
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – NATAL do Senhor)
“Chegou o dia de ela dar à luz, e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria (…) O Anjo do Senhor disse aos pastores: …Nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura»”. (Lc 2,6-7.11-12 / 3ª L.-Ev. da Missa da Meia Noite).
Lembremos aqui, antes de mais, que Lucas é o único evangelista a descrever – até com um certo pormenor – o nascimento de Jesus, bem como os primeiros momentos de vida do bebé, logo a seguir ao parto (‘parto feliz’ mas “acidentado”!) que Maria teve. E na sensibilidade de Lucas, refletida neste relato, fica patente uma das características deste evangelista, que os especialistas na matéria descrevem assim: «Lucas mostra o Filho de Deus como Salvador de todos os homens, com particular atenção aos pequeninos, pobres, pecadores e pagãos». Temos cá o bebé e os pastores, todos pobres!
A – Tantas vezes temos refletido já acerca da conduta de Deus, que se compraz em agir sempre partindo desde o mais pequeno, humilde e despercebido! É o Seu estilo! – Lembram-se? –…
B – Quando, no AT, se anunciava que “uma virgem daria à luz um filho”, quem ia imaginar que esta profecia teria o seu cumprimento do modo como aconteceu e que nos relata este Evangelho?…
A – A verdade é que, as várias passagens das Escrituras Antigas, mostram ‘um Filho’ digno da Divindade. Por exemplo, ao dizer: “«Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei». E ainda: «Eu serei para Ele um Pai, e Ele será para Mim um Filho»?”. (Na Carta Hb 1 / 2ª L., que cita: –Sl 2,5-; e –2 Sm 7,14-).
B – Ou, então (na mesma Carta aos Hb, citando o Sl 97): “Ao introduzir no mundo o seu Primogénito disse: «Adorem-n’O todos os Anjos de Deus»”. E agora vemos que, na realidade, este bebé de Belém nem é adorado como rei Primogénito, mas são os pastores que O adoram, enquanto os Anjos O louvam!
A – Realmente, quem observa com atenção o ambiente que rodeia este “acontecimento”, nunca poderia pensar que «iria mudar o curso da História» com tudo o que isso trouxe consigo… Mas foi!
B – E foi-o: através de uma “jovem virgem” humilde e desconhecida; que “deu à luz um filho” numa miserável “gruta de pastores”; e cujo bebé foi “envolto em panos e deitado numa manjedoura”…
A – Perante isto: cessam as palavras, sobejam os comentários, não têm valor qualquer raciocínio humano… Fica, apenas e só, a contemplação, o enlevo, o êxtase… e um Amor inflamado e meigo!
A-B: Por isso, deixa-nos, Mãe, Maria, “orar” contigo uma «canção de embalar»…
Deixa, agora, que, contigo, contemplemos ‘teu Menino’, hoje nascido p’ra nós
– “oração” de Louvor-Amor ao Pai-Deus por todos os meninos que ‘nascem’;
e “oração” de Perdão, Pai, pelos que ‘não chegam a nascer’ por nossos ‘pecados’! – :
«Dorme, dorme, meu filhinho, / um soninho descansado, / que o Anjo da tua Guarda /
vela por ti, ao teu lado. / Nana, nana, meu Menino, / que a Mãezinha logo vem, /
foi lavar os cueirinhos / à fontinha de Belém. / Não choreis, ó meu Menino! /
Não choreis, ó meu Amor! / Essas lágrimas choradas / cortam-me a alma de dor!
As passadas do caminho / sei-as eu todas de cor. /
Só não sei o teu destino, / meu Menino! Meu Amor!».
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
24 Dezembro, 2021
«Encontrareis um menino recém-nascido, envolto em panos»
Luis López A Palavra REFLETIDA
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – NATAL do Senhor)
“Chegou o dia de ela dar à luz, e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria (…) O Anjo do Senhor disse aos pastores: …Nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura»”. (Lc 2,6-7.11-12 / 3ª L.-Ev. da Missa da Meia Noite).
Lembremos aqui, antes de mais, que Lucas é o único evangelista a descrever – até com um certo pormenor – o nascimento de Jesus, bem como os primeiros momentos de vida do bebé, logo a seguir ao parto (‘parto feliz’ mas “acidentado”!) que Maria teve. E na sensibilidade de Lucas, refletida neste relato, fica patente uma das características deste evangelista, que os especialistas na matéria descrevem assim: «Lucas mostra o Filho de Deus como Salvador de todos os homens, com particular atenção aos pequeninos, pobres, pecadores e pagãos». Temos cá o bebé e os pastores, todos pobres!
A – Tantas vezes temos refletido já acerca da conduta de Deus, que se compraz em agir sempre partindo desde o mais pequeno, humilde e despercebido! É o Seu estilo! – Lembram-se? –…
B – Quando, no AT, se anunciava que “uma virgem daria à luz um filho”, quem ia imaginar que esta profecia teria o seu cumprimento do modo como aconteceu e que nos relata este Evangelho?…
A – A verdade é que, as várias passagens das Escrituras Antigas, mostram ‘um Filho’ digno da Divindade. Por exemplo, ao dizer: “«Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei». E ainda: «Eu serei para Ele um Pai, e Ele será para Mim um Filho»?”. (Na Carta Hb 1 / 2ª L., que cita: –Sl 2,5-; e –2 Sm 7,14-).
B – Ou, então (na mesma Carta aos Hb, citando o Sl 97): “Ao introduzir no mundo o seu Primogénito disse: «Adorem-n’O todos os Anjos de Deus»”. E agora vemos que, na realidade, este bebé de Belém nem é adorado como rei Primogénito, mas são os pastores que O adoram, enquanto os Anjos O louvam!
A – Realmente, quem observa com atenção o ambiente que rodeia este “acontecimento”, nunca poderia pensar que «iria mudar o curso da História» com tudo o que isso trouxe consigo… Mas foi!
B – E foi-o: através de uma “jovem virgem” humilde e desconhecida; que “deu à luz um filho” numa miserável “gruta de pastores”; e cujo bebé foi “envolto em panos e deitado numa manjedoura”…
A – Perante isto: cessam as palavras, sobejam os comentários, não têm valor qualquer raciocínio humano… Fica, apenas e só, a contemplação, o enlevo, o êxtase… e um Amor inflamado e meigo!
A-B: Por isso, deixa-nos, Mãe, Maria, “orar” contigo uma «canção de embalar»…
Deixa, agora, que, contigo, contemplemos ‘teu Menino’, hoje nascido p’ra nós
– “oração” de Louvor-Amor ao Pai-Deus por todos os meninos que ‘nascem’;
e “oração” de Perdão, Pai, pelos que ‘não chegam a nascer’ por nossos ‘pecados’! – :
«Dorme, dorme, meu filhinho, / um soninho descansado, / que o Anjo da tua Guarda /
vela por ti, ao teu lado. / Nana, nana, meu Menino, / que a Mãezinha logo vem, /
foi lavar os cueirinhos / à fontinha de Belém. / Não choreis, ó meu Menino! /
Não choreis, ó meu Amor! / Essas lágrimas choradas / cortam-me a alma de dor!
As passadas do caminho / sei-as eu todas de cor. /
Só não sei o teu destino, / meu Menino! Meu Amor!».
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net