31cc- «A morte foi absorvida pela vitória...

– A PALAVRA, refletida ao ritmo Litúrgico –

(Ciclo C – Domingo 8 do T. Comum)

“Irmãos: Quando este nosso corpo corruptível se tornar incorruptível e este nosso corpo mortal se tornar imortal, então se realizará a palavra da Escritura: «A morte foi absorvida pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» … Dêmos graças a Deus, que nos dá a vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo”. (1 Cor 15,54-57 / 2ª L).

 

O apóstolo Paulo, nesta parte (cap. 15) da sua 1ª Carta aos cristãos de Corinto, expõe e explica a doutrina acerca de «a Ressurreição de Cristo e a ressurreição dos mortos». E, neste texto que refletimos, Paulo demonstra o seu conhecimento das Sagradas Escrituras (AT). E assim, para justificar e apoiar o seu argumento, traz – e cita livremente – estas duas «passagens» bíblicas, dos Profetas Isaías e Oseias: Is 25,8 [“O Senhor Deus aniquilará a morte para sempre. Enxugará as lágrimas de todas as faces…”]; e Os 13,14 [“Livrá-los-ei do poder do sepulcro, resgatá-los-ei da morte. Onde estão, ó morte, os teus flagelos? Onde está, ó sepulcro, a tua destruição?…”].

 

A – Paulo, após ter argumentado anteriormente (15,12-22) que “se os mortos não ressuscitassem também Cristo não teria ressuscitado”, diz então: “Mas, dado que Cristo ressuscitou como primícias dos que morreram”, segue-se que esta Ressurreição de Cristo atinge e abrange todos “os mortos”.

B – Claro que, para aceitar esta verdade, é necessário ter fé. No entanto – dando por suposta essa fé – Paulo procura outros apoios importantes: utiliza, primeiro, os argumentos da razão, mediante raciocínios clarividentes e sólidos; e, depois, cita a “autoridade” dos Profetas na Escritura.

A – É evidente que ele não podia ter os argumentos que nós temos hoje, derivados da história de dois mil anos, onde a Obra de Cristo Ressuscitado transformou o mundo, o que ninguém pode negar!

B – Exatamente, se Cristo Jesus não estivesse Vivo em tantos milhões de “cristãos”, essa fé não teria transformado suas vidas – vividas n’Ele e por Ele – até, mesmo, “darem a vida” cruentamente!

A – Essas mortes violentas, só por acreditar e confiar em Cristo Jesus – às centenas de milhares!…– demonstram que este Cristo não pode estar morto, mas Ressuscitado e Vivo, como ‘homem-Deus’!

B – Ou seja que, em todos os discípulos de Cristo – quer ‘vivos’ em “corpo mortal, corruptível”, quer ‘ressuscitados’ em “corpo imortal, incorruptível” (em expressões ‘paulinas’) – em todos, «a morte foi absorvida pela vitória». E é assim que “se realiza a palavra da Escritura”, como afirma Paulo.

A – Em consequência, esta fé viva e firme em Jesus Cristo faz-nos proclamar, alegres e convictos, através das nossas vidas: «Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?»!

 

A-B: Que pena, Senhor, tantos seres humanos que não te conhecem!

Outros que não querem conhecer-Te ou querem lá saber de Ti!…

E quantos que, conhecendo-Te, vivem como se Tu não Vivesses!

Isto é lamentável, Jesus, mas alguns de nós deixamo-nos também contagiar

pelos ‘vírus’ destas ‘doenças’, e podemos permanecer, ainda, na morte (?)…

Para uns e outros, de que serviu “a Tua vitória que devorou a morte”?…

Prometemos, Jesus Vivo, aprendermos esta lição e seguirmos o Teu exemplo,

enquanto “damos graças ao Pai, que nos dá a vitória por Ti” e conTigo!

                      

 // PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net