Questão do “Fim-do-mundo”! Incógnita da “Escatologia”(= das coisas ‘últimas’, ‘finais’)!… E todos insistem em perguntar-se: O quê? Como será? Quando?… Bem, se a gente entende por ‘fim do mundo’: Acabar algum dia todo o Universo ou uma parte dele (o Sistema Solar, o Planeta Terra, por ex.), então podemos adiantar que esse ‘Fim’ – como destruição total ou aniquilamento – pode não chegar nunca!… Assim de simples e claro!
Porém, no contexto da Palavrade Deus e na intenção dos ‘alertas’ que Jesus dá, essa questão pouco ou nada importa. O que na Verdade interessa é o “fim” de cada um de nós (ou, se se quiser, o fim de cada ser vivo), já que esse será, realmente, “o nosso ‘Fim-do-mundo’: mundo visível, material, espácio-temporal”! E isto chegará, para cada qual, ao tempo da nossa morte! Todos os outros ‘fins-do-mundo’ não têm qualquer sentido. Não é!? Ou seja: Este é o único “fim” para o qual importa, interessa – de verdade – “estarmos preparados”!!!
Então sim, aí está ‘a razão de ser’ e o sentido da Palavra de hoje, em expressões como estas: “tempo de angústia, como não terá havido até então… mas um tempo de salvação…”(Dn 12); ou então, “Aprendei da parábola da figueira… Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta…”(Mc 13).
« É verdade, Mãe, Nossa Senhora de Wu Fung Chi, ou “Senhora de Taiwan”: Se o Pai-Deus, no Filho Jesus, perdoa sempre, Tu perdoas assim; se Ele não faz aceção de pessoas, mas aceita e abraça todos como filhos que são, Tu também!… Por isso, Mãe, Senhora de Taiwan, acudimos a Ti – que apareces, sem distinção, àqueles budistas taiwaneses, porque também são teus filhos – para que nos ensines e ajudes a sermos como Tu. E já que os aceitas e abraças como teus filhos também, nós devemos fazer o mesmo, porque todos são irmãos nossos… E Tu, Mãe, ajuda-os, também a eles, a compreender e aceitar esta Palavra de hoje, que é igualmente para eles tal como para nós. Que aprendamos todos a viver esta “escatologia” (‘acontecimentos futuros’) nas nossas vidas!…
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Wu Fung Chi (Taiwan). À primeira vista, esta é considerada como uma Aparição insólita de Maria, pelos “videntes serem budistas” (‘não cristãos’). No entanto, uma vez que os desígnios de Deus são insondáveis (e em consequência também os da Sua Mãe) o caso aconteceu mesmo assim (como logo se verá)… Ainda que em Taiwan (‘Ilha Formosa’, dos descobridores portugueses) os católicos sejam ainda minoria (uns 300.000, sobre 24 milhões de habitantes), a Igreja é muito dinâmica neste país: mais de 720 paróquias, com 95 ordens religiosas (femininas e masculinas), etc. E, apesar de tudo, a Virgem Maria, para a sua manifestação em 1980, escolheu um grupo de 11 homens budistas, enquanto escalavam uma montanha. Após terem chegado, já muito tarde, ao cume do monte Wu Fung Chi (ou WufengQi), 5 deles desceram imediatamente, por questões de trabalho no dia a seguir; mas, na descida, fez-se noite. Eles, então, viram uma ‘cabana’ e resolveram refugiarem-se nela por alguns momentos. Ao observarem que se tratava de uma ‘cabana-capela’ – que tinha lá uma estátua da “Virgem dos católicos” – embora sendo eles budistas, oraram diante dela pedindo a sua proteção. A seguir, continuaram a sua descida até chegarem, sãos e salvos, ao sopé da montanha. E foi aí que tiveram a “Visão”: ao girarem-se, viram a silhueta de uma mulher vestida de branco, sobre uma árvore, a uns 15 m, com os braços estendidos, em tudo similar à estátua perante a qual tinham rezado na ‘cabana’; a “imagem”, porém, desvaneceu-se logo… Um deles, três dias após, voltou ao lugar com a sua esposa, para examinar o sítio da visão; lá só se via a copa da árvore limpa, sem qualquer outro objeto ou figura. Nenhum dos 5 teve dúvida em identificar aquela «silenciosa mulher» como a “Senhora dos católicos”… A gente, ao conhecer a ‘história’, começou a acudir àquele “lugar”, até que, em 1988, se colocou a primeira pedra para o novoTemplo, que ficou terminado em 1994 (e cujo estilo está inspirado no conceito chinês de «altar do céu»). Três daqueles budistas tornaram-se católicos… A Igreja, por seu lado, considerou aquela “Visão” um evento sobrenatural. Atualmente, o Santuário é visitado por muitos milhares de devotos e peregrinos, católicos e não só!…
2-] Lichieira (Litchi chinensis). Árvore frutífera, que pode atingir 15-20 m de altura, e pertence à família Sapindaceæ. O nome vulgar (e o do Género) deriva do chinês “lìzhï”, por ser natural das regiões tropicais da Ásia (China, Índia, Taiwan, etc.); mas acha-se também na África do Sul, em Madagáscar e no México… Os frutos – lichia – são, no exterior, semelhantes a medronhos e/ou morangos, mas apresentam-se ‘em cachos’. Possuem casca rugosa, de cor avermelhada e fácil de ser destacada (pois não é aderente). A polpa é gelatinosa, sucosa e translúcida, e também não é aderente ao caroço; lembra o sabor da ‘pitomba’ (fruta semelhante, da mesma Família, mas de Género diferente). Tem propriedades antioxidantes, e presta-se para ser consumida ao natural (‘in natura’), ou então, elaborada, na fabricação de sucos: doces, compotas, geleias, iogurtes e sorvetes. A sua composição nutricional é equilibrada, rica e variada: complexo vitamínico B; alto teor em vitamina C; rica em minerais (sobretudo potássio, fósforo, magnésio…). [Como nota interessante, e derivado desta riqueza nutricional, cabe destacar e alertar acerca do cuidado a ter pela sua possível ‘toxicidade’, em determinados casos, pelo facto de conter certos aminoácidos ‘incomuns’ que interrompem a gliconeogênese e travam a β-oxidação dos ‘ácidos gordos’].
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: cf. ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 55. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // 56. DE WU FUNG CHI (Taiwan). // // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net
– Salmos (iniciados e/ou findados com o “Aleluia!”) são como ‘hinos’, próprios para ‘ações litúrgicas’ de louvor e alegria, pois o termo ‘aleluia’, na sua origem hebraica, significa “louvai o Senhor!” (ou ‘louvor a Deus’). Este salmo pertence, aliás, a um dos grupos do ‘Hallel’, também chamados hinos ‘aleluiáticos’…
– E através das nossas Reflexões de vários destes últimos domingos, estamos a constatar ao mesmo tempo que, nos ‘Salmos responsoriais’, aparece-nos este tema recorrente do louvor e elogio a Javé, o Senhor Deus. Vejamos hoje o porquê, os motivos, deste ‘refrão de louvor com Aleluia’.
– Antes de mais, reparemos que o salmista parece dialogar consigo próprio – com a sua alma – ao dizer: “ó minha alma” (convidando-a logo) “louva o Senhor!”. Imediatamente começa a descrever as diversas qualidades ou atributos de Deus que constituem os motivos desses louvores reiterados.
– Alguns desses ‘motivos/atributos do Senhor’ parecem, aliás, ‘milagres’ como os que realizaria depois o mesmo Messias-Jesus de Nazaré, quando viesse à terra, durante a sua vida pública: “dá pão aos que têm fome”; “ilumina os olhos do cego”; “levanta os abatidos”.
– Ou então, num outro nível, o Senhor Javé realiza gestos e ações em favor dos humanos mais pobres e necessitados: “O Senhor faz justiça aos oprimidos”; “dá a liberdade aos cativos”; “protege os peregrinos”; “ampara o órfão e a viúva”… E ‘o orante’ conclui assim o Salmo: “O Senhor reina eternamente. Aleluia!”.
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Não é esta a primeira vez – e também não será a última! – que nas nossas Reflexões semanais aparece este tema. Na verdade, trata-se de um assunto paradoxal (e insondável?) mas tão profundo e essencial quanto incompreensível… Porque é que Deus, esse «Deus pequeno – Deus imenso» (lembram-se?), tem de ser assim, precisamente!? Ou então, como é que “a fraqueza de Deus é mais forte que toda a potência humana”? (1Cor 1,25)… Não é isto um impossível paradoxo?… Mas porquê?… Como é que isso deve ser entendido?…
Ora bom, nesta Palavra de hoje (nos dois textos que destacamos) aparece Deus, claro, mas nunca se mostra ou manifesta através do “poder dos grandes” – ainda que pudesse fazê-lo! – (então, não é Ele quem «Cria e Recria constantemente» toda a maravilha do Universo?). Mas não, Ele gosta de agir sempre através “dos pequenos” (“as pobres viúvas”) e “do pequeno” (“a panela e a almotolia”, “as duas moedinhas”). Atitude de Deus que é ‘uma constante’, quer na Palavra do AT, quer na Palavra e Vida de Jesus, o Filho, em todo o NT… Não será, talvez, isto uma ‘paradoxal’ metamorfose?…
Aliás, nunca devemos esquecer que: Se Deus – no Seu modo de agir com os humanos! – não Se manifesta nas “imensas forças físicas” ou nas “potências magníficas e espetaculares”, é porque tenta dizer-nos (e, quiçá, demonstrar-nos) que não é bom olharmos as forças e potências (que, ainda por cima, não dominamos!), mas para o débil, o frágil, o insignificante… pois é através disso que realizaremos as “maiores coisas”(!). Ora, nem mais! É que ao fazermos assim, imitamos o Pai-Deus no Seu modo de agir, e ficamos confiados, serenos e alegres… pois se, e quando, for preciso, Ele atuará por nós e connosco, interagindo com Sua Omnipotência!
«E hoje, Mãe, Nossa Senhora de Altötting, ou “Mãe da Graça”, queremos orar com a sugestão que o Papa Bento XVI (Teu grande devoto desde a sua infância) fez diante desta TuaInvocação. Sim, Mãe, Tu começaste por entregar o teu querer à vontade de Deus com aquele “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim o que diz a tua palavra”. E assim, nós queremos seguir a Tua humilde atitude, fazendo nosso o teu ‘Magnificat’, que Tu cantaste a seguir: «Certos sempre, de que o Pai-Deus exaltará os humildes, enquanto humilhará os soberbos; que colmará, de bens, os pobres e despedirá, vazios, os ricos… Porque a Sua Misericórdia é Eterna!» …
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Altötting (Alemanha). Ou, então, «N. S. da ‘Capela de Graça’» (‘Gnadenkapelle’, em alemão). Uma das Invocações de Maria mais antigas (no primeiro Santuário mariano da Alemanha) situa-se na Baviera (e muito perto do local de nascimento do Papa Bento XVI, daí a sua grande devoção!)… Datada no ano 660, a primeira ‘capela octogonal’ albergava a primitiva imagem, considerada a «padroeira de Alemanha». Uma segunda Imagem foi esculpida duzentos anos depois (séc. IX), que representa Nossa Senhora, levando ao colo com o braço direito o Menino Jesus (que segura na mão uma ‘esfera’); e, no braço destro d’Ela, um ‘cetro-flor-de-lis’… E já em 1489, segundo uma tradição, esta imagem (conhecida na altura como «a Virgem Negra»[*] pela cor escura da face e das mãos) seria protagonista de um milagre, ressuscitando uma criança de 3 anos, que se tinha afogado e que a sua mãe trouxe e colocou sobre o altar, junto da Imagem… Este Santuário Mariano constitui, na atualidade, o principal destino de peregrinação dos católicos do país e um dos mais importantes da Europa… Como nota ‘curiosa’, registe-se que, nessa mesma capela octogonal, encontra-se uma ‘urna de prata’ contendo “28 corações” de outros tantos membros da casa real de Baviera (!?) …
[*] – Existem algumas centenas de Imagens de Nossa Senhora (“Invocações”) conhecidas como «Virgens Negras», devido ao tom escuro ou preto dos rostos e mãos… Há várias opiniões, teorias (todas elas com a sua parte de verdade) que tentam explicar este facto. Por isso, eis um resumo sintético (em 5 opiniões) das diversas hipóteses: (1)- Devido a fatores triviais como o envelhecimento da madeira, o tipo de madeira ou a acumulação de fumos ao longo de séculos… (2)- Foram propositadamente executadas daquela maneira, por herança de tradições pagãs, de divindades e cultos da fertilidade da antiguidade pré-cristã, associadas ao Culto Mariano que “explodiu” no período medieval europeu… (3)- Nos países sul-americanos, por seu lado, onde também são muitas as representações da Virgem em tom escuro e/ou feições mestiças, terá sido determinante sobretudo a ligação às características dos povos nativos e à necessidade de promover a sua identificação com os símbolos cristãos… (4)- As “Virgens Negras” terão sido deusas de cultos pagãos, e seriam, elas mesmas, no início, deusas pagãs; o que não é de admirar, pois o Cristianismo assumiu cultos e rituais antigos (lembrar Cibeles, Diana e Vénus, que teriam semelhanças com as deusas Kali, Innana e Lilith)… (5)- Para os psicólogos modernos, a ‘Virgem Negra’ representa o feminino sombrio (por ex., para Carl Jung, seria Ísis, a deusa egípcia) que conectaria com a Pré-História e ao culto da Grande Mãe-Terra…
2-] Nespereira europeia (Mespilus germanica). Árvore de até 5 m de altura, é uma planta muito diferente da Nespereira japonesa (Eriobotrya japonica), até de ‘Géneros’ distintos (como se vê), embora pertençam à mesma ‘Família’ (Rosaceæ). Deveriam portanto ter nomes vulgares diferentes (!). Esta – a ‘europeia’ – pelo facto de ser a primeira e mais antiga em Europa (já do tempo dos romanos) era chamada Nespereira comum (ou ‘Nespereira de inverno’ pelo que mais à frente se indicará). O nome do Género, “Mespilus”, se deve ao grego ‘mespilon’ (de Estrabão), mas já existia 1000 anos antes na região do mar Cáspio… Infelizmente, ao ser substituída pela importada ‘japonesa’, devido a apresentar mais vantagens a nível de consumo imediato e pela sua comercialização, esta tomou também o nome da primeira (e é aí que começa a confusão). Mas é preciso salientar que o fruto da “Mespilus germanica”, que agora nos ocupa, apesar de não ser comestível até que começa a “apodrecer”(?) (cá está uma das suas dificuldades!) tem, de resto, outras vantagens importantes: + é resistente ao frio (‘N. de inverno’) e tolera quase qualquer substrato, exceto solos alcalinos; + os frutos (a semelhança dos marmelos) são duros e ácidos quando ‘frescos’, mas tornam-se comestíveis ao ficarem muito moles (“quase podres”, diz-se) o que se consegue, ou naturalmente (pelas geadas), ou sendo armazenados por um tempo suficiente; + chegado ao seu ponto ótimo de consumo, o fruto transforma-se num doce natural, de textura mole e suave, de odor flagrante agradável com toques de álcool fermentado mas adocicado intenso (e tudo, sem ter passado por qualquer processo culinário); consome-se então ao natural, ou em marmeladas, compotas e outras conservas…
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: cf. ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 55. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net
– Sim, às vezes, algumas das nossas orações espontâneas podem parecer ‘egoístas’, tal como alguns ‘amores humanos’ (!?). Quando oramos assim, “eu te amo, Senhor, porque és a minha fortaleza”, isso pode ser entendido como ‘dou-te porque me dás’. No caso, ‘se não me desses força, eu não te amava’…
– Bom, cada qual deverá ver a intenção e sentido da sua oração para descobrir se ela está a ser, ou não, egoísta. (Embora o Senhor seja sempre compreensivo com as nossas ‘mesquinhezes’ e misérias-!?). No entanto, não parece ser esse o caso do salmista, ao dizer: “Tu és a minha fortaleza: eu te amo, Senhor!”.
– E mais ainda se repararmos no contexto desta ‘oração sálmica’, onde se descobre – longe de todo o sentido interesseiro – um hino, desbordante de gratidão e agradecimento por todos os dons e favores que o orante recebe do Senhor. Tanto assim, que nos sentimos animados a rezá-lo como Ação de Graças.
– E nós podemos fazer nossos estes “motivos” de gratidão, que para o salmista parecem ser evidentes: “Senhor, Tu és meu refúgio e meu libertador, meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança, meu protetor, minha defesa e meu salvador. Invoquei o Senhor e fiquei salvo dos meus inimigos”…
– Além disso, podemos fazer – como ele – uma promessa de louvor e elogio: “Senhor, eu Vos louvarei entre os povos e cantarei salmos ao vosso nome!”.E também –curiosamente– gratos pelo facto de “o Senhor dar grandes vitórias ao seu rei e usar de bondade para com o seu ungido”(*)…
(*)- Os termos, “seu rei”, “seu ungido”,“seu messias”… (do AT),são ‘uma prefiguração’ de Cristo Jesus (no NT).
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=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Naturalmente! Amor ou amar, liberdade, felicidade, criatividade, coração, espírito, prazer… são realidades e conceitos que toda a gente reclama, reivindica e defende como próprios, naturalmente! Coisas que inundam a nossa vida e nos envolvem em todo o tempo. Coisas que – quando não se têm – almejamos com toda a força! Ou será que, ao pensarmos assim, estamos enganados?… Bom, pelo menos numa delas – o amor! – decerto estaremos todos de acordo. Digam-no, se não, os que vivem “penetrados” pelo ódio (como vítimas, ou como agentes)!…
Quanto a nós (!), estamos convictos de que – neste mundo que conhecemos e imaginamos – a essência, a causa, o motor, não pode ser outro que: Amar, amar, amar, e em consequência, sentir-se Amado! Devemos sentir esta necessidade… E, ai de nós se assim não for!… Mas então, parece que as coisas não estão a ‘bater certo’ entre os humanos (já desde muito antigo) pois foi, e é, preciso “mandar-ordenar” a alguém (ou a todos e cada um de nós): «Tu ama, tu tens que amar!»…
É, sim, é este exatamente o primeiro e mais antigo mandamento de Deus: “Escuta, Israel: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração…»” (Dt 6). Sim. ‘o primeiro e mais antigo’, mas ao mesmo tempo, “o único mandamento e «o mandamento novo» de Jesus”, o Filho de Deus. Só que, completado, desde logo, pelo mesmo Jesus (para que ninguém tivesse ‘dúvida’!): “e amarás ao próximo como a ti mesmo”… Claro que já “havia uma Lei”, mas a “Palavra de Deus, em Jesus, é superior àquela Lei” (Hb 7)…
Mas que vergonha! Ter de «mandar Amar» a quem, por natureza, leva já esse “impulso essencial”!
«Será que, com a tua ajuda, Mãe, conseguiremos ‘tirar do rosto esta vergonha’?… Seja como for, Nossa Senhora de Mantara, Senhora da Espera, conTigo e desde esta tua Imagem, estamos já a aprender a amar também aos que não são como nós, que nem pensam como nós, que – isso nos parece – adoram e amam um Deus, diferente do nosso em aparência. É isso que acontece com os nossos irmãos muçulmanos, que nesse Teu Santuário (e não só!) são teus devotos e amam-Te muito… Por este caminho, Mãe, vamos bem!
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Mantara ou «N. S. da Espera» (Harissa-Líbano). [‘Espera’ = “Mantara” em libanês]. Harissa é uma pequena povoação, ao norte da capital (Beirute), que dá também nome a esta Invocação (‘antiga’ e ‘moderna’!) da Virgem Maria: -a) Antiga, porque as raízes lendárias aparecem já no tempo dos Apóstolos Pedro e Paulo, que se consideram, por tradição, os primeiros evangelizadores destas terras. Quatrocentos anos depois (séc. V), a própria santa Helena (mãe do Imperador Constantino) ofereceu um ícone (imagem) da Mãe de Jesus às comunidades cristãs daquela zona. Com toda a razão, é afirmado, entre os devotos atuais de Nossa Senhora, que a devoção ‘espontânea’(!) dos cristãos libaneses pela Santíssima Virgem Maria – como ‘Padroeira do País’ – é tão antiga como a sua fé cristã!… Mas deixemos, agora, o resto da história-tradição (por questão de espaço)… -b)Moderna (passando então para o séc. XX). É preciso registar que “a maior parte dos cristãos libaneses atuais (católicos de ‘rito’ maronita/melquita) consideram-se descendentes diretos dos cristãos originais”. E são precisamente os católicos melquitas que cuidam do atual Santuário, cuja inauguração foi em 1908, ficando então com o título de “A Rainha do Líbano” (festa no 1º domingo de maio). O magnífico complexo-Santuário (incluindo a famosa ‘gruta das aparições’) é um dos santuários marianos mais significativos do mundo. Situado no topo da colina e a presidir aquela ‘região’, há uma grande torre sobre a que “domina” uma gigantesca imagem em bronze da Virgem da Espera, olhando para a capital (Beirute). Este Centro Mariano foi já visitado por um Delegado (o futuro João XXIII) do Papa Pio XII (em 1954-Centenário do dogma da Imaculada Conceição). E, sobretudo, visitado pelo próprio Papa João Paulo II (em 1997). O Santuário-Basílica atual (em Harissa) atrai milhões de fiéis, cristãos e muçulmanos; e constata-se (com alegria!) que vai aumentando o número dos devotos muçulmanos, já que “eles consideram Maria também como sua Mãe”. [No seu livro sagrado, ‘Al Corão’, aparece muitas vezes o nome de ‘Maria, mãe de Jesus’] …
2-] Nectarina (Prunus persica var. nucipersica). Vulgarmente, também, “Pêssego-careca”. É uma planta (variedade do pêssego) da família Rosaceæ, que se originou de uma mutação genética do pêssego (causada por um “gene recessivo”) ocorrida nos Estados Unidos. (E talvez ao realizar, no laboratório, uma combinação de material genético do pêssego e da ameixa?). O facto é que se gerou uma ‘deliciosa variedade’ de fruta, que, em pouco tempo, se popularizou em várias partes do mundo. A planta é de pequeno porte (não chega a 5 m de altura). Pela sua belíssima floração é também uma planta muito ornamental. O fruto a nectarina, tem casca lisa (sem pêlos) e caroço ‘livre’; com polpa carnosa e firme, de excelente sabor. Conteúdo vitamínico: retinol (vitamina A), niacina (vitamina B3), em menor quantidade, ácido ascórbico (vitamina C); e ainda, potássio. Os países produtores de nectarina localizam-se em: Zona mediterrânica, Ásia (China), África do sul, Estados Unidos, América latina e Austrália. Sendo os países de maior produção: China, Espanha, USA, Itália.
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: no ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 46. DA CONSOLAÇÃO (Lezajsk / Polónia). // 47. DE LA GUARDIA (Génova-Itália). // 48. DE COVADONGA (Astúrias-Espanha). // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). //
– Concebido para uma solene função litúrgica, este Salmo pertence ao grupo dos ‘salmos processionais’, próprios para acompanhar procissões solenes, que acabam, geralmente, numa entronização (‘entrada’) no Templo. No caso deste Salmo, a “entrada solene” acontece só na descrição da sua última parte.
– Isso significa que, nesta primeira parte (a que cá refletimos) sentam-se as bases e fundamentos dessa festa solene que se celebra em honra do Senhor. Assim, começa por proclamar, antes de mais, qual “o Poder do Senhor Deus, dono da terra e do que nela existe, do mundo e todos os seus habitantes”…
– Mas, logo a seguir, introduz, de improviso, o que é mais importante do que todo o resto da Criação, ou seja, o ser humano no seu proceder e conduta, que sempre deverá tentar “serjusto aos olhos de Deus”.
– E o salmista fá-lo num estilo poético, através de questões que formula e ele mesmo responde: “Quem poderá subir à montanha do Senhor? Quem habitará no seu santuário?”… Com isto, começa apontando, além do mais, o lugar elevado onde se acha o Santuário, para onde se dirige toda essa Comitiva Festiva.
– Mas quem? Imediatamente responde ele próprio: “O que tem as mãos inocentes e o coração puro, o que não invocou o seu nome em vão. Este será abençoado pelo Senhor e recompensado por Deus, seu Salvador”. Eis o requisito essencial para andar e chegar à “Montanha”: «Mãos inocentes, coração puro».
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=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Ap 7,2-3.9: “Ele (o ‘Anjo do Nascente’) clamou em alta voz aos quatro Anjos…: «Não causeis dano à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus»… E vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas”. // 1Jo 3,8-9:“Caríssimos: Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamar filhos de Deus. E somo-lo de facto… Agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser… Todo aquele que tem n’Ele esta esperança purifica-se a si mesmo, para ser puro, como Ele é puro”. // Mt 5,7-9: “«…Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus…»”.
D –«NÃO CAUSEIS DANO À TERRA, NEM AO MAR … ATÉ QUE TENHAMOS MARCADO NA FRONTE OS SERVOS DO NOSSO DEUS» (Ap 7)
C – «…BEM-AVENTURADOS OS QUE PROMOVEM A PAZ, PORQUE SERÃO CHAMADOS FILHOS DE DEUS…» (Mt 5)
O – Devemos saber que, na Bíblia, já desde o AT, o nome dado (“chamado”) por Deus a uma pessoa – e até a qualquer criatura, mormente às ‘animadas’ (animais e plantas) – significa “a existência” desse ser…
D – É que, aquilo que é pronunciado pela Palavra Divina é, desse modo, “chamado à existência”, é Criado… Assim, diz-se na Escritura, entre outras coisas, que “a Palavra de Deus é viva e eficaz…” (Hb 4,12).
C – Isso quer dizer que: se, na Palavra de hoje, a Carta 1ª de João, lemos que “o amor do Pai-Deus é admirável por nos ‘chamar’ filhos”; e se Jesus, o Filho, no Evangelho, diz que “os pacificadores serão ‘chamados’ filhos de Deus”… é porque realmente, “de facto” (diria João), somos filhos! Chamar é Criar!
O – Porém, no meio disto tudo – e a pensar na «Solenidade de Todos os Santos» – não acabamos de ver a conexão que tem esta Palavra, que estamos a refletir, com a Santidade dos humanos, em todas as suas formas e cores e numa dimensão universal…
C – Bom, parece fácil de ver e aceitar que, afinal, são santos todos os que chegaram, já nesta vida, a serem conscientes da sua filiação divina. Pois só somos santos quando ficamos ‘convencidos’ de que “somos, de facto, filhos de Deus…”! (1Jo 3,1). E quem estiver, deveras, convencido, deve vivê-lo!!!
X — Quando um ser nasce de outro ser (aliás, isto acontece não apenas nos humanos como também em todos os seres “vivos”, animais e plantas) dizemos que o segundo ser é filho do primeiro, e que o primeiro é pai-mãe do segundo. Acontece, porém, que em todos estes casos (salvo ‘exceções’ interessantes (!) que confirmam a regra) é necessário o concurso de dois seres – o feminino e o masculino – para acontecer a nova ‘geração’ de um ser. É, portanto, preciso haver, normalmente, a cooperação de dois sexos, a que chamamos mãe e pai. Se nos cingirmos ao caso humano, dizemos que os pais “geram” os filhos. Por consequência, um filho não ‘fez nada’ – nem a bem nem a mal – para nascer; ou seja, não podemos dizer que tenha ‘mérito’ ou ‘culpa’ de ter recebido a vida como tal. Ora bom, se bem o pensarmos, também não se trata de verdadeira “geração”; não são esses ‘pais’ (ou esses ‘sexos’) que, na verdade, dão a vida, uma vez que só pode dar vida – no sentido de “criar”, “originar” – quem é capaz de dar aquilo que tem “por essência” sem tê-lo recebido de outrem! Chegamos à conclusão (facilmente compreensível por todos) de que aquilo que realmente acontece é apenas uma ‘transmissão’ da vida, de pais para filhos, sendo eles apenas canais transmissores, e “colaboradores” mais ou menos conscientes, isso sim!… Perguntar-se-á: de quem procede então, na sua “origem”, a vida, toda a vida? Claro, só pode ser ‘do’ único Criador! E por isso, só Ele é verdadeiro Pai, ou Pai-Mãe! Que sentido tem, então, na Criação, a relação ‘pais-filhos’? – Sim, Deus criou as ‘figuras’ pai-mãe e filho-filha, apenas e só, para que os humanos tivéssemos uma “imagem e semelhança” do que é a Paternidade divina e a conseguinte filiação divina (!?). E tal como, enquanto filhos humanos, aceitamos agradecidos as nossas filiações humanas, com muito mais amor e gratidão assumimos o facto – gratuito e não merecido! – de sermos «filhos de Deus»!… — Nós já sabíamos, ó Deus e Pai nosso, que só Tu podes ser o único «Pai de toda a vida», e assim, tudo o que “vive” procede de Ti! Por isso, só Tu és o nosso “Pai-Mãe” (não podemos ter outro). Porém, foi o Teu Filho, Jesus, quem nos “Revelou” a autêntica verdade quando nos ensinou a chamar-Te: «Abbá (Pai-Mãe)»! Pai (Abbá) nosso, seja feita a Tua vontade, em nós e em todos!
— [♫] – ANTÍFONA(S)(~ ‘Mantra(s)’):
(♪) – «Teus santos brilharão como as estrelas: resplandecerão eternamente no Teu Reino. De glória vestes os teus santos, como as estrelas do céu» …
(♪) – «Pai, procuro o Teu amor! Pai, volto a Ti! Olha, que Teu filho sou! Pai, volto a Ti!»…
(♪) – «Aconteça o que acontecer, nós temos um Pai que espera por nós» (x2) …
«TEXTOS» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / da Bíblia / Outros]
— Papa Francisco
‘Extratos’ de dois Textos do Papa, acerca da Santidade:
«É importante fazermos um exame de consciência, refletirmos no nosso interior, para conhecer o que acontece no coração e sermos capazes de avançar movidos pelo Espírito Santo e não pelo instinto animal: Nós somos filhos de Deus, não somos animais.
O exame de consciência e a reflexão, permitem conhecer o que acontece no coração. Se nós não fizermos isso, se nós não soubermos o que acontece no nosso coração – e isso não o digo eu, di-lo a Bíblia – então somos como os ‘animais que não entendem nada’, vão avante com o instinto. Mas nós não somos animais, somos filhos de Deus, batizados com o dom do Espírito Santo. Por isso, é importante entender o que acontece hoje no meu coração».
[ Da Homilia / Missa – Casa Santa Marta – (04.09.2018) ]
B /- A Santidade, dom e vocação.
«Além de dom, a santidade é também um chamado, uma vocação comum de todo o discípulo de Cristo. É a estrada de plenitude que todo cristão é chamado a percorrer na fé, procedendo rumo à meta final: a comunhão definitiva com Deus na vida eterna…
Desse modo, a santidade se torna resposta ao dom de Deus, porque se manifesta como aceitação de responsabilidade. Nesta perspetiva, é importante assumir um sério e cotidiano compromisso de santificação nas condições, nos deveres e nas circunstâncias da nossa vida, procurando viver tudo com amor, com caridade…
Os Santos da Igreja Celeste, abandonaram-se com confiança à luz divina e agora cantam eternamente a sua glória. Eles constituem a “Cidade santa” para a qual a humanidade olha com esperança, como a meta definitiva, enquanto é peregrina na “cidade terrena”…
“Ao olharmos para a vida dos Santos, somos estimulados a imitá-los. Entre eles há tantos testemunhos de uma santidade ‘ao pé da porta’, daqueles que viveram e dos que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus”. (Exortação apostólica ‘Gaudete et exsultate’ sobre: O chamamento à santidade)…
A recordação dos Santos anima-nos a elevar os olhos para o Céu: não para esquecer a realidade da terra, mas para enfrentá-la com mais coragem e esperança».
– Este Salmo parece abundar em contrastes de diverso tipo. E nisso concorda perfeitamente com o resto da Liturgia da Palavra, principalmente do Evangelho, onde aparece o confronto entre a luz e as trevas; a vista e a cegueira…;mas também no profeta Jeremias – com lágrimas ou com risos – nos olhos…
– Embora “o verso responsorial” (“o Senhor fez maravilhas no seu povo”) possa não parecer, vemos que são esses precisamente os efeitos que ‘os fiéis do povo’ reconhecem como ação de gozo e salvação do Senhor sobre eles. E é aqui que, justamente, descobrimos os tais contrastes ou oposições. Vejamos.
– ‘Exílio’ e ‘retorno’ (“O Senhor fez regressar os cativos de Sião”). ‘Tristeza’ e ‘alegria’ (“Dos nossos lábios brotavam cânticos de júbilo”). ‘Choro’ e ‘gozo’ (“Os que semeiam com lágrimas recolhem com alegria”). ‘Pranto’ e ‘canção’ (“Iam a chorar, levando sementes; voltam a cantar, com molhos de espigas”). …
– Então, se bem repararmos, a nossa vida está salpicada destas realidades “contrapostas”. E não apenas porque na nossa pessoa – como na nossa sociedade humana – o bem e o mal estão misturados… mas porque nesse contexto deve ser possível: a nossa liberdade; as nossas opções… enfim, o nosso Amor!
– E, no final deste “combate”… é suposto – e desejado! – que as forças do bem (do amor!) triunfem sobre as do mal (do ódio!)… Agora sim, já tem todo o sentido o ‘versículo responsorial’ do início: «O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo». Porque, afinal, a Deus são devidos todos os triunfos e as vitórias!
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Lembram-se? No meio de uma escuridão total, quando “as trevas cobriam o abismo… Deus disse: «Faça-se a luz»”(Gn 1,2-3). Ou seja, a luz veio ‘onde’ havia (e ‘porque’ havia) trevas! Pergunta-se então: na realidade, poderia existir a luz se não houvesse trevas? Tal como, poderia existir o calor sem o frio?… E ‘o bem’? Será que os humanos poderíamos ter a experiência do bem sem estarmos envolvidos pelo mal?… Por outro lado, sabemos – pela investigação das ciências – que ‘os negativos’ (frio, treva, mal…) não têm qualquer entidade, pois o que existe, na realidade, é o bem, o calor, a luz (“os positivos”)… Assim sendo, a conclusão que nós devemos tirar é simples e clara: Falta o positivo (o que existe, o que tem entidade)? Então, o que fica é… nada!
Refletindo na Palavra de hoje (no profeta Jeremias/1ª L.), podemos observar que as forças do mal (tudo aquilo que é negativo) “desaparece” quando chega o bem que traz conSigo o Senhor Deus: “Eles partiram com lágrimas nos olhos, e Eu vou trazê-los no meio de consolações”… E os cegos verão, os coxos caminharão…
No episódio do ‘cego de Jericó’, se repararmos bem, ele sentia-se numa escuridão total, simplesmente porque lhe faltava a luz… Logo que chegou a luz, pela palavra de Jesus (“Vai: a tua fé te salvou”), aquele vazio da escuridão ficou ‘enchido’ pela luz. Porque a treva não tem sentido – ‘é nada’ – quando está presente a luz… Claro que, como estava ali também presente a Luz que era o próprio Cristo Jesus, aquele homem (que recuperou a visão “porque tinha Fé”), a partir daí seguiu sempre aquela LUZ (“seguiu Jesus pelo caminho”)…
«Tu e o teu filho Jesus, Mãe, sois capazes de realizar qualquer milagre – como aquele de “transformar” a vossa própria ‘estátua’ (curiosa ‘metamorfose’!) – só para demonstrar, mais uma vez, Nossa Senhora de Verviers, que quando os teus filhos – os irmãos ‘pequenos’ de Jesus – passam por perigos ou dificuldades, lá estás presente, Mãe, sempre com o Filho Jesus, para proteger, defender e salvar… Agora pedimos-Te, cheios de fé e esperança, que «ao olhares para Jesus (como em Verviers) continues a olhar também para nós» como Tu sabes fazê-lo, Mãe, já que, nos teus olhos, vemos também refletida a misericórdia do teu Filho Jesus, nosso Salvador!
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Verviers (Bélgica). Outro milagre ‘espetacular’ está na origem desta Invocação, desta ‘Imagem’, e deste Santuário de Nossa Senhora na cidade belga de Verviers. Grande milagre que teve por testemunhas centenas de pessoas, por ocasião de um fortíssimo terramoto que assolou a cidade, em 18-09-1692. Toda a população tinha tomado as ruas em grande desespero; mas, ao mesmo tempo, uma boa parte da gente dirigiu-se, para pedir socorro e proteção, a uma estátua de Nossa Senhora que ficava – na rua – em frente da Igreja dos Franciscanos (Recoletos)… E foi neste momento que aconteceu o milagre curiosíssimo e único, presenciado por toda aquela gente. Na figura daquela estátua produziram-se várias alterações na sua configuração estrutural, e não precisamente por influência do cataclismo: – o Menino Jesus tinha-Se voltado para a Sua Mãe, fixando n’Ela os seus olhos; – o ‘globo terrestre’ tinha agora desaparecido da Sua infantil mão direita, que agora segurava a mão esquerda da Mãe; – Nossa Senhora, alterara igualmente o sentido do seu olhar, pois, além de fitar o seu Menino, observava o povo, que rezava junto da imagem… Embora as consequências do ‘cataclismo’ para a população foram mínimas (quanto a desgraças pessoais), grande parte da cidade teve de ser reconstruída ao longo do século seguinte. Quanto à imagem de Nossa Senhora (uma das «Virgens Negras»), “o conjunto da estátua ficou transformada daquele modo”, permanecendo assim, sem a mais mínima alteração posterior, até ao dia de hoje (mais de trezentos anos)… Dois Papas, Clemente XII em 1739, e Leão XIII em 1892, aprovaram o culto dessa milagrosa estátua. Porém – como em todos os casos – o que ficou patente, a partir daí, foi a tal Igreja do Notre Dame, transformada no Santuário de Nossa Senhora, centro de peregrinações e lugar de celebrações litúrgicas diárias…
2-] Gravioleira (Annona muricata). Ou guanabano, é uma árvore de pequeno porte (atinge 4-6 m de altura), com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Planta originária das Antilhas, onde aparece em estado silvestre, atualmente encontra-se em quase todas as florestas tropicais do mundo. O fruto, a graviola (‘jaca’, ‘araticum’…), tem forma ovalada com casca verde-pálida e é de grande tamanho (o peso vai de 1 a 8 kg); de sabor agridoce muito delicado. A planta dá frutos o ano todo. A propagação da gravioleira pode ser feita por meio de sementes, ou por estacas, enxertia ou alporquia (sendo este o melhor). A colheita dos frutos é feita quando os mesmos atingem a maturação fisiológica, ao apresentar uma coloração verde maçante. A folha pode ser usada como chá no tratamento de constipação excessiva. As sementes têm ação antiparasitária; raízes e folhas usam-se para tratar a diabetes. Realizam-se estudos para saber se cura o cancro… O seu conteúdo nutricional é completo e equilibrado… E o famoso “óleo virgem de graviola” é muito utilizado no campo da saúde, devido às suas características físico-químicas: ácido linoleico (12-33%); ácido oleico (41-58%); ácido palmítico (16%); ácido esteárico (5%). Valor ácido-0,93. Valor acetil-66,77. Saturado=28,07%. Insaturado=71,93%.
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE,Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos):[Para ver na íntegra: no ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 46. DA CONSOLAÇÃO (Lezajsk / Polónia). // 47. DE LA GUARDIA (Génova-Itália). // 48. DE COVADONGA (Astúrias-Espanha). // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net
– Para poder pedir-Lhe ao Senhor que “mande sobre nós o seu amor e misericórdia” (o que já é, em si, uma ousadia mas daquelas que Lhe agradam!) será preciso sabermos, antes de mais, quais são os motivos e fundamentos em que se baseia o nosso pedido. Ou seja, quais são os Atributos do Senhor(!?).
– E é isso que faz o salmista através de todo o salmo; pelo qual ele apresenta «o verso responsorial» só no final (embora nós colocamo-lo sempre no início do nosso texto). Vejamos, então, alguns dos “Atributos Divinos” em que se apoia a tal ‘ousadia’ nossa (!?). Sim, esperamos, Senhor, na tua Misericórdia:
– “Porque, da fidelidade nascem sempre as tuas obras”; “porque Tu amas sempre a justiça e a retidão”; “porque a terra está cheia da Tua bondade”; “porque temos experimentado sempre, que Tu, Senhor, és o nosso amparo e protetor”…
– E, sobretudo, porque, “estando os teus olhos, Senhor, voltados sempre para os que Te amam (temem?) e fixos nos que esperam na Tua bondade… certamente hás de libertar da morte as suas almas”. Iremos nós concluir: Se «Deus é Amor» (1Jo 4,8), então é possível «esperar d’Ele» tudo o que é Bom!
>> «NOSSA SENHORA dos CONTINENTES e das NAÇÕES (dos Países, das Pátrias)»
=‘Títulos’/‘Invocações’/(‘Piropos’) de N. Senhora. Países com «Título Mariano ‘Nacional’» conhecido(!?).
[Seguindo a ordem dos Continentes (de menor a maior número ‘dos seus Países’ com ‘título Nacional’):
Senhora de São Tomé e Príncipe (‘Nossa Senhora das Graças’ – em São Tomé).
Dois países africanos, Mãe, compostos por Ilhas (Arquipélagos) situadosa poente da África:
“visitados”, uns e/ou outros, nas ‘rotas de famosos navegantes’ (portugueses e espanhóis)*.
Foi na tua ‘Igreja’, Senhora do Rosário”, em Cabo Verde, a mais antiga da África ocidental,
onde eles receberam a tua ‘bênção maternal’ ao partirem para a descoberta de ‘novas terras’.
Então, Mãe, ‘Senhora das Graças’ (de São Tomé) e ‘Senhora do Rosário’ (de Cabo Verde)
– que tens bastantes outras “Invocações” nestes Países – acudimos a Ti para que infundas
(em nós e em todos os habitantes destas terras) o Amor divino e a autêntica Esperança,
à qual nos anima o Salmo de hoje, porque todos devemos saber que “Deus é Amor”!
* Visitado por ‘Cristóvão Colombo’ (1492) na rota atlântica da descoberta do Novo Mundo; e logo a seguir, por ‘Vasco da Gama’ (1497) na rota marítima costeira para as Índias).A igreja de Nossa Senhora do Rosário, na ‘ilha de Santiago’, foi construída por esses mesmos anos (1495) na Cidade Velha (agora, ‘Património Mundial da Unesco’).
15 Novembro, 2024
«Será um tempo de angústia… Mas nesse tempo virá a Salvação»
Luis López A Palavra REFLETIDA
“…Será um tempo de angústia, como não terá havido até então, desde que existem nações… Mas nesse tempo, virá a salvação… Os que dormem no pó da terra acordarão, uns para a vida eterna, outros para a vergonha e o horror…”.[ Dn 12,1-2 (1ªL.) ].
“Aprendei da parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta”. [ Mc 13,28-29 (3ªL) ].
————–
Questão do “Fim-do-mundo”! Incógnita da “Escatologia”(= das coisas ‘últimas’, ‘finais’)!… E todos insistem em perguntar-se: O quê? Como será? Quando?… Bem, se a gente entende por ‘fim do mundo’: Acabar algum dia todo o Universo ou uma parte dele (o Sistema Solar, o Planeta Terra, por ex.), então podemos adiantar que esse ‘Fim’ – como destruição total ou aniquilamento – pode não chegar nunca!… Assim de simples e claro!
Porém, no contexto da Palavra de Deus e na intenção dos ‘alertas’ que Jesus dá, essa questão pouco ou nada importa. O que na Verdade interessa é o “fim” de cada um de nós (ou, se se quiser, o fim de cada ser vivo), já que esse será, realmente, “o nosso ‘Fim-do-mundo’: mundo visível, material, espácio-temporal”! E isto chegará, para cada qual, ao tempo da nossa morte! Todos os outros ‘fins-do-mundo’ não têm qualquer sentido. Não é!? Ou seja: Este é o único “fim” para o qual importa, interessa – de verdade – “estarmos preparados”!!!
Então sim, aí está ‘a razão de ser’ e o sentido da Palavra de hoje, em expressões como estas: “tempo de angústia, como não terá havido até então… mas um tempo de salvação…”(Dn 12); ou então, “Aprendei da parábola da figueira… Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta…”(Mc 13).
« É verdade, Mãe, Nossa Senhora de Wu Fung Chi, ou “Senhora de Taiwan”: Se o Pai-Deus, no Filho Jesus, perdoa sempre, Tu perdoas assim; se Ele não faz aceção de pessoas, mas aceita e abraça todos como filhos que são, Tu também!… Por isso, Mãe, Senhora de Taiwan, acudimos a Ti – que apareces, sem distinção, àqueles budistas taiwaneses, porque também são teus filhos – para que nos ensines e ajudes a sermos como Tu. E já que os aceitas e abraças como teus filhos também, nós devemos fazer o mesmo, porque todos são irmãos nossos… E Tu, Mãe, ajuda-os, também a eles, a compreender e aceitar esta Palavra de hoje, que é igualmente para eles tal como para nós. Que aprendamos todos a viver esta “escatologia” (‘acontecimentos futuros’) nas nossas vidas!…
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Wu Fung Chi (Taiwan). À primeira vista, esta é considerada como uma Aparição insólita de Maria, pelos “videntes serem budistas” (‘não cristãos’). No entanto, uma vez que os desígnios de Deus são insondáveis (e em consequência também os da Sua Mãe) o caso aconteceu mesmo assim (como logo se verá)… Ainda que em Taiwan (‘Ilha Formosa’, dos descobridores portugueses) os católicos sejam ainda minoria (uns 300.000, sobre 24 milhões de habitantes), a Igreja é muito dinâmica neste país: mais de 720 paróquias, com 95 ordens religiosas (femininas e masculinas), etc. E, apesar de tudo, a Virgem Maria, para a sua manifestação em 1980, escolheu um grupo de 11 homens budistas, enquanto escalavam uma montanha. Após terem chegado, já muito tarde, ao cume do monte Wu Fung Chi (ou Wufeng Qi), 5 deles desceram imediatamente, por questões de trabalho no dia a seguir; mas, na descida, fez-se noite. Eles, então, viram uma ‘cabana’ e resolveram refugiarem-se nela por alguns momentos. Ao observarem que se tratava de uma ‘cabana-capela’ – que tinha lá uma estátua da “Virgem dos católicos” – embora sendo eles budistas, oraram diante dela pedindo a sua proteção. A seguir, continuaram a sua descida até chegarem, sãos e salvos, ao sopé da montanha. E foi aí que tiveram a “Visão”: ao girarem-se, viram a silhueta de uma mulher vestida de branco, sobre uma árvore, a uns 15 m, com os braços estendidos, em tudo similar à estátua perante a qual tinham rezado na ‘cabana’; a “imagem”, porém, desvaneceu-se logo… Um deles, três dias após, voltou ao lugar com a sua esposa, para examinar o sítio da visão; lá só se via a copa da árvore limpa, sem qualquer outro objeto ou figura. Nenhum dos 5 teve dúvida em identificar aquela «silenciosa mulher» como a “Senhora dos católicos”… A gente, ao conhecer a ‘história’, começou a acudir àquele “lugar”, até que, em 1988, se colocou a primeira pedra para o novo Templo, que ficou terminado em 1994 (e cujo estilo está inspirado no conceito chinês de «altar do céu»). Três daqueles budistas tornaram-se católicos… A Igreja, por seu lado, considerou aquela “Visão” um evento sobrenatural. Atualmente, o Santuário é visitado por muitos milhares de devotos e peregrinos, católicos e não só!…
2-] Lichieira (Litchi chinensis). Árvore frutífera, que pode atingir 15-20 m de altura, e pertence à família Sapindaceæ. O nome vulgar (e o do Género) deriva do chinês “lìzhï”, por ser natural das regiões tropicais da Ásia (China, Índia, Taiwan, etc.); mas acha-se também na África do Sul, em Madagáscar e no México… Os frutos – lichia – são, no exterior, semelhantes a medronhos e/ou morangos, mas apresentam-se ‘em cachos’. Possuem casca rugosa, de cor avermelhada e fácil de ser destacada (pois não é aderente). A polpa é gelatinosa, sucosa e translúcida, e também não é aderente ao caroço; lembra o sabor da ‘pitomba’ (fruta semelhante, da mesma Família, mas de Género diferente). Tem propriedades antioxidantes, e presta-se para ser consumida ao natural (‘in natura’), ou então, elaborada, na fabricação de sucos: doces, compotas, geleias, iogurtes e sorvetes. A sua composição nutricional é equilibrada, rica e variada: complexo vitamínico B; alto teor em vitamina C; rica em minerais (sobretudo potássio, fósforo, magnésio…). [Como nota interessante, e derivado desta riqueza nutricional, cabe destacar e alertar acerca do cuidado a ter pela sua possível ‘toxicidade’, em determinados casos, pelo facto de conter certos aminoácidos ‘incomuns’ que interrompem a gliconeogênese e travam a β-oxidação dos ‘ácidos gordos’].
3-] Eis os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos): [Para ver na íntegra: cf. ‘link’do Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // [ … ] // 49. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 50. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 51. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 52. DE SIRACUSA (Siracusa-Itália). // 53. DE VERVIERS (Bélgica). // 54. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 55. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // 56. DE WU FUNG CHI (Taiwan). // // PARA outras REFLEXÕES AFINS:http://palavradeamorpalavra.sallep.net