
——— [ 59-C – Santa Maria, MÃE DE DEUS ]
» “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher… para nos tornar seus filhos… E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: «Abbá! Pai!»” (Gl 4,4–6-1ªL-).
—————
Pai, Mãe, filhos… Continuamos, então, com a família (!).
Só que agora trata-se de ‘A Família das famílias’: “A Família de Deus”…
Poderia parecer, logo à partida, que para sermos filhos de Deus,
não era preciso haver uma ‘mãe’. Porque Deus, enquanto Deus,
já é “Pai-Mãe” – que seria o sentido de “Abba”, como Jesus ensinou –.
[Sim, ao que parece, “abbá,abbá,abbá…” é o primeiro ‘vocábulo’ que,
(em toda a língua) aprende o bebé, quer dirigindo-se à mãe quer ao pai!]…
Então, porque é que Deus, ia precisar de uma mãe humana,
se já podíamos ser – sem ela – filhos d’Ele, total e perfeitamente?…
Porém, os desígnios e planos do Pai-Deus são sempre ‘outros’…
Vejamos, e pensemos, já agora, na Festa, Solenidade, deste Dia de hoje,
(1º dia do Ano, e ainda dentro do Tempo de Natal).
Ele – ‘O Omnipotente’, que também não precisava, para Si,
de uma mulher mãe humana para nascer humano – apesar disso,
escolheu uma (e que Mulher e que Mãe!).
E assim “nasceu” Maria, que é MÃE DE DEUS (‘TEOTOCOS’)!…
Então, a resposta da nossa primeira questão
será só uma consequência de todo o anterior:
Também Deus quis que nós ‘não fôssemos menos’ do que Ele,
e escolheu, para todos nós, também uma ‘mãe humana’.
Só que – e aqui está a maravilha das maravilhas! –
Deus não foi escolher uma ‘outra’… mas deu-nos “a Sua”!
Assim, somos, ao mesmo tempo,
filhos de DEUS e filhos da MÃE DE DEUS!
Oh, os ‘desígnios’ de Deus, “como são distintos e diferentes (dos nossos)”!
(expressão esta, de que as Escrituras estão cheias, já desde o AT).
Poderíamos nós ter – alguma vez – imaginado ‘coisa igual’!?
« Santa Maria, Mãe de Deus, Rainha da Paz – Roga… [ De: «A LADAINHA» de N. Senhora ].
Sim, Mãe de Deus, e nossa Mãe!… Isto é, Deus – em Jesus – também é nosso Irmão! Então, Mãe, não dá para pensar nem para imaginar! E não faz falta! A nossa vida deve ser, apenas, sentir e viver esta realidade de Infinito Amor! Só ousamos pedir-Te, Rainha da Paz, a tua assistência amorosa para queles teus filhos, nossos irmãos, enleados em violências e guerras: Que achem a autêntica Paz em Jesus!
— Ou, Da «Outra Poesia» —
Branca estais colorada,
virgem sagrada.
Em Belém, vila do amor,
da rosa nasceu a flor,
virgem sagrada.
Em Belém, vila do amar,
Nasceu rosa do rosal!
Virgem sagrada!
Da rosa nasceu a flor
para nosso Salvador!
Virgem sagrada!
Nasceu rosa do rosal:
Deus e homem natural!
Virgem sagrada!
(Gil Vicente – ‘Cantiga’ do “Auto da Feira”- Escrito para o Natal de 1527)
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
31 Dezembro, 2021
«O Espírito de Seu Filho clama em nós- ‘Abbá! Pai!’»
Luis López A Palavra REFLETIDA
——— [ 59-C – Santa Maria, MÃE DE DEUS ]
» “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher… para nos tornar seus filhos… E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: «Abbá! Pai!»” (Gl 4,4–6-1ªL-).
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Pai, Mãe, filhos… Continuamos, então, com a família (!).
Só que agora trata-se de ‘A Família das famílias’: “A Família de Deus”…
Poderia parecer, logo à partida, que para sermos filhos de Deus,
não era preciso haver uma ‘mãe’. Porque Deus, enquanto Deus,
já é “Pai-Mãe” – que seria o sentido de “Abba”, como Jesus ensinou –.
[Sim, ao que parece, “abbá,abbá,abbá…” é o primeiro ‘vocábulo’ que,
(em toda a língua) aprende o bebé, quer dirigindo-se à mãe quer ao pai!]…
Então, porque é que Deus, ia precisar de uma mãe humana,
se já podíamos ser – sem ela – filhos d’Ele, total e perfeitamente?…
Porém, os desígnios e planos do Pai-Deus são sempre ‘outros’…
Vejamos, e pensemos, já agora, na Festa, Solenidade, deste Dia de hoje,
(1º dia do Ano, e ainda dentro do Tempo de Natal).
Ele – ‘O Omnipotente’, que também não precisava, para Si,
de uma mulher mãe humana para nascer humano – apesar disso,
escolheu uma (e que Mulher e que Mãe!).
E assim “nasceu” Maria, que é MÃE DE DEUS (‘TEOTOCOS’)!…
Então, a resposta da nossa primeira questão
será só uma consequência de todo o anterior:
Também Deus quis que nós ‘não fôssemos menos’ do que Ele,
e escolheu, para todos nós, também uma ‘mãe humana’.
Só que – e aqui está a maravilha das maravilhas! –
Deus não foi escolher uma ‘outra’… mas deu-nos “a Sua”!
Assim, somos, ao mesmo tempo,
filhos de DEUS e filhos da MÃE DE DEUS!
Oh, os ‘desígnios’ de Deus, “como são distintos e diferentes (dos nossos)”!
(expressão esta, de que as Escrituras estão cheias, já desde o AT).
Poderíamos nós ter – alguma vez – imaginado ‘coisa igual’!?
« Santa Maria, Mãe de Deus, Rainha da Paz – Roga… [ De: «A LADAINHA» de N. Senhora ].
Sim, Mãe de Deus, e nossa Mãe!… Isto é, Deus – em Jesus – também é nosso Irmão! Então, Mãe, não dá para pensar nem para imaginar! E não faz falta! A nossa vida deve ser, apenas, sentir e viver esta realidade de Infinito Amor! Só ousamos pedir-Te, Rainha da Paz, a tua assistência amorosa para queles teus filhos, nossos irmãos, enleados em violências e guerras: Que achem a autêntica Paz em Jesus!
— Ou, Da «Outra Poesia» —
Branca estais colorada,
virgem sagrada.
Em Belém, vila do amor,
da rosa nasceu a flor,
virgem sagrada.
Em Belém, vila do amar,
Nasceu rosa do rosal!
Virgem sagrada!
Da rosa nasceu a flor
para nosso Salvador!
Virgem sagrada!
Nasceu rosa do rosal:
Deus e homem natural!
Virgem sagrada!
(Gil Vicente – ‘Cantiga’ do “Auto da Feira”- Escrito para o Natal de 1527)
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net