Nos intercâmbios de Postais Natalícios nestes últimos dias, alguém ‘se perguntava’: «Será que ainda podemos continuar a dizer “Feliz Natal”?»…
Mas é verdade. Cada ano, ao desejarmos um “Feliz Ano Novo”, costumamos acrescentar: …“E que seja melhor que o anterior”. Sempre com o desejo íntimo e vigoroso de que, no ano que vem a seguir, “fiquemos livres desses ‘males’ que, no ano transato, nos visitaram e caminharam connosco, e talvez nos atingiram mais ou menos de perto(!)”… E assim, verifica-se que, ano após ano, nós temos a visita de “outros males”, ou a prossecução dos ‘anteriores’ aumentados (?). E, pior ainda, constata-se que a maior parte são consequência da nossa ‘liberdade’ humana, mal entendida e pior praticada (!).
O que fazer então? Para já, nunca devemos deixar-nos levar pelo pessimismo ou pelo ‘derrotismo’. Aprendermos, isso sim, a ser constantes e persistentes para desejar sempre o melhor, e lutar para o conseguir! É isto que Deus nos pede sempre. Tudo o mais é com Ele!
E também lembramos cada ano que, para “redimir, salvar” este mundo – e não outro! – apareceu-nos um “Redentor-Salvador” que ninguém podia imaginar. O próprio “povo hebreu”, depositário das promessas, esperava um “Messias” de força e poder, que acabasse com todos ‘os inimigos’ (também esses humanos e materiais)que o mantinham dominado e submetido pela força e poder físicos… Para confirmar isto, basta abrir as Escrituras, em todo o AT, principalmente nos Salmos, onde aparecem repetidamente a classe de inimigos (sempre de ‘força física e material’) que terá de vencer o futuro Messias-salvador. Aliás, terá que ser um “futuro Guerreiro”, que ‘vença e destrua’ os seus “guerreiros inimigos”…
É compreensível, portanto, que os nossos irmãos judeus não aceitassem o tipo de Messias que apareceu em Belém, no tempo do rei Herodes: um messias tão diferente do que eles imaginavam e esperavam! Aliás, é compreensível até certo ponto, e pela mesma razão, que os judeus atuais – igualmente nossos irmãos! – continuem à espera do “seu Messias”, que – como é evidente! – ainda não chegou (!).
Mas retomemos o Messias Salvador, aquele que nos chegou da maneira que nunca ninguém podia imaginar: esse tal que nasceu em Belém. É verdade. Até certo ponto, nós somos privilegiados e, por isso, teremos que agradecer sempre esta Graça: e a Fé neste Mistério (que dizíamos, inimaginável).
Iniciávamos a nossa reflexão reconhecendo os “males” (guerras, desastres…) do nosso mundo… E perguntamo-nos agora: Esta história, repetida, dos ‘males do mundo nosso’, será que tem solução?… Nós (!?) respondemos que Sim. Porque a solução está: na ‘Paciência Infinita de Deus’, no seu “Infinito Amor Misericordioso”! Ou, então, melhor dizendo: na sua TERNA e ETERNA MISERICÓRDIA!
Claro! Porque se assim não fosse, este mundo que nós temos e observamos – com os seus tesouros e maravilhas ‘sem fim’ e também com as suas crueldades e adversidades ‘sem conta’ (“luzes” e “sombras”) – sim, este “planeta azul”(?), que transporta consigo todos os seus “seres humanos”, há já muito tempo que teria desaparecido (!?)… Mas não! A “solução” – desde toda a Eternidade – está nas mãos e no Coração, de Deus. E, para todo o ser humano, foi e é, através da realidademais simples, baixa e humilde (como é sempre «o estilo de Deus»!). Esta é “a terna cena”:
+ Um bebé indefeso, terno e frágil; + uma mulher-mãe humilde, pura e amorosa; + e um varão justo, ‘discreto’ e fiel… E tudo, num ambiente ‘meigo’, pobre e simples!
Não e verdade que o tempo de Natal, ano após ano, nos aparece com a sua mensagem própria e oportuna? E traz sempre uma Esperança renovada (embora perfeitamente limitada e circunscrita às coordenadas espácio-temporais) que – ‘por enquanto’ – não pode exprimir, ou ‘espelhar’, as “realidades transcendentes”, como toda a gente (?) desejaria observar (!).
(30-12-2025)
// PARA outras REFLEXÕES, afins aos Tempos Litúrgicos, ABRIR o ‘BLOG’:
30 Dezembro, 2025
«A SALVAÇÃO… na ‘TERNA e ETERNA’ MISERICÓRDIA!»
Luis López A Palavra REFLETIDA
«A SALVAÇÃO… na ‘TERNA e ETERNA’ MISERICÓRDIA!»
Nos intercâmbios de Postais Natalícios nestes últimos dias, alguém ‘se perguntava’: «Será que ainda podemos continuar a dizer “Feliz Natal”?»…
Mas é verdade. Cada ano, ao desejarmos um “Feliz Ano Novo”, costumamos acrescentar: …“E que seja melhor que o anterior”. Sempre com o desejo íntimo e vigoroso de que, no ano que vem a seguir, “fiquemos livres desses ‘males’ que, no ano transato, nos visitaram e caminharam connosco, e talvez nos atingiram mais ou menos de perto(!)”… E assim, verifica-se que, ano após ano, nós temos a visita de “outros males”, ou a prossecução dos ‘anteriores’ aumentados (?). E, pior ainda, constata-se que a maior parte são consequência da nossa ‘liberdade’ humana, mal entendida e pior praticada (!).
O que fazer então? Para já, nunca devemos deixar-nos levar pelo pessimismo ou pelo ‘derrotismo’. Aprendermos, isso sim, a ser constantes e persistentes para desejar sempre o melhor, e lutar para o conseguir! É isto que Deus nos pede sempre. Tudo o mais é com Ele!
E também lembramos cada ano que, para “redimir, salvar” este mundo – e não outro! – apareceu-nos um “Redentor-Salvador” que ninguém podia imaginar. O próprio “povo hebreu”, depositário das promessas, esperava um “Messias” de força e poder, que acabasse com todos ‘os inimigos’ (também esses humanos e materiais)que o mantinham dominado e submetido pela força e poder físicos… Para confirmar isto, basta abrir as Escrituras, em todo o AT, principalmente nos Salmos, onde aparecem repetidamente a classe de inimigos (sempre de ‘força física e material’) que terá de vencer o futuro Messias-salvador. Aliás, terá que ser um “futuro Guerreiro”, que ‘vença e destrua’ os seus “guerreiros inimigos”…
É compreensível, portanto, que os nossos irmãos judeus não aceitassem o tipo de Messias que apareceu em Belém, no tempo do rei Herodes: um messias tão diferente do que eles imaginavam e esperavam! Aliás, é compreensível até certo ponto, e pela mesma razão, que os judeus atuais – igualmente nossos irmãos! – continuem à espera do “seu Messias”, que – como é evidente! – ainda não chegou (!).
Mas retomemos o Messias Salvador, aquele que nos chegou da maneira que nunca ninguém podia imaginar: esse tal que nasceu em Belém. É verdade. Até certo ponto, nós somos privilegiados e, por isso, teremos que agradecer sempre esta Graça: e a Fé neste Mistério (que dizíamos, inimaginável).
Iniciávamos a nossa reflexão reconhecendo os “males” (guerras, desastres…) do nosso mundo… E perguntamo-nos agora: Esta história, repetida, dos ‘males do mundo nosso’, será que tem solução?… Nós (!?) respondemos que Sim. Porque a solução está: na ‘Paciência Infinita de Deus’, no seu “Infinito Amor Misericordioso”! Ou, então, melhor dizendo: na sua TERNA e ETERNA MISERICÓRDIA!
Claro! Porque se assim não fosse, este mundo que nós temos e observamos – com os seus tesouros e maravilhas ‘sem fim’ e também com as suas crueldades e adversidades ‘sem conta’ (“luzes” e “sombras”) – sim, este “planeta azul”(?), que transporta consigo todos os seus “seres humanos”, há já muito tempo que teria desaparecido (!?)… Mas não! A “solução” – desde toda a Eternidade – está nas mãos e no Coração, de Deus. E, para todo o ser humano, foi e é, através da realidade mais simples, baixa e humilde (como é sempre «o estilo de Deus»!). Esta é “a terna cena”:
+ Um bebé indefeso, terno e frágil; + uma mulher-mãe humilde, pura e amorosa; + e um varão justo, ‘discreto’ e fiel… E tudo, num ambiente ‘meigo’, pobre e simples!
Não e verdade que o tempo de Natal, ano após ano, nos aparece com a sua mensagem própria e oportuna? E traz sempre uma Esperança renovada (embora perfeitamente limitada e circunscrita às coordenadas espácio-temporais) que – ‘por enquanto’ – não pode exprimir, ou ‘espelhar’, as “realidades transcendentes”, como toda a gente (?) desejaria observar (!).
(30-12-2025)
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