“Em Damasco, Saulo tinha pregado com firmeza em nome de Jesus. E ao chegar a Jerusalém falava também com vigor no nome do Senhor…”. [At 9,27-28 (1ª L.)].
“Deste modo saberemos que somos da verdade e acalmaremos o nosso coração diante de Deus; porque, se o nosso coração nos acusar, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas”. [1Jo 3,19-20 (2ª L.)].
“«Eu sou a verdadeira vide e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto para que dê mais fruto”. [Jo 15,1-2 (3ªL)].
————–
Quer em Jerusalém quer em Damasco, Saulo (Paulo) tinha anunciado e “proclamado corajosamente o nome de Jesus”. Como é isto possível, se há pouco tempo – nessas mesmas cidades – tinha ele tentado aniquilar esse “Nome”, e tinha perseguido, até à morte, os “seus” seguidores?… E, por outro lado, como é que se pode entender o texto do apóstolo João ao afirmar: “mesmo que o nosso coração nos acusar de pecado, Deus é maior que o nosso coração” para nos compreender e perdoar “porque conhece tudo”!?…
Mas, ainda no “texto” do Evangelho, Jesus proclama – em ‘parábola’ –: “Eu sou a vide e o meu Pai é o agricultor”; e, mais tarde, “Eu sou a videira e vós os ramos”. E sabemos – por outras parábolas – que, além de sermos os ‘ramos’ da Videira (em Cristo Jesus), somos, ao mesmo tempo, ‘agricultores’ (“vinhateiros”) que devemos cultivar essas “videiras” (as dos outros e ‘a nossa’!). Então (o Pai, Jesus e nós) somos, ao mesmo tempo, a “videira” e o “agricultor”. Como é isto possível?!… Continua o Mistério abençoado!…
Não há dúvida que estamos, mais uma vez, perante o ‘Deus desconcertante’ e o ‘Jesus paradoxal’! E devemos concluir, como sempre, o que diz a mesma Palavra, noutras passagens, “os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos nem os caminhos de Deus são os nossos caminhos” (Is 55,8). Era bom – mais, é mesmo justo e necessário! – que tentemos, antes de mais e por cima de tudo, ‘adaptar’ o nosso pensamento ao pensamento de Deus e ‘converter’ e ‘pautar’ o nosso caminho pelo Caminho de Jesus! Esta é que seria a nossa desconcertante e paradoxal “metamorfose”!
« Sim, Mãe e Senhora de Caravaggio: seremos assim transfigurados, se contarmos sempre conTigo, Mãe dos “agricultores”, das “vides”, das “cepas” e dos “sarmentos”. Tu que acodes aos teus ‘filhos menores’ (através das Aparições, como esta em Caravaggio) sempre que eles se encontram envolvidos em perigos, conflitos, guerras e males, por vezes provocados por eles mesmos… Não Te canses, Mãe, de suster e aguentar (como nossa advogada e defensora!) esse braço forte da Justiça do teu Filho (pois assim o manifestaste naquela altura) pronto a ‘descarregar’ sobre estes pobres mortais, que não sabemos, ou não queremos, evitar as veredas do mal para seguir o Caminho de Jesus!…
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Caravaggio (Itália). Numa época conturbada, para a Igreja e ‘os Estados’ (guerras, divisões políticas e religiosas, ódio, heresias…) a Virgem Maria aparece na localidade de Caravaggio, na Itália, no ano 1432, a uma camponesa de 32 anos, Giannetta Vacchi, piedosa e sofredora por causa do marido que a maltrata. Estava ela a colher alimento para o gado, no prado ‘Mezzolengo’, a 2 km da cidade, quando avistou “uma senhora que parecia uma rainha, mas que se mostrava cheia de bondade…”. E transmitiu-lhe uma ‘grande mensagem’: «Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça, e venho anunciar a Paz. Quero que todos façam penitência…». E como sinal da origem divina da aparição, brotou, no lugar, o uma fonte de água límpida e abundante, onde até aos dias de hoje muitos doentes recuperam a saúde… Giannetta, na condição de porta-voz da Virgem Maria, Senhora de Caravaggio, leva mensagens aos governantes de Milão e de Caravaggio para solicitar ‘acordos de paz’; e ao imperador do Oriente (João VIII Paleólogo) para a união a Igreja grega com o Papa de Roma… E a paz e a unidade aconteceu, na pátria e na Igreja… Registar, enfim, que, atualmente, além do magnífico Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio em Itália, existem mais do que uma dúzia de Santuários no Brasil, pela devoção à “Senhora de Caravaggio” manifestada e levada por emigrantes italianos para esse país (ex. em Farroupilha, em Nova Veneza, etc.)…
Romãzeira (Punica granatum). Pequena árvore ou arbusto, caducifólio, que pode atingir 2-7 m de altura. As investigações provaram que provém da Grécia, Síria, Chipre, Cartago (daí ‘Punica’) e também do Oriente Próximo (isto é, o interior da Ásia Menor, a Transcaucásia e o Irã). Os frutos, romãs (ou, nalgumas zonas, ‘granadas’ ou derivados do nome latino da espécie, ‘granatum’) têm a forma globosa, de casca coriácea, vermelha ou vermelho-amarelada, com inúmeras sementes angulosas cobertas com uma pequena camada de polpa de cor avermelhada ou rosa e ligeiramente transparente; esta polpa é utilizada na alimentação, para a preparação de aperitivos, sobremesas ou, algumas vezes, em bebidas alcoólicas. Também são utilizadas as folhas, casca (da raiz e do fruto) para efeitos medicinais. As “variedades” cultivadas, escolhidas segundo as características dos frutos, são muitas (com mais de vinte “nomes” diferentes nos países mediterrânicos) [cf. revistajardins.pt…]. São famosas as romãs de Malta, da Espanha (até o nome duma sua cidade importante é Granada), da Itália e da França (Provença). Mas são cultivadas e comercializadas em mais de 100 países do mundo…
3-] Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem: [O ‘link’ do Blog – arquivo de todas as REFLEXÕES – vai no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // 8. DO CARMO (Israel e Inglaterra). // 9. DAS NEVES (Itália). // 10. DOS POVOS (Holanda). // 11. DAS GRAÇAS (França). // 12. DE CZESTOCHOWA (Polónia). // 13. DE COROMOTO (Venezuela). // 14. DE LIPA (Filipinas). // 15. DA CANDELÁRIA (Espanha). // 16. DE KNOCK (Irlanda). // 17. DE BEAURAING (Bélgica). // 18. DE LORETO (Itália). // 19. DO ROSÁRIO (França). // 20. DE LUJÁN (Argentina). // 21. DE ZEITOUN (Egito). // 22. DA CRUZ / DE HERFORD (Alemanha). // 23. DA BOA SAÚDE (Índia). // 24. DE KAZAN (Rússia). // 25. DE WALSINGHAM (Inglaterra). // 26. DE LA SALETTE (França). // 27. DE CARAVAGGIO (Itália). //
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
30 Abril, 2021
«Deus é maior que o nosso coração e conhece tudo»
Luis López A Palavra REFLETIDA
“Em Damasco, Saulo tinha pregado com firmeza em nome de Jesus. E ao chegar a Jerusalém falava também com vigor no nome do Senhor…”. [At 9,27-28 (1ª L.)].
“Deste modo saberemos que somos da verdade e acalmaremos o nosso coração diante de Deus; porque, se o nosso coração nos acusar, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas”. [1Jo 3,19-20 (2ª L.)].
“«Eu sou a verdadeira vide e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto para que dê mais fruto”. [Jo 15,1-2 (3ªL)].
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Quer em Jerusalém quer em Damasco, Saulo (Paulo) tinha anunciado e “proclamado corajosamente o nome de Jesus”. Como é isto possível, se há pouco tempo – nessas mesmas cidades – tinha ele tentado aniquilar esse “Nome”, e tinha perseguido, até à morte, os “seus” seguidores?… E, por outro lado, como é que se pode entender o texto do apóstolo João ao afirmar: “mesmo que o nosso coração nos acusar de pecado, Deus é maior que o nosso coração” para nos compreender e perdoar “porque conhece tudo”!?…
Mas, ainda no “texto” do Evangelho, Jesus proclama – em ‘parábola’ –: “Eu sou a vide e o meu Pai é o agricultor”; e, mais tarde, “Eu sou a videira e vós os ramos”. E sabemos – por outras parábolas – que, além de sermos os ‘ramos’ da Videira (em Cristo Jesus), somos, ao mesmo tempo, ‘agricultores’ (“vinhateiros”) que devemos cultivar essas “videiras” (as dos outros e ‘a nossa’!). Então (o Pai, Jesus e nós) somos, ao mesmo tempo, a “videira” e o “agricultor”. Como é isto possível?!… Continua o Mistério abençoado!…
Não há dúvida que estamos, mais uma vez, perante o ‘Deus desconcertante’ e o ‘Jesus paradoxal’! E devemos concluir, como sempre, o que diz a mesma Palavra, noutras passagens, “os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos nem os caminhos de Deus são os nossos caminhos” (Is 55,8). Era bom – mais, é mesmo justo e necessário! – que tentemos, antes de mais e por cima de tudo, ‘adaptar’ o nosso pensamento ao pensamento de Deus e ‘converter’ e ‘pautar’ o nosso caminho pelo Caminho de Jesus! Esta é que seria a nossa desconcertante e paradoxal “metamorfose”!
« Sim, Mãe e Senhora de Caravaggio: seremos assim transfigurados, se contarmos sempre conTigo, Mãe dos “agricultores”, das “vides”, das “cepas” e dos “sarmentos”. Tu que acodes aos teus ‘filhos menores’ (através das Aparições, como esta em Caravaggio) sempre que eles se encontram envolvidos em perigos, conflitos, guerras e males, por vezes provocados por eles mesmos… Não Te canses, Mãe, de suster e aguentar (como nossa advogada e defensora!) esse braço forte da Justiça do teu Filho (pois assim o manifestaste naquela altura) pronto a ‘descarregar’ sobre estes pobres mortais, que não sabemos, ou não queremos, evitar as veredas do mal para seguir o Caminho de Jesus!…
NOTAS COMPLEMENTARES:
1-] Nossa Senhora de Caravaggio (Itália). Numa época conturbada, para a Igreja e ‘os Estados’ (guerras, divisões políticas e religiosas, ódio, heresias…) a Virgem Maria aparece na localidade de Caravaggio, na Itália, no ano 1432, a uma camponesa de 32 anos, Giannetta Vacchi, piedosa e sofredora por causa do marido que a maltrata. Estava ela a colher alimento para o gado, no prado ‘Mezzolengo’, a 2 km da cidade, quando avistou “uma senhora que parecia uma rainha, mas que se mostrava cheia de bondade…”. E transmitiu-lhe uma ‘grande mensagem’: «Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça, e venho anunciar a Paz. Quero que todos façam penitência…». E como sinal da origem divina da aparição, brotou, no lugar, o uma fonte de água límpida e abundante, onde até aos dias de hoje muitos doentes recuperam a saúde… Giannetta, na condição de porta-voz da Virgem Maria, Senhora de Caravaggio, leva mensagens aos governantes de Milão e de Caravaggio para solicitar ‘acordos de paz’; e ao imperador do Oriente (João VIII Paleólogo) para a união a Igreja grega com o Papa de Roma… E a paz e a unidade aconteceu, na pátria e na Igreja… Registar, enfim, que, atualmente, além do magnífico Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio em Itália, existem mais do que uma dúzia de Santuários no Brasil, pela devoção à “Senhora de Caravaggio” manifestada e levada por emigrantes italianos para esse país (ex. em Farroupilha, em Nova Veneza, etc.)…
Romãzeira (Punica granatum). Pequena árvore ou arbusto, caducifólio, que pode atingir 2-7 m de altura. As investigações provaram que provém da Grécia, Síria, Chipre, Cartago (daí ‘Punica’) e também do Oriente Próximo (isto é, o interior da Ásia Menor, a Transcaucásia e o Irã). Os frutos, romãs (ou, nalgumas zonas, ‘granadas’ ou derivados do nome latino da espécie, ‘granatum’) têm a forma globosa, de casca coriácea, vermelha ou vermelho-amarelada, com inúmeras sementes angulosas cobertas com uma pequena camada de polpa de cor avermelhada ou rosa e ligeiramente transparente; esta polpa é utilizada na alimentação, para a preparação de aperitivos, sobremesas ou, algumas vezes, em bebidas alcoólicas. Também são utilizadas as folhas, casca (da raiz e do fruto) para efeitos medicinais. As “variedades” cultivadas, escolhidas segundo as características dos frutos, são muitas (com mais de vinte “nomes” diferentes nos países mediterrânicos) [cf. revistajardins.pt…]. São famosas as romãs de Malta, da Espanha (até o nome duma sua cidade importante é Granada), da Itália e da França (Provença). Mas são cultivadas e comercializadas em mais de 100 países do mundo…
3-] Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem: [O ‘link’ do Blog – arquivo de todas as REFLEXÕES – vai no fim].
— 1. DE FÁTIMA (Europa / Portugal). // 2. DE GUADALUPE (América / México). // 3. DE LURDES (França). // 4. DE APARECIDA (Brasil). // 5. DE KIBEHO (África / Ruanda). // 6. DE AKITA e NAJU (Ásia / Japão e Coreia do S.). // 7. AUXILIADORA (Oceânia / Papuásia e Austrália). // 8. DO CARMO (Israel e Inglaterra). // 9. DAS NEVES (Itália). // 10. DOS POVOS (Holanda). // 11. DAS GRAÇAS (França). // 12. DE CZESTOCHOWA (Polónia). // 13. DE COROMOTO (Venezuela). // 14. DE LIPA (Filipinas). // 15. DA CANDELÁRIA (Espanha). // 16. DE KNOCK (Irlanda). // 17. DE BEAURAING (Bélgica). // 18. DE LORETO (Itália). // 19. DO ROSÁRIO (França). // 20. DE LUJÁN (Argentina). // 21. DE ZEITOUN (Egito). // 22. DA CRUZ / DE HERFORD (Alemanha). // 23. DA BOA SAÚDE (Índia). // 24. DE KAZAN (Rússia). // 25. DE WALSINGHAM (Inglaterra). // 26. DE LA SALETTE (França). // 27. DE CARAVAGGIO (Itália). //
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net