  “«No Egipto… ao pé das panelas… comíamos pão até nos saciarmos» (…) «Man-hu?» (‘Que é isto?’)… Disse-lhes Moisés: «É o pão que o Senhor vos dá em alimento»”. [Ex 16,3.15 (1ªL.)].

  …Ponde de parte o homem velho, corrompido, … e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus… em justiça e santidade verdadeiras”. [Ef 4,22.24 (2ªL)].

 “Disse-lhes Jesus…: «Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará…»”. [Jo 6,27 (3ªL)].

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A nossa ‘triste’ (?) situação como seres humanos… Melhor dizendo, alegre (!) e feliz situação – de presente e para o futuro sem fim – que é a realidade de nos encontrarmos sempre numa “contínua tensão” entre dois ‘polos’ opostos, muito diversificados: passado e futuro, velho e novo, conhecido e desconhecido, caduco e perene, experimentado e por experimentar, etc. etc.

E porque é que dizemos que é uma realidade gozosa e venturosa esta nossa situação humana?… Não será porque, ao ser de “tensão contínua”, não nos permite ficarmos adormecidos no ‘dolce far niente’ (em expressão italiana), ou seja, apostar, apenas e só, em fazer nada ou naquilo que nos causa gosto e prazer sensível, sem olhar para mais nada? Será isto?… É que, se assim for, afinal (!?) estava tudo perdido, e nada teria valido a pena ao chegar «a hora da Verdade»… Tempo perdido (em duas palavras)!

Portanto, sim, será preciso optar, apostar, em todo o momento – daí a ‘boa tensão’ – . Ou entre: “o pão antigo… e o pão atual que o Senhor dá”(Ex 16)… Ou entre: “a comida que se perde… e o alimento que dura até à vida eterna e que dá o Filho do homem”(Jo 6)… Ou, então, entre: “o homem velho, corrompido (corrupto)… e o homem novo, criado à imagem de Deus”(Ef 4)… Escolha tua, e minha, e de todos e cada um!

« Com o teu Título de “Senhora de África”, tão antigo já no continente Africano mas que tanto custa espalhar por diversos motivos, Tu queres, Mãe, continuar a demonstrar-nos que para Ti não há distinção de raças nem de cores entre os teus filhos humanos – «Senhora de todas as Faces» –. Por isso, nós queremos imitar-Te e, quando agora Te rezamos, fazemo-lo com um coração universal, unindo-nos a esses teus filhos africanos, que suplicam a tua proteção com esta Oração: «Ó Senhora Nossa da África, alcança-nos do teu divino Filho, a cura para os doentes, a consolação para os aflitos, o perdão para os pecadores… Intercede junto do teu divino Filho pela África, e alcança, para toda a humanidade, a salvação e a paz! Amém».

NOTAS COMPLEMENTARES:

1-]  Nossa Senhora de África (Argélia e Ceuta) – Também designada como “Nossa Senhora de todas as Faces”(*). Bem, na verdade, não se trata, propriamente, de uma “Aparição” no sentido tradicional… Se nos remontarmos na história, vemos que a evangelização do continente africano teve início no séc. II, ao passar, a Argélia, a ser província romana, e entrar, naquela altura, os primeiros cristãos para a evangelizar. E já no séc. V (à morte do grande Santo Agostinho / de Tagaste e Hipona) eram abundantes neste país as Basílicas e Santuários Marianos… Depois (séc. VII) aconteceria a invasão árabe, e a imposição do ‘islamismo’ como religião do estado. Ficou apenas 2% de argelinos cristãos… Então, em resumo, eis o início da construção do Santuário Mariano atual: Duas jovens operárias (1846) Margarita Bergezio e Anna Cuiquien, de Lyon (França), chegaram a Argel, capital da Argélia, como “missionárias”. Sentiram logo a falta de uma igreja ou capela dedicada à Mãe de Deus, na qual pudessem expandir a sua devoção. Colocaram, então, uma pequena imagem da Virgem Maria sobre uma oliveira nas proximidades da cidade (Argel). Em pouco tempo, esse lugar transformou-se num centro de peregrinação por parte de numerosos devotos de Nossa Senhora. Com a ajuda do povo, construíram (1857) uma pequena capela. No ano seguinte, o bispo de Argel conseguiu iniciar a construção de um magnífico Santuário, que foi concluído em 1872. A “Imagem” entronizada no Santuário era de bronze (coroada em 1876) e recebeu o título de «Nossa Senhora da África». A devoção à Virgem Maria vem crescendo no continente africano principalmente desde a segunda metade do século XX… [ A registar – em honra da verdade histórica – que existe um outro templo-santuário, mais simples, dedicado à Virgem Maria, conhecido como “Igreja de Nossa Senhora de África” (quatro séculos anterior) construído (1420-1430) na cidade de Ceuta (a 1000 km a oeste de Argel) durante o domínio português deste ‘enclave’ (costa norte-africana) ].

(*).- Porque: 1- “Senhora de África” tem muitas ‘variantes africanas’; 2- “MARIA” ‘representou-se’ sempre de ‘mil’ formas.

2-]  Coqueiro (Cocos nucifera). Planta da família Arecaceæ (palmeiras). É a única espécie (nucifera) classificada no Gênero (Cocos). Palmeira que pode crescer até 30 metros de altura, com folhas pinadas de 4-6 m de comprimento, com pinas de 60-90 cm. As folhas vão caindo, sucessivamente, deixando o tronco liso. Originária do Sudeste Asiático, espalhou-se através dos trópicos, particularmente ao longo da linha costeira tropical, devido a que as sementes, os frutos (cocos), são transportadas, pelas correntes marinhas, a grandes distâncias, ao flutuarem pela sua pouca densidade. Assim, não admira que se encontrem na maior parte das ilhas polinésias do Pacífico. O coco é um fruto seco simples classificado como drupa fibrosa [não sendo portanto ‘noz’, embora o nome da espécie (nucifera) possa, por isso, induzir a erro]. Na germinação, o seu mesocarpo duro tem três poros de germinação, visíveis ao remover a casca (exocarpo), [‘três poros’ de onde deriva o nome – coco – que tem uma curiosa explicação histórica, para assustar as crianças…]. Através de um desses poros, ou buraquinhos, o embrião e a radícula rompem o tegumento para a germinação da nova planta. A aplicação mais abundante e estendida do fruto (coco) – além do seu uso como “água de coco” envasada – é na indústria da doçaria e similares. Assim, há muitos produtos alimentícios tirados da “polpa do coco”: leite de coco, manteiga de coco, óleo de coco, coco ralado, arroz com coco, bebida alcoólica (a ‘tuba’), etc. Os países de maior produção de cocos a nível mundial são, por esta ordem: Indonésia, Filipinas, Índia…

3-]  Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem:               [O linkdo Blog – arquivo de todas as REFLEXÕES – vai sempre no fim].

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