— 45.A3 – Domingo.22.Comum / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
«TU ME SEDUZISTE, SENHOR… E FOI TUA A VITÓRIA!»
Outra questão que, igualmente, pode parecer impossível (?), mas também não o é!… No primeiro “texto” de Jeremias (Jr 20 / 1ªL), aparece-nos um outro exemplo claro – este ‘pela positiva’(!) se o compararmos com o da reflexão anterior – de como o “desígnio e vontade” do Senhor cumpre-se – respeitando a liberdade da pessoa humana!!! – mesmo quando, de início, esta liberdade parece que é forçada(!). Não deixa de ser maravilhosa e comovente a sequência do processo que se observa, sucessivamente. É o próprio Jeremias que o conta em primeira pessoa: (1)-No seu diálogo interior com o Senhor (Javé-Deus), o profeta começa reconhecendo que “foi seduzido pelo Senhor”, embora acrescenta que ele mesmo assentiu e ajudou, porque “se deixou seduzir”. (2)-Apesar disso, na sua missão profética (“onde deve gritar: Violência e ruína!”) a oposição e dificuldades foram tantas e tão fortes da parte dos seus ‘inimigos’, que o próprio Jeremias parece sucumbir. (3)-“Então eu disse: «Não voltarei a falar n’Ele, não falarei mais no nome do Senhor»”. (4)-Mas, no mesmo instante, e no mais profundo do seu ser, sente uma força Divina, difícil de definir (“será o Amor do seu Senhor?”). (5)-Ele descreve-o assim: “«Havia no meu coração um fogo ardente, comprimido dentro dos meus ossos. Procurava contê-lo, mas não podia»”. (6)-Afinal, o Senhor Deus “venceu”(!?): «Tu me dominaste, Senhor, e foi tua a vitória!»… Claro que, essa fidelidade à sua ‘missão’ de profeta irá trazer uma vida complicada, difícil de suportar, com muitas torturas, até à mesma morte violenta (!?)…
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»» “…«Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir; Vós me dominastes e vencestes»… «Não falarei mais em Seu nome». Mas havia no meu coração um fogo ardente, comprimido nos meus ossos. Procurava contê-lo, mas não podia…”.(Jr 20 / 1ªL)
»» “Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus… Não vos conformeis com este mundo mas transformai-vos, pela renovação espiritual da vossa mente”.(Rm 12 / 2ªL)
»» “Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito…; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia… E dizia-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me…»”.(Mt 16 / 3ªL)
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É preciso reconhecer que em todas as épocas da história humana, ya desde antes mesmo de Jeremias, houve, há e haverá – ‘profetas’ e não só, inocentes ou não – que sofreram, sofrem e sofrerão, por motivos tão diversificados (Deus sabe como e porquê)! Basta observar ‘imagens’, através de toda essa história, para chegamos à conclusão de que é mesmo assim. São Paulo roga-nos e implora: “Peço-vos, irmãos… que vos ofereçais a vós mesmos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus…”. Mas, se nos decidirmos a viver de acordo com a exortação que nos lança a seguir – “Não vos conformeis com este mundo…” – o tal “sacrifício vivo” de que fala será uma realidade mais ou menos dolorosa (Rm 12 / 2ªL)… E podemos perguntar-nos: Mas será que a dor, o sofrimento, a aflição, a angústia… nunca deixarão de acompanhar os humanos? -Enquanto durar este período de vida “espácio-temporal”, será essa a ‘sorte humana’!… Porém, ninguém pode imaginar, pretender ou querer outra realidade diferente se olharmos para o exemplo e a Palavra de Jesus, o Salvador. Após ter “explicado aos seus discípulos que Ele tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito…; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia” – ‘coisa que eles não compreendiam ou não queriam entender’! – acaba com esta lógica proclamação(!): “«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me…»”(Mt 16 / 3ªL). Ora bom, mais uma vez, confirmada, a plena convicção: «Não há Amor se não houver Cruz!».
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Senhora Mãe do Salvador; Senhora Rainha dos Profetas;
Senhora da Cruz; Senhora ao Pé da Cruz; Senhora da Virgem Fiel… nossa Mãe:
Mesmo que nos custe entendê-lo, Mãe, ou sintamos grande aversão e relutância,
a “cruz” há de visitar nossas vidas – com certa frequência – neste ‘vale de lágrimas’(!).
Por isso – ó ‘Senhora da Cruz’ e ‘Mãe do Salvador’ crucificado! – é mesmo necessário
que Tu, a ‘Virgem Fiel’, venhas sempre connosco, para entendermos e aceitarmos
essa “luta de sedução” que Deus quer efetivar connosco, nos momentos certos!
Que nós conTigo, ‘Rainha dos Profetas’, aprendamos esse ‘combate harmónico’,
de amor e equilíbrio entre: a Vontade amorosa do Pai e a nossa Liberdade fiel.
Por Ti, Mãe, que soubeste “seduzir o Senhor”, desde aquele livre “faça-se em Mim”
até ao cimo daquela Cruz do Calvário, onde Tu ficaste crucificada com o Filho!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net
1 Setembro, 2023
«TU ME SEDUZISTE, SENHOR… E FOI TUA A VITÓRIA!»
Luis López A Palavra REFLETIDA
— 45.A3 – Domingo.22.Comum / “A Palavra” refletida, ao ritmo Litúrgico —
«TU ME SEDUZISTE, SENHOR… E FOI TUA A VITÓRIA!»
Outra questão que, igualmente, pode parecer impossível (?), mas também não o é!… No primeiro “texto” de Jeremias (Jr 20 / 1ªL), aparece-nos um outro exemplo claro – este ‘pela positiva’(!) se o compararmos com o da reflexão anterior – de como o “desígnio e vontade” do Senhor cumpre-se – respeitando a liberdade da pessoa humana!!! – mesmo quando, de início, esta liberdade parece que é forçada(!). Não deixa de ser maravilhosa e comovente a sequência do processo que se observa, sucessivamente. É o próprio Jeremias que o conta em primeira pessoa: (1)-No seu diálogo interior com o Senhor (Javé-Deus), o profeta começa reconhecendo que “foi seduzido pelo Senhor”, embora acrescenta que ele mesmo assentiu e ajudou, porque “se deixou seduzir”. (2)-Apesar disso, na sua missão profética (“onde deve gritar: Violência e ruína!”) a oposição e dificuldades foram tantas e tão fortes da parte dos seus ‘inimigos’, que o próprio Jeremias parece sucumbir. (3)-“Então eu disse: «Não voltarei a falar n’Ele, não falarei mais no nome do Senhor»”. (4)-Mas, no mesmo instante, e no mais profundo do seu ser, sente uma força Divina, difícil de definir (“será o Amor do seu Senhor?”). (5)-Ele descreve-o assim: “«Havia no meu coração um fogo ardente, comprimido dentro dos meus ossos. Procurava contê-lo, mas não podia»”. (6)-Afinal, o Senhor Deus “venceu”(!?): «Tu me dominaste, Senhor, e foi tua a vitória!»… Claro que, essa fidelidade à sua ‘missão’ de profeta irá trazer uma vida complicada, difícil de suportar, com muitas torturas, até à mesma morte violenta (!?)…
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»» “…«Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir; Vós me dominastes e vencestes»… «Não falarei mais em Seu nome». Mas havia no meu coração um fogo ardente, comprimido nos meus ossos. Procurava contê-lo, mas não podia…”.(Jr 20 / 1ªL)
»» “Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus… Não vos conformeis com este mundo mas transformai-vos, pela renovação espiritual da vossa mente”.(Rm 12 / 2ªL)
»» “Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito…; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia… E dizia-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me…»”.(Mt 16 / 3ªL)
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É preciso reconhecer que em todas as épocas da história humana, ya desde antes mesmo de Jeremias, houve, há e haverá – ‘profetas’ e não só, inocentes ou não – que sofreram, sofrem e sofrerão, por motivos tão diversificados (Deus sabe como e porquê)! Basta observar ‘imagens’, através de toda essa história, para chegamos à conclusão de que é mesmo assim. São Paulo roga-nos e implora: “Peço-vos, irmãos… que vos ofereçais a vós mesmos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus…”. Mas, se nos decidirmos a viver de acordo com a exortação que nos lança a seguir – “Não vos conformeis com este mundo…” – o tal “sacrifício vivo” de que fala será uma realidade mais ou menos dolorosa (Rm 12 / 2ªL)… E podemos perguntar-nos: Mas será que a dor, o sofrimento, a aflição, a angústia… nunca deixarão de acompanhar os humanos? -Enquanto durar este período de vida “espácio-temporal”, será essa a ‘sorte humana’!… Porém, ninguém pode imaginar, pretender ou querer outra realidade diferente se olharmos para o exemplo e a Palavra de Jesus, o Salvador. Após ter “explicado aos seus discípulos que Ele tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito…; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia” – ‘coisa que eles não compreendiam ou não queriam entender’! – acaba com esta lógica proclamação(!): “«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me…»”(Mt 16 / 3ªL). Ora bom, mais uma vez, confirmada, a plena convicção: «Não há Amor se não houver Cruz!».
[ De «Outras Invocações e/ou Títulos (“Piropos”?)» de Nossa Senhora: ]
+ Senhora Mãe do Salvador; Senhora Rainha dos Profetas;
Senhora da Cruz; Senhora ao Pé da Cruz; Senhora da Virgem Fiel… nossa Mãe:
Mesmo que nos custe entendê-lo, Mãe, ou sintamos grande aversão e relutância,
a “cruz” há de visitar nossas vidas – com certa frequência – neste ‘vale de lágrimas’(!).
Por isso – ó ‘Senhora da Cruz’ e ‘Mãe do Salvador’ crucificado! – é mesmo necessário
que Tu, a ‘Virgem Fiel’, venhas sempre connosco, para entendermos e aceitarmos
essa “luta de sedução” que Deus quer efetivar connosco, nos momentos certos!
Que nós conTigo, ‘Rainha dos Profetas’, aprendamos esse ‘combate harmónico’,
de amor e equilíbrio entre: a Vontade amorosa do Pai e a nossa Liberdade fiel.
Por Ti, Mãe, que soubeste “seduzir o Senhor”, desde aquele livre “faça-se em Mim”
até ao cimo daquela Cruz do Calvário, onde Tu ficaste crucificada com o Filho!
// PARA outras REFLEXÕES AFINS: http://palavradeamorpalavra.sallep.net