
At 6,2-3: “Não convém que deixemos de pregar a palavra de Deus, para servirmos às mesas. Escolhei alguns de entre vós, irmãos, para lhes confiarmos esse cargo”. // 1Pe 2,5: “Vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual, como um sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais…”. // Jo 14,6-7: “«Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim. Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai»”.
D – «EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO POR MIM…» (Jo 14)
O – NÃO CONVÉM QUE DEIXEMOS DE PREGAR A PALAVRA DE DEUS, PARA SERVIRMOS ÀS MESAS… (At 6)
C – VÓS MESMOS, COMO PEDRAS VIVAS, ENTRAI NA CONSTRUÇÃO DESTE TEMPLO ESPIRITUAL… (1Pe 2)
D – É necessária a distribuição dos diversos ‘ministérios’: aí estão os dons do Espírito, os diversos ‘carismas’: diversificados, mas todos para o serviço comum. Ora, entenda-se bem isto!
O – Ou seja, ninguém pode pretender abranger todos os ministérios… E cada qual tentará realizar com a maior perfeição a ‘vocação’ que lhe foi atribuída para esse ministério.
C – Porém, nesta questão dos ‘ministérios’ – e pelo facto de eles serem ‘complementares’ – a Palavra do Senhor tem de ser interpretada no equilíbrio da perfeição.
D – Quer isso dizer: Uma vez que todos têm uma ‘vocação’ para um ministério, todos eles são complementares, e nenhum ‘ministro’ deve esquecer os outros. Daí nascerá o tal equilíbrio.
C – O autor dos Atos, descreve-nos com ‘naturalidade’ o equilíbrio que existia, naquelas comunidades, entre: a Oração, a Palavra e o Serviço (das mesas)… Isto quer dizer que, cada pessoa, tenha a vocação (‘ministério’) que tiver, deve encontrar esse equilíbrio.
O – É que a passagem de hoje, dos Atos, pode induzir a erro, no sentido de que quem exerce o ‘ministério da Palavra’ não pode, por exemplo, exercer o ‘serviço das mesas’…
C – Só que o exemplo do diácono Estêvão não deixa lugar a dúvidas! Vemos nele que, tendo sido ‘vocacionado’ para o ‘serviço das mesas’, exerceu também ‘a oração’ e ‘a Palavra’ – e de que maneira! – até ao martírio, na entrega total da sua vida. Eis um modelo de equilíbrio (!?).
X – Afinal, este ‘modelo acabado’ do equilíbrio entre Oração, Palavra e Serviço (“das mesas”) do diácono Estêvão, não foi mais do que seguir fielmente o exemplo de Jesus Cristo (até mesmo ao dizer, no fim do ‘apedrejamento’, «Senhor, perdoa-lhes este pecado»). Pois Cristo é, para todos, o primeiro Modelo – nas palavras e nas obras – de vida de Oração, de transmissão da Palavra e de Serviço a todos (“Eu vim para servir e não para ser servido”). Então, como cristãos que somos, discípulos de Jesus, devemos seguir o Seu Caminho e conhecer a Sua Verdade, para viver a Sua Vida, como fez Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão. — É isso, Jesus, que nós queremos fazer. Escutar – e viver! – essa palavra que Tu disseste para nós todos: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai (à Vida eterna) senão por Mim”. E também aqui, tentarmos encontrar o melhor ‘equilíbrio’.
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
(♪) – «Tu, Senhor, és o Caminho! Tu, Senhor, és a Verdade! Tu, Senhor, és a Vida!» …
(♪) – «Quem queira ser grande, quem queira ser o primeiro seja o escravo de todos, seja o mais pequeno. Eu não vim p’ra ser servido, Eu vim para Servir e dar a vida por todos, para que todos possam viver(x2) em plenitude(x3)» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / poesia / fábulas / provérbios / etc. ]
— Palavras do Papa Francisco – Acerca do «apelo ao serviço aos pobres».
«… Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz… Se realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no corpo chagado dos pobres… É preciso saber escutar o grito dos pobres para os ajudarmos a sair do seu estado de marginalização… Sabemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, para se poder identificar claramente a pobreza, porque a pobreza tem o rosto vincado pelo sofrimento, a marginalização, a opressão, a violência, as torturas e a prisão, pela guerra, a privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e o analfabetismo, pela emergência sanitária e a falta de trabalho, pelo tráfico de pessoas e a escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada …
A pobreza é a vocação a seguir Jesus pobre… A pobreza é a medida que permite avaliar o uso correto dos bens materiais e também viver de modo não egoísta nem possessivo os laços e os afetos. Este desprendimento clama por um coração humilde, que saiba acolher a sua condição de criatura limitada e pecadora, vencendo a tentação de omnipotência que cria em nós a ilusão de ser imortal. Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança …
O Dia Mundial dos Pobres pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. E é um convite dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade».
[ Papa Francisco – Na “Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres (33º Dom.T.Com.) – (19.11.2017) ]
— Texto Bíblico – Que descreve o «Martírio de Santo Estêvão».
“Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo. Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão; mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava (…) Ao ouvirem tais palavras da boca de Estêvão, encheram-se intimamente de raiva e rangeram os dentes contra ele. Mas este, cheio do Espírito Santo e de olhos fixos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé, à direita de Deus. «Olhai, disse ele, eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus». Eles, então, soltaram um grande grito e taparam os ouvidos; depois, à uma, atiraram-se a ele e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E, enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito». Depois, posto de joelhos, bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado». Dito isto, adormeceu”. (Livro dos Atos dos Apóstolos / At 6,8-10 e 7,54-60)
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
5 Maio, 2023
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida»
Luis López A Palavra REFLETIDA
At 6,2-3: “Não convém que deixemos de pregar a palavra de Deus, para servirmos às mesas. Escolhei alguns de entre vós, irmãos, para lhes confiarmos esse cargo”. // 1Pe 2,5: “Vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual, como um sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais…”. // Jo 14,6-7: “«Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim. Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai»”.
D – «EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO POR MIM…» (Jo 14)
O – NÃO CONVÉM QUE DEIXEMOS DE PREGAR A PALAVRA DE DEUS, PARA SERVIRMOS ÀS MESAS… (At 6)
C – VÓS MESMOS, COMO PEDRAS VIVAS, ENTRAI NA CONSTRUÇÃO DESTE TEMPLO ESPIRITUAL… (1Pe 2)
D – É necessária a distribuição dos diversos ‘ministérios’: aí estão os dons do Espírito, os diversos ‘carismas’: diversificados, mas todos para o serviço comum. Ora, entenda-se bem isto!
O – Ou seja, ninguém pode pretender abranger todos os ministérios… E cada qual tentará realizar com a maior perfeição a ‘vocação’ que lhe foi atribuída para esse ministério.
C – Porém, nesta questão dos ‘ministérios’ – e pelo facto de eles serem ‘complementares’ – a Palavra do Senhor tem de ser interpretada no equilíbrio da perfeição.
D – Quer isso dizer: Uma vez que todos têm uma ‘vocação’ para um ministério, todos eles são complementares, e nenhum ‘ministro’ deve esquecer os outros. Daí nascerá o tal equilíbrio.
C – O autor dos Atos, descreve-nos com ‘naturalidade’ o equilíbrio que existia, naquelas comunidades, entre: a Oração, a Palavra e o Serviço (das mesas)… Isto quer dizer que, cada pessoa, tenha a vocação (‘ministério’) que tiver, deve encontrar esse equilíbrio.
O – É que a passagem de hoje, dos Atos, pode induzir a erro, no sentido de que quem exerce o ‘ministério da Palavra’ não pode, por exemplo, exercer o ‘serviço das mesas’…
C – Só que o exemplo do diácono Estêvão não deixa lugar a dúvidas! Vemos nele que, tendo sido ‘vocacionado’ para o ‘serviço das mesas’, exerceu também ‘a oração’ e ‘a Palavra’ – e de que maneira! – até ao martírio, na entrega total da sua vida. Eis um modelo de equilíbrio (!?).
X – Afinal, este ‘modelo acabado’ do equilíbrio entre Oração, Palavra e Serviço (“das mesas”) do diácono Estêvão, não foi mais do que seguir fielmente o exemplo de Jesus Cristo (até mesmo ao dizer, no fim do ‘apedrejamento’, «Senhor, perdoa-lhes este pecado»). Pois Cristo é, para todos, o primeiro Modelo – nas palavras e nas obras – de vida de Oração, de transmissão da Palavra e de Serviço a todos (“Eu vim para servir e não para ser servido”). Então, como cristãos que somos, discípulos de Jesus, devemos seguir o Seu Caminho e conhecer a Sua Verdade, para viver a Sua Vida, como fez Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão. — É isso, Jesus, que nós queremos fazer. Escutar – e viver! – essa palavra que Tu disseste para nós todos: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai (à Vida eterna) senão por Mim”. E também aqui, tentarmos encontrar o melhor ‘equilíbrio’.
— [♫] – ANTÍFONA(S) (~ ‘Mantra(s)’) :
(♪) – «Tu, Senhor, és o Caminho! Tu, Senhor, és a Verdade! Tu, Senhor, és a Vida!» …
(♪) – «Quem queira ser grande, quem queira ser o primeiro seja o escravo de todos, seja o mais pequeno. Eu não vim p’ra ser servido, Eu vim para Servir e dar a vida por todos, para que todos possam viver(x2) em plenitude(x3)» …
«CITAÇÕES» À LUZ DESTA PALAVRA
[ Textos: do Papa / da Bíblia / poesia / fábulas / provérbios / etc. ]
— Palavras do Papa Francisco – Acerca do «apelo ao serviço aos pobres».
«… Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz… Se realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no corpo chagado dos pobres… É preciso saber escutar o grito dos pobres para os ajudarmos a sair do seu estado de marginalização… Sabemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, para se poder identificar claramente a pobreza, porque a pobreza tem o rosto vincado pelo sofrimento, a marginalização, a opressão, a violência, as torturas e a prisão, pela guerra, a privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e o analfabetismo, pela emergência sanitária e a falta de trabalho, pelo tráfico de pessoas e a escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada …
A pobreza é a vocação a seguir Jesus pobre… A pobreza é a medida que permite avaliar o uso correto dos bens materiais e também viver de modo não egoísta nem possessivo os laços e os afetos. Este desprendimento clama por um coração humilde, que saiba acolher a sua condição de criatura limitada e pecadora, vencendo a tentação de omnipotência que cria em nós a ilusão de ser imortal. Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança …
O Dia Mundial dos Pobres pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. E é um convite dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade».
[ Papa Francisco – Na “Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres (33º Dom.T.Com.) – (19.11.2017) ]
— Texto Bíblico – Que descreve o «Martírio de Santo Estêvão».
“Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo. Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão; mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava (…) Ao ouvirem tais palavras da boca de Estêvão, encheram-se intimamente de raiva e rangeram os dentes contra ele. Mas este, cheio do Espírito Santo e de olhos fixos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé, à direita de Deus. «Olhai, disse ele, eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus». Eles, então, soltaram um grande grito e taparam os ouvidos; depois, à uma, atiraram-se a ele e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E, enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito». Depois, posto de joelhos, bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado». Dito isto, adormeceu”. (Livro dos Atos dos Apóstolos / At 6,8-10 e 7,54-60)
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net