
At 2,44.46: “Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum… Todos os dias frequentavam o templo como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração”. // 1Pe 1,4-6: “Esta herança está reservada nos Céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que se vai revelar nos últimos tempos. Isto vos enche de alegria, embora vos seja preciso ainda, por algum tempo, passar por diversas provações…”. // Jo 20,27-29: “…E não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: Felizes os que acreditam sem terem visto»”.
D – DISSE JESUS: «PORQUE ME VISTE, TOMÉ, ACREDITASTE: FELIZES OS QUE CREEM SEM TEREM VISTO» (Jo 20)
C – OS QUE HAVIAM ABRAÇADO A FÉ VIVIAM… COM ALEGRIA E SIMPLICIDADE DE CORAÇÃO… (At 2)
O – ISTO VOS ENCHE DE ALEGRIA, EMBORA VOS SEJA PRECISO AINDA PASSAR POR DIVERSAS PROVAÇÕES… (1Pe 1)
C – Aceitar uma realidade qualquer, apenas e só quando nos chega pelos sentidos corporais, naturais, isso nunca pode chamar-se fé. E aí está a confusão de muitos. Fé não é evidência!
O – Então, amigo Tomé, como é que tu disseste: “Só se eu ver e tocar acreditarei”? Se tu exiges a intervenção dos teus sentidos corporais para aceitar um facto, não fales então de crer, de fé!
C – É uma questão assente que ‘fé’ e ‘evidência’ pertencem a ‘mundos’ diferentes. Os ‘sentidos’ corporais pertencem à dimensão “natural”, os ‘sentidos’ espirituais pertencem à dimensão “sobrenatural”. Quem não quer aceitar isto, “vai muito errado”, como diria Jesus…
D – Ora bom, essa dimensão sobrenatural, ou seja, o domínio da Fé, é a única que pode dar a verdadeira alegria e felicidade. Isto fica bem claro em toda a Palavra de hoje.
C – É verdade. Jesus proclama sem hesitar: “Felizes os que acreditam sem terem visto”. Fora dessa Fé não pode haver Felicidade, embora muitos se ‘conformem’ com a evidência (!?).
O – Já desde as primeiras comunidades cristãs da Igreja – segundo Lucas, nos Atos – “os que haviam abraçado a fé viviam… com alegria e simplicidade de coração”.
D – Sem esquecer que essa fé não vos vai livrar das tribulações – cá em baixo! – segundo a ‘exortação’ de Pedro: “Essa fé vos ‘enche de alegria’, embora vos seja preciso ainda, por algum tempo, passar por diversas provações…”.
X – A Misericórdia de Deus – ou a “Divina Misericórdia” (a que foi ‘dedicado’ este 2º domingo da Páscoa) – poderá ser, para alguns, um grande mistério; para outros, um atributo da Divindade como outro qualquer; mas afinal, sem nenhuma transcendência para os humanos (?). Porém, se pensarmos e refletirmos com atenção, chegamos à conclusão de que é o atributo, ou qualidade de Deus, mais indispensável aos seres humanos. Desde logo, para Jesus, o Filho, foi o mais importante que Ele nos “revelou”, acerca de Deus, junto com o de ser PAI (‘Abbá’). Ou seja, o Pai-Misericordioso, que é como nós O devemos invocar. Então, aqueles para os que constitua apenas ‘um mistério’, poderão aceitá-lo só através da fé, “essa fé que – como estamos a ver na Palavra de hoje – sempre nos enche de alegria” e felicidade. — E nós todos, humana gente, precisamos do Teu Espírito Santo, Jesus, que nos infunda fé e confiança suficientes para nunca duvidar da Misericórdia infinita do Pai-Deus!
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
-) «Creio em Jesus, creio em Jesus. É meu amigo, minha alegria, é meu amor! Creio em Jesus, creio em Jesus, é o meu Salvador!» …
-) «Como o homem que ruma no mar sem vela nem remos, isso é a fé, isso é a fé!» …
-) «Vêm com alegria, Senhor, cantando vêm com alegria, Senhor, os que caminham pela vida, Senhor, semeando a tua paz e amor» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / poesia / fábulas / provérbios / etc. ]
— Palavras do Papa Francisco – Acerca da ‘Alegria que nasce da fé’.
«Os livros do Antigo Testamento preanunciaram a alegria da salvação, que havia de tornar-se superabundante nos tempos messiânicos. O profeta Isaías dirige-se ao Messias esperado, saudando-O com regozijo: “Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo” (9,2). E anima os habitantes de Sião a recebê-Lo com cânticos: “Exultai de alegria!” (12,6). A quem já O avistara no horizonte, o profeta convida-o a tornar-se mensageiro para os outros: “Sobe a um alto monte, arauto de Sião! Grita com voz forte, arauto de Jerusalém” (40,9). A criação inteira participa nesta alegria da salvação: “Cantai, ó céus! Exulta de alegria, ó terra! Rompei em exclamações, ó montes! Na verdade, o Senhor consola o seu povo e se compadece dos desamparados” (49,13). Zacarias, vendo o dia do Senhor, convida a vitoriar o Rei que chega “humilde, montado num jumento… Exulta de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti. Ele é justo e vitorioso” (9,9). Mas o convite mais envolvente talvez seja o do profeta Sofonias, que nos mostra o próprio Deus como um centro irradiante de festa e de alegria, que quer comunicar ao seu povo este júbilo salvífico. Enche-me de vida reler este texto: “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti como poderoso salvador! Ele exulta de alegria por tua causa, pelo seu amor te renovará. Ele dança e grita de alegria por tua causa” (3,17). É a alegria que se vive no meio das pequenas coisas da vida quotidiana, como resposta ao amoroso convite de Deus nosso Pai: “Meu filho, se tens com quê, trata-te bem (…). Não te prives da felicidade presente” (Sir 14,11.14). Quanta ternura paterna se vislumbra por trás destas palavras!
E o Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria. Apenas alguns exemplos: “Alegra-te” é a saudação do anjo a Maria (Lc 1,28). A visita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf. Lc 1,41). No seu cântico, Maria proclama: “O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1,47). E, quando Jesus começa o seu Ministério, João Batista exclama: “Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!” (Jo 3,29). O próprio Jesus “estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo” (Lc 10,21). A sua mensagem é fonte de alegria: “Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa” (Jo 15,11); a nossa alegria cristã brota da fonte do Seu coração que transborda. Ele promete aos seus discípulos: “Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há de converter-se em alegria” (Jo 16,20). E insiste: “Eu hei de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria” (Jo 16,22). Depois, ao verem-n’O ressuscitado, “encheram-se de alegria” (Jo 20,20). O livro dos Atos dos Apóstolos conta que, na primitiva comunidade, “tomavam o alimento com alegria” (2,46). Por onde passaram os discípulos, “houve grande alegria” (8,8); e eles, no meio da perseguição, “estavam cheios de alegria” (13,52)».
[ Papa Francisco – Da: “EVANGELII GAUDIUM” (no encerramento do ‘Ano da Fé’-2013), nº 4-5 ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
14 Abril, 2023
«Felizes os que acreditam sem terem visto»
Luis López A Palavra REFLETIDA
At 2,44.46: “Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum… Todos os dias frequentavam o templo como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração”. // 1Pe 1,4-6: “Esta herança está reservada nos Céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação que se vai revelar nos últimos tempos. Isto vos enche de alegria, embora vos seja preciso ainda, por algum tempo, passar por diversas provações…”. // Jo 20,27-29: “…E não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: Felizes os que acreditam sem terem visto»”.
D – DISSE JESUS: «PORQUE ME VISTE, TOMÉ, ACREDITASTE: FELIZES OS QUE CREEM SEM TEREM VISTO» (Jo 20)
C – OS QUE HAVIAM ABRAÇADO A FÉ VIVIAM… COM ALEGRIA E SIMPLICIDADE DE CORAÇÃO… (At 2)
O – ISTO VOS ENCHE DE ALEGRIA, EMBORA VOS SEJA PRECISO AINDA PASSAR POR DIVERSAS PROVAÇÕES… (1Pe 1)
C – Aceitar uma realidade qualquer, apenas e só quando nos chega pelos sentidos corporais, naturais, isso nunca pode chamar-se fé. E aí está a confusão de muitos. Fé não é evidência!
O – Então, amigo Tomé, como é que tu disseste: “Só se eu ver e tocar acreditarei”? Se tu exiges a intervenção dos teus sentidos corporais para aceitar um facto, não fales então de crer, de fé!
C – É uma questão assente que ‘fé’ e ‘evidência’ pertencem a ‘mundos’ diferentes. Os ‘sentidos’ corporais pertencem à dimensão “natural”, os ‘sentidos’ espirituais pertencem à dimensão “sobrenatural”. Quem não quer aceitar isto, “vai muito errado”, como diria Jesus…
D – Ora bom, essa dimensão sobrenatural, ou seja, o domínio da Fé, é a única que pode dar a verdadeira alegria e felicidade. Isto fica bem claro em toda a Palavra de hoje.
C – É verdade. Jesus proclama sem hesitar: “Felizes os que acreditam sem terem visto”. Fora dessa Fé não pode haver Felicidade, embora muitos se ‘conformem’ com a evidência (!?).
O – Já desde as primeiras comunidades cristãs da Igreja – segundo Lucas, nos Atos – “os que haviam abraçado a fé viviam… com alegria e simplicidade de coração”.
D – Sem esquecer que essa fé não vos vai livrar das tribulações – cá em baixo! – segundo a ‘exortação’ de Pedro: “Essa fé vos ‘enche de alegria’, embora vos seja preciso ainda, por algum tempo, passar por diversas provações…”.
X – A Misericórdia de Deus – ou a “Divina Misericórdia” (a que foi ‘dedicado’ este 2º domingo da Páscoa) – poderá ser, para alguns, um grande mistério; para outros, um atributo da Divindade como outro qualquer; mas afinal, sem nenhuma transcendência para os humanos (?). Porém, se pensarmos e refletirmos com atenção, chegamos à conclusão de que é o atributo, ou qualidade de Deus, mais indispensável aos seres humanos. Desde logo, para Jesus, o Filho, foi o mais importante que Ele nos “revelou”, acerca de Deus, junto com o de ser PAI (‘Abbá’). Ou seja, o Pai-Misericordioso, que é como nós O devemos invocar. Então, aqueles para os que constitua apenas ‘um mistério’, poderão aceitá-lo só através da fé, “essa fé que – como estamos a ver na Palavra de hoje – sempre nos enche de alegria” e felicidade. — E nós todos, humana gente, precisamos do Teu Espírito Santo, Jesus, que nos infunda fé e confiança suficientes para nunca duvidar da Misericórdia infinita do Pai-Deus!
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
-) «Creio em Jesus, creio em Jesus. É meu amigo, minha alegria, é meu amor! Creio em Jesus, creio em Jesus, é o meu Salvador!» …
-) «Como o homem que ruma no mar sem vela nem remos, isso é a fé, isso é a fé!» …
-) «Vêm com alegria, Senhor, cantando vêm com alegria, Senhor, os que caminham pela vida, Senhor, semeando a tua paz e amor» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / poesia / fábulas / provérbios / etc. ]
— Palavras do Papa Francisco – Acerca da ‘Alegria que nasce da fé’.
«Os livros do Antigo Testamento preanunciaram a alegria da salvação, que havia de tornar-se superabundante nos tempos messiânicos. O profeta Isaías dirige-se ao Messias esperado, saudando-O com regozijo: “Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo” (9,2). E anima os habitantes de Sião a recebê-Lo com cânticos: “Exultai de alegria!” (12,6). A quem já O avistara no horizonte, o profeta convida-o a tornar-se mensageiro para os outros: “Sobe a um alto monte, arauto de Sião! Grita com voz forte, arauto de Jerusalém” (40,9). A criação inteira participa nesta alegria da salvação: “Cantai, ó céus! Exulta de alegria, ó terra! Rompei em exclamações, ó montes! Na verdade, o Senhor consola o seu povo e se compadece dos desamparados” (49,13). Zacarias, vendo o dia do Senhor, convida a vitoriar o Rei que chega “humilde, montado num jumento… Exulta de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti. Ele é justo e vitorioso” (9,9). Mas o convite mais envolvente talvez seja o do profeta Sofonias, que nos mostra o próprio Deus como um centro irradiante de festa e de alegria, que quer comunicar ao seu povo este júbilo salvífico. Enche-me de vida reler este texto: “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti como poderoso salvador! Ele exulta de alegria por tua causa, pelo seu amor te renovará. Ele dança e grita de alegria por tua causa” (3,17). É a alegria que se vive no meio das pequenas coisas da vida quotidiana, como resposta ao amoroso convite de Deus nosso Pai: “Meu filho, se tens com quê, trata-te bem (…). Não te prives da felicidade presente” (Sir 14,11.14). Quanta ternura paterna se vislumbra por trás destas palavras!
E o Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria. Apenas alguns exemplos: “Alegra-te” é a saudação do anjo a Maria (Lc 1,28). A visita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf. Lc 1,41). No seu cântico, Maria proclama: “O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1,47). E, quando Jesus começa o seu Ministério, João Batista exclama: “Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!” (Jo 3,29). O próprio Jesus “estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo” (Lc 10,21). A sua mensagem é fonte de alegria: “Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa” (Jo 15,11); a nossa alegria cristã brota da fonte do Seu coração que transborda. Ele promete aos seus discípulos: “Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há de converter-se em alegria” (Jo 16,20). E insiste: “Eu hei de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria” (Jo 16,22). Depois, ao verem-n’O ressuscitado, “encheram-se de alegria” (Jo 20,20). O livro dos Atos dos Apóstolos conta que, na primitiva comunidade, “tomavam o alimento com alegria” (2,46). Por onde passaram os discípulos, “houve grande alegria” (8,8); e eles, no meio da perseguição, “estavam cheios de alegria” (13,52)».
[ Papa Francisco – Da: “EVANGELII GAUDIUM” (no encerramento do ‘Ano da Fé’-2013), nº 4-5 ]
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net