
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A — ASSUNÇÃO DE MARIA – 15 de agosto)
“Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão… O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse…” (Ap 12,1-4 / 1ª L.).
É bom termos em atenção – embora não apareça na parte transcrita do texto – que aquele “enorme dragão de fogo”, antes de se colocar diante da mulher, “arrastou com a cauda um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra”. É como querer dizer que o promotor do Mal (o Maligno) tentará tudo por tudo para «desfazer a Obra de Deus». E perguntamos, será que, nos eternos planos de Deus, existia um projeto para «refazer» a Sua Obra original?… A resposta vai ser sim, ao contemplarmos esta “Mulher revestida de sol”, e a Igreja de Cristo n’Ela “prefigurada”…
A – Antes de mais, tenhamos em consideração que, na “Assunção de Maria”, o termo “Assunção” tem, entre outros significados, o de Ela – no fim da sua vida terreal – ter sido “assumida” (ou “assunta”) pelo próprio Deus como a Obra melhor e mais perfeita da sua Criação e Redenção…
B – Significará isto que, por assim dizer, ao “voltar para o Céu”, Nossa Senhora Assunta, levou consigo – “arrastou” – todas “aquelas estrelas”, e muitas mais, “perdidas” naquele tombo original?
A – Assim é! Desde que fique bem assente e firme que tudo deverá ser entendido ao nível da Colaboração fiel de Maria na Obra da Redenção do seu Filho Jesus, Único Salvador e Redentor!
B – Aliás, não é outra a explicação que pretende dar S. Paulo, na 2ª leitura, ao comparar Adão com Jesus (1Cor 15). E, por analogia, nós “contrapomos” o par “Jesus-Maria” ao par “Adão-Eva”…
A – Desde logo, uma coisa aparece bem patente no texto objeto da nossa reflexão: que, para Maria, não foi fácil levar ao termo a missão que o Pai lhe encomendou desde a Anunciação…
B – Foi realmente bem difícil… Começa já com “as dores e ânsias da maternidade” que lhe fazem “gritar”. E, deste modo, personifica e recapitula, as dores e ânsias de todas as mães…
A – Logo, virá a sua luta permanente contra «o Maligno», que tratará sempre, por todos os meios, de anular ou destruir a obra Redentora do Filho, Jesus; Maligno, aqui em figura de dragão, situado “diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse”…
B – E esta mulher, isto é, a Virgem Maria junto com os seus filhos e filhas (a Igreja), terá de andar “fugida pelo deserto” da história do mundo… “até chegar ao lugar que Deus lhe tem preparado”…
A – Para Ela, Maria, esse lugar chegou com a sua Assunção e Glorificação no Céu! Para a Igreja (filhos e filhas) chegará no termo das suas vidas mortais, com a sua glorificação na Vida eterna.
A/B: Hoje acudimos a Ti, Maria, Mãe d’Aquele “filho varão que ali deste à luz”,
e Mãe da Igreja, que somos nós, a quem também deste à luz naquela altura.
Precisamos, Mãe, da tua ajuda maternal, na nossa “fugida por este deserto…”;
porque também para nós é difícil, como o foi para Ti, sermos fiéis à missão
– que o Pai nos dá, em Jesus e por Jesus – de libertar os irmãos, presos do Mal;
e reconduzi-los pelo Caminho traçado por Jesus, e seguido fielmente por Ti, Mãe,
até à “salvação, poder e realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido”(Ap 12).
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
13 Agosto, 2017
«A mulher estava para ser mãe…
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A — ASSUNÇÃO DE MARIA – 15 de agosto)
“Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão… O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse…” (Ap 12,1-4 / 1ª L.).
É bom termos em atenção – embora não apareça na parte transcrita do texto – que aquele “enorme dragão de fogo”, antes de se colocar diante da mulher, “arrastou com a cauda um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra”. É como querer dizer que o promotor do Mal (o Maligno) tentará tudo por tudo para «desfazer a Obra de Deus». E perguntamos, será que, nos eternos planos de Deus, existia um projeto para «refazer» a Sua Obra original?… A resposta vai ser sim, ao contemplarmos esta “Mulher revestida de sol”, e a Igreja de Cristo n’Ela “prefigurada”…
A – Antes de mais, tenhamos em consideração que, na “Assunção de Maria”, o termo “Assunção” tem, entre outros significados, o de Ela – no fim da sua vida terreal – ter sido “assumida” (ou “assunta”) pelo próprio Deus como a Obra melhor e mais perfeita da sua Criação e Redenção…
B – Significará isto que, por assim dizer, ao “voltar para o Céu”, Nossa Senhora Assunta, levou consigo – “arrastou” – todas “aquelas estrelas”, e muitas mais, “perdidas” naquele tombo original?
A – Assim é! Desde que fique bem assente e firme que tudo deverá ser entendido ao nível da Colaboração fiel de Maria na Obra da Redenção do seu Filho Jesus, Único Salvador e Redentor!
B – Aliás, não é outra a explicação que pretende dar S. Paulo, na 2ª leitura, ao comparar Adão com Jesus (1Cor 15). E, por analogia, nós “contrapomos” o par “Jesus-Maria” ao par “Adão-Eva”…
A – Desde logo, uma coisa aparece bem patente no texto objeto da nossa reflexão: que, para Maria, não foi fácil levar ao termo a missão que o Pai lhe encomendou desde a Anunciação…
B – Foi realmente bem difícil… Começa já com “as dores e ânsias da maternidade” que lhe fazem “gritar”. E, deste modo, personifica e recapitula, as dores e ânsias de todas as mães…
A – Logo, virá a sua luta permanente contra «o Maligno», que tratará sempre, por todos os meios, de anular ou destruir a obra Redentora do Filho, Jesus; Maligno, aqui em figura de dragão, situado “diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse”…
B – E esta mulher, isto é, a Virgem Maria junto com os seus filhos e filhas (a Igreja), terá de andar “fugida pelo deserto” da história do mundo… “até chegar ao lugar que Deus lhe tem preparado”…
A – Para Ela, Maria, esse lugar chegou com a sua Assunção e Glorificação no Céu! Para a Igreja (filhos e filhas) chegará no termo das suas vidas mortais, com a sua glorificação na Vida eterna.
A/B: Hoje acudimos a Ti, Maria, Mãe d’Aquele “filho varão que ali deste à luz”,
e Mãe da Igreja, que somos nós, a quem também deste à luz naquela altura.
Precisamos, Mãe, da tua ajuda maternal, na nossa “fugida por este deserto…”;
porque também para nós é difícil, como o foi para Ti, sermos fiéis à missão
– que o Pai nos dá, em Jesus e por Jesus – de libertar os irmãos, presos do Mal;
e reconduzi-los pelo Caminho traçado por Jesus, e seguido fielmente por Ti, Mãe,
até à “salvação, poder e realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido”(Ap 12).
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA: http://palavradeamorpalavra.sallep.net