
— 51.A3 – Domingo.28.Comum / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
« ‘CONVITES’… para o “CONVITE” »
Passamos ao lado da questão de se ‘um banquete’ (e afins) é a melhor ‘imagem’, ou não, para significar o que cada qual possa imaginar acerca do que vai ser a futura Felicidade Eterna, no Além; pois nesse caso, haveria ‘imagens’ para todos os gostos. [O próprio S. Paulo teve uma ‘visão’ (!?), e não foi capaz de “se exprimir” (cf.: 1Cor 2,9; 2Cor 12)]… Vamos então ao que interessa, ou seja, aquilo que terá de ser feito, durante “esta corrida”, para chegar “lá” com a melhor “preparação pessoal” possível – o tal “traje nupcial” – (Mt 22 / 3ªL). Sim, ‘trajes nupciais’, até porque “lá” todos seremos “noivas” e “noivos” – mas de uma forma “transcendente”! – pois ‘ali’ “já não pode haver casamentos” [Mt 22,30] como são conhecidos cá, nesta vida terrena e temporal… Então, aqui e agora, importa estarmos atentos, ou, como diz o poeta, «haverá que ter bom tino / para andar este caminho / sem errar»(*). Aliás, a luz da Palavra de hoje, em S. Paulo, nos anima a aprender: “a viver na pobreza e na abundância; a passar fome e sentir fartura; a padecer necessidade e a viver satisfeitos”.(Fl 4 / 2ªL). Em todo o caso, é bem preciso e necessário saber “fazer o Caminho” passo a passo, tentando responder sempre aos pequenos “convites”, sem afastar o olhar daquele ponto do horizonte que nos vai ‘indicando’ esse ‘sítio’(!) onde já tem lugar o imenso “convite” e ‘festim’ (ou seja lá o que for!) da Eterna Felicidade.
(*)- Jorge Manrique – (‘Coplas’ à morte do pai)
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»» “… E dir-se-á naquele dia: «Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação; é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança. Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou. A mão do Senhor pousará sobre este monte»”.(Is 25 / 1ªL)
»» “Sei viver na pobreza e sei viver na abundância. Em todo o tempo e em todas as circunstâncias, tenho aprendido a ter fartura e a passar fome, a viver desafogadamente e a padecer necessidade. Tudo posso n’Aquele que me conforta”.(Fl 4 / 2ªL)
»» “«…E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial, e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado. …»”.(Mt 22 / 3ªL)
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Porém, nunca esquecer o que já sabemos (?): que a realidade não é assim tão simples e clara como, por vezes, possamos apresentá-la (ou alguns de nós queiramos ‘imaginar’). Sim, enquanto permanece ‘esta jornada’ – o tal Caminho que estamos a percorrer – lembremos que existe “um véu que cobre todos os povos, um pano que envolve todas as nações e uma morte que ‘pesa’ sobre nós todos” (Is 25,7-8 / 1ªL.)… Coisas todas que dificultam a nossa Caminhada: às vezes, podemos ‘ver tudo muito escuro’, e até desanimar. Mas para isso estão – na sequência do anterior – as palavras de S. Paulo, que deveríamos fazer nossas: “Tudo posso n’Aquele que me conforta!” (Fl 4 / 2ªL). Entretanto, temos a certeza e segurança – como afirma a mesma Palavra do profeta Isaías – de que, afinal, todos esses ‘impedimentos’ serão tirados, banidos, eliminados, “naquele dia”, isto é, “na hora da Verdade”… Então, sim, iremos celebrar e cantar, repetindo a ‘conclusão’ da mesma Profecia: “«Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação: é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança. Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou!»”(Is 25,9-10 / 1ªL)… E, do mesmo modo que o caminho e a meta são feitos de ‘passos’ e ‘marchas’, assim também: Ao “Convite” Final chega-se através de todos os “convites” recebidos, e respondidos com “sins” de fidelidade!
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Nossa Senhora do Caminho; Senhora do Bom Porto;
Senhora da Porta do Céu; Senhora Mãe da Igreja; … nossa Mãe:
Compreende-nos, Mãe! Esquecemo-nos de “agradecer” quando rezamos,
quando pedimos tanta coisa (não só a Ti mas também ao Senhor e aos Santos)…
Claro que o facto de pedir uma e mil vezes pode significar muita confiança em Ti:
isto faz-nos esquecer essa atitude de “gratidão” que deveria ser constante em nós.
Seja como for, Mãe, tentaremos ser cada vez mais gratos… Mas, desejamos agora
pedir que acompanhes o nosso caminhar, ó ‘Senhora do Caminho’ e ‘do Bom Porto’:
para que, em todo o momento, saibamos interpretar os “convites” do Pai-Deus,
e sendo fiéis a eles, entremos, por Ti que és ‘a Porta do Céu’, no “Convite” do Reino.
Porém, ó ‘Mãe da Igreja’, queremos “entrar” nessa Igreja Triunfante acompanhados
de todos os que formamos esta Igreja Militante (maior do que a tal ‘Igreja oficial’!).
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
13 Outubro, 2023
« ‘CONVITES’… para o “CONVITE” »
Luis López A Palavra REFLETIDA
— 51.A3 – Domingo.28.Comum / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
« ‘CONVITES’… para o “CONVITE” »
Passamos ao lado da questão de se ‘um banquete’ (e afins) é a melhor ‘imagem’, ou não, para significar o que cada qual possa imaginar acerca do que vai ser a futura Felicidade Eterna, no Além; pois nesse caso, haveria ‘imagens’ para todos os gostos. [O próprio S. Paulo teve uma ‘visão’ (!?), e não foi capaz de “se exprimir” (cf.: 1Cor 2,9; 2Cor 12)]… Vamos então ao que interessa, ou seja, aquilo que terá de ser feito, durante “esta corrida”, para chegar “lá” com a melhor “preparação pessoal” possível – o tal “traje nupcial” – (Mt 22 / 3ªL). Sim, ‘trajes nupciais’, até porque “lá” todos seremos “noivas” e “noivos” – mas de uma forma “transcendente”! – pois ‘ali’ “já não pode haver casamentos” [Mt 22,30] como são conhecidos cá, nesta vida terrena e temporal… Então, aqui e agora, importa estarmos atentos, ou, como diz o poeta, «haverá que ter bom tino / para andar este caminho / sem errar»(*). Aliás, a luz da Palavra de hoje, em S. Paulo, nos anima a aprender: “a viver na pobreza e na abundância; a passar fome e sentir fartura; a padecer necessidade e a viver satisfeitos”.(Fl 4 / 2ªL). Em todo o caso, é bem preciso e necessário saber “fazer o Caminho” passo a passo, tentando responder sempre aos pequenos “convites”, sem afastar o olhar daquele ponto do horizonte que nos vai ‘indicando’ esse ‘sítio’(!) onde já tem lugar o imenso “convite” e ‘festim’ (ou seja lá o que for!) da Eterna Felicidade.
(*)- Jorge Manrique – (‘Coplas’ à morte do pai)
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»» “… E dir-se-á naquele dia: «Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação; é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança. Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou. A mão do Senhor pousará sobre este monte»”.(Is 25 / 1ªL)
»» “Sei viver na pobreza e sei viver na abundância. Em todo o tempo e em todas as circunstâncias, tenho aprendido a ter fartura e a passar fome, a viver desafogadamente e a padecer necessidade. Tudo posso n’Aquele que me conforta”.(Fl 4 / 2ªL)
»» “«…E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial, e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado. …»”.(Mt 22 / 3ªL)
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Porém, nunca esquecer o que já sabemos (?): que a realidade não é assim tão simples e clara como, por vezes, possamos apresentá-la (ou alguns de nós queiramos ‘imaginar’). Sim, enquanto permanece ‘esta jornada’ – o tal Caminho que estamos a percorrer – lembremos que existe “um véu que cobre todos os povos, um pano que envolve todas as nações e uma morte que ‘pesa’ sobre nós todos” (Is 25,7-8 / 1ªL.)… Coisas todas que dificultam a nossa Caminhada: às vezes, podemos ‘ver tudo muito escuro’, e até desanimar. Mas para isso estão – na sequência do anterior – as palavras de S. Paulo, que deveríamos fazer nossas: “Tudo posso n’Aquele que me conforta!” (Fl 4 / 2ªL). Entretanto, temos a certeza e segurança – como afirma a mesma Palavra do profeta Isaías – de que, afinal, todos esses ‘impedimentos’ serão tirados, banidos, eliminados, “naquele dia”, isto é, “na hora da Verdade”… Então, sim, iremos celebrar e cantar, repetindo a ‘conclusão’ da mesma Profecia: “«Eis o nosso Deus, de quem esperávamos a salvação: é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança. Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou!»”(Is 25,9-10 / 1ªL)… E, do mesmo modo que o caminho e a meta são feitos de ‘passos’ e ‘marchas’, assim também: Ao “Convite” Final chega-se através de todos os “convites” recebidos, e respondidos com “sins” de fidelidade!
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Nossa Senhora do Caminho; Senhora do Bom Porto;
Senhora da Porta do Céu; Senhora Mãe da Igreja; … nossa Mãe:
Compreende-nos, Mãe! Esquecemo-nos de “agradecer” quando rezamos,
quando pedimos tanta coisa (não só a Ti mas também ao Senhor e aos Santos)…
Claro que o facto de pedir uma e mil vezes pode significar muita confiança em Ti:
isto faz-nos esquecer essa atitude de “gratidão” que deveria ser constante em nós.
Seja como for, Mãe, tentaremos ser cada vez mais gratos… Mas, desejamos agora
pedir que acompanhes o nosso caminhar, ó ‘Senhora do Caminho’ e ‘do Bom Porto’:
para que, em todo o momento, saibamos interpretar os “convites” do Pai-Deus,
e sendo fiéis a eles, entremos, por Ti que és ‘a Porta do Céu’, no “Convite” do Reino.
Porém, ó ‘Mãe da Igreja’, queremos “entrar” nessa Igreja Triunfante acompanhados
de todos os que formamos esta Igreja Militante (maior do que a tal ‘Igreja oficial’!).
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net