  “…O seu poder é eterno, não passará jamais, e o seu reino não será destruído”. [ Dn 7,14 (1ªL.) ].

  “«Eu sou o Alfa e o Ómega» – diz o Senhor Deus – «Aquele que é, que era e que há de vir, o Senhor do Universo»”. [ Ap 1,8 (2ªL.) ].

 “Jesus respondeu-lhe: «É como dizes: Sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz»”. [ Jo 18,37 (3ªL) ].

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«Um rei, que nasceu para isso…». E ainda, «Um reino, o seu, que não é deste mundo…». Mas que história é esta(!?) E se, para mais, é afirmado e proclamado numa outra parte que: “Podem passar – e passarão – o céu e a terra, mas as minhas palavras não podem passar” (Mt 24,35). Aliás, tal como “o seu poder e o seu reino que, igualmente, não podem passar porque são eternos”!  Isto tinha sido já anunciado no AT (Dn 7).

Mas nós, os humanos, continuamos à procura da Verdade, por diversos modos e caminhos; embora, em muitos casos, ela, a Verdade, não aparece. Porquê? É que, nesta procura, estamos cheios de palavras, sejam daquelas que leva o vento; ou das outras, que não se cumprem (mesmo ‘com juramentos’!); ou daquelas em que  ninguém confia (exatamente por isso)!… E assim, poderão (ou poderemos) ‘buscar e buscar’… durante a vida toda; mas ela – a Verdade – para muitos, não aparece em toda a vida… Isso sim, surgirá, de súbito, ao “fim do mundo”! Como? – Sim, no fim da vida mortal de cada um de nós (como víamos na Reflexão anterior!).

Então, deveríamos interrogarmo-nos muitas vezes – no mais íntimo –: A ‘verdade’ que procuramos, terá a ver com esse Reino, e com esse Rei que “viveu neste mundo para dar testemunho da Verdade”? Ou andamos à procura (‘buscando, buscando’) outras verdades, outros reinos, outros reis?… Porém, não teremos desculpa, já que podíamos, e não quisemos(?), “escutar a voz (a Palavra) de Jesus”. Teríamos “sido da verdade”! (Jo 18).

« Claro que sim, Mãe, Nossa Senhora do Pilar, que desde o primeiro instante escutaste a Palavra do Senhor: Senhora da Palavra e, portanto, Senhora da Verdade! Tu que – também desde os inícios – quiseste assistir e acompanhar a Igreja nascente de Jesus. Tu que, para sentirmos a segurança e a firmeza da Verdade do Teu Filho, quiseste deixar-nos “um pilar”, que permanece “firme”; como “as palavras d’Ele, que não passarão”!… Mãe, que na vida, aprendamos a “transformar” os tempo em Eternidade. (Seria a metamorfose final!).

NOTAS COMPLEMENTARES:

( —Ver – em baixo – NOTA Informativa )

1-] Nossa Senhora do Pilar (Saragoça-Espanha). Ou “La Virgen del Pilar” (em espanhol). É o primeiro e mais antigo dos Títulos (Invocações) de Maria (~ano 40 d.C.!). Mas, além desta singularidade, não deixa de ser interessante e curiosa a sua história-tradição. Para já, partimos da realidade presente do seu Santuário (na sua origem, uma humilde capelinha): com a atual categoria de «Catedral-Basílica do Pilar», que se ergue à beira do rio Ebro (‘Íbero’), na cidade de Saragoça (a romana ‘Cæsaraugusta’). Partindo deste facto, constatado historicamente desde a sua origem romana, foi-se construindo a História (não isenta de uma rica tradição, como aliás, na maior parte das Invocações Marianas, como sabemos). Para já, esta Aparição de Maria, naquela ‘primordial’ data, é considerada como uma “bilocação” (=‘dois lugares’ ao mesmo tempo), dado que Maria (ainda viva em carne mortal em Jerusalém, e apenas alguns anos após a Ascensão de Jesus) fez-se presente (“Apareceu”) na Hispânia Romana, onde se encontrava o Apóstolo Santiago Maior (que seria depois «o de Compostela») pregando o Evangelho naquelas terras junto do rio Íbero (Ebro). Um tanto desanimado pelos escassos frutos na sua difícil missão, a Mãe de Jesus e nossa Mãe dignou-se “visitá-lo”, trazendo consigo (‘por mãos de Anjos!’) a pequena imagem sua e um pilar (toda Ela envolta numa ‘coluna de luz´). Ao tempo que o animava, disse-lhe para construir um pequeno templo… A Imagem, é uma estátua em miniatura – de Maria com o Menino Jesus –  acompanhada de uma coluna, esta, de uma matéria “estranha” (~jaspe?). [*]… Mas é curioso registar um dado: Numa “visão” que, muito tempo depois, teve uma freira alemã, Anna Catarina Emmerich (1774-1824) ficou confirmada esta Aparição (‘Visita’?)… De todos estes vinte séculos de história do Santuário, que por falta de espaço não podemos nem sequer resumir, ficaremos ainda com um dado: Já no século IV, é atestada, naquela região, a presença de imagens votivas colocadas em “colunas” ou “pilares”… [Porém, quem tiver interesse, é fácil encontrar informações – e curiosidades – através dos vários meios de pesquisa que hoje existem]. Sim, porque uma coisa é certa e inegável: Tendo cruzado 20 séculos, “o Pilar” mantém-se “Firme”! Aí estão os registos da sua história. O ‘Pilar’ viveu de tudo: guerras… atentados… incêndios…: ‘ELA’ aí está!… Bom, mas concluindo: Esta «Senhora do Pilar» (com Festa: 12 de Outubro), além de ser a mais antiga das ‘Invocações’ de Maria – venerada como tal em todo o mundo católico – é tida como especial padroeira da hispanidade (conjunto de países e povos de cultura e língua hispânicas, que ‘também sofrem’…!).

[*] – A Estátua: 36,5 cm; o Pilar: 1,8 m. Desde há vários séculos, este Pilar é ‘Vestido’ – diariamente! – com ‘Mantos oferecidos’; mantos esses que são todos “diferentes” e formam uma ‘Coleção’, iniciada no ano 1504, que atualmente consta de mais de 450, de todas as cores e feitios!

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NOTA Informativa: Há um ano atrás, com a graça de Deus, iniciávamos as “Visitas” aos Santuários Marianos (através das nossas Reflexões); o primeiro: Santuário de Fátima, por ser, na opinião geral, o mais importante dos ‘Santuário modernos’ – já que é considerado  também «o Altar do Mundo» (na expressão de alguns Papas) –; e findamos o Ciclo com esta última ‘Visita’: o Santuário do Pilar, por se tratar do primeiro e mais antigo entre os Santuários de Nossa Senhora e Mãe (como se acaba de ver). Portanto, quanto ao primeiro e ao último, foram esses os motivos e a intenção inicial… Para todos os outros, “a ordem” foi surgindo de acordo com diversos motivos: além da importância (embora discutível!), intentando sobretudo, abranger a maior parte das Regiões – geográficas e étnicas – do Globo Terrestre, para, deste modo, sentirmo-nos representados todos! Mas há muitos mais Santuários, g.a.D.!  «Bendito seja Deus e Sua Mãe Santíssima» (que também é nossa Mãe!), como diz o povo fiel.

— Este próximo Ciclo, C (do Ano Litúrgico), cá estaremos, se Deus quiser, mas mudando o ‘estilo’ (como cada ano).

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2-]  Mamey (Pouteria sapota). Também chamada Sapote (ou mamey sapote) é uma árvore originária (nativa) de América Central e as Caraíbas (portanto, zona tropical-norte e subtropical da América). A palavra mamey provém de “mamí”, termo do taíno, uma língua pré-colombiana das Antilhas. É uma planta arbórea de grande porte, de folha perene, pertencente à família Sapotaceæ (dentro da ordem Ericales), e pode atingir uma altura de 15 a 45 m!. Encontra-se tanto na forma selvagem como cultivada. As folhas (4-10 cm de comprimento) crescem, en ‘cachos circulares’, nas pontas dos ramos. O fruto é do tipo “baga”, de forma ovoide [Ø=15-20 x 10-15 cm (~melão-pequeno)]; casca (‘exocarpo’) de cor trigueira, e textura um tanto áspera. A parte comestível, polpa (‘mesocarpo’) é carnosa, doce (mas com mistura de vários sabores!); a cor varia, desde rosada à vermelha (geralmente, cor ‘salmão vibrante’). Utilização alimentar: consumida em cru (ao natural); ou elaborada: em batidos, sorvetes, marmeladas, geleias… Conteúdo químico-nutricional: excelente fonte de vitamina B6 e vitamina C; boa fonte de vitamina E, riboflavina, niacina; e contém: manganésio, potássio e fibra dietética; em frutos maduros: contém ‘novos’ carotenoides

3-]  ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões (os primeiros e últimos):            [Para ver na íntegra: cf. linkdo Blog (arquivo de TODAS as REFLEXÕES) que vai sempre no fim].

  1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). //      [ … ]      // 52. AUXÍLIO DOS CRISTÃOS (Filippsdorf – República Checa). // 53. DO SAMEIRO (Braga-Portugal). // 54. DE SHE SHAN (Xangai-China). // 55. DE SIRACUSA (Itália). // 56. DE VERVIERS (Bélgica). // 57. DE MANTARA (Harissa-Líbano). // 58. DE ALTÖTTING (Baviera-Alemanha). // 59. DE WU FUNG CHI (Taiwan). // 60. DO PILAR (Saragoça-Espanha).

// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net