
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 3 do T. Comum)
“Na terra humilhada de Zabulão e de Neftali…
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz;
para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz se levantou. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento.
Rejubilam na vossa presença, como os que se alegram no tempo da colheita…”. [Is 9, 1-2 (1ª L.); e Mt 4 (3ª)]
Temos conceitos e termos “contrapostos”, como é habitual na linguagem dos Profetas, ou seja, na linguagem de Deus: trevas e luz ou sombras-de-morte e luz-de-vida ou opressão e liberdade…
Será que alguém pode entender e apreciar a luz sem ter experimentado as trevas?… E não é verdade que ser capaz de se alegrar no tempo da colheita, supõe ter sofrido e suportado, desde a sementeira todo o tempo da lavoura?…
A – Bem parece que «os profetas de Deus» anunciam sempre um futuro de “exaltação” para quem está a passar pela “humilhação”… É uma constante o cumprimento Divino dessa Promessa…
B – E o próprio Filho de Deus, Jesus de Nazaré, veio confirmá-lo, no agir e no dizer: “Todo aquele que se humilhar será exaltado”; porque também será humilhado quem se exaltar…
A – É interessante pensarmos que “as regiões de Zabulão e de Neftali”, tal como “o caminho do mar, o Além do Jordão ou a Galileia dos gentios”… são, todas, «terras periféricas»…
B – Aquelas que, nos nossos dias, são conhecidas como «zonas de fronteira» ou «periferias da sociedade»… “Assentamentos” de tantos refugiados e migrantes a fugir constantemente…
A – E então, quem se encarrega de “exaltar estes humilhados”?… Será que teremos de esperar pelos «profetas de Deus» ou pelo «Deus dos profetas»?…
B – As duas coisas! Só que “os profetas de Deus” agora somos nós; e o “Deus dos profetas” é o Pai de Jesus, e Pai de todos nós a começar pelos “humilhados” de todos os tempos e lugares…
A/B: Para que estes “povos humilhados”, ó Pai nosso, que andam nas trevas…
comecem a ver “a grande luz” que os devolva à sua pátria,
ou para que encontrem um lar familiar de aconchego fraterno…
ajuda-nos, com a força do Teu Espírito, e seremos nós, para eles,
essa luz que também aquece pelo “amor radical” que Jesus nos ensinou…
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net
21 Janeiro, 2017
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 3 do T. Comum)
“Na terra humilhada de Zabulão e de Neftali…
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz;
para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz se levantou. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento.
Rejubilam na vossa presença, como os que se alegram no tempo da colheita…”. [Is 9, 1-2 (1ª L.); e Mt 4 (3ª)]
Temos conceitos e termos “contrapostos”, como é habitual na linguagem dos Profetas, ou seja, na linguagem de Deus: trevas e luz ou sombras-de-morte e luz-de-vida ou opressão e liberdade…
Será que alguém pode entender e apreciar a luz sem ter experimentado as trevas?… E não é verdade que ser capaz de se alegrar no tempo da colheita, supõe ter sofrido e suportado, desde a sementeira todo o tempo da lavoura?…
A – Bem parece que «os profetas de Deus» anunciam sempre um futuro de “exaltação” para quem está a passar pela “humilhação”… É uma constante o cumprimento Divino dessa Promessa…
B – E o próprio Filho de Deus, Jesus de Nazaré, veio confirmá-lo, no agir e no dizer: “Todo aquele que se humilhar será exaltado”; porque também será humilhado quem se exaltar…
A – É interessante pensarmos que “as regiões de Zabulão e de Neftali”, tal como “o caminho do mar, o Além do Jordão ou a Galileia dos gentios”… são, todas, «terras periféricas»…
B – Aquelas que, nos nossos dias, são conhecidas como «zonas de fronteira» ou «periferias da sociedade»… “Assentamentos” de tantos refugiados e migrantes a fugir constantemente…
A – E então, quem se encarrega de “exaltar estes humilhados”?… Será que teremos de esperar pelos «profetas de Deus» ou pelo «Deus dos profetas»?…
B – As duas coisas! Só que “os profetas de Deus” agora somos nós; e o “Deus dos profetas” é o Pai de Jesus, e Pai de todos nós a começar pelos “humilhados” de todos os tempos e lugares…
A/B: Para que estes “povos humilhados”, ó Pai nosso, que andam nas trevas…
comecem a ver “a grande luz” que os devolva à sua pátria,
ou para que encontrem um lar familiar de aconchego fraterno…
ajuda-nos, com a força do Teu Espírito, e seremos nós, para eles,
essa luz que também aquece pelo “amor radical” que Jesus nos ensinou…
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net