———-  [ 37.Ccc- Domingo.14-Comum ]

===   “Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco…”.(Lc 10,3-6 -3ªL-).

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É comum e é profundo este desejo:

viver em paz e em ambientes pacíficos.

Daí as expressões: “haja paz!”,

“shalom, shalom!”, “fica em paz!”, “paz e bem!”

Mas, ‘dar a Paz’ não é assim tão fácil:

Quem a dá deve ser ‘gente de paz’,

e ‘gente franca ’ quem a receber.

Assim, os seguidores de Jesus,

de graça, sempre, deverão dar paz

– pois eles receberam-na de graça –

embora alguns não possam recebê-la:

“cordeiros” dão paz, “lobos” fazem guerra (!).

Levar a Boa Nova do Evangelho,

é urgente, porém, e necessário;

não há tempo a perder pelo caminho

“parando, saudando, demorando”,

nem com “bolsas e alforges” entretidos!…

Será sempre o primeiro, e sobretudo:

que todos encontremos a Verdade

indo apontando para a Salvação

pelo caminho da Felicidade

Se “imensos são os campos da seara”

terá de haver imensos operários:

“Pedi então ao Dono desses campos

que mande mais e mais trabalhadores!”.

 

      « Rainha da paz, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos,…      [ Da: «LADAINHA» de N. Senhora]

É verdade, Mãe, que “pobres, sempre teremos connosco”, em palavras previdentes de Jesus. Mas, será que “também teremos guerras sempre connosco”? Na verdade, verifica-se que, em tantos séculos de cristianismo, ainda não fomos capazes de nos libertar das guerras. E talvez por isso, Jesus recomenda-nos tanto que sejamos sempre pacíficos e pacificadores, levando e dando a paz sem cessar… Todavia, Mãe, Tu que não és só “Rainha da paz” mas também “Rainha dos Apóstolos” e “dos Profetas”, fica sempre connosco na missão que Jesus nos encomendou, de sermos ‘evangelizadores’ e ‘profetas’, para que possamos levar a paz, em todo o momento e a todos, também “aos lobos”(!)

                   —- Da «Outra Poesia» —-

         —  “Paz, Paz, Paz, Senhor!” *  —

                        * [ A pensar na – já longa – invasão Russa

da Ucrânia-2022, no seu 125º dia (!),

em que se publica esta Reflexão.]

Paz, Senhor, no céu e na terra,

paz, Senhor, nas ondas do mar.

Paz, Senhor, nas flores que enterra

– sem sabê-lo (!) – o tufão ao passar.

Tu que fazes as coisas tão belas

e lhes dás uma vida fugaz,

põe, Senhor, teu olhar sobre elas

e devolve aos homens a Paz.

Paz, Paz, Paz, Senhor!

Paz, Paz, Paz e Amor!

Hoje vi, no céu, Senhor,

– projetadas num raio de luz –

duas pombas em voo veloz,

com as asas em forma de cruz.

Faz que voltem de novo à terra

essas pombas que fogem, Senhor:

e a chama que acende a guerra

se confunda em paz e amor.

Paz, Paz, Paz, Senhor!

Paz, Paz, Paz e Amor!

                 (Anónimo / D. Dias – JMV Cantabria)

 

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