Nm 6,24.26: “O Senhor te abençoe e te proteja… O Senhor volte para ti os Seus olhos
e te conceda a paz”. // Gl 4,4-6: “Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher… E porque sois filhos… o Espírito de seu Filho clama: «Abbá! Pai!»”. // Lc 2,12.19: “Os pastores… encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura… Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração”.
O – OS PASTORES… ENCONTRARAM MARIA, JOSÉ E O MENINO DEITADO NA MANJEDOURA…
C – DEUS ENVIOU SEU FILHO, NASCIDO DE UMA MULHER… E ASSIM DIZEMOS: «ABBÁ! PAI!»
D – O SENHOR TE ABENÇOE… VOLTE PARA TI OS SEUS OLHOS E TE CONCEDA A PAZ …
O – Pode ser maravilhoso que esta Maria seja a mãe de Jesus, Salvador. Mas não se compreende que seja também a Mãe de Deus. O porquê e o como? Alguém tem de no-lo explicar…
C – A primeira que não o entendeu foi Ela, Maria (“Como pode ser isso?”). Aprendamos, então, da sua atitude, que é uma lição para nós…
D – É verdade: “Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração”.
O – Mas, afinal, o que é que lhe disse o Anjo para esclarecer O que n’Ela se ia operar realmente?
C – O que o mensageiro lhe disse, da parte de Deus, foi isto, que lemos noutro texto de Lucas:
D – “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso, o menino que vai nascer de ti será chamado Filho de Deus” (Lc 1,35).
C – Lógica transparente e diáfana: se Maria é a mãe daquele menino; e ‘esse menino’, nascido de Maria, é “Filho de Deus por obra do Espírito Santo”; então, Ela é «Mãe de Deus».
O – Ou seja, por outras palavras, Maria é a «Mãe de Deus» por ser a mãe verdadeira desse “homem chamado Jesus”, que é Deus!
X – Como sabemos, a Igreja juntou, neste «Dia da oitava do Natal» (que coincide com o 1º dia do Ano), duas comemorações importantes: Festa de Maria MÃE DE DEUS e o DIA mundial DA PAZ. Será isto apenas uma coincidência? Parece-nos que A Palavra tem também ‘a chave’ desta questão. Ficou claro que Maria é Mãe de Deus por ser Mãe de Jesus, que é simultaneamente Deus e homem. Ora bem, o verdadeiro Messias, Jesus, tem o título (por natureza e por conquista) de «Príncipe da Paz», várias vezes proclamado nas Escrituras, já desde o AT (Is 9,5); ou então (já no NT), «Senhor da Paz» e «Deus da Paz» (Rm 15; Fl 4; 2Ts 3; Hb 13; …). É lógico que aquela que é a Mãe de Deus – o Príncipe da Paz, Jesus – fosse aclamada, pela Igreja e por todo o povo fiel: «Rainha da Paz»!… – A Ti, acudimos, Maria, porque ninguém como Tu, “Mãe do Deus da Paz”, pode conseguir essa Paz e Concórdia que o nosso mundo necessita como a respiração (!).
— [♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):
(♪) – «Shalom para ti, shalom para ti. Shalom, shalom! Deus dá-te o Amor, Deus dá-te a Paz. Shalom, shalom!» …
(♪) – «A Paz esteja connosco! (3). Sempre connosco, sempre, sempre esteja a Paz!» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / texto bíblico / poesia / fábula / provérbio / etc.]
— «Na cruz, quando Cristo suportava na sua carne o dramático encontro entre o pecado do mundo e a misericórdia divina, pôde ver a seus pés a presença consoladora da Mãe e do amigo. Naquele momento crucial, antes de declarar consumada a obra que o Pai lhe tinha confiado, Jesus disse a Maria: “Mulher, eis o teu filho!”. E, logo a seguir, disse ao amigo bem-amado: “Eis a tua mãe!”. (Jo 19,26-27). Estas palavras de Jesus, no limiar da morte, não exprimem primariamente uma terna preocupação por sua Mãe; mas são, antes, uma fórmula de revelação que manifesta o mistério de uma missão salvífica especial. Jesus deixava-nos a sua Mãe como nossa Mãe. E só depois de fazer isto, é que Jesus pôde sentir que “tudo estava consumado” (Jo 19,28) … ».
(Papa Francisco: E.G.-‘Evangelii Gaudium’ / «A Alegria do Evangelho» – O anúncio do Evangelho. – nº 285)
“Virgem Mãe do Pai Deus, / Virgem filha do teu Filho,
[quem desvela este mistério!?]
não há estrela de mais brilho / nesses céus.
De olhar fito nesse olhar, / de olhos fitos nesses olhos,
não há baixos, não há escolhos / neste mar.
Vem a onda, sobrevém / nova onda e nada teme
quem te vê guiando o leme, / Virgem Mãe.
Tu guardaste em gozo e dor / sempre na alma a paz de um templo;
foste em vida o nosso exemplo, / Mãe de Amor.
Navegando, mas de pé / neste mar cavado embora,
vou na barca salvadora / que é a Fé.
Não me assusta a multidão / de inimigos que me agride:
contra a Torre de David, / tudo é vão.
Por feroz que esteja o mar, / de repente forma um lago:
basta um só reflexo vago / desse olhar.
Esse olhar é quem a mim / me encaminha e me socorre:
O meu Norte é só a Torre / de Marfim.
Meu farol, refúgio meu, / sol que dia e noite brilha,
Mãe de Deus e de Deus Filha, / Mãe do Céu”.
[ Hino (Poema) das Vésperas I de Nossa Senhora – Liturgia das Horas ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
31 Dezembro, 2022
«Deus enviou Seu Filho, nascido de uma mulher…»
Luis López A Palavra REFLETIDA
Nm 6,24.26: “O Senhor te abençoe e te proteja… O Senhor volte para ti os Seus olhos
e te conceda a paz”. // Gl 4,4-6: “Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher… E porque sois filhos… o Espírito de seu Filho clama: «Abbá! Pai!»”. // Lc 2,12.19: “Os pastores… encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura… Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração”.
O – OS PASTORES… ENCONTRARAM MARIA, JOSÉ E O MENINO DEITADO NA MANJEDOURA…
C – DEUS ENVIOU SEU FILHO, NASCIDO DE UMA MULHER… E ASSIM DIZEMOS: «ABBÁ! PAI!»
D – O SENHOR TE ABENÇOE… VOLTE PARA TI OS SEUS OLHOS E TE CONCEDA A PAZ …
O – Pode ser maravilhoso que esta Maria seja a mãe de Jesus, Salvador. Mas não se compreende que seja também a Mãe de Deus. O porquê e o como? Alguém tem de no-lo explicar…
C – A primeira que não o entendeu foi Ela, Maria (“Como pode ser isso?”). Aprendamos, então, da sua atitude, que é uma lição para nós…
D – É verdade: “Maria conservava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração”.
O – Mas, afinal, o que é que lhe disse o Anjo para esclarecer O que n’Ela se ia operar realmente?
C – O que o mensageiro lhe disse, da parte de Deus, foi isto, que lemos noutro texto de Lucas:
D – “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso, o menino que vai nascer de ti será chamado Filho de Deus” (Lc 1,35).
C – Lógica transparente e diáfana: se Maria é a mãe daquele menino; e ‘esse menino’, nascido de Maria, é “Filho de Deus por obra do Espírito Santo”; então, Ela é «Mãe de Deus».
O – Ou seja, por outras palavras, Maria é a «Mãe de Deus» por ser a mãe verdadeira desse “homem chamado Jesus”, que é Deus!
X – Como sabemos, a Igreja juntou, neste «Dia da oitava do Natal» (que coincide com o 1º dia do Ano), duas comemorações importantes: Festa de Maria MÃE DE DEUS e o DIA mundial DA PAZ. Será isto apenas uma coincidência? Parece-nos que A Palavra tem também ‘a chave’ desta questão. Ficou claro que Maria é Mãe de Deus por ser Mãe de Jesus, que é simultaneamente Deus e homem. Ora bem, o verdadeiro Messias, Jesus, tem o título (por natureza e por conquista) de «Príncipe da Paz», várias vezes proclamado nas Escrituras, já desde o AT (Is 9,5); ou então (já no NT), «Senhor da Paz» e «Deus da Paz» (Rm 15; Fl 4; 2Ts 3; Hb 13; …). É lógico que aquela que é a Mãe de Deus – o Príncipe da Paz, Jesus – fosse aclamada, pela Igreja e por todo o povo fiel: «Rainha da Paz»!… – A Ti, acudimos, Maria, porque ninguém como Tu, “Mãe do Deus da Paz”, pode conseguir essa Paz e Concórdia que o nosso mundo necessita como a respiração (!).
— [♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):
(♪) – «Shalom para ti, shalom para ti. Shalom, shalom! Deus dá-te o Amor, Deus dá-te a Paz. Shalom, shalom!» …
(♪) – «A Paz esteja connosco! (3). Sempre connosco, sempre, sempre esteja a Paz!» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ do Papa / texto bíblico / poesia / fábula / provérbio / etc.]
— «Na cruz, quando Cristo suportava na sua carne o dramático encontro entre o pecado do mundo e a misericórdia divina, pôde ver a seus pés a presença consoladora da Mãe e do amigo. Naquele momento crucial, antes de declarar consumada a obra que o Pai lhe tinha confiado, Jesus disse a Maria: “Mulher, eis o teu filho!”. E, logo a seguir, disse ao amigo bem-amado: “Eis a tua mãe!”. (Jo 19,26-27). Estas palavras de Jesus, no limiar da morte, não exprimem primariamente uma terna preocupação por sua Mãe; mas são, antes, uma fórmula de revelação que manifesta o mistério de uma missão salvífica especial. Jesus deixava-nos a sua Mãe como nossa Mãe. E só depois de fazer isto, é que Jesus pôde sentir que “tudo estava consumado” (Jo 19,28) … ».
(Papa Francisco: E.G.-‘Evangelii Gaudium’ / «A Alegria do Evangelho» – O anúncio do Evangelho. – nº 285)
“Virgem Mãe do Pai Deus, / Virgem filha do teu Filho,
[quem desvela este mistério!?]
não há estrela de mais brilho / nesses céus.
De olhar fito nesse olhar, / de olhos fitos nesses olhos,
não há baixos, não há escolhos / neste mar.
Vem a onda, sobrevém / nova onda e nada teme
quem te vê guiando o leme, / Virgem Mãe.
Tu guardaste em gozo e dor / sempre na alma a paz de um templo;
foste em vida o nosso exemplo, / Mãe de Amor.
Navegando, mas de pé / neste mar cavado embora,
vou na barca salvadora / que é a Fé.
Não me assusta a multidão / de inimigos que me agride:
contra a Torre de David, / tudo é vão.
Por feroz que esteja o mar, / de repente forma um lago:
basta um só reflexo vago / desse olhar.
Esse olhar é quem a mim / me encaminha e me socorre:
O meu Norte é só a Torre / de Marfim.
Meu farol, refúgio meu, / sol que dia e noite brilha,
Mãe de Deus e de Deus Filha, / Mãe do Céu”.
[ Hino (Poema) das Vésperas I de Nossa Senhora – Liturgia das Horas ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net