———- [ 57.Ccc- 34 Com – J.C. REI do UNIVERSO ]
=== “… Mas o outro crucificado, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres na tua realeza». Jesus disse-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso»”. (Lc 23,40-43/ 3ªL)
———–
Quando, como, onde… mas o que é?
Que virá ser isto de “realeza”?
E uma realeza crucificada!?…
Certamente o ‘diálogo evangélico’
da Palavra deste domingo (cume
no roteiro do nosso Ano Litúrgico)
além de ser inspiração poética,
tem seu profundo encanto teológico.
Tudo reflete a “Nova Realeza”!
Nada a ver com as ‘realezas outras’
(aceites ou não pelas sociedades)
com seus ‘domínios’ e ‘submissões’…
Esta Realeza do Deus-Amor
só pode trazer Vida e Salvação
– com Glória e com total Felicidade! –
mas com o Perdão e a Misericórdia,
e toda a Compaixão dos pecadores,
pois este Rei respeita as Liberdades!
Vejamos, ora bem, esta Palavra:
Há um Inocente crucificado,
e outro crucificado pecador
que, arrependido, diz para o Primeiro:
“Quando voltares, lembra-Te de mim,
Jesus, pois hás de vir com Realeza!”…
Quem lhe disse a este pobre ‘desgraçado’,
que um ‘companheiro de crucifixão’
tem tais sinais de rara Omnipotência!?…
Até Lhe reconhece como Deus,
quando repreende ao outro malfeitor:
“Ó meu, nem sequer tu temes a Deus,
estando a padecer igual suplício?”.(Lc 23,40 / 3ªL).
Pois era mesmo, o “suplício de Deus”!…
Mas olha que não vais ter de esperar
– “o dia aquele” já está cá presente –
“Hoje mesmo estás coMigo na Glória!”.
É que para este Rei tudo é presente!
E não existe tempo nem lugar
para quem Lhe seguir neste Seu Reino!…
Vejamos – ainda bem – outra Palavra
que nos vem confirmar esta Verdade.
Paulo diz: “Foi o Pai deste Jesus
(homem-Deus trespassado numa Cruz)
quem do poder do Mal nos libertou
e nos levou ao Reino do Seu Filho”.(Cl 1,13 / 2ªL)
« Rainha assunta ao Céu, Porta do Céu, S.José, Amparo dos moribundos,… [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]
Quase que não era preciso, Mãe, Tu seres «Coroada como Rainha e Senhora de toda a Criação» (como reza um dos ‘Mistérios’ do teu Rosário). Por direito próprio eras já “a Rainha”, porque Mãe do Rei… Sim, a Mãe de Aquele Rei que recebeu no Seu Reino um ‘pecador privilegiado’ – lá mesmo crucificado com Ele – . O que é que podemos nós acrescentar?!… Além disso, seguiste o Teu Filho em tudo. Ou seja, após a tua morte – e ressurreição imediata – foste “elevada ao Céu em corpo e alma”, ó “Rainha assunta ao Céu”!… A seguir, Mãe, os teus filhos proclamaram-Te como a “Porta do Céu”, para que ninguém – por muito pecador que tenha sido – chegue a duvidar da sua entrada no Reino do Filho, por essa ‘Porta’ que Tu és, e que os teus filhos encontrarão ‘sempre aberta’… Que, naquela “hora derradeira” de cada um de nós, achemos (como aquele ‘pecador crucificado’), junto com a Tua Clemência e a Misericórdia infinita de Cristo Rei, a ‘companhia amiga’ do teu Esposo “São José, Amparo dos moribundos”. ASSIM SEJA!
—– «A Outra Poesia» —–
— “Soneto aos ‘três’ ladrões”–
Época foi de grandes redenções,
e o mundo, no pecado adormecido…
No Gólgota em sombras envolvido,
achavam-se, nas cruzes, três ladrões.
Num lado, em espantosas contorções,
lá estava um ladrão empedernido;
no outro, um ladrão arrependido;
e, no meio, o ladrão de corações.
De luto se vestiu a imensa esfera:
Gestas, o mau, retorce-se e comprime;
Dimas, o bom, na sua dor, espera.
E o Outro, o da longa cabeleira,
que sofre, que perdoa e que redime,
roubou enfim a Humanidade inteira.
( Enrique Álvarez Henao. / Adaptação )
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
18 Novembro, 2022
«Jesus, lembra-Te de mim quando vieres na tua realeza»
Luis López A Palavra REFLETIDA
———- [ 57.Ccc- 34 Com – J.C. REI do UNIVERSO ]
=== “… Mas o outro crucificado, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres na tua realeza». Jesus disse-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso»”. (Lc 23,40-43/ 3ªL)
———–
Quando, como, onde… mas o que é?
Que virá ser isto de “realeza”?
E uma realeza crucificada!?…
Certamente o ‘diálogo evangélico’
da Palavra deste domingo (cume
no roteiro do nosso Ano Litúrgico)
além de ser inspiração poética,
tem seu profundo encanto teológico.
Tudo reflete a “Nova Realeza”!
Nada a ver com as ‘realezas outras’
(aceites ou não pelas sociedades)
com seus ‘domínios’ e ‘submissões’…
Esta Realeza do Deus-Amor
só pode trazer Vida e Salvação
– com Glória e com total Felicidade! –
mas com o Perdão e a Misericórdia,
e toda a Compaixão dos pecadores,
pois este Rei respeita as Liberdades!
Vejamos, ora bem, esta Palavra:
Há um Inocente crucificado,
e outro crucificado pecador
que, arrependido, diz para o Primeiro:
“Quando voltares, lembra-Te de mim,
Jesus, pois hás de vir com Realeza!”…
Quem lhe disse a este pobre ‘desgraçado’,
que um ‘companheiro de crucifixão’
tem tais sinais de rara Omnipotência!?…
Até Lhe reconhece como Deus,
quando repreende ao outro malfeitor:
“Ó meu, nem sequer tu temes a Deus,
estando a padecer igual suplício?”.(Lc 23,40 / 3ªL).
Pois era mesmo, o “suplício de Deus”!…
Mas olha que não vais ter de esperar
– “o dia aquele” já está cá presente –
“Hoje mesmo estás coMigo na Glória!”.
É que para este Rei tudo é presente!
E não existe tempo nem lugar
para quem Lhe seguir neste Seu Reino!…
Vejamos – ainda bem – outra Palavra
que nos vem confirmar esta Verdade.
Paulo diz: “Foi o Pai deste Jesus
(homem-Deus trespassado numa Cruz)
quem do poder do Mal nos libertou
e nos levou ao Reino do Seu Filho”.(Cl 1,13 / 2ªL)
« Rainha assunta ao Céu, Porta do Céu, S.José, Amparo dos moribundos,… [Da: «LADAINHA» de Nossa Senhora…]
Quase que não era preciso, Mãe, Tu seres «Coroada como Rainha e Senhora de toda a Criação» (como reza um dos ‘Mistérios’ do teu Rosário). Por direito próprio eras já “a Rainha”, porque Mãe do Rei… Sim, a Mãe de Aquele Rei que recebeu no Seu Reino um ‘pecador privilegiado’ – lá mesmo crucificado com Ele – . O que é que podemos nós acrescentar?!… Além disso, seguiste o Teu Filho em tudo. Ou seja, após a tua morte – e ressurreição imediata – foste “elevada ao Céu em corpo e alma”, ó “Rainha assunta ao Céu”!… A seguir, Mãe, os teus filhos proclamaram-Te como a “Porta do Céu”, para que ninguém – por muito pecador que tenha sido – chegue a duvidar da sua entrada no Reino do Filho, por essa ‘Porta’ que Tu és, e que os teus filhos encontrarão ‘sempre aberta’… Que, naquela “hora derradeira” de cada um de nós, achemos (como aquele ‘pecador crucificado’), junto com a Tua Clemência e a Misericórdia infinita de Cristo Rei, a ‘companhia amiga’ do teu Esposo “São José, Amparo dos moribundos”. ASSIM SEJA!
—– «A Outra Poesia» —–
— “Soneto aos ‘três’ ladrões”–
Época foi de grandes redenções,
e o mundo, no pecado adormecido…
No Gólgota em sombras envolvido,
achavam-se, nas cruzes, três ladrões.
Num lado, em espantosas contorções,
lá estava um ladrão empedernido;
no outro, um ladrão arrependido;
e, no meio, o ladrão de corações.
De luto se vestiu a imensa esfera:
Gestas, o mau, retorce-se e comprime;
Dimas, o bom, na sua dor, espera.
E o Outro, o da longa cabeleira,
que sofre, que perdoa e que redime,
roubou enfim a Humanidade inteira.
( Enrique Álvarez Henao. / Adaptação )
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net