
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
( Ciclo B – Santa Maria, MÃE de DEUS – 1 de jan. )
“Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura… e Maria conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração”. (Lc 2, 16.19 / 3ª L.).
Vê-se logo que o Evangelista Lucas não pode disfarçar a sua predileção por Maria; pois, neste caso, ao nomear os protagonistas da cena, põe em primeiro lugar Maria (quando, naturalmente, a ordem seria outra). Isto demonstra igualmente – segundo reconhece a Tradição – que S. Lucas aproveitou toda a ocasião, nos seus encontros com Maria, naquelas primeiras comunidades cristãs, para escutar, em primeira mão e dos lábios d’Ela, palavras e factos que mais ninguém podia conhecer naquele tempo…
A – Podemos pensar, também, que S. Lucas, no tempo em que escrevia ele este belo texto, entendeu – como “autor inspirado” – que, nesse momento, era Maria, a Mãe, quem devia ter a “preferência”…
B – Apesar de que “o sinal” dado pelos anjos é “encontrar um menino envolto em panos numa manjedoura”, a mãe desse «menino excelso» não deixa de ter aqui a importância que merece…
A – Toda a gente sabe que, no parto e no imediato pós-parto, o protagonista primeiro é sempre a mulher-mãe, cujo “trabalho” e cuidados são essenciais para, o nascimento do novo ser, ter êxito.
B – Não admira – embora seja “admirável”! – que Maria, nesses momentos, estivesse com os seus cinco sentidos, exteriores e interiores, atenta ao que os pastores ‘contavam’ e os anjos ‘cantavam’.
A – É fácil supor que, para Maria e José, essa noite estava a decorrer com uma certa rotina e modéstia, tal como os meses anteriores da gravidez da Mãe. Nada de espetacular ou de novidade!… Apenas com a chegada dos primeiros pastores é que o cenário começa a mudar…
B – Então, um rio de alegria e de músicas angélicas inunda o ambiente, e penetra em todos os corações, presentes naquele local privilegiado, àquelas horas da noite… e da madrugada…
A – Não é difícil “imaginar” que – entre todos – Nossa Senhora vivesse o acontecimento com especial intensidade, ainda que só fosse pelo facto de sentir o alívio e gozo pelo feliz “desfecho”!
B – Mas, para enriquecer a nossa “imaginação”, o próprio evangelista Lucas – ou melhor, o segredo que «a Mãe» lhe confiou – vem confirmá-lo com aquelas admiráveis palavras finais: “E Maria conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração”. Está dito. E a Mãe é o nosso Modelo!
A/B: Ensina-nos, Maria, a recebermos e aceitarmos os “eventos salvíficos” do Senhor.
Tu que és Mãe de Deus, e também nossa Mãe, envolve-nos na Luz de Jesus,
para que aprendamos a abrir-nos – com a Tua humildade e simplicidade –
aos “acontecimentos de Salvação” que o Pai nos oferece em Jesus e por Jesus…
Saibamos nós, como Tu e conTigo, Mãe, “meditá-los e ponderá-los no coração”.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
31 Dezembro, 2020
«Meditando-as no seu coração…»
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
( Ciclo B – Santa Maria, MÃE de DEUS – 1 de jan. )
“Naquele tempo, os pastores dirigiram-se apressadamente para Belém e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura… e Maria conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração”. (Lc 2, 16.19 / 3ª L.).
Vê-se logo que o Evangelista Lucas não pode disfarçar a sua predileção por Maria; pois, neste caso, ao nomear os protagonistas da cena, põe em primeiro lugar Maria (quando, naturalmente, a ordem seria outra). Isto demonstra igualmente – segundo reconhece a Tradição – que S. Lucas aproveitou toda a ocasião, nos seus encontros com Maria, naquelas primeiras comunidades cristãs, para escutar, em primeira mão e dos lábios d’Ela, palavras e factos que mais ninguém podia conhecer naquele tempo…
A – Podemos pensar, também, que S. Lucas, no tempo em que escrevia ele este belo texto, entendeu – como “autor inspirado” – que, nesse momento, era Maria, a Mãe, quem devia ter a “preferência”…
B – Apesar de que “o sinal” dado pelos anjos é “encontrar um menino envolto em panos numa manjedoura”, a mãe desse «menino excelso» não deixa de ter aqui a importância que merece…
A – Toda a gente sabe que, no parto e no imediato pós-parto, o protagonista primeiro é sempre a mulher-mãe, cujo “trabalho” e cuidados são essenciais para, o nascimento do novo ser, ter êxito.
B – Não admira – embora seja “admirável”! – que Maria, nesses momentos, estivesse com os seus cinco sentidos, exteriores e interiores, atenta ao que os pastores ‘contavam’ e os anjos ‘cantavam’.
A – É fácil supor que, para Maria e José, essa noite estava a decorrer com uma certa rotina e modéstia, tal como os meses anteriores da gravidez da Mãe. Nada de espetacular ou de novidade!… Apenas com a chegada dos primeiros pastores é que o cenário começa a mudar…
B – Então, um rio de alegria e de músicas angélicas inunda o ambiente, e penetra em todos os corações, presentes naquele local privilegiado, àquelas horas da noite… e da madrugada…
A – Não é difícil “imaginar” que – entre todos – Nossa Senhora vivesse o acontecimento com especial intensidade, ainda que só fosse pelo facto de sentir o alívio e gozo pelo feliz “desfecho”!
B – Mas, para enriquecer a nossa “imaginação”, o próprio evangelista Lucas – ou melhor, o segredo que «a Mãe» lhe confiou – vem confirmá-lo com aquelas admiráveis palavras finais: “E Maria conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração”. Está dito. E a Mãe é o nosso Modelo!
A/B: Ensina-nos, Maria, a recebermos e aceitarmos os “eventos salvíficos” do Senhor.
Tu que és Mãe de Deus, e também nossa Mãe, envolve-nos na Luz de Jesus,
para que aprendamos a abrir-nos – com a Tua humildade e simplicidade –
aos “acontecimentos de Salvação” que o Pai nos oferece em Jesus e por Jesus…
Saibamos nós, como Tu e conTigo, Mãe, “meditá-los e ponderá-los no coração”.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net