– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 5 da Páscoa)
“Jesus é a pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus. E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual, para constituirdes um sacerdócio santo,destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo…”. (1 Pe 2,4-5ss / 2ª L.).
São expressões “interessantes”: “pedra viva… escolhida e preciosa…; pedras vivas… que entram na construção de um templo espiritual”. Mas também, logo a seguir: “uma pedra angular… que foi rejeitada pelos construtores…”. E, por consequência – no caso de Jesus – ‘rocha de contradição’: “os que nela confiam nunca serão confundidos… mas, para os incrédulos, virá a ser pedra de escândalo e pedra de tropeço”… Na verdade – “pedras”, “templos” – com sentidos figurados, simbólicos…
A – Nós podemos e devemos encontrar, na nossa vida, os possíveis significados que estes termos e expressões, tinham e têm, para nós, na intenção dos autores (Jesus e seus discípulos)…
B – Quando Jesus declara, em certa altura, “Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!” (Jo 2,19), o próprio evangelista interpreta que Jesus “falava do templo do Seu corpo” e, portanto,
da Sua morte e ressurreição. O termo “templo” tem, assim, a sua função esclarecida…
A – Ou seja, representa, em primeiro lugar, cada indivíduo ou pessoa, enquanto corpo-espírito capaz de conter (“ser morada de”) outra “pessoa” ou realidade. Seria, então, o sentido individual…
B – Assim, quanto «morada de Deus», Paulo escreve: “Não sabeis que sois ‘templo de Deus’ e que o Espírito de Deus habita em vós?… O ‘templo de Deus’ é santo, e esse templo sois vós!”.(1 Cor 3).
A – Além do individual, a palavra “templo” tem um significado coletivo, como casa edificada com as “pedras vivas” que somos nós, os seres humanos. A mesma pessoa poderá suportar tais tarefas?
B – Na verdade, esse facto não será tão difícil de entender quanto, sobretudo, de viver. Desde logo, se somos pedras vivas, é-nos requerido, antes de mais, a atitude consciente e livre de colaborar, coadjuvar, na construção de uma realidade – “o edifício” – que nos excede como indivíduos…
A – Mas esta exigência – na atitude e conduta – terá de ser conformada pelo sentido que a própria Palavra nos sugere. Deveremos aproximar-nos do Senhor, “a pedra angular”, e juntar-nos, uns aos outros, como “pedras vivas”, para entrarmos na construção desse ‘templo espiritual’…
B – Porque só assim “viremos a constituir o sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo”. E é esta, afinal, a nossa meta última!
A/B: Hoje, Jesus, vamos orar com e por Maria nossa Mãe, visto ser Ela, na sua vida terrena,
quem melhor soube ser verdadeiro «templo de Deus, morada do Espírito Santo»…
É que temos uma tarefa primordial, neste projeto de construirmos o templo de Deus,
que é manter em nós a vida do Espírito, para sermos autênticas “pedras vivas”…
Nós precisamos do Teu Espírito Santo, que, pela Mãe, faça: de cada um, o templo santo
onde habite a Divina Trindade; e, de todos juntos, integrados e irmanados conTigo,
a Edificação, sólida e solidária, do templo do Teu «Corpo», Templo de Deus para todos.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net
12 Maio, 2017
«Pedras vivas do templo espiritual
Luis López A Palavra REFLETIDA 0 Comments
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo A – Domingo 5 da Páscoa)
“Jesus é a pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus. E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual, para constituirdes um sacerdócio santo,destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo…”. (1 Pe 2,4-5ss / 2ª L.).
São expressões “interessantes”: “pedra viva… escolhida e preciosa…; pedras vivas… que entram na construção de um templo espiritual”. Mas também, logo a seguir: “uma pedra angular… que foi rejeitada pelos construtores…”. E, por consequência – no caso de Jesus – ‘rocha de contradição’: “os que nela confiam nunca serão confundidos… mas, para os incrédulos, virá a ser pedra de escândalo e pedra de tropeço”… Na verdade – “pedras”, “templos” – com sentidos figurados, simbólicos…
A – Nós podemos e devemos encontrar, na nossa vida, os possíveis significados que estes termos e expressões, tinham e têm, para nós, na intenção dos autores (Jesus e seus discípulos)…
B – Quando Jesus declara, em certa altura, “Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!” (Jo 2,19), o próprio evangelista interpreta que Jesus “falava do templo do Seu corpo” e, portanto,
da Sua morte e ressurreição. O termo “templo” tem, assim, a sua função esclarecida…
A – Ou seja, representa, em primeiro lugar, cada indivíduo ou pessoa, enquanto corpo-espírito capaz de conter (“ser morada de”) outra “pessoa” ou realidade. Seria, então, o sentido individual…
B – Assim, quanto «morada de Deus», Paulo escreve: “Não sabeis que sois ‘templo de Deus’ e que o Espírito de Deus habita em vós?… O ‘templo de Deus’ é santo, e esse templo sois vós!”.(1 Cor 3).
A – Além do individual, a palavra “templo” tem um significado coletivo, como casa edificada com as “pedras vivas” que somos nós, os seres humanos. A mesma pessoa poderá suportar tais tarefas?
B – Na verdade, esse facto não será tão difícil de entender quanto, sobretudo, de viver. Desde logo, se somos pedras vivas, é-nos requerido, antes de mais, a atitude consciente e livre de colaborar, coadjuvar, na construção de uma realidade – “o edifício” – que nos excede como indivíduos…
A – Mas esta exigência – na atitude e conduta – terá de ser conformada pelo sentido que a própria Palavra nos sugere. Deveremos aproximar-nos do Senhor, “a pedra angular”, e juntar-nos, uns aos outros, como “pedras vivas”, para entrarmos na construção desse ‘templo espiritual’…
B – Porque só assim “viremos a constituir o sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo”. E é esta, afinal, a nossa meta última!
A/B: Hoje, Jesus, vamos orar com e por Maria nossa Mãe, visto ser Ela, na sua vida terrena,
quem melhor soube ser verdadeiro «templo de Deus, morada do Espírito Santo»…
É que temos uma tarefa primordial, neste projeto de construirmos o templo de Deus,
que é manter em nós a vida do Espírito, para sermos autênticas “pedras vivas”…
Nós precisamos do Teu Espírito Santo, que, pela Mãe, faça: de cada um, o templo santo
onde habite a Divina Trindade; e, de todos juntos, integrados e irmanados conTigo,
a Edificação, sólida e solidária, do templo do Teu «Corpo», Templo de Deus para todos.
// PARA uma outra REFLEXÃO ALARGADA:
http://palavradeamorpalavra.sallep.net