19.A3 – Domingo 5 de Páscoa /  “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico

 

«‘SAÍDA’, ‘CORRIDA’ e ‘META’ – “INTEGRADAS”(!?)»

 ‘Título’ de hoje, que conecta com a “linguagem” de S. Paulo (ainda que, neste domingo, não apareça qualquer Leitura das suas Cartas). [ Mas, lembramos aqui os “textos” paulinos. São estes: “eu corro, mas não às cegas”(1Cor 9,26); “lanço-me em direção à meta”(Fl 3,14); “combati o bom combate, acabei a carreira”(2Tm 4,7)]… Isso sim, nos textos das Leituras deste domingo, que ‘destacamos’ hoje, vemos, justamente, que todos estamos implicados no “templo espiritual”, por Deus construído, e cuja “pedra angular – injustamente rejeitada pelos homens – foi, para Deus, a pedra escolhida e preciosa”… Mas as coisas não ficam por aí, como se esse templo fosse uma coisa estática, parada, acabada, e nós ‘de braços cruzados’! Não. Este templo espiritual é uma construção dinâmica, em movimento!… E aqui é que entramos nós – todos e cada um(a) – “como pedras vivas, na edificação deste templo…”. (1Pe / 2ª L).

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»»   “Irmãos: Aproximai-vos do Senhor Jesus, que é a pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus. E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual…”.(1Pe 1 / 2ªL).

»»   “Jesus disse-lhes: «Para onde Eu vou, conheceis o caminho». Disse-Lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais: como podemos conhecer o caminho?». Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida…».(Jo 14 /3ªL)

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Aliás, devido a esse “dinamismo” deste templo, a nossa vida é – deve ser! – uma contínua corrida ou carreira (na tal linguagem paulina). E precisamente, essa “pedra angular, preciosa”, que é Cristo Jesus, deve ser sempre o nosso horizonte, alvo ou meta, em Quem sempre devemos fixar os olhos do nosso coração para não perdermos o caminho e o sentido… Sim, porque podem aparecer situações complexas, árduas, difíceis… Assim: a “meta” pode parecer-nos distante e remota; ou, com desânimo e frustração, acharmos impossível a descoberta e a defesa da “verdade”; ou, envolvidos pelas brumas deste nosso mundo, talvez começa a esvair-se a “alegria de viver”(!)… Então, podemos perguntar a Jesus (com Tomé): “Como podemos nós conhecer o caminho, se não sabemos para onde vais?”… Bom, mas na resposta de Jesus temos a ‘chave’ de toda a questão: “«Eu sou o caminho, a verdade e a vida». Que é como dizer: Na ‘carreira’ da vida, «Ele é a ‘saída’, a ‘corrida’ e a ‘meta’». Contemos sempre com Jesus!!!

 

[ De «Outras Invocações e/ou Títulos» de Nossa Senhora: ]

+ “Nossa Senhora do Bom Combate;

Senhora do Caminho; Senhora das Vitórias)… nossa Mãe:

Mãe, ensina-nos a distinguir os que são “bons combates” dos ‘outros’(!?).

Sabemos que quando estamos no “bom combate” – na corrida da nossa fé –

és Tu que lutas connosco; e, ao voltar os olhos para Ti, que corres ao nosso lado,

observamos os teus olhos fixos em Jesus, em Quem nós temos de fixá-los sempre…

Ó Senhora do Caminho e do Bom Combate: que conTigo, sigamos o Caminho

– que é Jesus – até cruzarmos ‘a meta’ conTigo, no triunfo final, Senhora das Vitórias!

 

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