
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – EPIFANIA do Senhor)
“«Onde está – perguntaram os Magos – o rei dos Judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». (…) Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O…” (Mt 2,2.9-11 / 3ª L).
Desde que a Humanidade existe, todo e qualquer ponto de luz ou fenómeno luminoso que apareça no firmamento – principalmente no meio da escuridão noturna – chama poderosamente a atenção e a curiosidade, sejam elas meramente científicas ou, então, devidas a um impulso e motivo que aponta para “o transcendente”. A história da Astrologia é rica em todo o tipo de estudos, pesquisas e teorias, científicas e/ou mais ou menos supersticiosas, dependendo da cultura ou da falta dela… Parece que estes “magos” de Oriente eram movidos por uma mistura de todas essas “forças interiores”, embora a sua sede de encontrar a verdade e a transcendência fosse predominante!
A – Como é que uma estrela celeste – que por vezes poderá não passar de uma ‘ilusão ótica’ – pode ser capaz de mover e transformar tanta gente por motivos, às vezes, tão diversos e opostos?…
B – E, mais uma vez, verifica-se que fenómenos ‘secundários’ ou indiferentes, convertem-se nas conhecidas como «causas segundas» ou instrumentos de Deus para a realização dos seus Planos.
A – Efetivamente. Neste caso, essas “causas segundas” seriam, por exemplo: o encontro com esse ‘indiferente’ e cruel Herodes; ou os sábios e peritos nas Antigas Escrituras que são consultados para saber que o lugar de nascimento do Menino seria Belém; ou as crianças inocentes que dão a vida por Jesus; etc.
B – Todos são ‘causas segundas’ ou instrumentos nas mãos de Deus – que Ele converte em bem – conduzindo à realização dos Seus Desígnios de Salvação… Agora, estamos a observar particularmente a Estrela, que aparece e desaparece e torna a aparecer… prova de constância e de alegria para os ‘Magos’.
A – O aparecimento no céu de uma ‘estrela nova’ (!) era sinal – para aqueles sábios, astrólogos, magos – do nascimento (ou ‘aparecimento’) de um bebé famoso e importante para todos…
B – E então, nós podemos interpretar o significado do desaparecimento da ‘estrela’ ao chegar perto de Jerusalém, assim: já que eles se encontravam no ‘País dos judeus’, deduziram tratar-se do ‘rei deles’…
A – E, como costuma suceder nestes casos, tudo isso era verdade nos Planos de Deus, embora não do modo como a gente pensava. Tem razão o povo: «Deus escreve direito com linhas tortas».
B – É interessante registar que a tal ‘estrela’, que afinal era a “estrela de Jesus”, o Messias Salvador, vinha do Oriente ou Nascente… Claro, nunca poderia vir do ‘Poente ou Ocaso’ (!?).
A-B: É assim, Senhor, como a Tua ‘manifestação’ ou Epifania se realiza para Todos.
É a Tua Estrela que nós queremos interpretar, à Luz que se projeta em nós…
E porque – tal como Tu, Jesus – todos temos a “nossa estrela”: ajuda-nos a discernir
para descobrirmos o seu significado na ‘vocação’ e missão da nossa vida.
E que, tal como os «magos do Oriente», aprendamos, primeiro, a identificá-la;
depois, que saibamos segui-la; e – quando ela desaparecer ou se ocultar –
ajuda-nos, Jesus, a procurá-la… até ela aparecer de novo trazendo a Alegria!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
1 Janeiro, 2022
«Nós vimos a sua estrela no Oriente»
Luis López A Palavra REFLETIDA
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – EPIFANIA do Senhor)
“«Onde está – perguntaram os Magos – o rei dos Judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». (…) Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O…” (Mt 2,2.9-11 / 3ª L).
Desde que a Humanidade existe, todo e qualquer ponto de luz ou fenómeno luminoso que apareça no firmamento – principalmente no meio da escuridão noturna – chama poderosamente a atenção e a curiosidade, sejam elas meramente científicas ou, então, devidas a um impulso e motivo que aponta para “o transcendente”. A história da Astrologia é rica em todo o tipo de estudos, pesquisas e teorias, científicas e/ou mais ou menos supersticiosas, dependendo da cultura ou da falta dela… Parece que estes “magos” de Oriente eram movidos por uma mistura de todas essas “forças interiores”, embora a sua sede de encontrar a verdade e a transcendência fosse predominante!
A – Como é que uma estrela celeste – que por vezes poderá não passar de uma ‘ilusão ótica’ – pode ser capaz de mover e transformar tanta gente por motivos, às vezes, tão diversos e opostos?…
B – E, mais uma vez, verifica-se que fenómenos ‘secundários’ ou indiferentes, convertem-se nas conhecidas como «causas segundas» ou instrumentos de Deus para a realização dos seus Planos.
A – Efetivamente. Neste caso, essas “causas segundas” seriam, por exemplo: o encontro com esse ‘indiferente’ e cruel Herodes; ou os sábios e peritos nas Antigas Escrituras que são consultados para saber que o lugar de nascimento do Menino seria Belém; ou as crianças inocentes que dão a vida por Jesus; etc.
B – Todos são ‘causas segundas’ ou instrumentos nas mãos de Deus – que Ele converte em bem – conduzindo à realização dos Seus Desígnios de Salvação… Agora, estamos a observar particularmente a Estrela, que aparece e desaparece e torna a aparecer… prova de constância e de alegria para os ‘Magos’.
A – O aparecimento no céu de uma ‘estrela nova’ (!) era sinal – para aqueles sábios, astrólogos, magos – do nascimento (ou ‘aparecimento’) de um bebé famoso e importante para todos…
B – E então, nós podemos interpretar o significado do desaparecimento da ‘estrela’ ao chegar perto de Jerusalém, assim: já que eles se encontravam no ‘País dos judeus’, deduziram tratar-se do ‘rei deles’…
A – E, como costuma suceder nestes casos, tudo isso era verdade nos Planos de Deus, embora não do modo como a gente pensava. Tem razão o povo: «Deus escreve direito com linhas tortas».
B – É interessante registar que a tal ‘estrela’, que afinal era a “estrela de Jesus”, o Messias Salvador, vinha do Oriente ou Nascente… Claro, nunca poderia vir do ‘Poente ou Ocaso’ (!?).
A-B: É assim, Senhor, como a Tua ‘manifestação’ ou Epifania se realiza para Todos.
É a Tua Estrela que nós queremos interpretar, à Luz que se projeta em nós…
E porque – tal como Tu, Jesus – todos temos a “nossa estrela”: ajuda-nos a discernir
para descobrirmos o seu significado na ‘vocação’ e missão da nossa vida.
E que, tal como os «magos do Oriente», aprendamos, primeiro, a identificá-la;
depois, que saibamos segui-la; e – quando ela desaparecer ou se ocultar –
ajuda-nos, Jesus, a procurá-la… até ela aparecer de novo trazendo a Alegria!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net