
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – Domingo 2 do T. Comum)
“Realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho»… Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser»… Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho… chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom”… Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória… (Jo 2,1-5.9-11 / 3ª L).
Tradicionalmente, este episódio das ‘Bodas de Caná’ – como já foi referido noutras reflexões – é considerado como «a 3ª Epifania» de Jesus. Isto porque ‘o batismo de Jesus’ no Jordão viria a ser «a 2ª Epifania», sendo a 1ª, como toda a gente sabe, a que chamamos «Epifania» propriamente dita, ou manifestação de Jesus ‘aos gentios’ (‘Reis Magos’) quando era “bebé pobre”, em Belém. Constatamos – para quem o não souber – que o apóstolo João é o único, dos evangelistas, a relatar este evento das ‘Bodas de Caná’, pois não aparece nos outros três, os sinóticos …
A – Tendo em atenção que “epifania” tem o sentido de manifestar-se, revelar-se, mostrar-se, tornar-se patente… há, nas três ‘epifanias’, um ‘Mistério’ que “é desvelado” de três modos diferentes…
B – E é interessante salientar que, sendo sempre Jesus o protagonista principal, porém, na primeira e na terceira, das epifanias, há uma protagonista secundária – imprescindível – que é Maria, a Mãe.
A – Efetivamente, como é que Jesus, quando bebé, ia conseguir “mostrar-se” sem ser ‘ao colo e nos braços da Mãe Maria’? Aí a Virgem e Mãe iniciava a sua missão de ‘mediadora’ ou Medianeira.
B – Neste episódio – objeto da nossa reflexão de hoje – aparece ainda mais claro o Seu papel de Mediadora, ou intermediária, ou intercessora… É quando “a Mãe diz a Jesus: «Não têm vinho»”.
A – Não esqueçamos que o evento das “bodas de Caná” é o primeiro ato intencionalmente público de Jesus de Nazaré, após a sua “sagração” como “Filho muito Amado”, pelo Pai Deus no ‘batismo’.
B – Aliás, não teria ficado registado, pelo evangelista João, no fim do seu relato, deste modo: “Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres e manifestou a sua glória…”.
A – Porém, nós poderíamos perguntar: Se lá não “tivesse estado Maria, a Mãe de Jesus”, esse tal ‘primeiro milagre’ teria acontecido? De facto, Ele mostrou alguma resistência ao pedido de Maria…
B – Bem. Mas aqui o que importa salientar é a atitude daquela “mulher” e “Mãe”, que estava atenta a todos os pormenores e necessidades dos ‘seus filhos’… Sabemos muito bem que é natural serem assim “as mães” na generalidade das famílias humanas… E cá está a ‘Mãe de todas as mães’!
A – Seja como for, nesta ‘3ª epifania’ de Jesus – o Filho de Deus, com poderes infinitos sobre as leis naturais (!?) – a Virgem Maria teve uma missão intercessora preponderante!
A-B: Hoje, Mãe, não podemos deixar de orar contigo, nesta ‘festa de casamento’…
Ensina-nos a estarmos atentos, como Tu, às necessidades e carências dos outros:
que nunca nos fechemos, isolados, no nosso prazer e comodidade pessoal;
que o barulho e a música das festas não nos distraiam do serviço aos irmãos…
Será que vamos saber seguir o teu exemplo de confiança plena em Jesus,
mesmo quando Ele parece ‘resistir’ às nossas orações e pedidos?…
Imitando o teu exemplo e com a tua ajuda, Mãe, seremos sempre capazes
de seguir o teu ‘conselho maternal’: «Fazei tudo o que Jesus vos disser!».
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
19 Janeiro, 2019
«Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus… manifestou a sua glória…
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – Domingo 2 do T. Comum)
“Realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus. Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho»… Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser»… Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho… chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom”… Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória… (Jo 2,1-5.9-11 / 3ª L).
Tradicionalmente, este episódio das ‘Bodas de Caná’ – como já foi referido noutras reflexões – é considerado como «a 3ª Epifania» de Jesus. Isto porque ‘o batismo de Jesus’ no Jordão viria a ser «a 2ª Epifania», sendo a 1ª, como toda a gente sabe, a que chamamos «Epifania» propriamente dita, ou manifestação de Jesus ‘aos gentios’ (‘Reis Magos’) quando era “bebé pobre”, em Belém. Constatamos – para quem o não souber – que o apóstolo João é o único, dos evangelistas, a relatar este evento das ‘Bodas de Caná’, pois não aparece nos outros três, os sinóticos …
A – Tendo em atenção que “epifania” tem o sentido de manifestar-se, revelar-se, mostrar-se, tornar-se patente… há, nas três ‘epifanias’, um ‘Mistério’ que “é desvelado” de três modos diferentes…
B – E é interessante salientar que, sendo sempre Jesus o protagonista principal, porém, na primeira e na terceira, das epifanias, há uma protagonista secundária – imprescindível – que é Maria, a Mãe.
A – Efetivamente, como é que Jesus, quando bebé, ia conseguir “mostrar-se” sem ser ‘ao colo e nos braços da Mãe Maria’? Aí a Virgem e Mãe iniciava a sua missão de ‘mediadora’ ou Medianeira.
B – Neste episódio – objeto da nossa reflexão de hoje – aparece ainda mais claro o Seu papel de Mediadora, ou intermediária, ou intercessora… É quando “a Mãe diz a Jesus: «Não têm vinho»”.
A – Não esqueçamos que o evento das “bodas de Caná” é o primeiro ato intencionalmente público de Jesus de Nazaré, após a sua “sagração” como “Filho muito Amado”, pelo Pai Deus no ‘batismo’.
B – Aliás, não teria ficado registado, pelo evangelista João, no fim do seu relato, deste modo: “Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres e manifestou a sua glória…”.
A – Porém, nós poderíamos perguntar: Se lá não “tivesse estado Maria, a Mãe de Jesus”, esse tal ‘primeiro milagre’ teria acontecido? De facto, Ele mostrou alguma resistência ao pedido de Maria…
B – Bem. Mas aqui o que importa salientar é a atitude daquela “mulher” e “Mãe”, que estava atenta a todos os pormenores e necessidades dos ‘seus filhos’… Sabemos muito bem que é natural serem assim “as mães” na generalidade das famílias humanas… E cá está a ‘Mãe de todas as mães’!
A – Seja como for, nesta ‘3ª epifania’ de Jesus – o Filho de Deus, com poderes infinitos sobre as leis naturais (!?) – a Virgem Maria teve uma missão intercessora preponderante!
A-B: Hoje, Mãe, não podemos deixar de orar contigo, nesta ‘festa de casamento’…
Ensina-nos a estarmos atentos, como Tu, às necessidades e carências dos outros:
que nunca nos fechemos, isolados, no nosso prazer e comodidade pessoal;
que o barulho e a música das festas não nos distraiam do serviço aos irmãos…
Será que vamos saber seguir o teu exemplo de confiança plena em Jesus,
mesmo quando Ele parece ‘resistir’ às nossas orações e pedidos?…
Imitando o teu exemplo e com a tua ajuda, Mãe, seremos sempre capazes
de seguir o teu ‘conselho maternal’: «Fazei tudo o que Jesus vos disser!».
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net