
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – A Sagrada Família)
“Depois de os Magos partirem, o Anjo do Senhor apareceu
em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e foge para o Egipto e fica lá até que eu te diga,
pois Herodes vai procurar o Menino para O matar»”. (Mt 2, 13 / 3ª L.)
Como se está a ver, a história dos perseguidos, fugitivos, expatriados, refugiados… deve ter sido tão antiga como a Humanidade… Os protagonistas, neste caso, são os integrantes de uma família com um bebé, talvez de alguns meses de vida… Aos poucos dias de os Magos partirem, começam a serem ouvidos alguns boatos acerca das intenções do cruel Herodes de acabar com todas as crianças de menos de dois anos… A vida do menino Jesus – que é precisamente o alvo daquela matança impiedosa – está em perigo… O pai, chefe da família, decide por uma inspiração interior, junto com a sua esposa, emigrar imediatamente para o Egito… Mas que história é esta?…
A – Realmente, o Evangelho deste dia, que a liturgia utiliza para celebrar a festa da Família, não parece, assim à primeira vista, tão adequado para festejar o Dia da Família! Ou quiçá sim?…
B – Bom, na realidade, as várias decisões que esta jovem família teve de tomar, desde que iniciou a sua “caminhada familiar”, foram todas desse teor e, desde logo, nada fáceis…
A – É verdade: a começar por Maria que tem de consentir naquela “maternidade misteriosa”; logo José que, por sua vez, tem de aceitar a gravidez da sua esposa – humanamente inexplicável…
B – Sim, e para já não falar da viagem inesperada de mais de cem km até Belém por causa do recenseamento; e os incómodos e inseguranças que envolveram o parto daquela jovem mãe…
A – É que a coisa não vai acabar com esta fugida e refúgio no Egito, pois poucos anos depois, terão de voltar para a sua terra, mas sem deixar de “fugir” de novos perigos…
B – Francamente, esta Família – sagrada? – será sempre um exemplo perfeito para toda e qualquer família, principalmente para as que têm de passar pelas situações mais difíceis…
A – E nestes tempos, da nossa história presente, onde tantas famílias, em perigo grave, têm que fugir das guerras e perseguições, seremos nós capazes de as acolher como famílias irmãs?…
A/B: Deus e Pai nosso, que és Família Trinitária,
e quiseste criar, “à Tua imagem e semelhança” as famílias humanas:
faz que, pela intercessão deste “modelo” da Família de Nazaré,
estejamos abertos para acolher e abrigar, de coração, as famílias necessitadas!
E tem misericórdia de todos os perseguidores e violentos!
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net
30 Dezembro, 2016
«Toma o Menino e sua Mãe e foge para o Egipto
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – A Sagrada Família)
“Depois de os Magos partirem, o Anjo do Senhor apareceu
em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e foge para o Egipto e fica lá até que eu te diga,
pois Herodes vai procurar o Menino para O matar»”. (Mt 2, 13 / 3ª L.)
Como se está a ver, a história dos perseguidos, fugitivos, expatriados, refugiados… deve ter sido tão antiga como a Humanidade… Os protagonistas, neste caso, são os integrantes de uma família com um bebé, talvez de alguns meses de vida… Aos poucos dias de os Magos partirem, começam a serem ouvidos alguns boatos acerca das intenções do cruel Herodes de acabar com todas as crianças de menos de dois anos… A vida do menino Jesus – que é precisamente o alvo daquela matança impiedosa – está em perigo… O pai, chefe da família, decide por uma inspiração interior, junto com a sua esposa, emigrar imediatamente para o Egito… Mas que história é esta?…
A – Realmente, o Evangelho deste dia, que a liturgia utiliza para celebrar a festa da Família, não parece, assim à primeira vista, tão adequado para festejar o Dia da Família! Ou quiçá sim?…
B – Bom, na realidade, as várias decisões que esta jovem família teve de tomar, desde que iniciou a sua “caminhada familiar”, foram todas desse teor e, desde logo, nada fáceis…
A – É verdade: a começar por Maria que tem de consentir naquela “maternidade misteriosa”; logo José que, por sua vez, tem de aceitar a gravidez da sua esposa – humanamente inexplicável…
B – Sim, e para já não falar da viagem inesperada de mais de cem km até Belém por causa do recenseamento; e os incómodos e inseguranças que envolveram o parto daquela jovem mãe…
A – É que a coisa não vai acabar com esta fugida e refúgio no Egito, pois poucos anos depois, terão de voltar para a sua terra, mas sem deixar de “fugir” de novos perigos…
B – Francamente, esta Família – sagrada? – será sempre um exemplo perfeito para toda e qualquer família, principalmente para as que têm de passar pelas situações mais difíceis…
A – E nestes tempos, da nossa história presente, onde tantas famílias, em perigo grave, têm que fugir das guerras e perseguições, seremos nós capazes de as acolher como famílias irmãs?…
A/B: Deus e Pai nosso, que és Família Trinitária,
e quiseste criar, “à Tua imagem e semelhança” as famílias humanas:
faz que, pela intercessão deste “modelo” da Família de Nazaré,
estejamos abertos para acolher e abrigar, de coração, as famílias necessitadas!
E tem misericórdia de todos os perseguidores e violentos!
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net