
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
( Ciclo B – Domingo 2 do T. Comum)
“Estava João Batista com dois dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus. (…) Disse-lhes Jesus: «Vinde ver!». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde”. (Jo 1,36-37.39 / 3ª L.).
O episódio acontece depois de Jesus ter passado aqueles ‘quarenta dias’ no deserto, em jejum e penitência, e, portanto, algumas semanas após Ele ter sido batizado por João Batista no rio Jordão. E estes dois acontecimentos – ‘batismo’ e ‘deserto’ – constituem a preparação imediata de Jesus de Nazaré para o seu ministério como Messias Salvador… Começa, então, por “chamar” os discípulos para o Seu seguimento e companhia…
A – A vocação e missão de João, o Batista, tem sido admirável. Primeiro, como «precursor», que preparou o «caminho de Jesus». Mas, também e porque tinha concluído a sua “missão”, quando ‘transferiu’, entregou, os seus próprios discípulos a Jesus (“porque Ele era antes de mim”)…
B – Verdadeiramente, é preciso reconhecer que ‘este João’ tem sido ‘impecável’… E, para rubricar a sua vida e missão exemplares, acabará (degolado) dando a vida pela Verdade, ou seja, por Jesus!
A – A destacar igualmente, neste texto, o ‘segundo discípulo’, que permanece anónimo, pois ele escreve apenas: “um dos que ouviram João (Batista) e seguiram Jesus era André, irmão de Simão”. E o outro?…
B – É fácil deduzir, se pensarmos atentamente, que “o outro” só pode ser quem escreve, isto é, João, o Evangelista. É também admirável a humildade deste João, como a do Batista. Aliás, este “discípulo amado”, sempre que aparece num relato, substitui o nome por «o outro discípulo» ou «aquele que Jesus amava»…
A – E, talvez para confirmar esta mesma ‘autoria’, encontramos outro pormenor significativo quando regista, logo a seguir: “Era por volta das quatro horas da tarde” (a «hora décima»). Exatidão de testemunha ocular!
B – Quer dizer, este discípulo João, que evita o seu nome, “ficou em evidência” ao recordar este “pormenor”, após tantos anos. E significa que, não tendo esquecido aquela hora, quer manifestar a importância que para ele teve a hora em que, pela primeira vez, disse “sim” ao seu Divino Mestre!
A – Dois exemplos (os dois ‘Joanes’), admiráveis e imitáveis, para todos os que pretendem (pretendemos) seguir Jesus, como resposta ao Seu apelo e vocação: “Vinde ver!”; ou: “Vem e segue-Me”! …
A/B: Senhor, se já formos batizados, estamos a ser conscientes do nosso Batismo?…
Tomar consciência disto é o primeiro passo do verdadeiro discípulo Teu.
Falta-nos, porém, a preparação constante, na nossa “vida em deserto”,
ou seja, sabermos unir a penitência da cruz com a oração e diálogo íntimo com o Pai.
Ajuda-nos a seguir o caminho da humildade na entrega à salvação dos outros,
como fizeram estes dois ‘Joanes’, «o Batista e precursor» e «o discípulo amado»…
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
15 Janeiro, 2021
«Eis o Cordeiro de Deus!»
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
( Ciclo B – Domingo 2 do T. Comum)
“Estava João Batista com dois dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus. (…) Disse-lhes Jesus: «Vinde ver!». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde”. (Jo 1,36-37.39 / 3ª L.).
O episódio acontece depois de Jesus ter passado aqueles ‘quarenta dias’ no deserto, em jejum e penitência, e, portanto, algumas semanas após Ele ter sido batizado por João Batista no rio Jordão. E estes dois acontecimentos – ‘batismo’ e ‘deserto’ – constituem a preparação imediata de Jesus de Nazaré para o seu ministério como Messias Salvador… Começa, então, por “chamar” os discípulos para o Seu seguimento e companhia…
A – A vocação e missão de João, o Batista, tem sido admirável. Primeiro, como «precursor», que preparou o «caminho de Jesus». Mas, também e porque tinha concluído a sua “missão”, quando ‘transferiu’, entregou, os seus próprios discípulos a Jesus (“porque Ele era antes de mim”)…
B – Verdadeiramente, é preciso reconhecer que ‘este João’ tem sido ‘impecável’… E, para rubricar a sua vida e missão exemplares, acabará (degolado) dando a vida pela Verdade, ou seja, por Jesus!
A – A destacar igualmente, neste texto, o ‘segundo discípulo’, que permanece anónimo, pois ele escreve apenas: “um dos que ouviram João (Batista) e seguiram Jesus era André, irmão de Simão”. E o outro?…
B – É fácil deduzir, se pensarmos atentamente, que “o outro” só pode ser quem escreve, isto é, João, o Evangelista. É também admirável a humildade deste João, como a do Batista. Aliás, este “discípulo amado”, sempre que aparece num relato, substitui o nome por «o outro discípulo» ou «aquele que Jesus amava»…
A – E, talvez para confirmar esta mesma ‘autoria’, encontramos outro pormenor significativo quando regista, logo a seguir: “Era por volta das quatro horas da tarde” (a «hora décima»). Exatidão de testemunha ocular!
B – Quer dizer, este discípulo João, que evita o seu nome, “ficou em evidência” ao recordar este “pormenor”, após tantos anos. E significa que, não tendo esquecido aquela hora, quer manifestar a importância que para ele teve a hora em que, pela primeira vez, disse “sim” ao seu Divino Mestre!
A – Dois exemplos (os dois ‘Joanes’), admiráveis e imitáveis, para todos os que pretendem (pretendemos) seguir Jesus, como resposta ao Seu apelo e vocação: “Vinde ver!”; ou: “Vem e segue-Me”! …
A/B: Senhor, se já formos batizados, estamos a ser conscientes do nosso Batismo?…
Tomar consciência disto é o primeiro passo do verdadeiro discípulo Teu.
Falta-nos, porém, a preparação constante, na nossa “vida em deserto”,
ou seja, sabermos unir a penitência da cruz com a oração e diálogo íntimo com o Pai.
Ajuda-nos a seguir o caminho da humildade na entrega à salvação dos outros,
como fizeram estes dois ‘Joanes’, «o Batista e precursor» e «o discípulo amado»…
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net