– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – Domingo 33 do Tempo Comum)
“Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim» (…) Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas»”. (Lc 21,9.16-19 / 3ª L.).
Todos os crentes em geral, e os Cristãos em particular, ao ler qualquer um dos vários Textos Bíblicos que falam – crua e abertamente! – da realidade das perseguições e mortes violentas por causa da sua Fé e compromisso vital, podemos estar tentados a pensar que essas realidades – noticiadas nos meios de comunicação – são coisas do passado ou, então, de um futuro mais ou menos longínquo, mas nunca do nosso presente ou tempo atual. Ou seja, que nós estaríamos isentos e fora de qualquer perigo nesse campo… Pois nada mais longe da verdade real e contemporânea! Pode acontecer que, no nosso meio, ou nos espaços mais próximos, nada disso aconteça nem se possa prever. Mas, vejam só alguns dados estatísticos acerca do que está a suceder em muitas partes do nosso mundo atual!!! (Ano 2019). Dos 50 Países onde os cristãos são mais perseguidos, torturados ou mortos: os 10 primeiros (chamados de ‘Perseguição extrema’) são: Coreia do Norte – Afeganistão – Somália – Líbia – Paquistão – Sudão – Eritreia – Iêmen – Irão – Índia. A seguir, 30 de ‘Perseguição severa’; e os últimos 10 de ‘Perseguição alta’… E o mais inaudito, incompreensível, é que, nesta lista de ‘países perseguidores’, apareçam alguns de maioria cristã, como é o caso da Rússia ou do México. [Informe/“Portas Abertas” – Lista mundial da Perseguição dos Cristãos-2019]
A – Pensando bem, vemos normal o facto de Jesus falar de ‘acontecimentos finais’ (‘escatológicos’) quando Ele mesmo está a prever a proximidade da Sua PÁSCOA final, pela Sua Paixão e Cruz.
B – Quer isto dizer que para compreender, aceitar e assumir, nas nossas vidas, a realidade dos efeitos do Mal (dor, sofrimento, desgraças, doenças, conflitos, problemas… morte, e todo o tipo de ‘aflições’) será necessário olharmos para a «Encarnação de Deus, em Cristo Jesus, e Sua Cruz» (!?).
A – É que, se assim não for, podemos ter motivos sempre para “desesperar” (!) no meio de tanta dor, conflito, miséria, desastre… no nosso mundo e sociedade: “Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis…”. A única “explicação” é esta: Com Deus, em Jesus, tudo ‘encaixa’!
B – Porém (e como se verifica na realidade das ‘Estatísticas anuais’ da Introdução), vai haver sempre «Mártires», do modo mais ou menos cruento ou violento, nesta etapa de prova da nossa vida mortal.
A – E pode até ser compreensível que o nosso ‘desespero’ (ou ‘desesperança’!?) seja tal que, por vezes, desejemos que ‘tudo isto’ passe de vez, e venha o fim!… Contudo, e conhecendo-nos bem, Jesus avisa-nos: “É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”!
B – Aliás, serão mesmo inevitáveis as incompreensões e divisões dentro do mesmo grupo familiar: “Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos”. Sim. Pela causa de “Cristo”!
A – Todavia, sempre há e haverá motivos fortes para a Esperança firme! Ele nos diz: “Salvar-vos-eis pela paciência e perseverança”! E garante: “Nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá”!!!
A-B: Se é verdade que só “pela paciência e perseverança salvaremos as nossas almas”,
então, Jesus, será preciso uma forte e elevada dose de aceitação e compromisso fiel
para que o nosso ‘desespero’ momentâneo não se transforme em “desesperança”!
Por isso, que a Força do Teu Espírito Santo, o mesmo que “porá na nossa boca
as palavras convenientes para a nossa defesa no momento próprio”(cf. Mt 10,20),
nos infunda ‘Valor’ para sermos as Tuas testemunhas, se for preciso até à morte!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
11 Novembro, 2022
«Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas»
Luis López A Palavra REFLETIDA
– A PALAVRA, Refletida ao ritmo Litúrgico –
(Ciclo C – Domingo 33 do Tempo Comum)
“Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim» (…) Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas»”. (Lc 21,9.16-19 / 3ª L.).
Todos os crentes em geral, e os Cristãos em particular, ao ler qualquer um dos vários Textos Bíblicos que falam – crua e abertamente! – da realidade das perseguições e mortes violentas por causa da sua Fé e compromisso vital, podemos estar tentados a pensar que essas realidades – noticiadas nos meios de comunicação – são coisas do passado ou, então, de um futuro mais ou menos longínquo, mas nunca do nosso presente ou tempo atual. Ou seja, que nós estaríamos isentos e fora de qualquer perigo nesse campo… Pois nada mais longe da verdade real e contemporânea! Pode acontecer que, no nosso meio, ou nos espaços mais próximos, nada disso aconteça nem se possa prever. Mas, vejam só alguns dados estatísticos acerca do que está a suceder em muitas partes do nosso mundo atual!!! (Ano 2019). Dos 50 Países onde os cristãos são mais perseguidos, torturados ou mortos: os 10 primeiros (chamados de ‘Perseguição extrema’) são: Coreia do Norte – Afeganistão – Somália – Líbia – Paquistão – Sudão – Eritreia – Iêmen – Irão – Índia. A seguir, 30 de ‘Perseguição severa’; e os últimos 10 de ‘Perseguição alta’… E o mais inaudito, incompreensível, é que, nesta lista de ‘países perseguidores’, apareçam alguns de maioria cristã, como é o caso da Rússia ou do México. [Informe/“Portas Abertas” – Lista mundial da Perseguição dos Cristãos-2019]
A – Pensando bem, vemos normal o facto de Jesus falar de ‘acontecimentos finais’ (‘escatológicos’) quando Ele mesmo está a prever a proximidade da Sua PÁSCOA final, pela Sua Paixão e Cruz.
B – Quer isto dizer que para compreender, aceitar e assumir, nas nossas vidas, a realidade dos efeitos do Mal (dor, sofrimento, desgraças, doenças, conflitos, problemas… morte, e todo o tipo de ‘aflições’) será necessário olharmos para a «Encarnação de Deus, em Cristo Jesus, e Sua Cruz» (!?).
A – É que, se assim não for, podemos ter motivos sempre para “desesperar” (!) no meio de tanta dor, conflito, miséria, desastre… no nosso mundo e sociedade: “Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis…”. A única “explicação” é esta: Com Deus, em Jesus, tudo ‘encaixa’!
B – Porém (e como se verifica na realidade das ‘Estatísticas anuais’ da Introdução), vai haver sempre «Mártires», do modo mais ou menos cruento ou violento, nesta etapa de prova da nossa vida mortal.
A – E pode até ser compreensível que o nosso ‘desespero’ (ou ‘desesperança’!?) seja tal que, por vezes, desejemos que ‘tudo isto’ passe de vez, e venha o fim!… Contudo, e conhecendo-nos bem, Jesus avisa-nos: “É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”!
B – Aliás, serão mesmo inevitáveis as incompreensões e divisões dentro do mesmo grupo familiar: “Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos”. Sim. Pela causa de “Cristo”!
A – Todavia, sempre há e haverá motivos fortes para a Esperança firme! Ele nos diz: “Salvar-vos-eis pela paciência e perseverança”! E garante: “Nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá”!!!
A-B: Se é verdade que só “pela paciência e perseverança salvaremos as nossas almas”,
então, Jesus, será preciso uma forte e elevada dose de aceitação e compromisso fiel
para que o nosso ‘desespero’ momentâneo não se transforme em “desesperança”!
Por isso, que a Força do Teu Espírito Santo, o mesmo que “porá na nossa boca
as palavras convenientes para a nossa defesa no momento próprio”(cf. Mt 10,20),
nos infunda ‘Valor’ para sermos as Tuas testemunhas, se for preciso até à morte!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net