É admirável a maravilhosa
“organização” que existe numa colmeia, e todos ficamos surpreendidos ao
observar a “misteriosa” atitude e conduta das “abelhas” – todas e cada uma –
dentro dessa “complicada”(?) estrutura duma colmeia. Afinal, não passam de
simples e vulgares bichinhos, embora designados, com toda razão e mérito,
“insetos sociais” (tal como as formigas, as termites, etc.)…
Muitas pessoas já se perguntou
pela causa e motivo de tal comportamento – individual e social ao mesmo tempo!
– e até já houve quem denominasse a esse “motor” invisível, gerador dessa
“maravilha”, com o significativo nome de «o espírito da colmeia» (M.
Maeterlinck) para descrever «esse espírito todo-poderoso, enigmático e
paradoxal a quem as abelhas parecem obedecer»…
Pois este “símil” do «espírito da
colmeia» (que até deu origem ao título de um filme), serve-nos hoje como ponto
de partida para a nossa Reflexão (no Dia do Pentecostes). É
verdade, quando refletimos acerca do Espírito Santo, vem-nos ao pensamento esse
«espírito da colmeia», e perguntamo-nos: «qual a origem dessa força-vigor
paradoxal», infundida ou imprimida nos seres
humanos, capaz de produzir as “maravilhas de Deus” (At 2 / 1ª L.) que
se observam no mundo – na sociedade humana – desde aquele primeiro Pentecostes?
Esta questão, insondável e enigmática, poderá continuar sem resposta quanto às
causas (?), mas não quanto aos efeitos!
Sim, porque a Palavra de
hoje está cheia destes efeitos, frutos,“maravilhas de Deus”…
concebidos e gerados por esse «vigor-energia» invisível e indefinível,
que é o Espírito Santo:
– Aquele “rumor e forte
rajada de vento” era apenas a manifestação exterior do vigor-força-poder, capaz
de «renovar a face da terra» (Sl 103) por dentro e por fora.
Tal como aquela “espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo…”, que
significam a energia e potencia l interior, que faz “falar
outras línguas…” e/ou ser “entendidas nos diversos idiomas”…
(At 2 / 1ª L.).
– Se somos capazes de podermos “dizer
com verdade «Jesus é o Senhor»” – como Paulo nos ensina – isso é
devido ao facto de nos sentirmos “sob a ação do Espírito Santo”,
isto é, através dos “Seus dons, que se manifestam em cada um para o bem
comum”…(1 Cor 12 / 2ª L1.). E não podia ser de
outro modo, já que esse mesmo “Espírito, Paráclito,que o
Pai enviará em Seu nome – em palavras do próprio «Senhor Jesus» – esse
Espírito Santo “é quem nos ensinará todas as coisas e nos recordará
tudo o que Ele nos disse»”. (Jo 14 / 3ª L2.).
– Ou, então – e isto seria
humanamente impensável! – só “quem recebeu o Espírito de filiação pode
exclamar em verdade: «Abá, Pai»”, até porque “é o próprio Espírito
Santo que dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de
Deus”… (Rm 8 / 2ª L2.).
– A Misericórdia do Pai,
em Jesus e por Jesus («Rosto da misericórdia de Deus»), misericórdia
essa que se traduz no perdão incondicional e definitivo, essa tal misericórdia
só é possível, nos seres humanos, se estiverem imbuídos do
Espírito de Jesus, segundo as Suas próprias palavras: “«Recebei o
Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados»…”
(Jo 20 / 3ª L1.).
– Definitivamente, não se pode
pedir mais! E só nos resta concluir com esta Verdade de Salvação, reconfortante
e decisiva: “O Pai Deus, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os
mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que
habita em vós… Porque, se pelo Espírito fizerdes morrer as obras da carne,
vivereis…” (Rm 8 / 2ª L2.). Sim, por Obra e Graça do
Espírito Santo, esse «VIGOR INVISÍVEL»!
7 Junho, 2019
AINDA E SEMPRE… «VIGOR INVISÍVEL»!
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
(Ciclo C – Domingo do PENTECOSTES)
AINDA E SEMPRE… «VIGOR INVISÍVEL»!
É admirável a maravilhosa “organização” que existe numa colmeia, e todos ficamos surpreendidos ao observar a “misteriosa” atitude e conduta das “abelhas” – todas e cada uma – dentro dessa “complicada”(?) estrutura duma colmeia. Afinal, não passam de simples e vulgares bichinhos, embora designados, com toda razão e mérito, “insetos sociais” (tal como as formigas, as termites, etc.)…
Muitas pessoas já se perguntou pela causa e motivo de tal comportamento – individual e social ao mesmo tempo! – e até já houve quem denominasse a esse “motor” invisível, gerador dessa “maravilha”, com o significativo nome de «o espírito da colmeia» (M. Maeterlinck) para descrever «esse espírito todo-poderoso, enigmático e paradoxal a quem as abelhas parecem obedecer»…
Pois este “símil” do «espírito da colmeia» (que até deu origem ao título de um filme), serve-nos hoje como ponto de partida para a nossa Reflexão (no Dia do Pentecostes). É verdade, quando refletimos acerca do Espírito Santo, vem-nos ao pensamento esse «espírito da colmeia», e perguntamo-nos: «qual a origem dessa força-vigor paradoxal», infundida ou imprimida nos seres humanos, capaz de produzir as “maravilhas de Deus” (At 2 / 1ª L.) que se observam no mundo – na sociedade humana – desde aquele primeiro Pentecostes? Esta questão, insondável e enigmática, poderá continuar sem resposta quanto às causas (?), mas não quanto aos efeitos!
Sim, porque a Palavra de hoje está cheia destes efeitos, frutos, “maravilhas de Deus”… concebidos e gerados por esse «vigor-energia» invisível e indefinível, que é o Espírito Santo:
– Aquele “rumor e forte rajada de vento” era apenas a manifestação exterior do vigor-força-poder, capaz de «renovar a face da terra» (Sl 103) por dentro e por fora. Tal como aquela “espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo…”, que significam a energia e potencia l interior, que faz “falar outras línguas…” e/ou ser “entendidas nos diversos idiomas”… (At 2 / 1ª L.).
– Se somos capazes de podermos “dizer com verdade «Jesus é o Senhor»” – como Paulo nos ensina – isso é devido ao facto de nos sentirmos “sob a ação do Espírito Santo”, isto é, através dos “Seus dons, que se manifestam em cada um para o bem comum”… (1 Cor 12 / 2ª L1.). E não podia ser de outro modo, já que esse mesmo “Espírito, Paráclito, que o Pai enviará em Seu nome – em palavras do próprio «Senhor Jesus» – esse Espírito Santo “é quem nos ensinará todas as coisas e nos recordará tudo o que Ele nos disse»”. (Jo 14 / 3ª L2.).
– Ou, então – e isto seria humanamente impensável! – só “quem recebeu o Espírito de filiação pode exclamar em verdade: «Abá, Pai»”, até porque “é o próprio Espírito Santo que dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus”… (Rm 8 / 2ª L2.).
– A Misericórdia do Pai, em Jesus e por Jesus («Rosto da misericórdia de Deus»), misericórdia essa que se traduz no perdão incondicional e definitivo, essa tal misericórdia só é possível, nos seres humanos, se estiverem imbuídos do Espírito de Jesus, segundo as Suas próprias palavras: “«Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados»…” (Jo 20 / 3ª L1.).
– Definitivamente, não se pode pedir mais! E só nos resta concluir com esta Verdade de Salvação, reconfortante e decisiva: “O Pai Deus, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós… Porque, se pelo Espírito fizerdes morrer as obras da carne, vivereis…” (Rm 8 / 2ª L2.). Sim, por Obra e Graça do Espírito Santo, esse «VIGOR INVISÍVEL»!
«Vem, ó Santo Espírito, vem, Amor ardente,
“renova a terra” com Tua Luz fulgente!
Vem, ó Pai dos pobres! Na dor e aflições
vem encher de gozo os nossos corações.
Benfeitor supremo em todo o momento,
habitando em nós és o nosso alento.
Descanso na luta e na paz encanto,
no calor és brisa, conforto no pranto.
Luz de santidade, que o Céu inflamas,
dos Teus fiéis amigos abrasa as almas.
Sem a Tua força e favor clemente,
nada há no homem que seja inocente.
Lava as nossas manchas, rega a aridez,
sara os enfermos e a todos dá Fé.
Abranda durezas para os caminhantes,
anima os tristes, guia os errantes.
Os Teus sete dons concede às almas,
até que elas cheguem à Eterna Morada».
Glória a Deus p’ra sempre, cante todo o ser,
pois a minha alma Te bendiz! Amém.
[ «Sequência» e S.R./103 (104) ]