———- [ 17.Ccc- Domingo 3 da PÁSCOA]
=== “…Jesus perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava, e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas”. (Jo 21,17 -3ªL-).
———–
Quantas vezes a gente se lamenta
pelo facto de o bem e o mal – opostos –
viverem sempre juntos neste mundo!
– “Ormuz” e “Ahrimán” sempre presentes! –
Tanta vez pensamos: que bom seria
que todo o mal saísse desta terra!…
Porém – realidade incontornável! –
assim será até ao final dos tempos,
como a Palavra mesma o testifica:
“Deixai que cresçam juntos, trigo e joio,
até chegar o tempo da ceifada”(1),
que chega, a cada qual, em seu momento!…
Fruto da liberdade e da maldade,
a humana criatura já causou
e causará terríveis injustiças:
em guerras, crimes, lutas, atropelos…
-Exemplos? -Temos de antes e de agora:
Morreu um inocente, injustiçado,
Jesus de Nazaré, por ódio incrível!
E até os próprios ‘Chefes responsáveis’
repetem, com perfídia refinada:
“Não temos nada a ver com esse sangue” (2) …
Querem casos de agora? Temos outros
a entrar por nossos olhos e ouvidos:
Basta pensar nessoutros grandes ‘Chefes’
que “ordenam” guerras – armas de extermínio –
(por certas religiões ‘abençoados’-?)
com a mais lamentável das ‘friezas’! …
– “Maldades” antes, como agora e sempre!
– Como cortar de vez esta ‘corrente’?
– Há uma solução, que nunca falha,
– ainda que muitos queiram ignorá-lo –:
a “Força do Amor”, desse Jesus,(3)
vítima – Ele próprio – daquele ódio (!?)…
(1)-Mt 23,28-30; (2)-At 5,28 (1ªL.); (3)-Jo 21,17 (3ªL).
« Refúgio dos pecadores, Socorro dos migrantes,… [ Da: «LADAINHA» de N. Senhora ]
São José, Defensor dos exilados…
Quanto nos custa, Mãe, aceitar a existência do mal – multiplicado! – que impregna o nosso mundo! Ajuda-nos a compreender a Paciência do Filho, a Misericórdia do Pai e a Tua Compaixão maternal (todas três infinitas!). Que bom seria, Mãe, “Refúgio dos pecadores”, que a nossa atitude para com todos – sejam eles “joio” ou “trigo”, ou ‘palha’ – fosse o reflexo da tua compaixão maternal, ou da paciência infinita de Jesus, o Filho, ou da misericórdia absoluta do Pai-Deus!… Entretanto, Mãe, que aprendamos, na vida real, a acolher, ajudar, amar, tantos forçados ‘migrantes’ e ‘exilados’ – fruto de tantas ‘maldades’ –. Contamos com a tua proteção, “Mãe e Socorro dos migrantes”, e com a intercessão do teu Santo esposo, José, que é o “Defensor dos exilados”.
—- Da «Outra Poesia» —-
— “Ninguém ’stá só” —
Neste preciso instante
há um homem que sofre,
um homem torturado
somente por amar
a liberdade. Ignoro
onde mora, que língua
fala, qual é a cor
da sua pele, qual
o nome dele. Mas
neste preciso instante,
quando os teus olhos leem
meu pequeno poema,
esse homem chora, grita,
pode-se ouvir seu pranto
de animal acosado,
enquanto morde os lábios
para não denunciar
os amigos. Não ouves?
Um homem só que grita
manietado, existe
num sítio… Disse só?
Não sentes, como eu,
a dor do corpo dele
repetida no teu?
Não te mana o sangue
sob esses golpes cegos?
Ninguém ’stá só. Agora,
neste preciso instante,
também a ti e a mim
nos têm manietados!
[ J. A. Goytisolo ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
29 Abril, 2022
«Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo»
Luis López A Palavra REFLETIDA
———- [ 17.Ccc- Domingo 3 da PÁSCOA]
=== “…Jesus perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava, e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas”. (Jo 21,17 -3ªL-).
———–
Quantas vezes a gente se lamenta
pelo facto de o bem e o mal – opostos –
viverem sempre juntos neste mundo!
– “Ormuz” e “Ahrimán” sempre presentes! –
Tanta vez pensamos: que bom seria
que todo o mal saísse desta terra!…
Porém – realidade incontornável! –
assim será até ao final dos tempos,
como a Palavra mesma o testifica:
“Deixai que cresçam juntos, trigo e joio,
até chegar o tempo da ceifada”(1),
que chega, a cada qual, em seu momento!…
Fruto da liberdade e da maldade,
a humana criatura já causou
e causará terríveis injustiças:
em guerras, crimes, lutas, atropelos…
-Exemplos? -Temos de antes e de agora:
Morreu um inocente, injustiçado,
Jesus de Nazaré, por ódio incrível!
E até os próprios ‘Chefes responsáveis’
repetem, com perfídia refinada:
“Não temos nada a ver com esse sangue” (2) …
Querem casos de agora? Temos outros
a entrar por nossos olhos e ouvidos:
Basta pensar nessoutros grandes ‘Chefes’
que “ordenam” guerras – armas de extermínio –
(por certas religiões ‘abençoados’-?)
com a mais lamentável das ‘friezas’! …
– “Maldades” antes, como agora e sempre!
– Como cortar de vez esta ‘corrente’?
– Há uma solução, que nunca falha,
– ainda que muitos queiram ignorá-lo –:
a “Força do Amor”, desse Jesus,(3)
vítima – Ele próprio – daquele ódio (!?)…
(1)-Mt 23,28-30; (2)-At 5,28 (1ªL.); (3)-Jo 21,17 (3ªL).
« Refúgio dos pecadores, Socorro dos migrantes,… [ Da: «LADAINHA» de N. Senhora ]
São José, Defensor dos exilados…
Quanto nos custa, Mãe, aceitar a existência do mal – multiplicado! – que impregna o nosso mundo! Ajuda-nos a compreender a Paciência do Filho, a Misericórdia do Pai e a Tua Compaixão maternal (todas três infinitas!). Que bom seria, Mãe, “Refúgio dos pecadores”, que a nossa atitude para com todos – sejam eles “joio” ou “trigo”, ou ‘palha’ – fosse o reflexo da tua compaixão maternal, ou da paciência infinita de Jesus, o Filho, ou da misericórdia absoluta do Pai-Deus!… Entretanto, Mãe, que aprendamos, na vida real, a acolher, ajudar, amar, tantos forçados ‘migrantes’ e ‘exilados’ – fruto de tantas ‘maldades’ –. Contamos com a tua proteção, “Mãe e Socorro dos migrantes”, e com a intercessão do teu Santo esposo, José, que é o “Defensor dos exilados”.
—- Da «Outra Poesia» —-
— “Ninguém ’stá só” —
Neste preciso instante
há um homem que sofre,
um homem torturado
somente por amar
a liberdade. Ignoro
onde mora, que língua
fala, qual é a cor
da sua pele, qual
o nome dele. Mas
neste preciso instante,
quando os teus olhos leem
meu pequeno poema,
esse homem chora, grita,
pode-se ouvir seu pranto
de animal acosado,
enquanto morde os lábios
para não denunciar
os amigos. Não ouves?
Um homem só que grita
manietado, existe
num sítio… Disse só?
Não sentes, como eu,
a dor do corpo dele
repetida no teu?
Não te mana o sangue
sob esses golpes cegos?
Ninguém ’stá só. Agora,
neste preciso instante,
também a ti e a mim
nos têm manietados!
[ J. A. Goytisolo ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net