Is 60,1.3: “Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor… As nações caminharão à tua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora”. //  Ef 3,4-5: “O mistério de Cristo, nas gerações passadas, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens como agora foi revelado pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas”. //  Mt 2,1-2:Chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O»”.

 

O NÓS SOMOS ‘MAGOS’, VINDOS DO ORIENTE… ONDE É QUE ESTÁ O NASCIDO REI DOS JUDEUS?

D LEVANTA-TE E RESPLANDECE, JERUSALÉM… CHEGOU A TUA LUZ E A GLÓRIA DO SENHOR.

CASSIM, O MISTÉRIO DE CRISTO… FOI REVELADO PELO ESPÍRITO SANTO AOS “APÓSTOLOS” DOS ‘GENTIOS’…

D – Sobre Jerusalém brilhará a luz do Senhor, precisamente quando chegar o Messias prometido…

O – Mas que história é essa da ‘estrela’ que viram os Magos no Oriente?… Um cometa? Satélite?…

C – Todos e cada um de nós deve ‘descobrir e seguir’ a sua estrela; quer dizer, a sua ‘vocação’, o seu projeto de vida, o ‘sonho’ que Deus tem para a vida de cada qual.

D – Afinal, a estrela que viram os Magos no firmamento não era senão um sinal – mais interior do que material – da sua fé íntima e firme na Promessa de um futuro de Salvação.

O – Não será, antes, que eles buscavam “o rei dos judeus” como sendo apenas um rei deste mundo embora muito mais poderoso? (E o seu erro foi ir perguntar ao próprio Herodes!).

C – Mas Deus ‘escreve direito com linhas tortas’; e Ele vai conduzindo as nossas ‘tentativas’ (tantas vezes ‘às apalpadelas’!) pelo caminho certo, que geralmente nós ignoramos…

D – Afinal, – não o esqueçam! – tratava-se da primeira revelação (“epifania”) do Filho-humanado, Jesus, como bebé humilde e pobre, à gente que não era só povo-judeu: A todas as nações!

 

’ X – Quer os textos dos Profetas (Isaías neste caso) quer os dos Salmos (por ex. o Salmo 71/72), como é próprio do AT, apresentam uma linguagem, desde logo humana (antropológica), mas também utilizando imagens materiais e mundanas [ex. “afluirão os tesouros do mar, a ti virão ter as riquezas das nações. Invadir-te-á uma multidão de camelos, de dromedários de Madiã e Efá. Virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso…”Is 60. Ou então, “reis de Társis e das ilhas… reis da Arábia…”Sl 71/72]. Isto exige-nos (aos que já vivemos no NT) que superemos os meros limites do ‘antropológico’ para nos elevarmos à dimensão real e transcendente que nos apontam esses textos bíblicos… – A vós, Magos do Oriente, e a todos os que seguistes fielmente a luz da vossa Estrela: Ajudai-nos na fidelidade à nossa Vocação, para chegarmos seguramente até onde vós chegastes… com todos os fiéis, justos e santos de Deus!  

 

[♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):

«Deixa a Luz do Céu entrar, deixa a Luz do Céu entrar. Abre bem as portas do teu coração e deixa a Luz do Céu entrar!»

 

«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA

[ Textos:  do Papa / da Bíblia / da poesia / das fábulas / provérbios / etc. ]

«Quando se aproxima a festa da Epifania, colocam-se no Presépio as três figuras dos Reis Magos. Tendo observado a estrela, aqueles sábios e ricos senhores do Oriente puseram-se a caminho rumo a Belém para conhecer Jesus e oferecer-Lhe de presente ouro, incenso e mirra. Estes presentes têm também um significado alegórico: o ouro honra a realeza de Jesus; o incenso, a sua divindade; a mirra, a sua humanidade sagrada que experimentará a morte e a sepultura. Ao fixarmos esta cena no Presépio, somos chamados a refletir sobre a responsabilidade que cada cristão tem de ser evangelizador. Cada um de nós torna-se portador da Boa-Nova para as pessoas que encontra, testemunhando a alegria de ter conhecido Jesus e o seu amor; e fá-lo com ações concretas de misericórdia. Os Magos ensinam que se pode partir de muito longe para chegar a Cristo: são homens ricos, estrangeiros sábios, sedentos de infinito, que saem para uma viagem longa e perigosa, que os leva até Belém (cf. Mt 2, 1-12). À vista do Menino Rei, invade-os uma grande alegria. Não se deixam escandalizar pela pobreza do ambiente; não hesitam em pôr-se de joelhos e adorá-Lo. Diante d’Ele compreendem que Deus, tal como regula com soberana sabedoria o curso dos astros, assim também guia o curso da história, derrubando os poderosos e exaltando os humildes. E de certeza, quando regressaram ao seu país, falaram deste encontro surpreendente com o Messias, inaugurando a viagem do Evangelho entre os gentios».                     

(Papa Francisco: Carta – A.S.=‘Admirabile Signum’ / «Sinal Admirável»Sobre o ‘Presépio’. – nº 9)

 

“-Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra-(Refrão).

Ó Deus, concedei ao rei o poder de julgar e a vossa justiça ao filho do rei.

Ele governará o vosso povo com justiça e os vossos pobres com equidade…

Florescerá a justiça nos seus dias e uma grande paz até ao fim dos tempos…

Os reis de Társis e das ilhas virão com presentes, os reis da Arábia e de Sabá trarão suas ofertas.

Prostrar-se-ão diante dele todos os reis, todos os povos o hão de servir.

Socorrerá o pobre que pede auxílio e o miserável que não tem amparo.

Terá compaixão dos fracos e dos pobres e defenderá a vida dos oprimidos”.

[ Do: Livro dos Salmos – Salmo 71/72,1-13 (Salmo Responsorial) ]

 

// PARA outras REFLEXÕES AFINS:  http://palavradeamorpalavra.sallep.net