———-  [ 56.Ccc- Domingo.33-Comum ]

===   “Há de vir o dia do Senhor, ardente como uma fornalha… para todos os soberbos e malfeitores… Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação”. (Ml 3,1-2.11 / 1ªL)  

———–   

 

É bem verdade que a misericórdia

há de triunfar sempre sobre a justiça;

que Deus é sempre Misericordioso.

E até se diz que esta realidade

apagará o mal e as injustiças…

Tudo bem. Porém, isso não retira,

de cada qual, a quota responsável

e as consequências das ações livres

– enquanto dura a luta desta vida –.

A justiça exige reparação:

lavagem do que é sujo e conspurcado;

endireitar o torto e tortuoso;

tirar o espinho que ficou espetado…

Pois nada disso estava “preparado”

para enfrentar assim a Vida Eterna!

São ‘esses’, que a Palavra de hoje avisa

(através do profeta Malaquias)

com a ameaça “daquela fornalha

para todo o soberbo e malfeitor,

naquele dia ardente como o lume”; (Ml 3 / 1ªL)

pois nada “purifica” como o fogo,

que ‘funde e limpa o ouro no cadinho’…

Então, sim, uma vez “purificados”,

eles próprios se veem “justificados”

face ao Amor e à Misericórdia!

Mas, logo à partida – ou à chegada(!) –

não é possível ter a mesma sorte

“quem viveu na fútil ociosidade

e quem, fiel ao trabalho, prosperou”.(2Ts 3 / 2ªL)

Por isso diz Jesus: “Tende cuidado;

não vos levem a errar as aparências…

Daquilo que parece deslumbrante,

não ficará nem pedra sobre pedra!”.(Lc 21 / 3ªL)

 

« Mãe de misericórdia, Virgem clemente, Virgem fiel, Estrela da manhã,…       [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]

Certamente “aquele dia há de chegar”, Mãe, e então aparecerá “o sol de justiça, que trará nos seus raios a salvação”. E este ‘sol com raios de salvação’ – todos o sabemos – é Cristo Jesus, o teu Filho, Salvador, que Tu antecedes sempre para nós, como “Estrela da manhã”, anunciante sempre da chegada deste Sol de cada Dia. Mas, para lá chegarmos é preciso percorrermos «o caminho» conTigo e como Tu, ó “Virgem fiel”. E para isso, precisamos, Mãe, – tantas vezes! – da tua indulgência e clemência, que também ‘aprendeste’ de Jesus e do Pai; clemência essa que é o teu atributo, inseparável do da misericórdia… Porém, hoje queremos pedir-Te, especialmente, por aqueles filhos do Pai-Deus, e teus filhos, que vivem mais afastados desse caminho da Verdade – o caminho do Amor – pelos motivos que eles sabem e Tu também. E já que és a “Virgem clemente” e a “Mãe da misericórdia”, acompanha-os Tu, junto com Jesus – o Bom Irmão mais velho – para que “regressem sem demora à Casa do Pai”, o Pai das Misericórdias!

              —– «A Outra Poesia» —–    

                  — O bem e o mal —

Uma linha muito fina

separa o bem do mal.

Cada qual é responsável

do que fizer, afinal.

Não há condicionamentos

nem escusas para dar.

A nossa missão na vida,

por sobretudo é amar.

O amor é garantia

da nossa perpetuidade.

Não há esperança alguma

se o que reinar é maldade.

Se tivermos que eleger

não há razão p’ra hesitar:

A única alternativa

que nos resta é amar.

( Ruben Edgar Sanches – 2016 –

Adaptação )

 

// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net