————  [ 4-C – Domingo 4 de Advento ]

Æ  “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre»… Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor…»” [(Lc 1,41-42 e 46)-3ªL-].

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Então, afinal, onde é que está a origem da verdadeira alegria,

mesmo no meio de penas e tristezas?…

Que coisa, ou quem, é capaz de produzir a alegria autêntica, o gaudio genuíno?…

Ao que parece, a resposta a esta questão,

suscitada já no passado domingo (3º Advento), vem na Palavra deste domingo,

onde a protagonista é a Virgem Maria (como no anterior era João Batista).

Quer Isabel, a sua parente, quer Ela própria,

são testemunhas fidedignas para nos mostrar onde é que se encontra

essa alegria espontânea a surgir – como que naturalmente –

nos corações dóceis, humildes, fiéis, confiantes…

Isabel – e o seu menino no seio –

exultam perante a presença e a saudação da jovem Maria.

E Ela, por sua vez, vai proclamar gozosamente “as maravilhas

que ‘o Omnipotente’ está a realizar na Sua humilde serva”

Muito bem, mas onde é que está, afinal,

o princípio e origem de toda esta ‘cascata’ de “alegrias”?…

Será talvez esse insignificante “ser” – de 3-5 (?) semanas de vida –

(cujo tamanho é ainda menor do que um ‘grãozinho de trigo’!)

mas que já “vive” no seio da sua jovem Mãe, Maria?… [ Lc 1,39-56 ]

Claro, o mistério fica assim ‘desvelado:

A “origem” está no próprio Filho de Deus – Deus mesmo! –

que Se esconde por trás desse ‘véu’, pequenino, de carne humana!…

Resta-nos somente tentar imitar – cada um/a de nós –

a atitude de Maria, ou a de Isabel (e seu menino que espera ‘ver a luz’)

para, desse modo, podermos experimentar e usufruir desta realidade!…

Assim sendo, e neste sentido, não devemos esquecer:

«Abre os olhos… e o coração… e voa… até Deus! – A Palavra ajuda-te!»

(que é a nossa «divisa» neste ‘ciclo litúrgico C’).

 

« Estrela da manhã, Roga – a Deus – por nós!              [ De: «A LADAINHA» de N. Senhora ].

É assim que Tu constituis a ‘Causa e Fonte da nossa alegria’, porque – como “Estrela da manhã” – anuncias e ‘dás passo’ ao “Sol de Justiça”, o teu Filho Jesus, onde, enquanto Deus, se encontra a origem e o centro, da nossa Alegria e Felicidade… Ó Mãe, Estrela da manhã, roga por nós!

 

— Ou, Da «Outra Poesia» —

Maravilhas fez em mim,

minha alma canta de gozo

pois na minha pequenez

se detiveram seus olhos;

e o Santo e poderoso

espera hoje por meu sim.

Minha alma canta de gozo:

Maravilhas fez em mim!

Maravilhas fez em mim,

da alma brota meu canto:

O Senhor me amou

mais que aos lírios do campo;

e por seu Espírito Santo

Ele habita hoje em mim.

Que não pare nunca este canto:

Maravilhas fez em mim!

(Grupo ‘Schoenstatt’ / Versão do “Magnificat”, cantada)

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