
— 36.A3 – Domingo.13.Comum. / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
«A LÓGICA DO ‘COPO DE ÁGUA FRESCA’…(!)»
Todo o ser humano normal é dotado de “razão”; e sente-se feliz quando as relações humanas que o envolvem são presididas por este “atributo” da razão; de modo que a ausência desta qualidade faz impossível um ‘diálogo coerente normal’, ou seja, uma conversa ‘razoável’ até à profundidade que as pessoas de bem podem desejar; ora, isto não apenas nas palavras, como também e sobretudo nas obras!… Quando isso não acontece, é natural que se oiçam expressões como estas, ‘tem isto algum jeito?’ ou ‘onde está a lógica?’… Porém, o relato que nos transmite o 2Livro dos Reis (1ªL.) reflete uma lição – nesta linha da coerência – . O profeta Eliseu e o seu servo eram agasalhados por uma caridosa senhora, e seu marido, pois muitas vezes os hospedavam e serviam na sua casa… Resulta normal que aqueles dois homens se sentissem obrigados a retribuir esta boa ‘obra de misericórdia’ que é a ‘hospitalidade’… O que poderiam eles fazer?… Ao ser perguntado pelo profeta, o servo Giezi respondeu sugerindo-lhe que esta boa senhora não tinha filhos… Então, o profeta Eliseu alcançou-lhe, por um milagre, aquilo que ela mais desejava: ter um filho, como o melhor presente… Não será isto coerente?
———–
»» “O profeta perguntou ao servo Giezi: «Como podemos agradecer a esta senhora…?». O servo disse: «Na verdade, ela não tem filhos, e o seu marido é de idade avançada»… Eliseu chamou-a e disse-lhe: «De aqui a um ano, terás um filho nos braços»”.(2Rs 4 / 1ªL)
»» “Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos, sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele…”.(Rm 6 / 2ªL)
»» “«E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: Não perderá a sua recompensa»”.(Mt 10 / 3ªL)
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Pensemos que a coerência pode ir, desde o mais importante e fundamental até ao mais simples e insignificante. Ou seja, desde aquela realidade em que está implicada, nada menos que a vida e a felicidade eternas: como quando aceitamos, cremos e proclamamos, com Paulo (Rm 6) isto: “Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos”; quer dizer: se com Ele e como Ele morrermos, é evidente e lógico que, com Ele e como Ele, ressuscitaremos para viver eternamente! Quem pode negar ou rebater esta ‘argumentação lógica perfeita (aristotélica)’?… No outro extremo (por assim dizer) encontramos a tal realidade simples e insignificante que, nem por isso, deixa de ter o mesmo valor ‘argumental’. “Quem der de beber um (‘insignificante’) copo de água fresca a um destes pequeninos (‘simples’), não perderá a sua recompensa” (Mt 10 / 3ªL). E não pelo facto de estas realidades serem ‘pequenas’ ou ‘grandes’, mas porque ‘nelas’ está implicado, nada menos que o próprio Cristo Jesus!… Deixará isto de ter uma perfeita coerência, ainda que se trate da “lógica do copo de água fresca”!? Claro: A lógica de Jesus é a Caridade!
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Nossa Senhora Mãe do Bom Conselho; Senhora da Sabedoria;
Senhora da Humildade; Senhora dos Pequeninos;… nossa Mãe:
Afinal, o que importa – para Jesus, para Ti e para nós – é a lógica do Amor!
Para conseguir isto, Mãe, acudimos a Ti pensando nos teus atributos:
‘Sede da Sabedoria’, ‘Mãe do bom Conselho’, ‘Senhora da lógica da Fé’(!).
Pois até há quem diga que «a Fé tem toda a lógica»(?); e nós apostamos
– como Tu, Mãe, e conTigo – na lógica da humildade e dos pequeninos.
Apostamos na razão da caridade; ou na lógica do “copo de água fresca”!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
30 Junho, 2023
«A LÓGICA DO ‘COPO DE ÁGUA FRESCA’…(!)»
Luis López A Palavra REFLETIDA
— 36.A3 – Domingo.13.Comum. / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
«A LÓGICA DO ‘COPO DE ÁGUA FRESCA’…(!)»
Todo o ser humano normal é dotado de “razão”; e sente-se feliz quando as relações humanas que o envolvem são presididas por este “atributo” da razão; de modo que a ausência desta qualidade faz impossível um ‘diálogo coerente normal’, ou seja, uma conversa ‘razoável’ até à profundidade que as pessoas de bem podem desejar; ora, isto não apenas nas palavras, como também e sobretudo nas obras!… Quando isso não acontece, é natural que se oiçam expressões como estas, ‘tem isto algum jeito?’ ou ‘onde está a lógica?’… Porém, o relato que nos transmite o 2Livro dos Reis (1ªL.) reflete uma lição – nesta linha da coerência – . O profeta Eliseu e o seu servo eram agasalhados por uma caridosa senhora, e seu marido, pois muitas vezes os hospedavam e serviam na sua casa… Resulta normal que aqueles dois homens se sentissem obrigados a retribuir esta boa ‘obra de misericórdia’ que é a ‘hospitalidade’… O que poderiam eles fazer?… Ao ser perguntado pelo profeta, o servo Giezi respondeu sugerindo-lhe que esta boa senhora não tinha filhos… Então, o profeta Eliseu alcançou-lhe, por um milagre, aquilo que ela mais desejava: ter um filho, como o melhor presente… Não será isto coerente?
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»» “O profeta perguntou ao servo Giezi: «Como podemos agradecer a esta senhora…?». O servo disse: «Na verdade, ela não tem filhos, e o seu marido é de idade avançada»… Eliseu chamou-a e disse-lhe: «De aqui a um ano, terás um filho nos braços»”.(2Rs 4 / 1ªL)
»» “Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos, sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele…”.(Rm 6 / 2ªL)
»» “«E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: Não perderá a sua recompensa»”.(Mt 10 / 3ªL)
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Pensemos que a coerência pode ir, desde o mais importante e fundamental até ao mais simples e insignificante. Ou seja, desde aquela realidade em que está implicada, nada menos que a vida e a felicidade eternas: como quando aceitamos, cremos e proclamamos, com Paulo (Rm 6) isto: “Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos”; quer dizer: se com Ele e como Ele morrermos, é evidente e lógico que, com Ele e como Ele, ressuscitaremos para viver eternamente! Quem pode negar ou rebater esta ‘argumentação lógica perfeita (aristotélica)’?… No outro extremo (por assim dizer) encontramos a tal realidade simples e insignificante que, nem por isso, deixa de ter o mesmo valor ‘argumental’. “Quem der de beber um (‘insignificante’) copo de água fresca a um destes pequeninos (‘simples’), não perderá a sua recompensa” (Mt 10 / 3ªL). E não pelo facto de estas realidades serem ‘pequenas’ ou ‘grandes’, mas porque ‘nelas’ está implicado, nada menos que o próprio Cristo Jesus!… Deixará isto de ter uma perfeita coerência, ainda que se trate da “lógica do copo de água fresca”!? Claro: A lógica de Jesus é a Caridade!
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Nossa Senhora Mãe do Bom Conselho; Senhora da Sabedoria;
Senhora da Humildade; Senhora dos Pequeninos;… nossa Mãe:
Afinal, o que importa – para Jesus, para Ti e para nós – é a lógica do Amor!
Para conseguir isto, Mãe, acudimos a Ti pensando nos teus atributos:
‘Sede da Sabedoria’, ‘Mãe do bom Conselho’, ‘Senhora da lógica da Fé’(!).
Pois até há quem diga que «a Fé tem toda a lógica»(?); e nós apostamos
– como Tu, Mãe, e conTigo – na lógica da humildade e dos pequeninos.
Apostamos na razão da caridade; ou na lógica do “copo de água fresca”!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net