
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo B – Domingo 2 do Advento)
“Está escrito no profeta Isaías: «Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho… Apareceu João Batista no deserto, a proclamar um batismo de penitência… João vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre…” (Mc 1, 2.4.6 / 3ª L.).
Também João Batista foi “predestinado” – por “vocação” – para ser mensageiro, precursor, do Messias… Este ‘mensageiro’ proclamava um batismo de penitência para remissão dos pecados e conversão de vida… Aparecia com “aspeto” chocante (“vestido de pêlos de camelo”) e “costumes” perturbantes (“o seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre”)… Tudo para «chamar a atenção», para «abalar as consciências», para «perturbar os espíritos»…
A – Quem conhece esta personagem, quando menos ‘estranha’, do chamado Precursor do Messias, não tem dúvida acerca da sua forte personalidade e da sua palavra incisiva e cáustica…
B – Para realizar a Sua obra redentora, o Messias-Cristo-Jesus – sendo Ele Deus – poderíamos pensar que não precisava de mais ninguém. Mas não. E até podemos escutar a Voz amorosa do Seu Pai a dizer-Lhe: “Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, para preparar o Teu caminho”…
A – Como que era necessário haver um “emissário e portador” da palavra da verdade, que precedesse o Messias, que vinha pelo mesmo “percurso” (daí “pre–cursor”) para ‘desbravar’ e ‘desimpedir’…
B – E utilizava um sinal, um rito, – o “batismo de penitência”, apenas e só com água – para “exortar” ao arrependimento e à conversão. O tal “rito” que logo Cristo Jesus transformaria em Sacramento!
A – Exato. Porque o Batismo de Jesus – o Sacramento – seria já «na água e no fogo do Espírito», e não só na água. E assim, toda a gente (?) entenderia que o Batismo Cristão, nos ‘re-genera’ como filhos de Deus!
B – Mas que dizer da sua conduta: aquele vestido «na moda de temporada» (“pêlos de camelo e cinto de cabedal”) e aquela sua «dieta mediterrânica» (“gafanhotos e mel silvestre”)?…
A – Parece que o sentido simbólico deste estilo e atitude estava a «condizer»(!) com a sua «Mensagem»: “Endireitai caminhos tortuosos e veredas escarpadas”… “Abaixai montes e elevai vales”…
B – Cada um de nós deve interpretá-lo e aplicá-lo à sua vida, para… “preparar o caminho do Senhor”!
A-B: «Como são belos, Senhor, sobre os montes, os pés do Teu “mensageiro”!»…
Por isso, eu quero pôr os meus cinco sentidos para escutar bem «a sua mensagem»;
quero assumi-la na minha vida, e me transformar em arauto da Tua Palavra, Jesus,
ainda que tenha de me “despir do homem velho”(!) e “vestir do homem novo”(!)...
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
4 Dezembro, 2020
«Vou enviar à tua frente o meu mensageiro…»
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo B – Domingo 2 do Advento)
“Está escrito no profeta Isaías: «Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho… Apareceu João Batista no deserto, a proclamar um batismo de penitência… João vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre…” (Mc 1, 2.4.6 / 3ª L.).
Também João Batista foi “predestinado” – por “vocação” – para ser mensageiro, precursor, do Messias… Este ‘mensageiro’ proclamava um batismo de penitência para remissão dos pecados e conversão de vida… Aparecia com “aspeto” chocante (“vestido de pêlos de camelo”) e “costumes” perturbantes (“o seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre”)… Tudo para «chamar a atenção», para «abalar as consciências», para «perturbar os espíritos»…
A – Quem conhece esta personagem, quando menos ‘estranha’, do chamado Precursor do Messias, não tem dúvida acerca da sua forte personalidade e da sua palavra incisiva e cáustica…
B – Para realizar a Sua obra redentora, o Messias-Cristo-Jesus – sendo Ele Deus – poderíamos pensar que não precisava de mais ninguém. Mas não. E até podemos escutar a Voz amorosa do Seu Pai a dizer-Lhe: “Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, para preparar o Teu caminho”…
A – Como que era necessário haver um “emissário e portador” da palavra da verdade, que precedesse o Messias, que vinha pelo mesmo “percurso” (daí “pre–cursor”) para ‘desbravar’ e ‘desimpedir’…
B – E utilizava um sinal, um rito, – o “batismo de penitência”, apenas e só com água – para “exortar” ao arrependimento e à conversão. O tal “rito” que logo Cristo Jesus transformaria em Sacramento!
A – Exato. Porque o Batismo de Jesus – o Sacramento – seria já «na água e no fogo do Espírito», e não só na água. E assim, toda a gente (?) entenderia que o Batismo Cristão, nos ‘re-genera’ como filhos de Deus!
B – Mas que dizer da sua conduta: aquele vestido «na moda de temporada» (“pêlos de camelo e cinto de cabedal”) e aquela sua «dieta mediterrânica» (“gafanhotos e mel silvestre”)?…
A – Parece que o sentido simbólico deste estilo e atitude estava a «condizer»(!) com a sua «Mensagem»: “Endireitai caminhos tortuosos e veredas escarpadas”… “Abaixai montes e elevai vales”…
B – Cada um de nós deve interpretá-lo e aplicá-lo à sua vida, para… “preparar o caminho do Senhor”!
A-B: «Como são belos, Senhor, sobre os montes, os pés do Teu “mensageiro”!»…
Por isso, eu quero pôr os meus cinco sentidos para escutar bem «a sua mensagem»;
quero assumi-la na minha vida, e me transformar em arauto da Tua Palavra, Jesus,
ainda que tenha de me “despir do homem velho”(!) e “vestir do homem novo”(!)...
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net