
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – BATISMO do Senhor)
“Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações… Ele não se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega…»”. (Is 42,1 / 1ª L.)
Palavras difíceis de interpretar… Quem é este, que o próprio Senhor chama “servo”, que escolheu e protege, mas que, sobretudo, é “o enlevo da sua alma”?… Não parece que seja, esse tal, um “servo qualquer”!… Também não vai ser daqueles que “levantam a voz e gritam nas praças”, qual vulgares propagandistas… Acabar de “quebrar a cana já fendida” ou terminar de “apagar o pavio que ainda fumega”… também não são expressões fáceis de interpretar, precisamente!…
A – Para além do sentido habitual que damos ao termo servo, tratar-se-ia, neste caso, de um filho, tendo em atenção algumas das caraterísticas, exprimidas por quem está a falar…
B – É preciso lembrar também, que, na Sagrada Escritura, os termos “filho” e “servo” são utilizados, por vezes, indistintamente, quer no Antigo quer no Novo Testamento…
A – Sendo assim, a pessoa a que se refere este texto bíblico do profeta Isaías, deverá estar incumbida de uma missão nunca, antes, suposta ou imaginada…
B – Desde logo, será alguém simples e humilde, como atributos distintivos, mas para realizar uma missão superior. E aí está o paradoxo: uma missão superior para uma pessoa humilde!
A – Missão esta que vai consistir – como o texto aponta – em “levar a justiça às nações”, pelo facto de “repousar sobre ele o espírito do Senhor”…
B – Não há dúvida: este “filho-servo” só pode ser Jesus de Nazaré, porque “Deus (o Pai) estava com Ele, tendo-O ungido com a força do Espírito Santo” (como diz Pedro, nos Atos).
A – Isso quer dizer que aquelas palavras de Isaías são, claramente, como que o “prelúdio” destas outras do Evangelho de hoje: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado».
A/B: Já temos diante de nós, Senhor e Deus nosso, o mistério da Divina Trindade.
Agora, como batizados em Jesus, teu Filho Amado, pelo Fogo do Espírito,
e para Te agradecermos melhor este dom do Batismo, ó Pai nosso,
ajuda-nos, a não defraudar-Te na vocação e missão que nos dás,
de «levar – com Jesus – a salvação a todas as nações».
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net
10 Janeiro, 2020
«Eis o meu servo enlevo da minha alma»
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – BATISMO do Senhor)
“Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações… Ele não se fará ouvir nas praças; não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega…»”. (Is 42,1 / 1ª L.)
Palavras difíceis de interpretar… Quem é este, que o próprio Senhor chama “servo”, que escolheu e protege, mas que, sobretudo, é “o enlevo da sua alma”?… Não parece que seja, esse tal, um “servo qualquer”!… Também não vai ser daqueles que “levantam a voz e gritam nas praças”, qual vulgares propagandistas… Acabar de “quebrar a cana já fendida” ou terminar de “apagar o pavio que ainda fumega”… também não são expressões fáceis de interpretar, precisamente!…
A – Para além do sentido habitual que damos ao termo servo, tratar-se-ia, neste caso, de um filho, tendo em atenção algumas das caraterísticas, exprimidas por quem está a falar…
B – É preciso lembrar também, que, na Sagrada Escritura, os termos “filho” e “servo” são utilizados, por vezes, indistintamente, quer no Antigo quer no Novo Testamento…
A – Sendo assim, a pessoa a que se refere este texto bíblico do profeta Isaías, deverá estar incumbida de uma missão nunca, antes, suposta ou imaginada…
B – Desde logo, será alguém simples e humilde, como atributos distintivos, mas para realizar uma missão superior. E aí está o paradoxo: uma missão superior para uma pessoa humilde!
A – Missão esta que vai consistir – como o texto aponta – em “levar a justiça às nações”, pelo facto de “repousar sobre ele o espírito do Senhor”…
B – Não há dúvida: este “filho-servo” só pode ser Jesus de Nazaré, porque “Deus (o Pai) estava com Ele, tendo-O ungido com a força do Espírito Santo” (como diz Pedro, nos Atos).
A – Isso quer dizer que aquelas palavras de Isaías são, claramente, como que o “prelúdio” destas outras do Evangelho de hoje: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado».
A/B: Já temos diante de nós, Senhor e Deus nosso, o mistério da Divina Trindade.
Agora, como batizados em Jesus, teu Filho Amado, pelo Fogo do Espírito,
e para Te agradecermos melhor este dom do Batismo, ó Pai nosso,
ajuda-nos, a não defraudar-Te na vocação e missão que nos dás,
de «levar – com Jesus – a salvação a todas as nações».
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net