[ Inicia-se hoje o Ano Litúrgico (Ciclo A) / e muda o estilo (‘look’) como cada Ano ]

 

1.Aaa1- 1º.Dom-Advento / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico

 

“VIGILANTES!”, TAMBÉM NO SOFRER.

 

Temos um ‘dito’, da sabedoria popular, que diz: «O que não custa não vale e o que não vale não custa». E o seu sentido pode ser ainda mais evidente se focado pela positiva (“O que custa vale e o que vale custa”)… É porque estamos – ao que parece! – num cenário de vida mortal e num mundo espácio-temporal… Mas, se aplicarmos isto ao Amor, como a realidade mais excelente e essencial da vida, será que tem também sentido?… Pois não deixa de ter igual valor: «Não há Amor sem cruz!»… Nem sequer os “amores imperfeitos” deste mundo, deixam de se poder “demonstrar” com aquilo que custa e que doi. (Recordemos o refrão musical: «O amor, para ser autêntico, tem que doer»)… Quanto mais tratando-se do mais perfeito, do verdadeiro, do Amor essencial!… Porém, e se pensarmos na “Vida eterna”, será que também “aí” é assim?… Bom, para já, deixamos este assunto e agora ficamos por aqui; que cada qual pense e medite… Da nossa parte – se Deus quiser – continuaremos refletindo, semanalmente, acerca deste sublime e inesgotável tema – o Amor e a Cruz! – sempre desde a Palavra (que é, não se esqueçam, «Palavra de Amor, Palavra»!).

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»»   “Abandonemos as trevas… Andemos dignamente, como em pleno dia, evitando as devassidões e libertinagens, as discórdias e ciúmes… da natureza carnal”.(Rm 13 / 2ªL)  

»»   “Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor… Se o dono estivesse vigilante, não deixaria arrombar a sua casa…”.(Mt 24 / 3ªL)

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Entretanto, ‘a vida continua’… E esta ‘vida’, sabemo-lo, está ‘salpicada’ de dificuldades, obstáculos e problemas, seja “por discórdias e ciúmes” (2ªL) ou seja por outras causas… Porque isto só há de acabar e vir ‘o que é bom’, quando se consumar «o Reino de Deus»! Ou quando, como diz o profeta, “tiverem acabado espadas… guerras…” (1ªL).  Por enquanto, essa é a vida que nós temos, que nós recebemos e que nós construímos com a nossa liberdade… Porém, esta vida vai acabar – ainda que “não saibamos o como, o quando nem o onde”! –… Então, o nosso dever e encargo, como Jesus nos vai repetindo, há de ser “vigiar sempre”! (3ª L). Sim, os olhos sempre abertos, mesmo entre as lágrimas do sofrimento (!).

 

+Senhora da SERENIDADE”, nossa Mãe,

caminha Tu connosco, nas nossas ‘cruzes’,

como acompanhaste Jesus, nas ‘suas’!

       [ De: «Outras Invocações e Títulos» de Nossa Senhora ]

 

 

// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net