questão – para ser explicada satisfatoriamente – parece muito difícil, ou até impossível.
Porém – à luz da mesma Palavra de Deus, em Cristo, pelo Evangelho – a questão ficará esclarecida, graças a Deus! (Mas isto, na próxima reflexão).
[*] – NOTA INTERESSANTE (desde a Imagem). “TRANSFORMAR-SE” é sofrer uma «METAMORFOSE». Isto é: realiza-se uma “mudança profunda”, e não apenas na “forma”. O exemplo maravilhoso que nos apresenta a “Mãe-Natureza” (ou seja, o Criador) é perfeito, ‘espetacular’ (!). É o conhecido como «metamorfose das borboletas», com as suas 4 fases: ovo-larva-crisálida-imago (ou os seus nomes vulgares). Aqui, interessa-nos agora destacar o seguinte. A “passagem” de larva (‘lagarta’) para imago (‘borboleta’) através da crisálida (‘casulo’), é o exemplo perfeito (‘parábola’) de: a vida humana (‘lagarta’), a nossa morte (no ‘casulo’) e a Ressurreição-Vida do Além (na ‘borboleta’). Então, aquilo que nós chamamos “morte” é, apenas e só, «a passagem pelo ‘casulo’». Por enquanto, meus amig@s, nesta “vida terreal e mortal”, somos apenas (e com a melhor intenção!) uma espécie de “lagarta” ou “verme” ou “bichinho”… (cada qual escolha o que mais goste! :). Afinal, esta “fase” vai ser sempre “efémera”!
[ Na Imagem: (Esq.)-“Borboleta-Pavão” (‘Aglais io’) || (Dir.)-“Borboleta-Monarca” (‘Danaus plexippus’) ]
(22-02-2025) // PARA outras REFLEXÕES, afins aos Tempos Litúrgicos, ABRIR o ‘BLOG’:http://palavradeamorpalavra.sallep.net