
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
( Ciclo B – Domingo.6 – PÁSCOA da RESSURREIÇÃO))
“Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor… E não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Deus que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados”. (1Jo 4,7-10 / 2ª L).
Se bem repararmos, podemos dizer que, neste caso, “um pormenor faz toda a diferença”; ou, melhor dizendo, “faz toda a semelhança”! Sim, porque basta observarmos, quer este texto tirado da 2ª L. quer alguns textos que iremos citar do Evangelho (3ª L.) para verificarmos a similitude no estilo e não só; ou seja, faz toda a semelhança! E a que é devido este paralelismo estilístico…? Apenas ao facto de, o autor-redator nos dois casos, ser a mesma pessoa: o evangelista João («o discípulo amado»). E podemos dizer que ninguém como João é ‘especialista em amor’, ele que era “o discípulo que amava e se deixava amar”. Por isso, vêm aqui de molde as palavras de Jesus, quando dizia: “É da abundância do coração que a boca fala” e que os dedos escrevem…[Lc 6,45].
A – A questão fundamental e essencial, neste texto, é a «definição» de Deus: “Deus é Amor”. É a maravilhosa conclusão ou descoberta a que chegou João, como «discípulo experiente no amor».
B – Ele mesmo chama-se, como sabemos, “o discípulo amado” por Jesus; epíteto ou sobrenome que, partindo já dos próprios colegas, se perpetuou nos seus discípulos e outros autores do NT.
A – Não admira, portanto, que estejamos perante um «’perito’ em amor», tanto na palavra como, sobretudo, no exemplo de vida. O conteúdo desta Carta é ímpar, admirável, além de essencial.
B – Causa e efeito, no texto,estão claros. “Porque o amor vem de Deus (causa), devemos amar-nos uns aos outros (efeito)”. Deus é a causa e origem do Amor. O nosso amor é só efeito ou fruto.
A – E há outras relações de causa-efeito: “Quem ama (efeito) nasceu de Deus”, pois “Deus é amor (causa)”; ou, “quem não ama não conhece a Deus (efeito nulo), porque Ele é amor (causa)”…
B – O mesmo tipo de relações, ou parecidas, encontramos no texto evangélico (do mesmo autor). Há coerência perfeita: “Como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no Meu amor”…
A – E, entre outras várias “consequências” coerentes, a melhor de todas, que vem a ser como que a “conclusão”: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos”. (Jo 15,9.13).
A-B: É total, Jesus, a Tua lógica: Se o Pai Te ama, Tu nos amas e nós devemos amar!
A Tua parte, Jesus, está “consumada” e levada até ao extremo. Mas, e a nossa?
Quem dera aprendermos a ciência do Amor na ‘Tua escola’, como ‘o aluno’ João!
Ajuda-nos a pedir ao Pai (“que nos amou primeiro, enviando-Te como vítima”)
que aprendamos a “conhecê-l’O” pelo método do “verdadeiro amor a todos”…
Que as nossas ‘lindas palavras’, acerca do amor mais autêntico e solidário,
tenham sentido, estando nós, de facto, a “dar a vida pelos que amamos”.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
4 Maio, 2018
«Mas foi Deus que nos amou…»
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
( Ciclo B – Domingo.6 – PÁSCOA da RESSURREIÇÃO))
“Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor… E não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Deus que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados”. (1Jo 4,7-10 / 2ª L).
Se bem repararmos, podemos dizer que, neste caso, “um pormenor faz toda a diferença”; ou, melhor dizendo, “faz toda a semelhança”! Sim, porque basta observarmos, quer este texto tirado da 2ª L. quer alguns textos que iremos citar do Evangelho (3ª L.) para verificarmos a similitude no estilo e não só; ou seja, faz toda a semelhança! E a que é devido este paralelismo estilístico…? Apenas ao facto de, o autor-redator nos dois casos, ser a mesma pessoa: o evangelista João («o discípulo amado»). E podemos dizer que ninguém como João é ‘especialista em amor’, ele que era “o discípulo que amava e se deixava amar”. Por isso, vêm aqui de molde as palavras de Jesus, quando dizia: “É da abundância do coração que a boca fala” e que os dedos escrevem…[Lc 6,45].
A – A questão fundamental e essencial, neste texto, é a «definição» de Deus: “Deus é Amor”. É a maravilhosa conclusão ou descoberta a que chegou João, como «discípulo experiente no amor».
B – Ele mesmo chama-se, como sabemos, “o discípulo amado” por Jesus; epíteto ou sobrenome que, partindo já dos próprios colegas, se perpetuou nos seus discípulos e outros autores do NT.
A – Não admira, portanto, que estejamos perante um «’perito’ em amor», tanto na palavra como, sobretudo, no exemplo de vida. O conteúdo desta Carta é ímpar, admirável, além de essencial.
B – Causa e efeito, no texto,estão claros. “Porque o amor vem de Deus (causa), devemos amar-nos uns aos outros (efeito)”. Deus é a causa e origem do Amor. O nosso amor é só efeito ou fruto.
A – E há outras relações de causa-efeito: “Quem ama (efeito) nasceu de Deus”, pois “Deus é amor (causa)”; ou, “quem não ama não conhece a Deus (efeito nulo), porque Ele é amor (causa)”…
B – O mesmo tipo de relações, ou parecidas, encontramos no texto evangélico (do mesmo autor). Há coerência perfeita: “Como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no Meu amor”…
A – E, entre outras várias “consequências” coerentes, a melhor de todas, que vem a ser como que a “conclusão”: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos”. (Jo 15,9.13).
A-B: É total, Jesus, a Tua lógica: Se o Pai Te ama, Tu nos amas e nós devemos amar!
A Tua parte, Jesus, está “consumada” e levada até ao extremo. Mas, e a nossa?
Quem dera aprendermos a ciência do Amor na ‘Tua escola’, como ‘o aluno’ João!
Ajuda-nos a pedir ao Pai (“que nos amou primeiro, enviando-Te como vítima”)
que aprendamos a “conhecê-l’O” pelo método do “verdadeiro amor a todos”…
Que as nossas ‘lindas palavras’, acerca do amor mais autêntico e solidário,
tenham sentido, estando nós, de facto, a “dar a vida pelos que amamos”.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net