
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo B – Domingo 25 do T. Comum)
“Disseram os ímpios: «Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras… Vejamos se as suas palavras são verdadeiras, observemos como é a sua morte… Porque, se o justo é filho de Deus, Deus o protegerá e o livrará das mãos dos seus adversários… Condenemo-lo à morte infame, porque, segundo diz, Alguém virá socorrê-lo»”. (Sb 2,12.17-18.20 / 1ª L.).
É interessante ou, quando menos curiosa, a ideia que exprime o versículo anterior a este texto (v.11), e que não aparece na Leitura de hoje. Diz assim: “Seja a nossa força a norma da justiça porque o que é fraco para nada serve”. É como se pensassem: «a nossa luta contra ‘o justo’ baseia-se apenas e só na nossa ‘força’»… Mas que género de força é esta e a que tipo de ‘fraqueza’ se referem?… Antes de mais, é preciso saber que o presente “trecho do livro da Sabedoria” está inspirado cabalmente num texto paralelo – muito anterior – do livro do profeta Jeremias: “Eu ouvia invetivas da multidão: «Cerco de terror! Denunciai-o! Vamos denunciá-lo!»…” (Jr 20,10-13).
A – Tentaremos descobrir, então, ‘o porquê’ desta atitude dos maus (“ímpios”) que pretendem opor-se, destruir, aniquilar “o justo”, que defende a «lei da Verdade».
B – Desde logo, eles, os próprios ímpios, indicam-no previamente: “porque o que é fraco, para nada serve”. Quer dizer, na mente ‘deles’ está claro que o débil não presta, e portanto, só aquilo que tiver mais força, principalmente física, é que se deve impor!
A – Sabemos perfeitamente que ‘eles’ começam, normalmente, por algum tipo de força ‘psicológica’(!?), geralmente baseada na mentira (“armemos ciladas… vejamos se as suas palavras… observemos… condenemo-lo…”) para o denigrir e forçar a ceder!
B – Quando estes métodos não resolvem – e por vezes logo de início, sem mais! – passam aos modos físicos violentos, de poder e força (“até lhe causar morte infame”).
A – Mas se indagarmos no verdadeiro “porquê” da sua ímpia conduta, verificamos que os motivos são bem mais fundos: “Porque nos incomoda e se opõe às nossas obras… Porque nos censura as transgressões à lei… Para ver se Deus o livra das nossas mãos”.
B – É terrível até onde pode levar a maldade de quem se deixa aliciar e arrastar pela – sempre antiga e sempre nova – hipocrisia e perfídia do Maligno, Satanás!
A – Deus nos livre de sermos dessa classe de ímpios, hipócritas! Mas também – aos que tentamos viver na justiça e na verdade – que Ele sempre nos defenda e proteja desses ímpios!
A/B: Pai nosso, da Terra e do Céu – de toda a parte – hoje, rezamos-Te assim,
com este «Pai-nosso» inspirado na nossa “Palavra” deste dia:
Pai, para que o teu Nome seja santificado e o teu Reino venha a nós,
antes de mais, devemos fazer coincidir a nossa vontade com a Vontade Tua,
que exige – para Tu nos perdoar – que nós perdoemos a esses nossos inimigos,
como Tu lhes perdoas mesmo que tenham sido os “ímpios” mais perversos.
E, para que o Pão do espírito e o pão do corpo nos revigorem de verdade,
não nos deixes cair na tentação e, sobretudo, livra-nos sempre do Maligno!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
17 Setembro, 2021
«Disseram os ímpios- ‘Armemos ciladas ao justo’»
Luis López A Palavra REFLETIDA
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo B – Domingo 25 do T. Comum)
“Disseram os ímpios: «Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras… Vejamos se as suas palavras são verdadeiras, observemos como é a sua morte… Porque, se o justo é filho de Deus, Deus o protegerá e o livrará das mãos dos seus adversários… Condenemo-lo à morte infame, porque, segundo diz, Alguém virá socorrê-lo»”. (Sb 2,12.17-18.20 / 1ª L.).
É interessante ou, quando menos curiosa, a ideia que exprime o versículo anterior a este texto (v.11), e que não aparece na Leitura de hoje. Diz assim: “Seja a nossa força a norma da justiça porque o que é fraco para nada serve”. É como se pensassem: «a nossa luta contra ‘o justo’ baseia-se apenas e só na nossa ‘força’»… Mas que género de força é esta e a que tipo de ‘fraqueza’ se referem?… Antes de mais, é preciso saber que o presente “trecho do livro da Sabedoria” está inspirado cabalmente num texto paralelo – muito anterior – do livro do profeta Jeremias: “Eu ouvia invetivas da multidão: «Cerco de terror! Denunciai-o! Vamos denunciá-lo!»…” (Jr 20,10-13).
A – Tentaremos descobrir, então, ‘o porquê’ desta atitude dos maus (“ímpios”) que pretendem opor-se, destruir, aniquilar “o justo”, que defende a «lei da Verdade».
B – Desde logo, eles, os próprios ímpios, indicam-no previamente: “porque o que é fraco, para nada serve”. Quer dizer, na mente ‘deles’ está claro que o débil não presta, e portanto, só aquilo que tiver mais força, principalmente física, é que se deve impor!
A – Sabemos perfeitamente que ‘eles’ começam, normalmente, por algum tipo de força ‘psicológica’(!?), geralmente baseada na mentira (“armemos ciladas… vejamos se as suas palavras… observemos… condenemo-lo…”) para o denigrir e forçar a ceder!
B – Quando estes métodos não resolvem – e por vezes logo de início, sem mais! – passam aos modos físicos violentos, de poder e força (“até lhe causar morte infame”).
A – Mas se indagarmos no verdadeiro “porquê” da sua ímpia conduta, verificamos que os motivos são bem mais fundos: “Porque nos incomoda e se opõe às nossas obras… Porque nos censura as transgressões à lei… Para ver se Deus o livra das nossas mãos”.
B – É terrível até onde pode levar a maldade de quem se deixa aliciar e arrastar pela – sempre antiga e sempre nova – hipocrisia e perfídia do Maligno, Satanás!
A – Deus nos livre de sermos dessa classe de ímpios, hipócritas! Mas também – aos que tentamos viver na justiça e na verdade – que Ele sempre nos defenda e proteja desses ímpios!
A/B: Pai nosso, da Terra e do Céu – de toda a parte – hoje, rezamos-Te assim,
com este «Pai-nosso» inspirado na nossa “Palavra” deste dia:
Pai, para que o teu Nome seja santificado e o teu Reino venha a nós,
antes de mais, devemos fazer coincidir a nossa vontade com a Vontade Tua,
que exige – para Tu nos perdoar – que nós perdoemos a esses nossos inimigos,
como Tu lhes perdoas mesmo que tenham sido os “ímpios” mais perversos.
E, para que o Pão do espírito e o pão do corpo nos revigorem de verdade,
não nos deixes cair na tentação e, sobretudo, livra-nos sempre do Maligno!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net