“Apareceram línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo…”. [At 2,3-4 (1ª L.)].

  “Deixai-vos conduzir pelo Espírito e não satisfareis os desejos da carne… São dois princípios antagónicos… Se vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei”. [Gl 5,16-18 (2ª L.)].

  “Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis suportar por agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos conduzirá à verdade plena…”. [Jo 16,12-13 (3ªL)].

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Alguém diria: “Ó maravilhosa diversidade e divina unidade!”. Até ‘os’ que poderiam parecer-nos como ‘opostos’ seriam integrados e harmonizados maravilhosamente!… Quem é que será capaz de fazer isto?… Talvez Aquele que – sendo ‘um’ e indivisível – aparece em ‘infinitas’ “línguas de fogo” que se vão “dividindo para pousar cada uma sobre cada qual”, chegando, se for preciso, até ao infinito?…

E quem seria capaz de aniquilar ou neutralizar os múltiplos, díspares e variados “desejos carnais” (que Paulo enumera para os gálatas)? Quiçá O mesmo que produz outros “frutos” e outros “desejos espirituais”, infinitamente mais variados e abundantes que os seus ‘opostos’ carnais?

Porém, se nestas questões houver alguma impotência ou incapacidade, deve ser atribuída a nós, pelo facto de sermos – por nós mesmos – seres humanos carnais (!) e, portanto, “incapazes de suportar outras muitas coisas que Jesus tinha ainda para nos dizer”… Ora, não será que temos aqui ‘a chave’, que responde a todas essas questões em simultâneo!?… É que Jesus tinha esclarecido: “Agora não sois capazes… mas quando vier o Espírito da verdade, Ele vos conduzirá à verdade plena”… (Extraordinária “metamorfose”!).

Então sim, trata-se do “Espírito da Verdade” que prolonga a Missão de Jesus – o Filho – recebida do Pai. Ou seja, trata-se do Espírito Santo, que, naturalmente (!), é capaz de “Criar”, no meio de uma imensa diversidade (“línguas que se dividem”…) uma perfeita e divina unidade (“única língua que todos entendem”)!

« Claro que só acudindo a Ti, Mãe, Nossa Senhora de Cua, como a “Reconciliadora dos Povos”, nós seremos capazes de seguir, com a fiel docilidade dos filhos – ‘espelhos’ da Mãe – as inspirações e conselhos do Espírito Santo, único capaz de “fazer, de todos, um só corpo” (1Cor 12,13). Sim, porque ninguém como Tu, modelo de docilidade total ao Espírito, e “Mãe da Reconciliação”, pode criar Unidade na Diversidade, sem diminuir a Variedade dos Seus Dons, tanto mais variados quanto mais e melhor vividos em Comunidade!

NOTAS COMPLEMENTARES:   

1-]  Nossa Senhora de Cua (Venezuela). Na quinta de “Betânia” (Cua). Quer a ‘vidente’ Maria Speranza Medrano (em 1976) quer os outros ‘videntes’ (sobretudo em 1984), ‘presenciaram’ as ‘manifestações’ da Virgem Maria, que sempre “se anunciou” como a Senhora «Reconciliadora dos Povos». Nesse ano de 1984 (25 de março, Festa da Anunciação) após a Eucaristia do meio dia, aconteceram sete ‘Aparições’ (a última das quais de meia hora de duração) que foram presenciadas por mais de 100 pessoas…  Ao todo, mais de mil pessoas tiveram a graça de ‘ver’ a Virgem Maria (‘Senhora de Cua’). Com uma característica interessante: todas elas mantinham a consciência plena do ambiente (nem se abstraíam nem entravam ‘em êxtase’)… A Mãe Celeste transmitiu – em resumo – estes ‘pedidos’ na sua «mensagem»: conversão urgente para viver a fé cristã, pela Oração e penitência; rezar pelos sacerdotes; ler e meditar a Bíblia, principalmente o Evangelho; e cumprir o preceito do Amor (“amar ao próximo”). O bispo Dom Pio Bello Ricardo (com o seu Conselho diocesano), após ter ouvido paciente e humildemente todos os depoimentos das testemunhas (‘videntes’) e rezado muito, decidiu que eram verdadeiros, e portanto declarou como autênticas as Aparições de Nossa Senhora de Cua (no dia 20-XI-1987).

2-]  Nespereira japonesa (Eriobotrya japonica). É uma espécie vegetal da subfamília Maloideæ, da família Rosaceæ. Apesar do nome (‘japonica’) é originária do sudeste da China. Árvore pequena, de tronco curto. Embora possa crescer até 10 m, o mais normal é por volta dos 5-7). Diferente das outras árvores frutíferas, as suas “flores” aparecem no outono e início do inverno e seus “frutos” amadurecem no final do inverno e início da primavera. Esses frutos, chamados nêsperas, são ovais (de três a 5 cm), com uma casca aveludada e macia de cor amarelo-alaranjada, às vezes rosada. A nêspera japonesa é comparada à maçã em muitos aspetos (presença de alto teor de açúcar, acidez e pectina). A polpa é suculenta e doce ou ácida, dependendo da variedade e da maturação da fruta. Consumida ao natural, combina bem com outras frutas frescas ou em saladas de frutas. São muito usadas para geleias, compotas, em calda, e para fazer finos licores. Também são cultivadas como árvores ornamentais… [Não confundir com a Nespereira europeia (Mespilus germanica); plantas e frutos diferentes].

3-]  Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem:               [O linkdo Blog – arquivo de todas as REFLEXÕES – vai sempre no fim].

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