Is 9,1: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz… Sobre as sombras da morte, levantou-se uma luz”. // 1Cor 1,11-13: “Irmãos… Eu soube… que há divisões entre vós… E pergunto, estará Cristo dividido?…”. // Mt 4,16-17: “Só aconteceu vir uma grande luz sobre aqueles que viviam nas trevas da morte, quando Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus»”.
O – SE HÁ DIVISÕES ENTRE NÓS, IRMÃOS, NÃO SERÁ PORQUE AINDA VIVEMOS NAS TREVAS DA MORTE? (1Cor 1)
C – É A INTERPRETAÇÃO QUE DÁ MATEUS: “APARECEU UMA GRANDE LUZ AO INICIAR JESUS A SUA MISSÃO” (Mt 4).
D – É EXATAMENTE O QUE ISAÍAS TINHA ANUNCIADO: “O POVO QUE VIVIA NAS TREVAS VIU UMA LUZ…” (Is 9)
C – Quanta razão tem o Apóstolo Paulo! E é verdade que a divisão entre as pessoas é consequência de viver nas trevas do erro e da mentira.
D – Só na Luz da verdade e do amor é que pode ser construída a união, edificada a unidade!
O – Será, portanto, preciso um caminho de conversão? Haverá que passar: da treva para a luz, do erro para a verdade, do ódio para o amor?
C – Jesus não pode estar dividido (até porque é a Luz!). E Paulo tem toda a razão quando pergunta aos cristãos de Corinto: “Estará Cristo dividido?”.
O – Os coríntios, cristãos, estavam divididos: ‘eu sou de Paulo’, ‘eu de Apolo’, ‘eu de Pedro’…
C – E os cristãos atuais (após tantos anos de divisão) ainda continuam a dizer: ‘eu sou da igreja Ortodoxa’, ‘eu da igreja Luterana’, ‘eu da igreja Anglicana’, ‘eu da igreja Católica’…
D – Ai, as ‘igrejas cristãs’ de hoje! Serão elas capazes de caminhar à Luz do meu Filho, JESUS!? Quando chegará o dia, esperado, de conseguir formar “um só Rebanho e um só Pastor”?
X – No presente ano – já agora – alegremo-nos com os cristãos da Diocese de Malta e Gozo [ilhas onde terminou, no século I, a terrível ‘odisseia’ de Paulo e seus companheiros naquela – por demais acidentada! – travessia do Mediterrâneo]. Os cristãos desta igreja maltesa tiveram, este ano, o encargo de preparar o material (‘subsídios’) para o «Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos» (tido, cada ano, em todas as igrejas cristãs, desde há já mais de cem anos). Estes cristãos malteses têm-se mostrado dignos ‘descendentes’ daqueles seus ‘antepassados’ (ainda ‘pagãos’) que souberam receber aqueles náufragos (imigrantes!) com aquela hospitalidade admirável (“Os nativos nos trataram com invulgar humanidade” – At 28,2), conforme o relato dos Atos dos Apóstolos. [ Cf. At caps. 27 e 28 ].
— [♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):
«Senhor, congregai-nos e dai-nos a felicidade da União» … / ou / «O Senhor nos reuniu junto d’Ele; o Senhor nos convidou a estar com Ele. – Na sua mesa há amor, a promessa e o perdão; e, no vinho e pão, seu coração (2)– » …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / da poesia / das fábulas / provérbios / etc. ]
— Por ocasião da Celebração das Vésperas para o «Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos», na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, o Papa Francisco disse (Homilia):
«… Quando a sociedade deixa de ter como fundamento o princípio da solidariedade e do bem comum, assistimos ao escândalo de pessoas que vivem em extrema pobreza ao lado de arranha-céus, hotéis imponentes e centros comerciais luxuosos, símbolos de incrível riqueza. Esquecemo-nos da sabedoria da lei mosaica, segundo a qual, se a riqueza não for partilhada, a sociedade divide-se. São Paulo, quando escreve aos Romanos, aplica a mesma lógica à comunidade cristã: aqueles que são fortes devem ocupar-se dos fracos. Não é cristão «procurar aquilo que nos agrada» (Rom 15, 1). De facto, seguindo o exemplo de Cristo, devemos esforçar-nos por edificar os que são fracos. A solidariedade e a responsabilidade comum devem ser as leis que regem a família cristã. Também nós, como povo santo de Deus, sempre nos encontramos prestes a entrar no Reino que o Senhor nos prometeu. Mas, estando divididos, precisamos de recordar o apelo à justiça que Deus nos dirigiu. Também entre nós, cristãos, há o risco de prevalecer a lógica conhecida pelos israelitas dos tempos antigos e pelo povo indonésio nos dias de hoje, ou seja, tentando acumular riqueza, esquecermo-nos dos vulneráveis e dos necessitados…
…E então, como poderemos entrar no Reino prometido? O culto condizente a este Reino, o culto que a justiça exige, é uma festa que engloba a todos, uma festa na qual se disponibilizam e partilham os dons recebidos. Para realizar os primeiros passos rumo à terra prometida que é a nossa unidade, devemos, em primeiro lugar, reconhecer humildemente que as bênçãos recebidas não são nossas por direito, mas por dádiva, tendo-nos sido concedidas para as partilharmos com os outros. Em segundo lugar, devemos reconhecer o valor da graça concedida às outras comunidades cristãs. Consequentemente será nosso desejo participar nos dons dos outros. Um povo cristão, renovado e enriquecido por esta troca de dons, será um povo capaz de caminhar, com passo firme e confiante, pelo caminho que leva à unidade».
[Papa Francisco: Homilia (nas Vésperas do ‘Oitavário’ pela Unidade dos Cristãos) – 18.janeiro.2019]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
24 Janeiro, 2023
«Irmãos, eu soube que há divisões entre vós…»
Luis López A Palavra REFLETIDA
Is 9,1: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz… Sobre as sombras da morte, levantou-se uma luz”. // 1Cor 1,11-13: “Irmãos… Eu soube… que há divisões entre vós… E pergunto, estará Cristo dividido?…”. // Mt 4,16-17: “Só aconteceu vir uma grande luz sobre aqueles que viviam nas trevas da morte, quando Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus»”.
O – SE HÁ DIVISÕES ENTRE NÓS, IRMÃOS, NÃO SERÁ PORQUE AINDA VIVEMOS NAS TREVAS DA MORTE? (1Cor 1)
C – É A INTERPRETAÇÃO QUE DÁ MATEUS: “APARECEU UMA GRANDE LUZ AO INICIAR JESUS A SUA MISSÃO” (Mt 4).
D – É EXATAMENTE O QUE ISAÍAS TINHA ANUNCIADO: “O POVO QUE VIVIA NAS TREVAS VIU UMA LUZ…” (Is 9)
C – Quanta razão tem o Apóstolo Paulo! E é verdade que a divisão entre as pessoas é consequência de viver nas trevas do erro e da mentira.
D – Só na Luz da verdade e do amor é que pode ser construída a união, edificada a unidade!
O – Será, portanto, preciso um caminho de conversão? Haverá que passar: da treva para a luz, do erro para a verdade, do ódio para o amor?
C – Jesus não pode estar dividido (até porque é a Luz!). E Paulo tem toda a razão quando pergunta aos cristãos de Corinto: “Estará Cristo dividido?”.
O – Os coríntios, cristãos, estavam divididos: ‘eu sou de Paulo’, ‘eu de Apolo’, ‘eu de Pedro’…
C – E os cristãos atuais (após tantos anos de divisão) ainda continuam a dizer: ‘eu sou da igreja Ortodoxa’, ‘eu da igreja Luterana’, ‘eu da igreja Anglicana’, ‘eu da igreja Católica’…
D – Ai, as ‘igrejas cristãs’ de hoje! Serão elas capazes de caminhar à Luz do meu Filho, JESUS!? Quando chegará o dia, esperado, de conseguir formar “um só Rebanho e um só Pastor”?
X – No presente ano – já agora – alegremo-nos com os cristãos da Diocese de Malta e Gozo [ilhas onde terminou, no século I, a terrível ‘odisseia’ de Paulo e seus companheiros naquela – por demais acidentada! – travessia do Mediterrâneo]. Os cristãos desta igreja maltesa tiveram, este ano, o encargo de preparar o material (‘subsídios’) para o «Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos» (tido, cada ano, em todas as igrejas cristãs, desde há já mais de cem anos). Estes cristãos malteses têm-se mostrado dignos ‘descendentes’ daqueles seus ‘antepassados’ (ainda ‘pagãos’) que souberam receber aqueles náufragos (imigrantes!) com aquela hospitalidade admirável (“Os nativos nos trataram com invulgar humanidade” – At 28,2), conforme o relato dos Atos dos Apóstolos. [ Cf. At caps. 27 e 28 ].
— [♫] – ANTÍFONA (~ ‘Mantra’):
«Senhor, congregai-nos e dai-nos a felicidade da União» … / ou / «O Senhor nos reuniu junto d’Ele; o Senhor nos convidou a estar com Ele. – Na sua mesa há amor, a promessa e o perdão; e, no vinho e pão, seu coração (2)– » …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / da poesia / das fábulas / provérbios / etc. ]
— Por ocasião da Celebração das Vésperas para o «Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos», na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, o Papa Francisco disse (Homilia):
«… Quando a sociedade deixa de ter como fundamento o princípio da solidariedade e do bem comum, assistimos ao escândalo de pessoas que vivem em extrema pobreza ao lado de arranha-céus, hotéis imponentes e centros comerciais luxuosos, símbolos de incrível riqueza. Esquecemo-nos da sabedoria da lei mosaica, segundo a qual, se a riqueza não for partilhada, a sociedade divide-se. São Paulo, quando escreve aos Romanos, aplica a mesma lógica à comunidade cristã: aqueles que são fortes devem ocupar-se dos fracos. Não é cristão «procurar aquilo que nos agrada» (Rom 15, 1). De facto, seguindo o exemplo de Cristo, devemos esforçar-nos por edificar os que são fracos. A solidariedade e a responsabilidade comum devem ser as leis que regem a família cristã. Também nós, como povo santo de Deus, sempre nos encontramos prestes a entrar no Reino que o Senhor nos prometeu. Mas, estando divididos, precisamos de recordar o apelo à justiça que Deus nos dirigiu. Também entre nós, cristãos, há o risco de prevalecer a lógica conhecida pelos israelitas dos tempos antigos e pelo povo indonésio nos dias de hoje, ou seja, tentando acumular riqueza, esquecermo-nos dos vulneráveis e dos necessitados…
…E então, como poderemos entrar no Reino prometido? O culto condizente a este Reino, o culto que a justiça exige, é uma festa que engloba a todos, uma festa na qual se disponibilizam e partilham os dons recebidos. Para realizar os primeiros passos rumo à terra prometida que é a nossa unidade, devemos, em primeiro lugar, reconhecer humildemente que as bênçãos recebidas não são nossas por direito, mas por dádiva, tendo-nos sido concedidas para as partilharmos com os outros. Em segundo lugar, devemos reconhecer o valor da graça concedida às outras comunidades cristãs. Consequentemente será nosso desejo participar nos dons dos outros. Um povo cristão, renovado e enriquecido por esta troca de dons, será um povo capaz de caminhar, com passo firme e confiante, pelo caminho que leva à unidade».
[Papa Francisco: Homilia (nas Vésperas do ‘Oitavário’ pela Unidade dos Cristãos) – 18.janeiro.2019]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net