Dt 8,2-3: “Moisés falou ao povo, dizendo: «Recorda-te… que o Senhor teu Deus… deu-te a comer o maná que não conhecias… para te fazer compreender que o homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus»”. // 1Cor 10,16-17: “Irmãos: … Não é o pão que partimos a comunhão com o corpo de Cristo? Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo, porque participamos do mesmo pão”. // Jo 6,55-56: “«A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu nele…»”.
C – MOISÉS AO POVO: «RECORDA-TE: O SENHOR TEU DEUS… DEU-TE A COMER O MANÁ QUE NÃO CONHECIAS…» (Dt 8)
D – «QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE O MEU SANGUE PERMANECE EM MIM E EU NELE» (Jo 6)
O – VISTO QUE HÁ UM SÓ PÃO, NÓS, SENDO MUITOS, SOMOS UM SÓ CORPO POIS COMEMOS O MESMO PÃO (1Cor 10)
C – É pertinente notarmos (no texto do Dt 8) duas questões importantes: primeira, que Moisés “fala ao povo”, e não a um indivíduo; e, segunda, que se trata de um alimento que não é apenas ‘corporal’, pois leva consigo um outro alimento, “o da palavra de Deus”.
O – Isso pode significar que – já naquela antiguidade – estava na intenção de Deus que o alimento (‘maná’) “convocava à comunidade, e convocava em volta da Palavra”.
C – Muitos séculos após, Paulo adverte aos cristãos de Corinto acerca da união na comunidade que eles devem formar. E o faz com um raciocínio lógico: “se comemos o mesmo pão, somos, ainda que muitos, um só corpo”.
O – Claro que estava a referir-se ao “mesmo pão” do Corpo de Cristo (‘Eucarístico’) e ao “um só corpo” (Igreja-Comunidade) que também é o Corpo de Cristo Jesus.
D – Vê-se logo que eles recordavam muito bem as minhas palavras, transmitidas por João: “Quem me come, permanece em Mim e Eu nele… assim como Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim”… E, TODOS, deveríamos viver esta Comunidade!
X — O que denominamos «Pão Eucarístico», que é o Corpo e Sangue de Cristo, tem por base e fundamento a realidade misteriosa da Encarnação. E se pensarmos nas Pessoas da Trindade, podemos ainda refletir assim: Afinal, quem se encarnou foi – na ‘teologia’ de João – o Verbo, a Palavra (“o Verbo se fez carne e habitou entre nós”/Jo 1,14). Ou seja, a segunda Pessoa, o Filho de Deus, Jesus Cristo. E porque é que o povo de Deus, nalgumas partes, em vez de o ‘Corpo de Cristo’ («Corpus Christi») chama-o CORPO DE DEUS (‘Corpus Dei’)? É que a lógica da fé do povo cristão – o tal «sensus fidei» (‘sentido da fé’) – intui facilmente que, uma vez que Cristo é Deus, resulta perfeitamente concludente e natural dizer «Corpo de Deus»… Pois foi esse, exatamente, o modo como o Filho de Deus (‘espírito incorpóreo por natureza’) sem deixar de ser Deus, ficou feito homem, cabal e perfeito!… — Mas agora, Jesus, perante este mistério de “Amor até ao extremo”, ficamos sem palavras!… Só se hoje Te louvarmos com o «hino da Liturgia»: «Eis o pão que os anjos comem / transformado em pão do homem; / só os filhos o consomem /…/ Aos mortais, dando comida, / dás também o pão da vida: / Que a família assim nutrida, / seja um dia reunida / aos convivas lá do Céu». [da «Sequência»]
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
(♪) – «É o meu Corpo: tomai e comei! É o meu Sangue: tomai e bebei! Porque Eu sou a Vida, porque eu sou o Amor. – Ó Senhor, faz-nos viver no teu Amor!» …
(♪) – «Eu sou o pão da Vida. Eu sou a Ressurreição. Tomai e comei este é o meu Corpo: pão de Vida e Unidade. Permanecei em Mim: Eu a videira vós os ramos. Tomai e bebei este é o meu Sangue para a vossa Salvação!» …
(♪) – «O grão deste trigo que me pedes, Tu mesmo nas minhas mãos puseste: eu To ofereço, Senhor. – {E assim multiplicado mo of’recerás de novo no Teu “cem vezes mais”, Jesus, do Teu Corpo sagrado} -(2)» …
«TEXTOS» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / da Bíblia / poesia / fábulas / provérbios / etc. ]
— Palavras do Papa Francisco – Acerca da “Igreja, corpo de Cristo”.
«… Hoje queremos interrogar-nos: em que sentido a Igreja forma um corpo? E por que é definida como “corpo de Cristo”?
No Livro de Ezequiel é descrita uma visão um pouco especial, impressionante, mas capaz de infundir confiança e esperança nos nossos corações. Deus mostra ao profeta uma planície de ossos, separados uns dos outros, secos. Um cenário desolador… Imaginai uma planície cheia de ossos. Então, Deus pede-lhe que invoque o Espírito sobre eles. Naquele instante, os ossos movem-se, começam a aproximar-se e a unir-se entre si, neles crescem primeiro os nervos e depois a carne, formando-se assim um corpo, completo e cheio de vida (Ez 37, 1-14). Esta é a Igreja! Uma obra-prima, a obra-prima do Espírito, o qual infunde em cada um a vida nova do Ressuscitado e nos coloca um ao lado do outro, um a serviço do outro, fazendo de todos nós um só corpo, edificado na comunhão e no amor… Mas a Igreja não é apenas o Corpo edificado no Espírito. A Igreja é o Corpo de Cristo. Não se trata simplesmente de um modo de dizer: nós somo-lo realmente. É o grande dom que recebemos no dia do nosso Batismo. A consequência disso é uma profunda comunhão de amor, que tem as suas exigências …
A ideia de “Corpo de Cristo” deve despertar no crente a consciência de tudo aquilo que não permite fazer ‘corpo uno’: As divisões, as invejas, as incompreensões e a marginalização não edificam a Igreja como corpo de Cristo. Pelo contrário, desmembram-na, é o início da luta. A guerra não começa no campo de batalha, mas no nosso coração… Lembrando as palavras de São Paulo na carta aos Coríntios podemos concluir: Não sejamos ciumentos, mas apreciemos nas nossas comunidades os dons e as qualidades dos nossos irmãos. Pois sentir ciúme de alguém por ter comprado um carro ou ter ganho na lotaria faz desmembrar o corpo de Cristo. O ciúme cresce e enche o coração, tornando-o ácido, infeliz …
Os verdadeiros fiéis… movidos pela Caridade, devemos demonstrar a nossa proximidade aos que sofrem; expressar a própria gratidão a todos, e de modo especial aos que desempenham os serviços mais humildes… E, claro, nunca ninguém se deve considerar superior aos outros.
Quantas pessoas se sentem superiores aos outros! Também nós dizemos como aquele fariseu da parábola: ‘agradeço-te, Senhor, porque não sou como aquela pessoa, eu sou superior’. Jamais façamos isto. Se aparecer a tentação, lembremo-nos dos nossos pecados, daqueles que ninguém conhece e envergonhemo-nos diante de Deus. E fechemos a boca! Isto faz-nos bem. E, sempre na caridade, consideremo-nos membros uns dos outros, que vivem e se entregam para o bem de todos (cf. 1Cor 12–14).
Caros irmãos e irmãs, como o profeta Ezequiel e como o apóstolo Paulo, invoquemos também nós o Espírito Santo, para que a sua graça e a abundância dos seus dons nos ajudem a viver verdadeiramente como corpo de Cristo, unidos como família, mas uma família que é o corpo de Cristo, e como sinal visível e belo do amor de Cristo.
[ Papa Francisco – Na Audiência geral – (4ª-f.)-22.10.2014) ]
— Texto poético – «SEQUÊNCIA» litúrgica – Na Eucaristia da Festa do “CORPO DE DEUS” –
«Terra, exulta de alegria,
louva o teu pastor e guia,
com teus hinos, tua voz.
Quanto possas tanto ouses;
em louvá-l’O não repouses:
sempre exceda o teu louvor.
Hoje a Igreja te convida:
O pão vivo que dá vida,
vem com ela celebrar!
Este pão – que o mundo creia –
por Jesus, na santa Ceia,
foi entregue aos que escolheu.
Eis o pão que os anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães.
Em sinais prefigurado,
por Abraão imolado,
no cordeiro aos pais foi dado,
no deserto foi maná.
Bom pastor, pão da verdade,
tende de nós piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade
e conduzi-nos ao Pai.
Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida:
Que a família assim nutrida,
seja um dia reunida
aos convivas lá do Céu!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net

10 Junho, 2020
«Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo…»
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
Dt 8,2-3: “Moisés falou ao povo, dizendo: «Recorda-te… que o Senhor teu Deus… deu-te a comer o maná que não conhecias… para te fazer compreender que o homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus»”. // 1Cor 10,16-17: “Irmãos: … Não é o pão que partimos a comunhão com o corpo de Cristo? Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo, porque participamos do mesmo pão”. // Jo 6,55-56: “«A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu nele…»”.
C – MOISÉS AO POVO: «RECORDA-TE: O SENHOR TEU DEUS… DEU-TE A COMER O MANÁ QUE NÃO CONHECIAS…» (Dt 8)
D – «QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE O MEU SANGUE PERMANECE EM MIM E EU NELE» (Jo 6)
O – VISTO QUE HÁ UM SÓ PÃO, NÓS, SENDO MUITOS, SOMOS UM SÓ CORPO POIS COMEMOS O MESMO PÃO (1Cor 10)
C – É pertinente notarmos (no texto do Dt 8) duas questões importantes: primeira, que Moisés “fala ao povo”, e não a um indivíduo; e, segunda, que se trata de um alimento que não é apenas ‘corporal’, pois leva consigo um outro alimento, “o da palavra de Deus”.
O – Isso pode significar que – já naquela antiguidade – estava na intenção de Deus que o alimento (‘maná’) “convocava à comunidade, e convocava em volta da Palavra”.
C – Muitos séculos após, Paulo adverte aos cristãos de Corinto acerca da união na comunidade que eles devem formar. E o faz com um raciocínio lógico: “se comemos o mesmo pão, somos, ainda que muitos, um só corpo”.
O – Claro que estava a referir-se ao “mesmo pão” do Corpo de Cristo (‘Eucarístico’) e ao “um só corpo” (Igreja-Comunidade) que também é o Corpo de Cristo Jesus.
D – Vê-se logo que eles recordavam muito bem as minhas palavras, transmitidas por João: “Quem me come, permanece em Mim e Eu nele… assim como Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim”… E, TODOS, deveríamos viver esta Comunidade!
X — O que denominamos «Pão Eucarístico», que é o Corpo e Sangue de Cristo, tem por base e fundamento a realidade misteriosa da Encarnação. E se pensarmos nas Pessoas da Trindade, podemos ainda refletir assim: Afinal, quem se encarnou foi – na ‘teologia’ de João – o Verbo, a Palavra (“o Verbo se fez carne e habitou entre nós”/Jo 1,14). Ou seja, a segunda Pessoa, o Filho de Deus, Jesus Cristo. E porque é que o povo de Deus, nalgumas partes, em vez de o ‘Corpo de Cristo’ («Corpus Christi») chama-o CORPO DE DEUS (‘Corpus Dei’)? É que a lógica da fé do povo cristão – o tal «sensus fidei» (‘sentido da fé’) – intui facilmente que, uma vez que Cristo é Deus, resulta perfeitamente concludente e natural dizer «Corpo de Deus»… Pois foi esse, exatamente, o modo como o Filho de Deus (‘espírito incorpóreo por natureza’) sem deixar de ser Deus, ficou feito homem, cabal e perfeito!… — Mas agora, Jesus, perante este mistério de “Amor até ao extremo”, ficamos sem palavras!… Só se hoje Te louvarmos com o «hino da Liturgia»: «Eis o pão que os anjos comem / transformado em pão do homem; / só os filhos o consomem /…/ Aos mortais, dando comida, / dás também o pão da vida: / Que a família assim nutrida, / seja um dia reunida / aos convivas lá do Céu». [da «Sequência»]
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
(♪) – «É o meu Corpo: tomai e comei! É o meu Sangue: tomai e bebei! Porque Eu sou a Vida, porque eu sou o Amor. – Ó Senhor, faz-nos viver no teu Amor!» …
(♪) – «Eu sou o pão da Vida. Eu sou a Ressurreição. Tomai e comei este é o meu Corpo: pão de Vida e Unidade. Permanecei em Mim: Eu a videira vós os ramos. Tomai e bebei este é o meu Sangue para a vossa Salvação!» …
(♪) – «O grão deste trigo que me pedes, Tu mesmo nas minhas mãos puseste: eu To ofereço, Senhor. – {E assim multiplicado mo of’recerás de novo no Teu “cem vezes mais”, Jesus, do Teu Corpo sagrado} -(2)» …
«TEXTOS» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / da Bíblia / poesia / fábulas / provérbios / etc. ]
— Palavras do Papa Francisco – Acerca da “Igreja, corpo de Cristo”.
«… Hoje queremos interrogar-nos: em que sentido a Igreja forma um corpo? E por que é definida como “corpo de Cristo”?
No Livro de Ezequiel é descrita uma visão um pouco especial, impressionante, mas capaz de infundir confiança e esperança nos nossos corações. Deus mostra ao profeta uma planície de ossos, separados uns dos outros, secos. Um cenário desolador… Imaginai uma planície cheia de ossos. Então, Deus pede-lhe que invoque o Espírito sobre eles. Naquele instante, os ossos movem-se, começam a aproximar-se e a unir-se entre si, neles crescem primeiro os nervos e depois a carne, formando-se assim um corpo, completo e cheio de vida (Ez 37, 1-14). Esta é a Igreja! Uma obra-prima, a obra-prima do Espírito, o qual infunde em cada um a vida nova do Ressuscitado e nos coloca um ao lado do outro, um a serviço do outro, fazendo de todos nós um só corpo, edificado na comunhão e no amor… Mas a Igreja não é apenas o Corpo edificado no Espírito. A Igreja é o Corpo de Cristo. Não se trata simplesmente de um modo de dizer: nós somo-lo realmente. É o grande dom que recebemos no dia do nosso Batismo. A consequência disso é uma profunda comunhão de amor, que tem as suas exigências …
A ideia de “Corpo de Cristo” deve despertar no crente a consciência de tudo aquilo que não permite fazer ‘corpo uno’: As divisões, as invejas, as incompreensões e a marginalização não edificam a Igreja como corpo de Cristo. Pelo contrário, desmembram-na, é o início da luta. A guerra não começa no campo de batalha, mas no nosso coração… Lembrando as palavras de São Paulo na carta aos Coríntios podemos concluir: Não sejamos ciumentos, mas apreciemos nas nossas comunidades os dons e as qualidades dos nossos irmãos. Pois sentir ciúme de alguém por ter comprado um carro ou ter ganho na lotaria faz desmembrar o corpo de Cristo. O ciúme cresce e enche o coração, tornando-o ácido, infeliz …
Os verdadeiros fiéis… movidos pela Caridade, devemos demonstrar a nossa proximidade aos que sofrem; expressar a própria gratidão a todos, e de modo especial aos que desempenham os serviços mais humildes… E, claro, nunca ninguém se deve considerar superior aos outros.
Quantas pessoas se sentem superiores aos outros! Também nós dizemos como aquele fariseu da parábola: ‘agradeço-te, Senhor, porque não sou como aquela pessoa, eu sou superior’. Jamais façamos isto. Se aparecer a tentação, lembremo-nos dos nossos pecados, daqueles que ninguém conhece e envergonhemo-nos diante de Deus. E fechemos a boca! Isto faz-nos bem. E, sempre na caridade, consideremo-nos membros uns dos outros, que vivem e se entregam para o bem de todos (cf. 1Cor 12–14).
Caros irmãos e irmãs, como o profeta Ezequiel e como o apóstolo Paulo, invoquemos também nós o Espírito Santo, para que a sua graça e a abundância dos seus dons nos ajudem a viver verdadeiramente como corpo de Cristo, unidos como família, mas uma família que é o corpo de Cristo, e como sinal visível e belo do amor de Cristo.
[ Papa Francisco – Na Audiência geral – (4ª-f.)-22.10.2014) ]
— Texto poético – «SEQUÊNCIA» litúrgica – Na Eucaristia da Festa do “CORPO DE DEUS” –
«Terra, exulta de alegria,
louva o teu pastor e guia,
com teus hinos, tua voz.
Quanto possas tanto ouses;
em louvá-l’O não repouses:
sempre exceda o teu louvor.
Hoje a Igreja te convida:
O pão vivo que dá vida,
vem com ela celebrar!
Este pão – que o mundo creia –
por Jesus, na santa Ceia,
foi entregue aos que escolheu.
Eis o pão que os anjos comem
transformado em pão do homem;
só os filhos o consomem:
não será lançado aos cães.
Em sinais prefigurado,
por Abraão imolado,
no cordeiro aos pais foi dado,
no deserto foi maná.
Bom pastor, pão da verdade,
tende de nós piedade,
conservai-nos na unidade,
extingui nossa orfandade
e conduzi-nos ao Pai.
Aos mortais dando comida,
dais também o pão da vida:
Que a família assim nutrida,
seja um dia reunida
aos convivas lá do Céu!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net