– A PALAVRA, refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – Domingo da S.S. TRINDADE)
“Irmãos, confortai-vos uns aos outros, tende um mesmo sentir, vivei em paz e o Deus do amor e da paz estará convosco… A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo esteja sempre connosco”. (2 Cor 13,11.13) [Saudação “trinitária” do início das nossas Eucaristias].
Desta vez, a Palavra que vamos refletir não é tirada, propriamente, de alguma das Leituras da liturgia da Palavra da Eucaristia do dia, como é normal. Mesmo assim, é também contida na mesma Celebração Eucarística de hoje, tal como em todas as nossas Eucaristias, integrando uma das formas de «saudação inicial». Foi tirada do último versículo da 2ª Carta de Paulo aos Coríntios, e parece que, já naquela altura, era utilizada como uma «fórmula de bênção trinitária, talvez já de origem litúrgica». E como tal bênção, podia ser usada, quer como saudação de boas-vindas (caso do início das Celebrações) quer como saudação de despedida (caso da Carta). [Nota: Sempre – e mais neste caso! – temos de usar a nossa ‘palavra humana’].
A – Em toda a doutrina paulina, através das suas Cartas, podemos verificar que todos os cristãos daquelas primeiras comunidades se sentiam envolvidos ou, melhor, “imbuídos”, pela SS. Trindade.
B – Eram conscientes de que – segundo a promessa de Jesus – o Espírito Santo já tinha sido enviado e infundido neles, desde o “Batismo”, como protagonista e motor interior da Igreja…
A – Era a “3ª Pessoa” que faltava para completar este mistério da SS. Trindade, e agora eles – nas suas respetivas comunidades – sentem a presença e ação patente da Comunidade Trinitária…
B – Tradicionalmente, as “Ações” que se atribuem às Pessoas da Trindade são: a “Criação” ao Pai, a ‘Redenção’ ao Filho e a ‘Santificação’ ao Espírito. Mas isto é só uma conceção antropológica.
A – Claro. Porque, na realidade, tanto ‘nestas’ como em todas as possíveis “Ações” de Deus, cada uma e as três Pessoas divinas são, naturalmente, Agentes necessários e confluentes…
B – Vemos que neste texto, Paulo atribui a Jesus Cristo a Graça (dom restaurador…); ao Pai, o Amor (fecundo na sua origem…); e ao Espírito Santo, a Comunhão (que recria em comunidade…).
A – Bem entendido que estes três conceitos (‘graça’, ‘amor’, ‘comunhão’) de tal modo estão ligados intimamente, que acabam por ser uma e a mesma ‘coisa’: graça e comunhão confluem em amor. Sim, ‘Graça’ é “amizade, dom, caridade… Amor”; e ‘Comunhão’ é “fraternidade, união… Amor”.
B – Cada “Pessoa-Deus” e as “Três-num-Deus”, debruça-Se, consagra-Se a cada ser humano-filho qual se se tratasse de uma pessoa única no mundo [‘imagem’]… Isto, para nós, parece impossível!!! Porém, não deixa de ser um mistério admirável, terno, amoroso… para a nossa vida e salvação!
A – É evidente que, na medida e grau em que isto se vá tornando realidade, a nível “pessoal” e “grupal”, nesse grau e medida teremos atingido o “Sonho de Deus”, os ‘nossos melhores sonhos’!
A-B: Será que vamos ser capazes, ó Deus Uno e Trino, de nos ‘aproximar’ do Teu mistério?
A Tua Vida em Família-Comunidade Trinitária, não será um modelo difícil de atingir?
Sentimo-nos envolvidos, ‘penetrados’… por este maravilhoso mistério de Amor e Ternura,
onde Tu – como Um e como Três – Te debruças e consagras a cada um de nós, Teu ‘filho’!
Mas este exemplo – familiar, comunitário – só poderemos imitá-lo com a Tua ajuda e Abraço!
O Teu Amor de Pai, a Tua Graça de Filho e a Tua Comunhão de Espírito, nos transformem;
porque só esse Abraço de Amor – ao mesmo tempo Uno e Trino – nos poderá ‘transfigurar’!
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
14 Junho, 2019
«A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo…
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – Domingo da S.S. TRINDADE)
“Irmãos, confortai-vos uns aos outros, tende um mesmo sentir, vivei em paz e o Deus do amor e da paz estará convosco… A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo esteja sempre connosco”. (2 Cor 13,11.13) [Saudação “trinitária” do início das nossas Eucaristias].
Desta vez, a Palavra que vamos refletir não é tirada, propriamente, de alguma das Leituras da liturgia da Palavra da Eucaristia do dia, como é normal. Mesmo assim, é também contida na mesma Celebração Eucarística de hoje, tal como em todas as nossas Eucaristias, integrando uma das formas de «saudação inicial». Foi tirada do último versículo da 2ª Carta de Paulo aos Coríntios, e parece que, já naquela altura, era utilizada como uma «fórmula de bênção trinitária, talvez já de origem litúrgica». E como tal bênção, podia ser usada, quer como saudação de boas-vindas (caso do início das Celebrações) quer como saudação de despedida (caso da Carta). [Nota: Sempre – e mais neste caso! – temos de usar a nossa ‘palavra humana’].
A – Em toda a doutrina paulina, através das suas Cartas, podemos verificar que todos os cristãos daquelas primeiras comunidades se sentiam envolvidos ou, melhor, “imbuídos”, pela SS. Trindade.
B – Eram conscientes de que – segundo a promessa de Jesus – o Espírito Santo já tinha sido enviado e infundido neles, desde o “Batismo”, como protagonista e motor interior da Igreja…
A – Era a “3ª Pessoa” que faltava para completar este mistério da SS. Trindade, e agora eles – nas suas respetivas comunidades – sentem a presença e ação patente da Comunidade Trinitária…
B – Tradicionalmente, as “Ações” que se atribuem às Pessoas da Trindade são: a “Criação” ao Pai, a ‘Redenção’ ao Filho e a ‘Santificação’ ao Espírito. Mas isto é só uma conceção antropológica.
A – Claro. Porque, na realidade, tanto ‘nestas’ como em todas as possíveis “Ações” de Deus, cada uma e as três Pessoas divinas são, naturalmente, Agentes necessários e confluentes…
B – Vemos que neste texto, Paulo atribui a Jesus Cristo a Graça (dom restaurador…); ao Pai, o Amor (fecundo na sua origem…); e ao Espírito Santo, a Comunhão (que recria em comunidade…).
A – Bem entendido que estes três conceitos (‘graça’, ‘amor’, ‘comunhão’) de tal modo estão ligados intimamente, que acabam por ser uma e a mesma ‘coisa’: graça e comunhão confluem em amor. Sim, ‘Graça’ é “amizade, dom, caridade… Amor”; e ‘Comunhão’ é “fraternidade, união… Amor”.
B – Cada “Pessoa-Deus” e as “Três-num-Deus”, debruça-Se, consagra-Se a cada ser humano-filho qual se se tratasse de uma pessoa única no mundo [‘imagem’]… Isto, para nós, parece impossível!!! Porém, não deixa de ser um mistério admirável, terno, amoroso… para a nossa vida e salvação!
A – É evidente que, na medida e grau em que isto se vá tornando realidade, a nível “pessoal” e “grupal”, nesse grau e medida teremos atingido o “Sonho de Deus”, os ‘nossos melhores sonhos’!
A-B: Será que vamos ser capazes, ó Deus Uno e Trino, de nos ‘aproximar’ do Teu mistério?
A Tua Vida em Família-Comunidade Trinitária, não será um modelo difícil de atingir?
Sentimo-nos envolvidos, ‘penetrados’… por este maravilhoso mistério de Amor e Ternura,
onde Tu – como Um e como Três – Te debruças e consagras a cada um de nós, Teu ‘filho’!
Mas este exemplo – familiar, comunitário – só poderemos imitá-lo com a Tua ajuda e Abraço!
O Teu Amor de Pai, a Tua Graça de Filho e a Tua Comunhão de Espírito, nos transformem;
porque só esse Abraço de Amor – ao mesmo tempo Uno e Trino – nos poderá ‘transfigurar’!
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net