Sr 15,15-16: “Se quiseres… Ser fiel depende da tua vontade. Deus pôs diante de ti o fogo e a água: estenderás a mão para o que desejares…”. // 1Cor 2,9: “Como está escrito, «nem os olhos viram, nem os ouvidos escutaram, nem jamais passou pelo pensamento do homem o que Deus preparou para aqueles que O amam»”. // Mt 5,36-37: “Também não jures pela tua cabeça, porque não podes fazer branco ou preto um só cabelo. A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’. O que passa disto vem do Maligno”.
O – A VOSSA LINGUAGEM DEVE SER: ‘SIM, SIM; NÃO, NÃO’. O QUE PASSA DISTO VEM DO MALIGNO. (Mt 5)
D – SE QUISERES… SER FIEL DEPENDE DA TUA VONTADE. DEUS PÔS DIANTE DE TI O FOGO E A ÁGUA… (Sr 15)
C – «JAMAIS PASSOU PELO PENSAMENTO HUMANO O QUE DEUS PREPAROU PARA OS QUE O AMAM». (1Cor 2)
O – Então, vamos lá ver como é que conseguimos relacionar estas ‘diversificadas’ sentenças…
C – Uma coisa aparece clara: Existe uma ‘escolha’; e esta deverá ser “de livre vontade” sempre!
D – E uma outra, que é certa: Deus respeitará sempre a liberdade de todos e cada um, ainda que, por vezes, o não pareça!
C – Na verdade, “Deus não pode contradizer-se a Si mesmo”. E, portanto, se Ele fez o homem livre é para que – sempre! – ‘homem’ e ‘liberdade’ sejam inseparáveis!
O – Mas essa “livre vontade” de que se fala, será mesmo livre, sempre? Não estará influenciada, ou forçada, ou determinada, por fatores diversos?…
C – Bem, das duas uma: Ou esses fatores – físicos ou não – exteriores à pessoa, sendo em si mais fortes, obrigam-na a fazer o que não quer; e então, não há liberdade nem responsabilidade!
O – Ou, se os fatores ‘dominadores’, ou ‘supressores’, da liberdade foram provocados por hábitos “viciosos”, livremente repetidos, então perguntamos: haverá liberdade e responsabilidade?
C – Se esses tais fatores – interiores ou não – tiverem sido criados, ao menos na fase inicial, em liberdade consciente, então haverá responsabilidade, já que a liberdade não foi suprimida.
D – Bom, mas nunca esqueçamos isto: «A verdadeira Liberdade manifesta-se quando: se escolhe o Bem; ou se decide em Positivo; ou se opta pelo Amor. E, principalmente, isto último».
X – Quem prefere a Verdade em tudo, ou seja, quem ‘vive na Verdade’, esse, “para afirmar a verdade, não precisa de jurar por nada, nem sequer pela sua cabeça…”, basta-lhe dizer ‘sim’ quando é sim, ou dizer ‘não’ quando for não! Pois é bem certo, que tudo o mais “vem do Maligno”!… É lamentável (?) constatar o facto daqueles que, não querendo dizer a verdade (!), ‘misturam a mentira com a brincadeira’ (bastante frequente nalgumas sociedades!) para – disfarçando ‘a mentira’ – acabar por não se saber onde é que está a verdade (!?) … — Senhor, Senhor! Que a gente se convença de que «Só a Verdade – conhecida e vivida! – é que nos faz verdadeiramente Livres!» (Jo 8,32). Assim, Pai, “amando-Te, vamos no caminho certo dessa realidade futura que nem se viu, nem se ouviu, nem se imaginou…”.
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
-) «Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida» …
-) «Nada nos separará, nada nos separará, nada nos separará do Amor de Deus!».
-) «Liberta-te das correntes que impedem teu coração de falar, teu coração de falar! Liberta-te das amarras dos ventos, que não te deixam sonhar, que não te deixam sonhar!» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / da poesia / das fábulas / provérbios / etc. ]
— Fala o Papa Francisco. A capacidade de amar é essencial para poder ser livres de verdade.
«Contra o exercício da verdadeira liberdade, existem diferentes tipos de escravidão:
Existem restrições externas como as opressões, as vidas sequestradas pela violência e por outros tipos de injustiça… Por outro lado, existem as prisões interiores, que são, por exemplo, os bloqueios psicológicos, os complexos, os limites de caráter e outros mais… De facto, existem pessoas que, mesmo no cárcere, vivem uma grande liberdade de espírito”. Ao mesmo tempo, há pessoas marcadas por grandes fragilidades interiores, que podem conhecer o repouso da misericórdia e sabem transmitir isso… A misericórdia de Deus nos liberta. Quando nos encontramos com a misericórdia de Deus sentimos uma grande liberdade interior e temos a capacidade de transmiti-la. Por isso é importante sermos abertos à misericórdia de Deus para deixar de sermos escravos de nós mesmos… Na verdade, há uma escravidão que aprisiona mais do que uma prisão, mais do que uma crise de pânico, mais do que uma imposição de qualquer tipo: é a escravidão do próprio ego. O ego pode se tornar um torturador que flagela o homem onde quer que esteja e lhe causa a mais profunda opressão, aquela que se chama “pecado”, que não é uma simples violação de um código, mas o fracasso da existência… O Senhor Jesus nos liberta da escravidão do pecado, tornando o homem capaz de amar… E o amor verdadeiro é a verdadeira liberdade… A liberdade que recebemos do nosso Redentor, Jesus Cristo, nos liberta da escravidão do nosso coração, com o Seu Amor e a sua Salvação. Em Jesus, todo o homem pode encontrar o descanso da misericórdia e da Verdade que nos torna Livres (Jo 8,32)».
[ Papa Francisco: na Audiência Geral – no Vaticano – (12.09.2018) ]
— Fábula: A ‘Ovelha travessa’ – Educar na Liberdade –
«Era um rebanho – guiado e apascentado pelo seu pastor –
e que se recolhia num espaçoso e seguro redil durante a noite…
Mas uma ovelhinha, irrequieta e travessa,
a certa altura, encontrou um buraco na cerca,
e logo escapou, satisfeita por se sentir,
finalmente, em total liberdade …
Caminhou e caminhou tanto tempo
que perdeu o caminho de volta para casa …
Só então reparou, assustada,
que um lobo faminto a seguia de perto.
A ovelha pôs-se a correr
e o lobo correu também …
E eis que, de repente, o pastor chegou.
Salvou a ovelha e levou-a para casa,
com todo o cuidado e carinho …
Apesar dos conselhos dos amigos
que presenciaram o evento, e que lhe pediam
para fechar o buraco do valado
por onde a ovelha fugira,
o pastor recusava-se a fechá-lo, e dizia:
– “Não. Para quê? É preciso garantir-lhe a liberdade!”».
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
10 Fevereiro, 2023
«Ser fiel depende da tua vontade»
Luis López A Palavra REFLETIDA
Sr 15,15-16: “Se quiseres… Ser fiel depende da tua vontade. Deus pôs diante de ti o fogo e a água: estenderás a mão para o que desejares…”. // 1Cor 2,9: “Como está escrito, «nem os olhos viram, nem os ouvidos escutaram, nem jamais passou pelo pensamento do homem o que Deus preparou para aqueles que O amam»”. // Mt 5,36-37: “Também não jures pela tua cabeça, porque não podes fazer branco ou preto um só cabelo. A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’. O que passa disto vem do Maligno”.
O – A VOSSA LINGUAGEM DEVE SER: ‘SIM, SIM; NÃO, NÃO’. O QUE PASSA DISTO VEM DO MALIGNO. (Mt 5)
D – SE QUISERES… SER FIEL DEPENDE DA TUA VONTADE. DEUS PÔS DIANTE DE TI O FOGO E A ÁGUA… (Sr 15)
C – «JAMAIS PASSOU PELO PENSAMENTO HUMANO O QUE DEUS PREPAROU PARA OS QUE O AMAM». (1Cor 2)
O – Então, vamos lá ver como é que conseguimos relacionar estas ‘diversificadas’ sentenças…
C – Uma coisa aparece clara: Existe uma ‘escolha’; e esta deverá ser “de livre vontade” sempre!
D – E uma outra, que é certa: Deus respeitará sempre a liberdade de todos e cada um, ainda que, por vezes, o não pareça!
C – Na verdade, “Deus não pode contradizer-se a Si mesmo”. E, portanto, se Ele fez o homem livre é para que – sempre! – ‘homem’ e ‘liberdade’ sejam inseparáveis!
O – Mas essa “livre vontade” de que se fala, será mesmo livre, sempre? Não estará influenciada, ou forçada, ou determinada, por fatores diversos?…
C – Bem, das duas uma: Ou esses fatores – físicos ou não – exteriores à pessoa, sendo em si mais fortes, obrigam-na a fazer o que não quer; e então, não há liberdade nem responsabilidade!
O – Ou, se os fatores ‘dominadores’, ou ‘supressores’, da liberdade foram provocados por hábitos “viciosos”, livremente repetidos, então perguntamos: haverá liberdade e responsabilidade?
C – Se esses tais fatores – interiores ou não – tiverem sido criados, ao menos na fase inicial, em liberdade consciente, então haverá responsabilidade, já que a liberdade não foi suprimida.
D – Bom, mas nunca esqueçamos isto: «A verdadeira Liberdade manifesta-se quando: se escolhe o Bem; ou se decide em Positivo; ou se opta pelo Amor. E, principalmente, isto último».
X – Quem prefere a Verdade em tudo, ou seja, quem ‘vive na Verdade’, esse, “para afirmar a verdade, não precisa de jurar por nada, nem sequer pela sua cabeça…”, basta-lhe dizer ‘sim’ quando é sim, ou dizer ‘não’ quando for não! Pois é bem certo, que tudo o mais “vem do Maligno”!… É lamentável (?) constatar o facto daqueles que, não querendo dizer a verdade (!), ‘misturam a mentira com a brincadeira’ (bastante frequente nalgumas sociedades!) para – disfarçando ‘a mentira’ – acabar por não se saber onde é que está a verdade (!?) … — Senhor, Senhor! Que a gente se convença de que «Só a Verdade – conhecida e vivida! – é que nos faz verdadeiramente Livres!» (Jo 8,32). Assim, Pai, “amando-Te, vamos no caminho certo dessa realidade futura que nem se viu, nem se ouviu, nem se imaginou…”.
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
-) «Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida» …
-) «Nada nos separará, nada nos separará, nada nos separará do Amor de Deus!».
-) «Liberta-te das correntes que impedem teu coração de falar, teu coração de falar! Liberta-te das amarras dos ventos, que não te deixam sonhar, que não te deixam sonhar!» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / da poesia / das fábulas / provérbios / etc. ]
— Fala o Papa Francisco. A capacidade de amar é essencial para poder ser livres de verdade.
«Contra o exercício da verdadeira liberdade, existem diferentes tipos de escravidão:
Existem restrições externas como as opressões, as vidas sequestradas pela violência e por outros tipos de injustiça… Por outro lado, existem as prisões interiores, que são, por exemplo, os bloqueios psicológicos, os complexos, os limites de caráter e outros mais… De facto, existem pessoas que, mesmo no cárcere, vivem uma grande liberdade de espírito”. Ao mesmo tempo, há pessoas marcadas por grandes fragilidades interiores, que podem conhecer o repouso da misericórdia e sabem transmitir isso… A misericórdia de Deus nos liberta. Quando nos encontramos com a misericórdia de Deus sentimos uma grande liberdade interior e temos a capacidade de transmiti-la. Por isso é importante sermos abertos à misericórdia de Deus para deixar de sermos escravos de nós mesmos… Na verdade, há uma escravidão que aprisiona mais do que uma prisão, mais do que uma crise de pânico, mais do que uma imposição de qualquer tipo: é a escravidão do próprio ego. O ego pode se tornar um torturador que flagela o homem onde quer que esteja e lhe causa a mais profunda opressão, aquela que se chama “pecado”, que não é uma simples violação de um código, mas o fracasso da existência… O Senhor Jesus nos liberta da escravidão do pecado, tornando o homem capaz de amar… E o amor verdadeiro é a verdadeira liberdade… A liberdade que recebemos do nosso Redentor, Jesus Cristo, nos liberta da escravidão do nosso coração, com o Seu Amor e a sua Salvação. Em Jesus, todo o homem pode encontrar o descanso da misericórdia e da Verdade que nos torna Livres (Jo 8,32)».
[ Papa Francisco: na Audiência Geral – no Vaticano – (12.09.2018) ]
— Fábula: A ‘Ovelha travessa’ – Educar na Liberdade –
«Era um rebanho – guiado e apascentado pelo seu pastor –
e que se recolhia num espaçoso e seguro redil durante a noite…
Mas uma ovelhinha, irrequieta e travessa,
a certa altura, encontrou um buraco na cerca,
e logo escapou, satisfeita por se sentir,
finalmente, em total liberdade …
Caminhou e caminhou tanto tempo
que perdeu o caminho de volta para casa …
Só então reparou, assustada,
que um lobo faminto a seguia de perto.
A ovelha pôs-se a correr
e o lobo correu também …
E eis que, de repente, o pastor chegou.
Salvou a ovelha e levou-a para casa,
com todo o cuidado e carinho …
Apesar dos conselhos dos amigos
que presenciaram o evento, e que lhe pediam
para fechar o buraco do valado
por onde a ovelha fugira,
o pastor recusava-se a fechá-lo, e dizia:
– “Não. Para quê? É preciso garantir-lhe a liberdade!”».
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net