
Ml 2,9-10: “- «Por isso, como não seguis os meus caminhos e fazeis aceção de pessoas perante a lei, também Eu vos tornarei desprezíveis e abjetos aos olhos de todo o povo». – «Não temos todos nós um só Pai? Não foi o mesmo Deus que nos criou? Então porque somos desleais uns para com os outros, profanando a aliança dos nossos pais?»”. // Mt 23,8-9: “«Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’, porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos. Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste… Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo…»”. // 1Ts 2,7-8: “Irmãos: Fomos afetuosos no meio de vós… Assim nós, pela viva afeição que vos dedicamos, desejaríamos partilhar convosco, não só o Evangelho de Deus, mas ainda a própria vida, tão caros vos tínheis tornado para nós…”.
D – «NÃO TEMOS TODOS NÓS UM SÓ PAI? ENTÃO PORQUE SOMOS DESLEAIS, UNS PARA COM OS OUTROS, VIOLANDO A LEI…?» (Ml 2)
C – «VÓS SOIS TODOS IRMÃOS. NA TERRA NÃO CHAMEIS A NINGUÉM VOSSO ‘PAI’, PORQUE UM SÓ É O VOSSO PAI, O DO CÉU» (Mt 23)
O – IRMÃOS, DESEJARÍAMOS PARTILHAR CONVOSCO… ATÉ À PRÓPRIA VIDA, TÃO CAROS VOS TÍNHEIS TORNADO PARA NÓS… (1Ts 2)
C – Na ‘Palavra refletida’ da Solenidade de Todos os Santos, meditamos no facto de sermos “filhos”, todos, do único Pai, que é Deus. Esta é ‘a primeira revelação’, a da nossa filiação divina, feita pelo Filho Jesus, ao ensinar-nos a chamar a Deus: «Abbá (Pai-Mãe) nosso!».
D – E ‘a segunda revelação’ (poderia ter dito Jesus) é consequência da primeira: a nossa fraternidade universal. Ou seja: se todos somos filhos do mesmo PAI, ‘somos todos irmãos’. Sim, «Irmãos Todos» [“Fratelli Tutti”] (do Papa Francisco).[Ver: Texto, no fim]. É que Jesus revelou também esta Verdade!…
O – Está bem claro, no Evangelho de hoje, e é uma ordem: “Na terra, não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste”. E, por consequência, se “vós sois todos irmãos, nenhum de vós pode ser tratado por ‘Mestre’, pois um só é o vosso Mestre (o Messias, Cristo)”.
C – O que não podíamos imaginar – mas foi um facto – é que, ainda nos Profetas do AT, um deles (Malaquias) se perguntasse – inspirado por Deus, claro – em nome de todos os humanos: “Não temos todos nós um só Pai?… Então porque somos desleais uns para com os outros…?”.(Ml 2,10).
O – Assim, cada vez fica mais patente e transparente que somos irmãos todos. E não tem sentido, portanto, dizer: ‘este sim, aquele não’; uns, sim, são meus irmãos, outros não, de maneira nenhuma!… Quem somos nós para “fazermos aceção de pessoas” como aqueles ‘sacerdotes’ a quem fala Malaquias!?
C – Paulo, porém, ao escrever a sua Carta aos habitantes de Tessalónica, considera todos como irmãos, e chega a dizer: “pela viva afeição que vos dedicamos, desejaríamos partilhar convosco, não só o Evangelho de Deus, mas até a própria vida…”.
X — O facto de sermos, todos, filhos do Pai-Deus, determina que sejamos, todos, irmãos uns dos outros, com todas as consequências… para todos os efeitos… e sem distinção ou “aceção de pessoas”… Vimos noutra parte, que, mesmo considerando apenas (!) que somos filhos, de Deus, isso nos obrigava a sermos ‘santos’! Agora, se, para mais e na sequência do anterior, consideramos que somos irmãos de todos, temos mais um motivo capital para trabalharmos na nossa ‘santificação’! E pode parecer-nos relativamente fácil aceitarmos a nossa filiação divina, mas muito difícil assumirmos a fraternidade universal, sem exceções. Não é? Mas, pelo facto de ser ambas inseparáveis, não poderemos conseguir a “santidade” sem aceitar e viver esta segunda verdade, tão real como a primeira. A experiência própria nos diz que, por vezes, resulta-nos muito difícil – para não dizer impossível! – aceitar e amar sinceramente tal pessoa (?) ou tal grupo (?) ou tal ‘classe’ de indivíduos (?), sejam eles conhecidos ou não… Mesmo assim, esse é o objetivo e a meta a alcançar, ou então não haverá amor verdadeiro nem, portanto, qualquer santidade!… — É verdade, Senhor. Como é que eu posso acudir a Ti, em atitude filial, se, ao mesmo tempo, não quero aceitar e amar um irmão ou irmã, que é tão filho Teu como eu? Isso equivale a negar que Tu és o nosso Pai comum! Não permitas, Pai nosso, que isto aconteça. Infunde em nós o Espírito do Teu Filho!
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’):
(♪) – «Como o Pai Me amou, Eu vos tenho amado; permanecei no Meu amor, permanecei no Meu amor» …
(♪) –«Convocados por Jesus, somos Comunidade. Convocados por Jesus, somos Comunidade. Como é belo estar unidos os irmãos! Como é belo estar unidos os irmãos!» …
(do Salmo 132)
«TEXTOS» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / da Bíblia / Outros ]
— Papa Francisco
– Na parte final da Carta Encíclica “Fratelli Tutti”-[“Irmãos Todos”] :
«…Quero retomar aqui o apelo à paz, justiça e fraternidade que fizemos juntos:
“Em nome de Deus, que criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade e os chamou a conviver entre si como irmãos, a povoar a terra e espalhar sobre ela os valores do bem, da caridade e da paz.
Em nome da alma humana inocente que Deus proibiu de matar, afirmando que qualquer um que mate uma pessoa é como se tivesse morto toda a humanidade e quem quer que salve uma pessoa é como se tivesse salvo toda a humanidade.
Em nome dos pobres, dos miseráveis, dos necessitados e dos marginalizados, a quem Deus ordenou socorrer como um dever exigido a todos os homens…
Em nome dos órfãos, das viúvas, dos refugiados e dos exilados das suas casas e dos seus países; de todas as vítimas das guerras, das perseguições e das injustiças…
Em nome da “fraternidade humana”, que abraça todos os homens, une-os e torna-os iguais.
Em nome desta fraternidade, dilacerada pelas políticas de integralismo e divisão, pelos sistemas de lucro desmesurado e pelas tendências ideológicas odiosas, que manipulam as ações e os destinos dos homens.
Em nome da liberdade, que Deus deu a todos os seres humanos, criando-os livres e enobrecendo-os com essa liberdade.
Em nome da justiça e misericórdia, fundamentos da prosperidade e pilares da fé.
Em nome de todas as pessoas de boa vontade, presentes em todos os cantos da terra.
Em nome de Deus e de tudo isto, (…) declaramos adotar a cultura do diálogo como caminho; a colaboração comum como conduta; o conhecimento mútuo como método e critério” [Documento conjunto – com o Grande Imã Ahmad Al-Tayyeb, em Abu Dhabi – 04.02.2019].
…Neste espaço de reflexão sobre a fraternidade universal, senti-me motivado especialmente por São Francisco de Assis e também por outros irmãos que não são católicos: Martin Luther King, Desmond Tutu, Mahatma Mohandas Gandhi e muitos outros…
…O ideal do Beato Carlos de Foucauld, de uma entrega total a Deus encaminhou-o para uma identificação com os últimos, os mais abandonados no interior do deserto africano. Naquele contexto, afloravam os seus desejos de «sentir todo o ser humano como um irmão», e pedia a um amigo: «Peça a Deus que eu seja realmente o irmão de todos». Enfim queria ser «o irmão universal». Mas somente identificando-se com os últimos é que chegou a ser irmão de todos. Que Deus inspire este ideal a cada um de nós. Ámen.
Oração ao Criador
Senhor e Pai da humanidade,
que criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade,
infundi nos nossos corações um espírito fraterno.
Inspirai-nos o sonho de um novo encontro, de diálogo, de justiça e de paz.
Estimulai-nos a criar sociedades mais sadias e um mundo mais digno,
sem fome, sem pobreza, sem violência, sem guerras.
Que o nosso coração se abra
a todos os povos e nações da terra,
para reconhecer o bem e a beleza
que semeastes em cada um deles,
para estabelecer laços de unidade, de projetos comuns,
de esperanças compartilhadas. Ámen.
Oração Cristã Ecuménica
Deus nosso, Trindade de amor,
a partir da poderosa comunhão da vossa intimidade divina
infundi no meio de nós o rio do amor fraterno.
Dai-nos o amor que transparecia nos gestos de Jesus,
na sua família de Nazaré e na primeira comunidade cristã.
Concedei-nos, a nós cristãos, que vivamos o Evangelho
e reconheçamos Cristo em cada ser humano,
para O vermos crucificado nas angústias dos abandonados
e dos esquecidos deste mundo
e ressuscitado em cada irmão que se levanta.
Vinde, Espírito Santo! Mostrai-nos a vossa beleza
refletida em todos os povos da terra,
para descobrirmos que todos são importantes,
que todos são necessários, que são rostos diferentes
da mesma humanidade amada por Deus. Ámen».
[ Da Encíclica «Fratelli Tutti» (“Irmãos Todos”)-Parte final (nº 285-287…) – 03.10.2020 ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
3 Novembro, 2023
«Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos»
Luis López A Palavra REFLETIDA
Ml 2,9-10: “- «Por isso, como não seguis os meus caminhos e fazeis aceção de pessoas perante a lei, também Eu vos tornarei desprezíveis e abjetos aos olhos de todo o povo». – «Não temos todos nós um só Pai? Não foi o mesmo Deus que nos criou? Então porque somos desleais uns para com os outros, profanando a aliança dos nossos pais?»”. // Mt 23,8-9: “«Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’, porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos. Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste… Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo…»”. // 1Ts 2,7-8: “Irmãos: Fomos afetuosos no meio de vós… Assim nós, pela viva afeição que vos dedicamos, desejaríamos partilhar convosco, não só o Evangelho de Deus, mas ainda a própria vida, tão caros vos tínheis tornado para nós…”.
D – «NÃO TEMOS TODOS NÓS UM SÓ PAI? ENTÃO PORQUE SOMOS DESLEAIS, UNS PARA COM OS OUTROS, VIOLANDO A LEI…?» (Ml 2)
C – «VÓS SOIS TODOS IRMÃOS. NA TERRA NÃO CHAMEIS A NINGUÉM VOSSO ‘PAI’, PORQUE UM SÓ É O VOSSO PAI, O DO CÉU» (Mt 23)
O – IRMÃOS, DESEJARÍAMOS PARTILHAR CONVOSCO… ATÉ À PRÓPRIA VIDA, TÃO CAROS VOS TÍNHEIS TORNADO PARA NÓS… (1Ts 2)
C – Na ‘Palavra refletida’ da Solenidade de Todos os Santos, meditamos no facto de sermos “filhos”, todos, do único Pai, que é Deus. Esta é ‘a primeira revelação’, a da nossa filiação divina, feita pelo Filho Jesus, ao ensinar-nos a chamar a Deus: «Abbá (Pai-Mãe) nosso!».
D – E ‘a segunda revelação’ (poderia ter dito Jesus) é consequência da primeira: a nossa fraternidade universal. Ou seja: se todos somos filhos do mesmo PAI, ‘somos todos irmãos’. Sim, «Irmãos Todos» [“Fratelli Tutti”] (do Papa Francisco).[Ver: Texto, no fim]. É que Jesus revelou também esta Verdade!…
O – Está bem claro, no Evangelho de hoje, e é uma ordem: “Na terra, não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste”. E, por consequência, se “vós sois todos irmãos, nenhum de vós pode ser tratado por ‘Mestre’, pois um só é o vosso Mestre (o Messias, Cristo)”.
C – O que não podíamos imaginar – mas foi um facto – é que, ainda nos Profetas do AT, um deles (Malaquias) se perguntasse – inspirado por Deus, claro – em nome de todos os humanos: “Não temos todos nós um só Pai?… Então porque somos desleais uns para com os outros…?”.(Ml 2,10).
O – Assim, cada vez fica mais patente e transparente que somos irmãos todos. E não tem sentido, portanto, dizer: ‘este sim, aquele não’; uns, sim, são meus irmãos, outros não, de maneira nenhuma!… Quem somos nós para “fazermos aceção de pessoas” como aqueles ‘sacerdotes’ a quem fala Malaquias!?
C – Paulo, porém, ao escrever a sua Carta aos habitantes de Tessalónica, considera todos como irmãos, e chega a dizer: “pela viva afeição que vos dedicamos, desejaríamos partilhar convosco, não só o Evangelho de Deus, mas até a própria vida…”.
X — O facto de sermos, todos, filhos do Pai-Deus, determina que sejamos, todos, irmãos uns dos outros, com todas as consequências… para todos os efeitos… e sem distinção ou “aceção de pessoas”… Vimos noutra parte, que, mesmo considerando apenas (!) que somos filhos, de Deus, isso nos obrigava a sermos ‘santos’! Agora, se, para mais e na sequência do anterior, consideramos que somos irmãos de todos, temos mais um motivo capital para trabalharmos na nossa ‘santificação’! E pode parecer-nos relativamente fácil aceitarmos a nossa filiação divina, mas muito difícil assumirmos a fraternidade universal, sem exceções. Não é? Mas, pelo facto de ser ambas inseparáveis, não poderemos conseguir a “santidade” sem aceitar e viver esta segunda verdade, tão real como a primeira. A experiência própria nos diz que, por vezes, resulta-nos muito difícil – para não dizer impossível! – aceitar e amar sinceramente tal pessoa (?) ou tal grupo (?) ou tal ‘classe’ de indivíduos (?), sejam eles conhecidos ou não… Mesmo assim, esse é o objetivo e a meta a alcançar, ou então não haverá amor verdadeiro nem, portanto, qualquer santidade!… — É verdade, Senhor. Como é que eu posso acudir a Ti, em atitude filial, se, ao mesmo tempo, não quero aceitar e amar um irmão ou irmã, que é tão filho Teu como eu? Isso equivale a negar que Tu és o nosso Pai comum! Não permitas, Pai nosso, que isto aconteça. Infunde em nós o Espírito do Teu Filho!
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’):
(♪) – «Como o Pai Me amou, Eu vos tenho amado; permanecei no Meu amor, permanecei no Meu amor» …
(♪) –«Convocados por Jesus, somos Comunidade. Convocados por Jesus, somos Comunidade. Como é belo estar unidos os irmãos! Como é belo estar unidos os irmãos!» …
(do Salmo 132)
«TEXTOS» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / da Bíblia / Outros ]
— Papa Francisco
– Na parte final da Carta Encíclica “Fratelli Tutti”-[“Irmãos Todos”] :
«…Quero retomar aqui o apelo à paz, justiça e fraternidade que fizemos juntos:
“Em nome de Deus, que criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade e os chamou a conviver entre si como irmãos, a povoar a terra e espalhar sobre ela os valores do bem, da caridade e da paz.
Em nome da alma humana inocente que Deus proibiu de matar, afirmando que qualquer um que mate uma pessoa é como se tivesse morto toda a humanidade e quem quer que salve uma pessoa é como se tivesse salvo toda a humanidade.
Em nome dos pobres, dos miseráveis, dos necessitados e dos marginalizados, a quem Deus ordenou socorrer como um dever exigido a todos os homens…
Em nome dos órfãos, das viúvas, dos refugiados e dos exilados das suas casas e dos seus países; de todas as vítimas das guerras, das perseguições e das injustiças…
Em nome da “fraternidade humana”, que abraça todos os homens, une-os e torna-os iguais.
Em nome desta fraternidade, dilacerada pelas políticas de integralismo e divisão, pelos sistemas de lucro desmesurado e pelas tendências ideológicas odiosas, que manipulam as ações e os destinos dos homens.
Em nome da liberdade, que Deus deu a todos os seres humanos, criando-os livres e enobrecendo-os com essa liberdade.
Em nome da justiça e misericórdia, fundamentos da prosperidade e pilares da fé.
Em nome de todas as pessoas de boa vontade, presentes em todos os cantos da terra.
Em nome de Deus e de tudo isto, (…) declaramos adotar a cultura do diálogo como caminho; a colaboração comum como conduta; o conhecimento mútuo como método e critério” [Documento conjunto – com o Grande Imã Ahmad Al-Tayyeb, em Abu Dhabi – 04.02.2019].
…Neste espaço de reflexão sobre a fraternidade universal, senti-me motivado especialmente por São Francisco de Assis e também por outros irmãos que não são católicos: Martin Luther King, Desmond Tutu, Mahatma Mohandas Gandhi e muitos outros…
…O ideal do Beato Carlos de Foucauld, de uma entrega total a Deus encaminhou-o para uma identificação com os últimos, os mais abandonados no interior do deserto africano. Naquele contexto, afloravam os seus desejos de «sentir todo o ser humano como um irmão», e pedia a um amigo: «Peça a Deus que eu seja realmente o irmão de todos». Enfim queria ser «o irmão universal». Mas somente identificando-se com os últimos é que chegou a ser irmão de todos. Que Deus inspire este ideal a cada um de nós. Ámen.
Oração ao Criador
Senhor e Pai da humanidade,
que criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade,
infundi nos nossos corações um espírito fraterno.
Inspirai-nos o sonho de um novo encontro, de diálogo, de justiça e de paz.
Estimulai-nos a criar sociedades mais sadias e um mundo mais digno,
sem fome, sem pobreza, sem violência, sem guerras.
Que o nosso coração se abra
a todos os povos e nações da terra,
para reconhecer o bem e a beleza
que semeastes em cada um deles,
para estabelecer laços de unidade, de projetos comuns,
de esperanças compartilhadas. Ámen.
Oração Cristã Ecuménica
Deus nosso, Trindade de amor,
a partir da poderosa comunhão da vossa intimidade divina
infundi no meio de nós o rio do amor fraterno.
Dai-nos o amor que transparecia nos gestos de Jesus,
na sua família de Nazaré e na primeira comunidade cristã.
Concedei-nos, a nós cristãos, que vivamos o Evangelho
e reconheçamos Cristo em cada ser humano,
para O vermos crucificado nas angústias dos abandonados
e dos esquecidos deste mundo
e ressuscitado em cada irmão que se levanta.
Vinde, Espírito Santo! Mostrai-nos a vossa beleza
refletida em todos os povos da terra,
para descobrirmos que todos são importantes,
que todos são necessários, que são rostos diferentes
da mesma humanidade amada por Deus. Ámen».
[ Da Encíclica «Fratelli Tutti» (“Irmãos Todos”)-Parte final (nº 285-287…) – 03.10.2020 ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net