Is 7,14: “O próprio Senhor vos dará um sinal: a virgem conceberá e dará à luz um filho, e o seu nome será Emanuel»”. //  Rm 1,3-4: “Acerca de Seu Filho, nascido, segundo a carne, da descendência de David, mas, segundo o Espírito que santifica, constituído Filho de Deus em todo o seu poder pela sua ressurreição”. //  Mt 1,20-21: “«José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho, e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus»”.

 

D A VIRGEM CONCEBERÁ E DARÁ À LUZ UM FILHO, DE NOME ‘EMANUEL’… ESTE É O MEU SINAL!

C JOSÉ, A TUA ESPOSA, MARIA, CONCEBEU PELO ESPÍRITO SANTO… E O FILHO SERÁ “JESUS”!

O E COMO SE DEVE ENTENDER QUE O ‘FILHO DE DEUS’ SEJA TAMBÉM ‘FILHO DE DAVID’?

C – É questão de saber interpretar os ‘sinais’ de Deus, ainda que nos pareçam ‘confusos’ …

O – O que se verifica, naturalmente, é que toda a mulher virgem, deixa de o ser quando for mãe … Era, então, natural que aquele homem, José, ficasse baralhado perante a gravidez de Maria.

C – Se aceitamos, e cremos, que para Deus tudo é possível, bastará refletirmos nas palavras que o Anjo disse a José, da parte de Deus.

D “José, filho de David, não tenhas receio… pois o que se gerou em Maria é obra do Espírito Santo”.

O – Ou seja que, neste caso, humanamente incompreensível, não houve intervenção de qualquer varão… É assim?

C – Claro, só assim foi possível que uma virgem fosse mãe sem perder a virgindade. E desse modo, aquela ‘profecia-sinal’ do profeta Isaías (a do tal ‘Emanuel’) cumpriu-se a seu tempo!

D – Agora se compreende isto do «Emanuel», porque: Como é que «Deus ia estar convosco» se não for ao mesmo tempo “filho de David”, por Maria, e “Filho de Deus”, pelo Espírito?!

 

’ X – Nenhum ser humano – como tal e por si mesmo – teria sido capaz de imaginar, ‘na’ e ‘para’ a vida real (fora as fantasias e ciência-fição!) um tal acontecimento inaudito. Não devemos esquecer, contudo, que o mesmo Deus que criou as leis naturais pode ignorá-las ou, melhor, ‘superá-las’ quando for do seu agrado. E sempre por Amor!… É verdade que este mistério do ‘Emanuel’ (Deus-connosco) ultrapassa todas as curtas expetativas humanas ‘sem Ti, Jesus Salvador’!. Porém, desde que ‘entraste na nossa carne’, já não somos nós que imaginamos, és Tu que imaginas em nós e connosco!

 

[♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):

«Ó Senhor, fica connosco pois a noite vai chegando, e sem Ti à nossa beira nada é justo, nada é santo» … / ou / «Fica ainda connosco porque anoitece, Senhor»

 

«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA

[ do Papa / texto bíblico / poesia / fábula / provérbio / etc.]

«Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e um monte de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que compreende todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça. Ela é a missionária que se aproxima de nós para nos acompanhar… Através dos diferentes títulos marianos, geralmente ligados aos seus Santuários, compartilha as vicissitudes de cada povo que já recebeu o Evangelho… E é nesses santuários que se pode observar como Maria reúne ao seu redor os filhos que, com grandes sacrifícios vêm peregrinos para a ver e deixar-se olhar por Ela… O mesmo que disse a um dos seus videntes, Ela diz a cada um de nós: “Não se perturbe o teu coração. (…) Não estou aqui eu, que sou tua Mãe?”».             

                                              (Papa Francisco: E.G. (Evangelii Gaudium / «A Alegria do Evangelho» – nº 286)

 

“No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.

No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada existiria.

N’Ele é que estava a Vida de tudo o que veio à existência …

O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.

Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio a existir, mas o mundo não o reconheceu.

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

Mas, a quantos o receberam, aos que nele creem,

deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.

Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne,

nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.

E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco.

E nós contemplámos a sua glória,

a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade”.

[o ‘Prólogo’ do Evangelho de João (Jo 1,1-4.9-14)]

 

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