  “…Eu plantarei um ramo novo num monte muito alto. Na excelsa montanha de Israel o plantarei, e ele lançará ramos e dará frutos e tornar-se-á um cedro majestoso. Nele farão ninho todas as aves, toda a espécie de pássaros habitará nos seus ramos…”[ Ez 17,22-23 (1ª L.) ].

  O Reino de Deus é como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta…”. [ Mc 4,31-32 (3ªL) ].

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Quantas vezes repetimos «não é o que parece» ou ‘o que parece, não é’! Ou então, ao contrário, «o que não parece, é»!… Mas, terá isto a ver com a paciência? E diz-se, aliás, que “Deus tem uma Paciência infinita”. Certamente, em contraposição à nossa impaciência frequente e recorrente!?…

A verdade é que Deus, “o Deus de Jesus”, não tem pressa por fazer ou por acabar as coisas – Ele tem toda a Eternidade! – e por isso nunca será impaciente, como nós, nem connosco! Já sabíamos isto, não é?

E porque o Deus de Jesus tem essa paciência infinita, o próprio Jesus quer que nós imitemos o Pai-Deus; e Ele esforça-Se para que nós aprendamos a ter paciência, muita paciência! É que nós não pensamos – e deveríamos estar convictos disso! – que, na realidade, também nós temos toda a eternidade de Deus para, sabendo isso, agirmos com paciência, na senda da nossa Esperança ativa!

Então, cá está Jesus a dizer-nos – imaginemos – ‘não penseis que o Reino de Deus vai chegar com celeridade, ou em breve tempo. É preciso muita paciência!’. E agora sim. Ele utiliza várias parábolas para nos revelar e explicar a paciência que devemos ter enquanto trabalhamos e esperamos pela realização do Reino de Deus. Porque é: “No início, insignificante como um grão de mostarda”…“Um grão de trigo”…“Um pequeno fermento na massa”…“Germina lentamente sem sabermos como”…  Claro: «Ele é! Ainda que o não pareça!».

Porém, temos uma certeza: “Ele crescerá até ser a maior de todas as plantas da horta…”(Mc 4). “Dará frutos e tornar-se-á um cedro majestoso; nele farão ninho todas as aves, toda a espécie de pássaros habitará nos seus ramos…”(Ez 17).  Sim, o Reino de Deus é, afinal, como que uma divina metamorfose!    

« Como não ias Tu, “Senhora em Jerusalém”, visitar – de outra maneira – esta Cidade, a cidade do Teu Filho Jesus, a tua cidade!? E esta visita, “aparição”, era simplesmente – embora suficiente para nós! – com o único objetivo de continuar a mostrar a todos que Tu estarás sempre presente onde os filhos precisam; aqui, vieste demonstrá-lo, mais uma vez, numa situação de “conflitos pós-bélicos”… Assim, contando conTigo, Mãe, que tens uma paciência infinita (apreendida do Pai-Deus), nós saberemos sempre esperar, em Esperança ativa!

NOTAS COMPLEMENTARES:   

1-]  Nossa Senhora em Jerusalém (Israel/Palestina). Podemos dizer que esta “Aparição” da Virgem Maria (18 e 25 de julho-1954) é “singular” em vários aspetos: 1º- Ela ‘aparece’ numa Escola de meninas, primeiro no pátio de recreio e logo na própria sala de aula, durante a ‘lição de Religião’; as alunas (30 crianças) gritavam: “El Adra! El Adra!” (A Virgem! A Virgem!). Esta ‘Escola de Santo António’, situa-se num lugar privilegiado (a uns cem metros do Santo “Calvário e Túmulo”). 2º- Nossa Senhora não faz nenhuma comunicação e, portanto, não deixa qualquer mensagem verbal ou escrita; apenas a “Sua presença” durante alguns minutos, primeiro às alunas daquela sala (pois a professora nada observou inicialmente) e depois, a alguns dos adultos que chegaram, e que diziam ver “os traços de uma pessoa a flutuar, envolvida por uma ‘aura brilhante’ entre branca e azulada”. 3º- A segunda aparição (dia 25) aconteceu, na igreja paroquial próxima, numa celebração festiva Eucarística (de rito copta); umas 300 pessoas começaram a gritar apontando para o alto, onde a ‘aparição’ – como na Escola – se manifestava “refletindo-se nos rostos das pessoas e nas paredes do templo”… 4º- Não se construiu, por enquanto, santuário algum neste lugar, em parte porque existem já na cidade de Jerusalém outros lugares (igrejas, santuários) em honra de Nossa Senhora; e porque não era esse o objetivo da Mãe de Jesus e nossa. O seu objetivo (como sempre!) é «mostrar-nos que está sempre presente onde os filhos necessitam d’Ela». [ Atenção: Os cristãos desta zona pertencem à ‘Igreja católica copta’, ou seja, em comunhão com o Papa. / E por se situar na ‘zona palestiniana’ de Jerusalém, eram submetidos, na altura, a pressões constantes (5 anos após a Guerra árabe-israelita de 1947-1949) ].

2-]  Videira (Vitis vinifera). A videira, também chamada ‘parreira’, é uma planta arbustiva lenhosa, com gavinhas (órgãos preênseis para se fixar a estruturas mais rígidas) como outras trepadeiras. Da família das Vitaceæ, o seu fruto é a uva, que se apresenta sob dois ‘aspetos’ (cada um com muitas ‘variedades’): de ‘uvas tintas’ e de ‘uvas brancas’, e um terceiro (em menor escala): de ‘uvas rosadas’. Além de outras espécies existentes do género Vitis, esta espécie ‘vinifera’ é a principal produtora de vinho, que, por ter sido cultivada através de várias civilizações durante milhares de anos (desde o período neolítico), tem dado origem a dezenas de variedades, ou ‘castas’, devido à ‘seleção natural’ e, sobretudo, à seleção artificial (!). Embora seja originária da Região Mediterrânica (o que é apoiado até pelas mais antigas «Escrituras Bíblicas» da civilização hebraica), ao ter sido progressivamente cultivada nas regiões de clima favorável, atualmente é produzida, selecionada e comercializada em todas as ‘zonas do mundo de clima temperado’

3-]  Os ‘Lugares’ (Santuários-Aparições-Títulos-Invocações…) de ‘NOSSA SENHORA’ e MÃE, Maria, ‘visitados’ nas nossas Reflexões, até ao presente, são, por esta ordem:               [O linkdo Blog – arquivo de todas asREFLEXÕES – vai sempre no fim].

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