Tenhamos sempre bem presente que “o fundamental” da EUCARISTIA (pão e vinho – corpo e sangue – alimento eucarístico) não são estes elementos ‘materiais’ nem os correspondentes ‘gestos litúrgicos’… mas sim o “lembrar e tornar presente a ENTREGA TOTAL DE CRISTO”, no pão partido e no vinho derramado, ou seja, o seu Corpo e o seu Sangue.
Porém, esta Verdade do Mistério Eucarístico, que teve a sua realização em Cristo Jesus – no Novo Testamento – vinha já prefigurada, e como que antecipada, no Antigo Testamento, coisa que, por vezes, ignoramos ou esquecemos.
Referiremos, apenas, dois ou três “textos”, passagens, desse AT, que nos ajudarão a recordar, ou então, a conhecer o que ignorávamos.
– O episódio mais antigo, que relata o Livro do Gênesis, é o que tem como protagonista Melquisedec: “Melquisedec, rei de Salém (~Jerusalém), trouxe pão e vinho e, como era sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou Abrão, dizendo: «Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou os Céus e a Terra!…»”(Gn 14, 18-19). Aparece – pela primeira vez na Bíblia – uma oferenda, de pão e de vinho, feita por Melquisedec, figura misteriosa, que era, ao mesmo tempo, sacerdote e rei. Afinal, tal como o próprio Cristo Jesus!…
– Precisamente, um dos Salmos mais antigos, 110(109), relaciona esta personagem de Melquisedec com o futuro Messias: “O Senhor jurou e não voltará atrás:«Tu és sacerdote para sempre,segundo a ordem de Melquisedec»”.(Sl 110/109,4).Salmo aplicado ao rei David, e, por extensão, ao Messias descendente do rei David, Jesus Cristo, Rei e Sumo Sacerdote.
– E um outro Salmo, Sl 116(115), tem um par de versículos que se utilizam com frequência na liturgia, aludindo a uma “copa da salvação”, que os cristãos referimos ao ‘sacramento-sacrifício Eucarístico’: “Como retribuirei ao Senhor todos os seus benefícios para comigo? Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor”. (Sl 115, 12-13)…
Bom. Mas é evidente que os Textos Bíblicos do Novo Testamento estão cheios – como não podia ser menos – de passagens e textos alusivos ao “Sacramento – Sacrifício Eucarístico”. Mas estes resultam já mais conhecidos e utilizados por nós como é natural.
Iremos, então, refletir acerca de alguma questão mais profunda e prática, para a nossa vida espiritual, mormente se participamos, com alguma frequência, da vida sacramental Eucarística, isto é, da Eucaristia.
Ninguém deve estranhar – máxime se pertencemos a algum dos países em cuja língua tiveram a feliz ideia de introduzir a expressão «Corpo de Deus» referindo-se ao “Corpus Christi” – ninguém deve achar estranho, dizia eu, que, agora a seguir, utilizemos uma ‘certa linguagem’(!), nas seguintes duas questões:
(q)– A EUCARISTIA pode ser definida como o Mistério onde «todos COMEMOSDEUS e Ele nos COME: Onde todos NOS COMEMOS mutuamente».
Se tu – meu amigo, meu irmão – ao Comungares (‘comeres’) pretenderes somente comer JESUS, e não comungas (‘comes’) os irmãos igualmente… então, ficas sempre ‘aquém’, ficas ‘de fora’, estás ‘num outro mundo’!
É claro que comer (comungar) quer dizer aceitar o outro (Jesus, o irmão) assim, como eles são!
(p)–Consagração Eucarística: «“Isto é o meu Corpo”, sem sangue, separado do sangue (isso significa ‘morte’!)… “Isto é o meu Sangue”, separado do corpo para ser derramado até a última gota no caminho da Paixão (isso significa ‘morte’ igualmente!)… Ou seja, ‘um’ e ‘outro’ – corpo e sangue mortos! – querem “significar” a minha “morte corporal” e temporal; que é a única morte, como tal, que pode existir (!?)…». [Estas são palavras (semelhantes às de Jesus) que – na Eucaristia – podem ser repetidas (‘mental e individualmente’) se formos capazes de o fazer ao tempo que escutamos ‘o Ministro do Altar’ dizer as palavras da “dupla CONSAGRAÇÃO”].
ATO de FÉ-ADORAÇÃO na
PRESENÇA EUCARÍSTICA de JESUS-DEUS (ABBA).
« ABBA (Mãe-Pai), que te sentimos em nós – todos e cada um / todas e cada uma – (enquanto estamos unid@s a Jesus e a Maria / com Maria e com Jesus) :
+CREIO, JESUS, que estás presente e vivo / vivo e presente no Santíssimo SACRAMENTO e SACRIFÍCIO do ALTAR, por todo oMundo.
+ Te ADORO e Te AMO / Te AMO e Te ADORO, presente em todos os SACRÁRIOS e Altares no Orbetodo. Oculto, escondido, tantas vezes esquecido e até ofendido…
+ Mas Tu, Jesus, continuas “sempre vivo e ativo como o Pai-Abba”(Jo 5,17), para Te “dares e entregares” continuamente, a todos e cada um / a todas e cada uma, como Alimento de Vida ». (15-06-2025)
22 Junho, 2025
«’CORPUS CHRISTI’… ‘CORPO DE DEUS’… para NÓS!»
Luis López A Palavra REFLETIDA
«’CORPUS CHRISTI’… ‘CORPO DE DEUS’… para NÓS!»
Tenhamos sempre bem presente que “o fundamental” da EUCARISTIA (pão e vinho – corpo e sangue – alimento eucarístico) não são estes elementos ‘materiais’ nem os correspondentes ‘gestos litúrgicos’… mas sim o “lembrar e tornar presente a ENTREGA TOTAL DE CRISTO”, no pão partido e no vinho derramado, ou seja, o seu Corpo e o seu Sangue.
Porém, esta Verdade do Mistério Eucarístico, que teve a sua realização em Cristo Jesus – no Novo Testamento – vinha já prefigurada, e como que antecipada, no Antigo Testamento, coisa que, por vezes, ignoramos ou esquecemos.
Referiremos, apenas, dois ou três “textos”, passagens, desse AT, que nos ajudarão a recordar, ou então, a conhecer o que ignorávamos.
– O episódio mais antigo, que relata o Livro do Gênesis, é o que tem como protagonista Melquisedec: “Melquisedec, rei de Salém (~Jerusalém), trouxe pão e vinho e, como era sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou Abrão, dizendo: «Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou os Céus e a Terra!…»” (Gn 14, 18-19). Aparece – pela primeira vez na Bíblia – uma oferenda, de pão e de vinho, feita por Melquisedec, figura misteriosa, que era, ao mesmo tempo, sacerdote e rei. Afinal, tal como o próprio Cristo Jesus!…
– Precisamente, um dos Salmos mais antigos, 110(109), relaciona esta personagem de Melquisedec com o futuro Messias: “O Senhor jurou e não voltará atrás: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec»”.(Sl 110/109,4). Salmo aplicado ao rei David, e, por extensão, ao Messias descendente do rei David, Jesus Cristo, Rei e Sumo Sacerdote.
– E um outro Salmo, Sl 116(115), tem um par de versículos que se utilizam com frequência na liturgia, aludindo a uma “copa da salvação”, que os cristãos referimos ao ‘sacramento-sacrifício Eucarístico’: “Como retribuirei ao Senhor todos os seus benefícios para comigo? Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor”. (Sl 115, 12-13)…
Bom. Mas é evidente que os Textos Bíblicos do Novo Testamento estão cheios – como não podia ser menos – de passagens e textos alusivos ao “Sacramento – Sacrifício Eucarístico”. Mas estes resultam já mais conhecidos e utilizados por nós como é natural.
Iremos, então, refletir acerca de alguma questão mais profunda e prática, para a nossa vida espiritual, mormente se participamos, com alguma frequência, da vida sacramental Eucarística, isto é, da Eucaristia.
Ninguém deve estranhar – máxime se pertencemos a algum dos países em cuja língua tiveram a feliz ideia de introduzir a expressão «Corpo de Deus» referindo-se ao “Corpus Christi” – ninguém deve achar estranho, dizia eu, que, agora a seguir, utilizemos uma ‘certa linguagem’(!), nas seguintes duas questões:
(q ) – A EUCARISTIA pode ser definida como o Mistério onde «todos COMEMOS DEUS e Ele nos COME: Onde todos NOS COMEMOS mutuamente».
Se tu – meu amigo, meu irmão – ao Comungares (‘comeres’) pretenderes somente comer JESUS, e não comungas (‘comes’) os irmãos igualmente… então, ficas sempre ‘aquém’, ficas ‘de fora’, estás ‘num outro mundo’!
É claro que comer (comungar) quer dizer aceitar o outro (Jesus, o irmão) assim, como eles são!
(p) – Consagração Eucarística: «“Isto é o meu Corpo”, sem sangue, separado do sangue (isso significa ‘morte’!)… “Isto é o meu Sangue”, separado do corpo para ser derramado até a última gota no caminho da Paixão (isso significa ‘morte’ igualmente!)… Ou seja, ‘um’ e ‘outro’ – corpo e sangue mortos! – querem “significar” a minha “morte corporal” e temporal; que é a única morte, como tal, que pode existir (!?)…». [Estas são palavras (semelhantes às de Jesus) que – na Eucaristia – podem ser repetidas (‘mental e individualmente’) se formos capazes de o fazer ao tempo que escutamos ‘o Ministro do Altar’ dizer as palavras da “dupla CONSAGRAÇÃO”].
ATO de FÉ-ADORAÇÃO na
PRESENÇA EUCARÍSTICA de JESUS-DEUS (ABBA).
« ABBA (Mãe-Pai), que te sentimos em nós – todos e cada um / todas e cada uma – (enquanto estamos unid@s a Jesus e a Maria / com Maria e com Jesus) :
+ CREIO, JESUS, que estás presente e vivo / vivo e presente no Santíssimo SACRAMENTO e SACRIFÍCIO do ALTAR, por todo o Mundo.
+ Te ADORO e Te AMO / Te AMO e Te ADORO, presente em todos os SACRÁRIOS e Altares no Orbe todo. Oculto, escondido, tantas vezes esquecido e até ofendido…
+ Mas Tu, Jesus, continuas “sempre vivo e ativo como o Pai-Abba” (Jo 5,17), para Te “dares e entregares” continuamente, a todos e cada um / a todas e cada uma, como Alimento de Vida ». (15-06-2025)
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