———-  [ 55.Ccc- Domingo.32-Comum ]

===    “Naqueles dias, foram presos sete irmãos, juntamente com a mãe… Um deles tomou a palavra em nome de todos e falou assim ao rei: «Que pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos para morrer, antes que violar a lei dos nossos pais»… Um outro, com nobre coragem, disse: «Do Céu recebi estes membros, e é por causa das suas leis que os desprezo, pois do Céu espero recebê-los de novo»…”.(2Mac 7,1-2.11 / 1ªL)  

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«A história repete-se», meus amigos!

Já lá vão – “dos feitos” – vinte e dois séculos;

e quantas vezes estas cenas foram

interminavelmente repetidas

(também, igualmente, nos dias de hoje)

para vergonha desta Humanidade! (?) …

Fiquemos então já ‘por este tempo’,

e meditemos, à luz da Palavra,

o como e o porquê desta constante

– realidade amarga mas salvífica! –.

Morria-se… “antes do que violar

a lei dos nossos pais, a lei do Céu”.(2Mac 7 / 1ªL)

Sempre por nobres ideais supremos,

o que implica uma fé firme e segura

numa outra Vida, noutra dimensão!

E morre-se também e sobretudo

“pelas pessoas” – dantes e de agora –…

Mas se alguém morrer por “uma Pessoa”

– que lhe salvou a vida e fez feliz! –

(“dando, pela graça, eterno alívio,

consolação e feliz esperança”): (2Ts 2,16 / 2ªL)

então ‘a história’ é doutra dimensão!

Amigos, eis a magna realidade:

Desde o início da Era Cristã,

muitos houve, y muitos haverá,

que a vida deram – o mais que se dá! –

pela Pessoa do Salvador Cristo.

Na verdade, é este «o caso único»,

e sempre o será na historia humana(!):

Ninguém será capaz de dar a vida

como Ele – “homem-Deus!” – assim a deu

– só por amor pois “Ele é Deus-Amor”

para Salvar Seus filhos, os humanos.

É que “Deus não podia ser de mortos”

“É Deus de vivos – Jesus rematou –

porque para Deus todos estão vivos”.(Lc 20,39 / 3ªL)

 

« Mãe da Esperança, Mãe do Salvador, Rainha dos Mártires,…  [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]

Quem melhor do que Tu, Mãe, para nos revelar o Amor Eterno de quem – sendo também teu Filho – foi capaz de dar a vida por nós (“e ninguém tem mais amor do que quem dá a vida…”)! Quem melhor do que Tu, “Mãe do Salvador” e Redentor, Jesus (que também “morreste” com Ele), para nos acompanhar e conduzir pelo Caminho, que nos “obriga” a «dar vida» aos poucos ou, se for preciso, de vez, ó “Rainha dos Mártires”!… Pois não em vão és sempre, para nós, a ‘Mãe das Dores’ (das tuas e das nossas)… Sabemos, porém, Mãe, que este caminho de cruz y morte, “pelos irmãos e por Jesus”, é mesmo difícil e complicado, e pode haver quem duvide da fé ou esteja em risco de perder a esperança. Então, acabamos acudindo sempre a Ti, que és e serás sempre para todos, a “Mãe da Esperança”. Pois roga por nós, Mãe!                   

 

              —– «A Outra Poesia» —–    

              — «Canto do “Servo de Yahveh”»

                                                                          ( Is c.53 )

Nossas culpas Ele suportará

e pela morte nos salvará.

Nossas culpas Ele suportará

e pela morte nos salvará!

Desprezível, maldito dos homens,

varão de amarguras, repleto de injúrias:

Foram nossas dores que transportava

e as nossas doenças que Ele suportava.

Foi ferido pelos nossos crimes,

morreu pelos homens, repulsa do povo:

Nas suas feridas ficamos curados

e nas suas penas fomos consolados.

Arrancado de entre os mortais,

entregue ao suplício em vez de nós todos:

O seu corpo inerte ficou entre malvados

e assim ressurgimos dos nossos pecados.

Entregou-se, por nós, a si próprio;

terá descendência e dias imensos:

Quando ‘Javé’ queira verá sua glória,

e todos nós livres na sua vitória.

Nossas culpas Ele suportará

e pela morte nos salvará.

Nossas culpas Ele suportará

e pela morte nos salvará!

[ Hino MusicalAnónimo(?) / Tradução adaptada ]

 

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